AUTOATENDIMENTO

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Genéricos atingem participação de mercado recorde no 1º trimestre de 2012

Os medicamentos genéricos atingiram uma participação de mercado recorde no primeiro trimestre de 2012, de 25,4%, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (7) pela Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos - Pró Genéricos.
Entre os meses de janeiro e março deste ano, foram comercializadas 152,8 milhões de unidades, uma alta de 23,5% frente aos três primeiros meses de 2011.
As vendas das indústrias de genéricos somaram R$ 2,4 bilhões no primeiro trimestre de 2012, frente o R$ 1,7 bilhão observado nos três primeiros meses de 2011, alta de 35,4%.

Todas as modalidades

Já em relação ao mercado farmacêutico total, a variação não foi tão expressiva. As vendas totais da indústria cresceram 10% no período. O conjunto da indústria registrou vendas de 598,7 milhões de unidades entre janeiro e março de 2012, contra 544,3 milhões em igual período de 2011, configurando alta de 10%.
Analisando o comportamento da indústria de medicamentos, sem considerar a participação dos genéricos, houve uma alta de 6% em unidades. Os dados mostram, portanto, a importância e o peso dos genéricos na indústria farmacêutica, segundo análise do presidente da Pró Genéricos, Odnir Finotti.
Sua expectativa indica que os genéricos continuarão crescendo no mesmo nível observado nos primeiros meses do ano.
“Esperamos alcançar 30% de participação de mercado ainda em 2012”, afirma o executivo.

Expectativa

O presidente ainda acredita que nos próximos meses o consumidor poderá adquirir genéricos de nova geração. Finotti explica que essas drogas tiveram suas patentes vencidas recentemente e, portanto, chegarão ao mercado em pouco tempo.
“São drogas mais modernas, ainda mais eficazes e por isso possuem maior valor agregado”, explica.
De acordo com a Pró Genéricos, desde que esses produtos chegaram ao mercado em 2001 a população já economizou R$ 26,7 bilhões em compras com medicamentos.
Além disso, Finotti ainda acredita que grande parte da população só passou a ter acesso a medicamentos graças ao advento do genérico.