AUTOATENDIMENTO

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Piso farmacêutico de R$ 4 mil fica para 2023

Conselheiro regional do Acre lamenta decisão e destaca preocupação da classe profissional

Retirada da pauta a pedido dos partidos PL e Novo, a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados decidiu  nesta quarta-feira (14)  adiar para 2023 as possíveis alterações da PL 1559/21, que fixa o piso salarial nacional de R$ 6,5 mil para os farmacêuticos brasileiros, mais 10% aos diretores técnicos. A proposta do deputado Sanderson (PL-RS) é de que o piso seja regionalizado e sugere o valor médio de R $4 mil. Já o deputado Tiago Mitraud (NOVO-MG) pediu vistas ao projeto.

Os farmacêuticos, tal qual os enfermeiros, pleiteiam  piso salarial nacional após os impactos da Pandemia.  “Estamos saindo de uma pandemia onde perdemos muitos colegas farmacêuticos que estavam na frente de batalha contra COVID-19 realizando exames, testes rápido, dispensando medicamentos, estudando logistica dia e noite para não deixar faltar medicamentos e produtos para a saúde, orientando a população local em cada farmácia. O farmacêutico é um profissional de saúde essencial, tanto quanto médicos, enfermeiros e outros, a pandemia deixou isso claro, portanto nada mais justo que uma remuneração justa, por isto se faz necessário a aprovação do piso salarial dos farmacêuticos, o Congresso nacional tem por obrigação aprovar este piso, é lamentável este jogo de artimanhas que alguns congressistas utilizam para retardar a aprovação do piso salarial dos farmacêuticos”,  disse o ex-presidente a atual conselheiro regional do CRF (Conselho Regional de Farmácias do Estado do Acre), João Vitor Italiano. 

Mais uma votação para liberar medicamentos em supermercados 

Pela sétima vez, houve tentativa  de votar projeto que libera medicamentos sem prescrição médica em supermercados, mercearias, lojas de conveniências, e botequins.  A votação ocorreu nesta terça-feira (13) no plenário da Câmara dos Deputados e alcançou 231 votos favoráveis, mas seriam necessários 250 para aprovação, portanto, foi rejeitado mais um pedido de urgência para que a matéria pudesse tramitar de forma célere. 

Piso do fiscal sanitário 

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos deputados votaria nesta quarta-feira (14) o PL 1126/2021 - que fixa em dois em salários mínimos o piso do fiscal sanitário, no entanto, a sessão foi suspensa sem nenhuma apreciação das 65 matérias que estavam previstas.  


Fenafar fala de ‘exploração’  do farmacêutico


Fábio José Basílio, representante da Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) afirmou que o comércio farmacêutico em Brasília (DF), à título de exemplo,  teria  reduzido o valor pago de R$ 5,5 mil, como piso salarial, para valores variados, com registro de R$ 1,5 mil.  “Com a questão de reforma trabalhista, não se conseguiu mais fazer convenções,  como não tem outra atividade, a convenção [coletiva] não existe mais em Brasília,  hoje chega-se contratos, inclusive do presidente do presidente do Sincofarma [sindicato patronal], chega contrato  de registro de trabalhadores com salários de  R$ 1,5 mil,  do presidente do sindicato dos donos de drogarias,  ou seja, exploração do trabalho do farmacêutico”, ressaltou Fábio.

A  farmacêutica fundadora do Conselho Regional de Farmácias do Estado do Acre (CRF-AC) e primeira conselheira federal pelo o Estado, Rossana Freitas, lamentou que a votação na comissão de trabalho da Câmara dos deputados tenha sido adiada. “É  triste que não tenha sido votada hoje, pois a expectativa era de rápida aprovação, tendo em vista a necessidade de reconhecimento e valorização da nossa classe, que é sempre essencial e não deixou de trabalhar na linha de frente do combate à Covid-19 por um único, durante a Pandemia. Vamos permanecer juntos apoiando as entidades que abraçam a nossa luta, e  que se mantenham firmes na defesa de uma remuneração minimamente  digna para todos os farmacêuticos”, ressaltou. 


CNC  fala de ‘incapacidade’ do piso farmacêutico de R$ 6,5 mil

O  diretor-executivo da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (ABCFarma), Rafael Oliveira Espinhel,  foi o primeiro a explanar as informações setoriais, e tentou demonstrar que as farmácias pequenas,  com faturamento médio mensal de R$ 30 mil a R$ 60  mil seriam as mais impactadas com fixação do piso salarial do farmacêutico, já que o lucro líquido de tais empresas variam de 5% a 15%, valores que se assemelham ao valor do piso. 

O segundo a se manifestar, Fábio Bentes da CNC (Confederação Nacional do Comércio)  afirmou que 146.697 farmacêuticos estão com vínculos empregatícios de carteira assinada junto ao comércio varejista,  que são as farmácias e drogarias, com uma média salarial de R$ 3.952,00 mensais, enquanto no Acre a média seria  R$ 2.980,43. De acordo com os dados apresentados, o Brasil teria 186 mil estabelecimentos farmacêuticos,  sendo sua maioria de empresas sem filiais. “Aquela ideia que de o comércio varejista é formado exclusivamente por grandes cadeias de lojas não condiz com a realidade, pois a grande maioria das farmácias do Brasil  são compostas por estabelecimentos sem filiais, estabelecimentos independentes”, afirmou Bentes ao tentar demonstrar que  99,7% da empresas do setor são de micros e pequenas empresas que não teriam capacidade de absorver o valor proposto do piso nacional proposto para R$ 6,5 mil. 

O debate foi proposto pelo deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS), com o objetivo de ouvir diversas opiniões sobre o assunto. O projeto está em análise no colegiado e já foi aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família. "Não há dúvida de que os profissionais farmacêuticos merecem tratamento justo e equitativo. Em que pese ser meritória, a referida proposição, contudo, ainda precisa ser aprimorada no âmbito desta comissão, sobretudo para o controle das externalidades negativas (inclusive para os farmacêuticos) decorrentes da aprovação de um piso salarial 94,79% maior do que a remuneração média atual, cujo impacto mensal é de aproximadamente R$ 304,1 milhões para as empresas", justifica o deputado.












Edmilson Alves é especialista em Vigilância Sanitária e Gestor em Assistência Farmacêutica. edmilson@edmilsonacre.com

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Fenafar acusa ‘exploração’ e CNC fala de ‘incapacidade’ do piso farmacêutico de R$ 6,5 mil, em debate na Câmara Federal


A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados realizou na manhã desta segunda-feira (12), em Brasília,  audiência pública que debateu o PL 1559/21, que fixa o piso salarial nacional de R$ 6,5 mil para os farmacêuticos brasileiros, mais 10% aos diretores técnicos. 

O  diretor-executivo da Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico (ABCFarma), Rafael Oliveira Espinhel,  foi o primeiro a explanar as informações setoriais, e tentou demonstrar que as farmácias pequenas,  com faturamento médio mensal de R$ 30 mil a R$ 60  mil seriam as mais impactadas com fixação do piso salarial do farmacêutico, já que o lucro líquido de tais empresas variam de 5% a 15%, valores que se assemelham ao valor do piso. 

O segundo a se manifestar, Fábio Bentes da CNC (Confederação Nacional do Comércio)  afirmou que 146.697 farmacêuticos estão com vínculos empregatícios de carteira assinada junto ao comércio varejista,  que são as farmácias e drogarias, com uma média salarial de R$ 3.952,00 mensais, enquanto no Acre a média seria  R$ 2.980,43. De acordo com os dados apresentados, o Brasil teria 186 mil estabelecimentos farmacêuticos,  sendo sua maioria de empresas sem filiais. “Aquela ideia que de o comércio varejista é formado exclusivamente por grandes cadeias de lojas não condiz com a realidade, pois a grande maioria das farmácias do Brasil  são compostas por estabelecimentos sem filiais, estabelecimentos independentes”, afirmou Bentes ao tentar demonstrar que  99,7% da empresas do setor são de micros e pequenas empresas que não teriam capacidade de absorver o valor proposto do piso nacional proposto para R$ 6,5 mil. 

Representaram os profissionais Farmacêuticos, Fábio José Basílio pela  Federação Nacional dos Farmacêuticos (Fenafar) e Walter da Silva, presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF). Segundo Basílio, o comércio farmacêutico em Brasília (DF), à título de exemplo,  teria  reduzido o valor pago de R$ 5,5 mil, como piso salarial, para valores variados, com registro de R$ 1,5 mil.  “Com a questão de reforma trabalhista, não se conseguiu mais fazer convenções,  como não tem outra atividade, a convenção [coletiva] não existe mais em Brasília,  hoje chega-se contratos, inclusive do presidente do presidente do Sincofarma [sindicato patronal], chega contrato  de registro de trabalhadores com salários de  R$ 1,5 mil,  do presidente do sindicato dos donos de drogarias,  ou seja, exploração do trabalho do farmacêutico”, ressaltou Fábio.

Os farmacêuticos, tal qual os enfermeiros, pleiteiam  piso salarial nacional após os impactos da Pandemia.  “Estamos saindo de uma pandemia onde perdemos muitos colegas farmacêuticos que estavam na frente de batalha contra COVID-19 realizando exames, testes rápido, dispensando medicamentos, estudando logistica dia e noite para não deixar faltar medicamentos e produtos para a saúde, orientando a população local em cada farmácia. O farmacêutico é um profissional de saúde essencial, tanto quanto médicos, enfermeiros e outros, a pandemia deixou isso claro, portanto nada mais justo que uma remuneração justa, por isto se faz necessário a aprovação do piso salarial dos farmacêuticos, o Congresso nacional tem por obrigação aprovar este piso, é lamentável este jogo de artimanhas que alguns congressistas utilizam para retardar a aprovação do piso salarial dos farmacêuticos”,  disse o ex-presidente a atual conselheiro regional do CRF (Conselho Regional de Farmácias do Estado do Acre), João Vitor Italiano. 

O debate foi proposto pelo deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS), com o objetivo de ouvir diversas opiniões sobre o assunto. O projeto está em análise no colegiado e já foi aprovado pela Comissão de Seguridade Social e Família. "Não há dúvida de que os profissionais farmacêuticos merecem tratamento justo e equitativo. Em que pese ser meritória, a referida proposição, contudo, ainda precisa ser aprimorada no âmbito desta comissão, sobretudo para o controle das externalidades negativas (inclusive para os farmacêuticos) decorrentes da aprovação de um piso salarial 94,79% maior do que a remuneração média atual, cujo impacto mensal é de aproximadamente R$ 304,1 milhões para as empresas", justifica o deputado.





Edmilson Alves é especialista em Vigilância Sanitária e Gestor em Assistência Farmacêutica. edmilson@edmilsonacre.com

quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Piso farmacêutico voltará à Comissão de Seguridade após aprove de requerimento do Novo



A pedido da deputada federal Adriana Ventura, do Partido Novo de São Paulo, a Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) aprovou nesta quarta-feira (07) requerimento para realização de audiência pública para debater a PL 1559/2021 -  que estabelece o piso salarial do profissional farmacêutico - no âmbito da comissão, desta forma,  mesmo já superada a aprovação,  o assunto retornará a ser discutido na CSSF, mas ainda sem data definida.

No entanto, a primeira  audiência pública para debater o piso farmacêutico será realizada nesta segunda-feira (12) às 9h30, horário de Brasília, na Comissão de Trabalho, Administração e  Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados, à pedido do deputado bolsonarista Ubiratan Sanderson (PL-RS).

“A estimativa de impacto para o setor de saúde é de cerca de R$ 7,2 bilhões de reais ao ano. Propostas que imponham novos custos, especialmente neste período de crise, devem resultar em menos investimentos, menos empregos gerados, aumento dos preços dos serviços prestados e, consequentemente, diminuição de leitos. Tendo em vista que a proposição já havia sido aprovada pela CSSF sem que os prestadores de serviços de saúde tivessem a oportunidade de discutir o impacto financeiro para o setor, vimos solicitar a importância de se avaliar o aspecto econômico e financeiro, assim como a necessidade que esse douto colegiado possa debater as fontes de custeio para arcar com o impacto econômico do projeto em epígrafe”, justifica a parlamentar ao pedir que o assunto seja debatido. 





QUEM PARTICIPARÁ NA AUDIÊNCIA PÚBLICA DA CSSF:

Representante da Associação Nacional de Hospitais Privados –

Anahp; Representante da ABCFARMA;

- Representante da Confederação Nacional de Saúde –

CNSaúde;

- Representante da Confederação das Santas Casas e Hospitais

Filantrópicos – CMB;

- Representante da Associação Brasileira das Redes de

Farmácias e Drogarias – ABRAFARMA;

- Representante da Confederação Nacional dos Municípios; e - Representante do Conselho Federal de Farmácia.


VOTAÇÃO NA COMISSÃO DE TRABALHO ADIADA

Na mesma quarta-feira (07),  foi adiada a  votação da PL 1559/2021 na Comissão de Trabalho, Administração e  Serviço Público (CTASP) da Câmara dos Deputados para data que ainda será definida, mas a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) defendeu que a votação da PL do piso da categoria ocorra na quarta-feira (14), no entanto, tal situação ainda não foi oficializada via agenda da Comissão. 

A  farmacêutica fundadora do Conselho Regional de Farmácias do Estado do Acre (CRF-AC) e primeira conselheira federal pelo o Estado, Rossana Freitas, lamentou que a votação na comissão de trabalho da Câmara dos deputados tenha sido adiada. “É  triste que não tenha sido votada hoje, pois a expectativa era de rápida aprovação, tendo em vista a necessidade de reconhecimento e valorização da nossa classe, que é sempre essencial e não deixou de trabalhar na linha de frente do combate à Covid-19 por um único, durante a Pandemia. Vamos permanecer juntos apoiando as entidades que abraçam a nossa luta, e  que se mantenham firmes na defesa de uma remuneração minimamente  digna para todos os farmacêuticos”, ressaltou. 

O youtube.com/@EdmilsonAcre transmite ao vivo todas as votações do piso farmacêutico. 



Edmilson Alves é especialista em Vigilância Sanitária e Gestor em Assistência Farmacêutica. edmilson@edmilsonacre.com

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Acre participou de mobilização por audiência pública que discutirá piso farmacêutico na 2ª


Está agendado para próxima segunda-feira (12) uma audiência pública na Comissão de Trabalho, Administração e  Serviço Público (CTASP) da Câmara dos deputados, em Brasília, para debater a PL 1559/2021 que estabelece o piso salarial do farmacêutico no valor de R$ 6.500,00, a decisão foi aprovada nesta quarta-feira (07) a pedido de deputado bolsonarista Ubiratan Sanderson do Rio Grande do Sul e garante às empresas o direito de discutir a matéria, que foi aprovada na semana passada sem o debate patronal.

O Acre enviou  a representante empresarial Lara Souza que participou das negociações aprovadas nesta quarta-feira (07) e ficou garantida a participação dos representantes da ABC Farma (Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico), da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo),  do Sincofarma do Ceará (Sindicato do Comércio Varejista dos Produtos Farmacêuticos do Estado do Ceará) para debater e propor valores alternativos do piso salarial para os farmacêuticos, que serão representados pelo o Conselho Federal de Farmácias (CFF).

Única parlamentar farmacêutica na esfera federal,  a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) defendeu hoje que a votação da PL do piso da categoria ocorra na quarta-feira (14), no entanto, tal situação ainda não foi oficializada via agenda da Comissão. Temendo o novo congresso eleito que toma posse em  2023 -  mais à direita do que o atual - e com tendência de recusar ‘aumento do custo Brasil’ e das empresas,   a votação na segunda comissão do piso farmacêutico está sob o relatório  de deputado não reeleito do Ceará,  Leônidas Cristino (PDT-CE), cujo partido tem como principal bandeira o  trabalhismo do ex-presidente João Goulart (Jango) e de ex-governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola.  Em 2023, todas as comissões do parlamento federal terão uma nova composição, algo que possibilita um panorama das discussões do piso. 

A  farmacêutica fundadora do Conselho Regional de Farmácias do Estado do Acre (CRF-AC) e primeira conselheira federal pelo o Estado, Rossana Freitas, lamentou que a votação na comissão de trabalho da Câmara dos deputados tenha sido adiada. “É  triste que não tenha sido votada hoje, pois a expectativa era de rápida aprovação, tendo em vista a necessidade de reconhecimento e valorização da nossa classe, que é sempre essencial e não deixou de trabalhar na linha de frente do combate à Covid-19 por um único, durante a Pandemia. Vamos permanecer juntos apoiando as entidades que abraçam a nossa luta, e  que se mantenham firmes na defesa de uma remuneração minimamente  digna para todos os farmacêuticos”, ressaltou. 

A PL do piso precisará ser aprovada em três comissões da Câmara dos deputados:   Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP), para análise do mérito, à Comissão de Finanças e Tributação (CFT), para análise da adequação financeira e orçamentária, e à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), para análise da constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.

A farmacêutica Isabela Sobrinho, que é representante acreana da categoria em Brasília, como atual conselheira federal, participa desde a semana passada, da mobilização nacional  pela aprovação do piso da categoria. 

O youtube.com/@EdmilsonAcre transmite ao vivo todas as votações do piso farmacêutico. 




Edmilson Alves é especialista em Vigilância Sanitária e Gestor em Assistência Farmacêutica. edmilson@edmilsonacre.com

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

sexta-feira, 28 de outubro de 2022

terça-feira, 25 de outubro de 2022

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Anvisa afirma resolver atrasos de AFE na próxima semana

Vigilância Sanitária de Rio Branco volta a fiscalizar entregua de balanços da portaria 344/98 
     De acordo com a assessoria de imprensa da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA),  a média de tempo de análise das concessões de farmácias em 2022 é de 27 dias. 


    Conforme definido na Resolução de Diretoria Colegiada - RDC nº 16/2014, o prazo para manifestação da Anvisa é de 30 dias, que é contado a partir da data de entrada das petições, até a primeira manifestação da Agência (exigência, ofício ou publicação). 

     Historicamente, há um aumento da entrada de petições no 3º trimestre de cada ano, de modo que alguns casos pontuais podem vir a ultrapassar o tempo previsto. No entanto, medidas foram adotadas pela Anvisa, de modo que todas as petições nessa situação estão em vias de conclusão e publicação em Diário Oficial da União (DOU) até a próxima semana. 






Edmilson Alves é especialista em Vigilância Sanitária e Gestor em Assistência Farmacêutica. edmilson@edmilsonacre.com

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

domingo, 2 de outubro de 2022

ACOMPANHE TUDO SOBRE AS ELEIÇÕES DO ACRE 2022




CLIQUE NO LINK, E ACESSE 



https://www.youtube.com/user/EdmilsonAlvesAcre/videos




Edmilson Alves é especialista em Vigilância Sanitária e Gestor em Assistência Farmacêutica. edmilson@edmilsonacre.com

terça-feira, 20 de setembro de 2022

Participação de Pedro Longo na regularização de terras urbanas em Sena Madureira


VEJA O BATE PAPO COMPLETO:

https://www.youtube.com/watch?v=fZ0WPOtqntc&t=1258s

quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Perpétua divulga apoio ao setor farmacêutico

A deputada federal pelo o Acre, Perpétua Almeida (PC do B), usa seu espaço de campanha para divulgar a defesa das farmácias, drogarias e os farmacêuticos da tentantiva de liberar medicamentos nos botecos, bodegas, supermercados, mercadinhos e lojas de conveniências.




ASSISTA O VÍDEO DE DEFESA DO SETOR FARMACÊUTICO





A SRA. PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB - AC. Como Líder. Sem revisão da oradora.) - 
Muito obrigada, Sr. Presidente.

Sras. e Srs. Deputados, é muito importante que os colegas Parlamentares que estão em casa acompanhem agora esta decisão da Câmara dos Deputados, porque não podemos tratar um assunto tão sério, que diz respeito à saúde pública, à saúde das brasileiras e dos brasileiros, sem um debate aprofundado.

É muito grave o que está acontecendo aqui e agora. Se quero comprar carne, vou ao açougue lá no supermercado. Se quero comprar arroz, feijão, vou ao supermercado. Mas se quero comprar um medicamento, com receita ou sem receita, vou à farmácia. Se for um remédio que não precisa de receita, encontro na farmácia um profissional treinado, um profissional formado, uma farmacêutica para me orientar e dizer se deve ser aquele ou outro medicamento. Agora, se eu comprar o medicamento no supermercado, quem vai me orientar? É o açougueiro? É o vendedor?


Eu falei sobre isso agora há pouco, até de certa forma para desmoralizar esse processo. E perguntei: a Neosaldina vai ficar em qual prateleira do supermercado? Do lado da cachaça ou do lado da vodca? E do lado do açúcar, vai ter lá o remédio para diabetes? O remédio do coração vai estar no açougue junto com a carne para o cara já tomar e não passar mal quando vir o preço da carne? É isso, meus amigos! É muito preocupante a decisão que a Câmara quer tomar hoje, especialmente quando vejo muitos partidos se posicionando a favor disso. Não dá para brincar com a vida dos brasileiros.


E quero mostrar para V.Exas. que o Conselho Federal de Farmácia fez um extraordinário material. Seria importante se essa pequena cartilha chegasse aos lares de todos e todas as brasileiras. Seria importante que, antes de votar, cada Deputado ou cada Deputada pudesse ter acesso a esse material.

Coloca ali o Conselho quatro motivos para rejeitar a venda de medicamentos nas prateleiras dos supermercados. Um deles é que é uma economia burra. Sim, burra porque o baixo preço para o cidadão significa uso indiscriminado do remédio e mais doentes na conta do SUS. Aqui também coloca o outro item.

Sim, há duas pesquisas aqui que dizem o seguinte: Nos Estados Unidos, a partir da venda em supermercados, uma morte por dia por medicamento mal utilizado. E, no Reino Unido, analgésicos e anti-inflamatórios, entre outros, são a maior causa de intoxicação em crianças. É claro que se está na prateleira do supermercado, está de fácil acesso. Remédios causam intoxicação em milhares de brasileiros. O que acontece com remédios mal utilizados? Nove mil vítimas em 4 anos. Seis pessoas vítimas por dia. Isso é o que acontece quando você toma o medicamento sem a correta orientação.

Os supermercados já vendem medicamentos da forma correta, porque dentro da maioria dos supermercados do Brasil há uma farmácia. Esta é a forma correta. Agora, colocar o medicamento na prateleira do supermercado é irresponsabilidade com a saúde das brasileiras e com a saúde dos brasileiros, principalmente dos mais simples, que não têm acesso com facilidade a um médico.

Ora, Sr. Presidente, colegas Parlamentares, só há um motivo para o Presidente Bolsonaro querer aprovar esse projeto hoje para vender remédios no supermercado. A carestia está tão grande, o brasileiro chega lá e vê que o arroz está caro, a carne está cara, o feijão está caro - e sabemos que a culpa é do Bolsonaro -, o cara passa mal e já procura logo ali um remédio para dor de cabeça ou um remédio para o coração. Só há uma explicação para isso.

Colegas Parlamentares, digam-me qual é a urgência de votar esse projeto aqui. Por que não esperamos acabar o processo eleitoral, acabar a campanha eleitoral, reunir todos os Parlamentares no plenário desta Casa, fazer o debate sadio, fazer o debate informativo e votarmos? Se alguém quiser continuar votando errado, que vote, mas pelo menos que tenhamos oportunidade para discutir o assunto.

O profissional farmacêutico leva anos no banco de uma universidade para se formar. O dono da farmácia paga caro, sim, para ter o farmacêutico lá dentro da farmácia, porque votamos essa lei aqui, obrigamos que em cada farmácia houvesse um farmacêutico. Agora, estamos aqui querendo votar um projeto que permite vender o remédio na mesma prateleira da carne, na mesma prateleira do açúcar? Quanta irresponsabilidade para com a saúde dos brasileiros e das brasileiras!

Muito obrigada.


Edmilson Alves é especialista em Vigilância Sanitária e Gestor em Assistência Farmacêutica. edmilson@edmilsonacre.com

Michelle Melo faz defesa do piso nacional do farmacêutico

Bate papo com a candidata a deputada estadual pelo o PDT, a vereadora campeã de votos em Rio Branco (AC), Michelle Melo, em 24 de agosto. 
 Ela defende o piso salarial dos farmacêuticos, o reconhecimento de drogarias e farmácias como estabelecimentos de saúde, e todos os seus funcionários com profissinais de saúde e com o devido direito à vacinação prioritária, conforme preconiza o Governo Federal, via SUS. 

 Michelle também falou da defesa que fez da prorrogação dos contratos do farmacêuticos junto à prefeitura e explicou o porquê de fazer forte oposição ao prefeito Bocalom (PP). Discute também o como evoluir para reduzir a burocracia na prescrição médica, e, a consequente dispensação farmacêutica, bem como o uso das receitas eletrônicas, mas também lembra do atraso tecnológico e da ausência de ferramentas que melhoram a saúde pública. 

O recolhimento junto à população dos medicamentos vencidos e à destinação ambientalmente corretas, já prevista por lei, mas não praticada. A vereadora também expôs sua opinião sobre o ensino remoto no âmbito dos cursos da saúde. Edmilson Alves é especialista em Vigilância Sanitária e Gestor em Assistência Farmacêutica. edmilson@edmilsonacre.com

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

CELERIDADE E PADRONIZAÇÃO DO LICENCIAMENTO SANITÁRIO

Acre: deputado estadual Pedro Luis Longo  encontrou na tarde desta segunda-feira, dia 29 de agosto,  empresários do ramo da saúde: farmacêuticos, médicos, dentistas e veterinários, e,  também,  os profissionais contadores  e os  auditores sanitários que cuidam tais estabelecimentos para discutir a finalização de projeto de lei que visa criar a padronização do licenciamento sanitário no Estado do Acre.

O deputado é autor de lei que estabelece prazo máximo de 30 dias para liberação do licenciamento sanitário e do estatuto acreano da liberdade econômica, ideias que visam desburocratizar investimentos e gerar emprego e renda.






Edmilson Alves é especialista em Vigilância Sanitária e Gestor em Assistência Farmacêutica. edmilson@edmilsonacre.com

quarta-feira, 24 de agosto de 2022

José Adriano defende a OCA do empresário, para desburocratizar os empreendimentos

Em bate papo com o jornalista Edmilson Alves,  do blog edmilsonacre.com,  na tarde desta quarta-feira 24,  o candidato a deputado federal pelo o Acre, José Adriano (PP) diz ser “o legítimo” representante daqueles que geram emprego e renda, e defende  a celeridade e desburocratização dos empreendimentos por meio da digitalização dos processos administrativos.  Ele é presidente licenciado do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC) e está no segundo  mandato.  A Fieac  é ligada ao sistema S, que compreende desde o Sebrae, que apoia as micros e pequenas empresas, até a Federação do Comércio (Fecomércio), dentre outros.


“Nós apresentamos uma proposta desafiadora para o prefeito Tião  Bocalom [da capital do Acre, Rio Branco]” para padronizar procedimentos, criando  um cheque list pelo o qual o empresário receba o alvará provisório, enquanto os órgãos fiscalizadores e administrativos fiquem reunidos como uma espécie de força tarefa, trabalhando em conjunto, para agilizar a liberação definitiva.


Para o candidato,  o maior desafio empresarial  é vencer o “medo dos agentes públicos" da atuação do Ministério Público, o que gera insegurança aos atos administrativos, pois mesmo não havendo, por lei, hierarquia entre normas e órgãos de licenciamentos, pois nem sempre há previsão legal para que a emissão de determinado documento seria obrigatório ter um licenciamento anterior. Na verdade, os órgãos públicos  podem trabalhar de forma simultânea,   em sintonia e até parceria, para evitar atrasos e eliminar os  prolongados prazos de aprovação dos diversos documentos, dos ambientais, passando pelo os de segurança e, até mesmo, aos licenciamentos sanitários.


Adriano se posiciona contra a proposta de  liberar medicamentos em supermercados,  e diz ser grave a ideia  que propõe liberar o farmacêutico remoto para farmácias e drogarias, pois tal profissional seria imprescindível na dispensação correta e da prestação, com segurança,  do uso do medicamento para o consumidor. 

 

Assista na íntegra:


 



Edmilson Alves é especialista em Vigilância Sanitária e Gestor em Assistência Farmacêutica. edmilson@edmilsonacre.com

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Debate sobre o ambiente político sanitário farmacêutico

evento

QUARTA-FEIRA, 24 DE AGOSTO









CANDIDATO A GOVERNADOR, SÉRGIO PETECÃO FALA DO SEU PROJETO DE LIBERAR MEDICAMENTOS EM SUPERMERCADOS SEM ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA 



   




vídeo abaixo,  DEBATE sobre a importância da consequência do voto para o ramo farmacêutico.​





Participação dos juristas: Dr Marcos Vinicius Paiva e Dr. Luiz Antônio Pontes,   e dos doutores farmacêuticos: Rossana Freitas, João Vitor Italiano,  Laércio da Farmácia e  Hugo Prates e os empresários José Luiz  e participação especial do mercado farmacêutico manauara, da empresária Rirgeles Gomes.












Entre para o grupo WhatApp:


PROJETO QUEM NOS DEFENDE? 


SEGUNDA-FEIRA, 22 DE AGOSTO, ÀS 18h (hora Acre)


     Bate Papo de Edmilson Alves com os candidatos que defendem propostas para o setor farmacêutico e sanitário.                                    ​

     A série será ao vivo nos canais do YouTube, com posterior transmissão pelas redes socais: WhatApps, Facebook, Instagram e no endereço www.edmilsonacre.com, durante todo o período eleitoral.




Edmilson Alves é especialista em Vigilância Sanitária e Gestor em Assistência Farmacêutica. edmilson@edmilsonacre.com

quinta-feira, 18 de agosto de 2022

CALENDÁRIO DE ENTREVISTA

Eleições 2022: série de entrevistas: 

Quem nos defende?  Bate Papo de Edmilson Alves com os candidatos que defendem propostas para o setor farmacêutico e sanitário.     


A série será ao vivo nos canais do YouTube, com posterior transmissão pelas redes sociais: WhatApps, Facebook, Instagram e no endereço www.edmilsonacre.com, durante todo o periodo eleitoral.                      
 Que tal você nos falar quais são os seus anseios, o que piorou ou melhorou desde 201 8?  

Vamos ajudar nos questionamentos?



AGENDA DE ENTREVISTAS DOS CANDIDATOS:

MICHELLE MELO, Deputada Estadual
24 de agosto às 16h

ADRIANO, Deputado Federal
24 de agosto às 17h

Cadmiel Bonfim, Deputado Estadual
01  de setembro às 18h



CONVIDADOS COM DATA AINDA POR CONFIRMAR:

Pedro Longo, Deputado Estadual
Marcus Alexandre, vice-governador
Perpertua Almeida, Deputada Federal
Leo de Brito, Deputado Federal
Adailton Cruz, Deputado Estadual
Jesuíta Arruda, Deputada Federal
Gerlen Diniz, Deputado Federal
Nicolau Júnior, Deputado Estadual
Antônio Morais, Deputado Estadual
Allan Rick, senador
Mara Rocha, governadora


Edmilson Alves é especialista em Vigilância Sanitária e Gestor em Assistência Farmacêutica. 
E-mail:  edmilson@edmilsonacre.com

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

VOTAÇÃO DO PEDIDO DE URGÊNCIA PL MEDICAMENTOS NOS SUPERMERCADOS


Sim, pela liberação de medicamentos nos supermercados;
Não, mantém a proibição  de medicamentos nos supermercados;


ALTERA LEI 5.991/73

§2º Os medicamentos isentos de prescrição, assim classificados pelo órgão sanitário federal em normas regulamentares, poderão ser dispensados e comercializados em supermercados e estabelecimentos similares, sem a necessidade de intervenção de farmacêutico para a dispensação. (NR)”

Avance para a partir das  4h06min





Edmilson Alves é especialista em Vigilância Sanitária e Gestor em Assistência Farmacêutica. ed1000sonalves@gmail.com

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Em resposta ao blog do Edmilson, Anvisa defende continuidade das receitas eletrônicas

A medida garante a continuidade das prescrições eletrônicas, mesmo após o fim de emergência em saúde causada pela Pandemia da Covid-19.


A assessoria de imprensa da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), respondeu ao blog do Edmilson Alves acerca das receitas eletrônicas e defendeu nesta quinta-feira 26 de maio a continuidade de tais prescrições da forma que já vinham sendo realizadas há 2 anos.

 Embora a regulamentação do tema esteja em discussão na Anvisa, que já realizou a Consulta Pública 1018/2021 e consolida as suas contribuições, não há obstáculo para a emissão e aceitação de tais prescrições, dado que a sua previsão legal consta da Lei 14963/2020. Por essa mesma razão, a revogação da Portaria 467/2020 não tem impacto na aceitação de tais documentos”, esclareceu agência.




O posicionamento da Anvisa assegura que dentistas e médicos possam continuar, sem interrupções, a prescrição eletrônica, desde que presente da assinatura do prescritor via certificado digital ICP BRASIL. 

A receita deve ser um documento nascido digitalmente, de forma que não pode ser aceita uma receita em papel digitalizada, e assinada digitalmente com certificado ICP-Brasil (Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira)conforme previsto no art. 13 da Lei 14063/2020. As prescrições digitais precisam atender às exigências previstas na legislação sanitária e aos requisitos de controle estabelecidos pelas Portarias SVS/MS 344/1998 e 6/1999. Além disso, a dispensação deverá ser escriturada no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC), conforme determina a RDC 22/2014. É importante ainda destacar que a Receita de Controle Especial, na Portaria 344/98, é aquela destinada à prescrição de medicamentos das listas C1 e C5.





Edmilson Alves é especialista em Vigilância Sanitária e Gestor em Assistência Farmacêutica. ed1000sonalves@gmail.com

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

J CRUZ ACESSOS





Edmilson Alves é especialista em Vigilância Sanitária e Gestor em Assistência Farmacêutica. CONTATO  ed1000sonalves@gmail.com