Filosofando
Todas as quintas
Odion Monte
O partido de todos, ecoou por todo o Brasil a cor vermelha, desde o inicio da grade floresta verde até os “pampas rio-grandenses”, e na linda canção de “Assayag” cantarolavam felizes ruas a fora, que “meu coração é vermelho”, e de tão vermelho se tornaram seus representantes, que agora se afogam na cor rubra da corrupção. Realmente o mar avermelhou na falta da ética política, na falta de compromisso com seus pensamentos filosóficos e políticos, se encantando com o que antes somente pertencia aos burgueses. E em plena linha do equador, numa temperatura escaldante, se refrescam com saborosas delícias geladas da Amazônia, gastando o dinheiro público, e ganhando comissões astronômicas com a venda dos “colibris aéreos” que ostentam no peito uma estrela vermelha, como se fosse um xerife do velho oeste.
Mas novamente, o sonho de um verde realmente auto-sustentável, paira em nossa massa cinzenta. Com uma saída espetacular, a estilo “alcatraz”, já quase se afogando num mar de falsidade púrpuro, renasce a cor da verdadeira esperança! O verde, verdadeiramente sincero, suave, leve, e perfumado como uma brisa tropical ao amanhecer, com gotas de orvalhos que certamente se transformarão em um límpido oceano de pureza e transparência.
Na letra “M”, resplandece novamente a esperança, e num “S”, que se renova. Que venha a sabedoria, a seriedade, e acima de tudo solidariedade, que quase perdemos no vermelho que incandesci nossa visão, num cardume de candirus que invadiram os palcos de defesa do povo. Seja bem vinda, e venha rápido e seja eterna como a fé do cristão. E que este cardume que só suga o povo, se vá com a rapidez de uma estrela cadente, que rasga os céus nas noites sem nuvens. E que as palavras dos rivais, quando dizem que você é nada mais que borbulhas ao meio do oceano, a sua cor verde, apague a púrpura crueldade das palavras dos que se perderam ao vento, e que já na falta da pressão atmosférica, usam perdidas palavras por não mais ter onde se segurar.
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