Todas as quintas
Odion Monte
Quando crianças após as chicotadas de nossos pais, que nos marcaram deixando hematomas em nossa pele, nos revolta muito, mas com o passar dos tempos esquecemos e somos capazes de perdoar, mesmo que nos machuque a carne, pois foram as únicas formas de educação que adquiriram de nossos ancestrais, que pouco tinham conhecimentos das formas modernas de educação, aos filhos e descendentes.
Mas as chicotadas que recebemos hoje de nossos representantes, não mais machuca a nossa pele, não fere o nosso corpo causando-nos sangramento visível, mas fere e faz sangrar os nossos sentimentos, a nossa honra, a nossa esperança de uma vida futura, pois quando olhamos nas calçadas, nos semáforos e vemos: “Silvícolas”, homens velhos e novos, mulheres velhas e novas sem se falar no oceano de crianças, todos caídos, drogados ou embriagados, mendigando o que comer, sendo queimados pelo sol, e molhados pelas lágrimas da natureza, que talvez chore, em ver tanta miséria abaixo de suas pálpebras, sentimos o grande açoite que nos corta o coração, e mata aos poucos o nosso amor pelo “Eu”. Se não bastasse a forma que somos tratados por nossos governantes, que tal qual a sangue suga, nem nos mata, nem nos deixa morrer, pois sabe que se nos matar a carcaça de onde retiram seu alimento findará, então nos dar uma ração para que possamos morrer aos poucos, enquanto eles em seus casulos de sedas, usufruem do mais completo luxo que usurpam de nós.
Este sim é o açoite do chicote, que nunca vamos esquecer, está gravado em nosso disco rígido, e não nascera antivírus que o mate, pois mesmo as nossas mais longínquas gerações nos livros de história irão lembrar-se do grande sofrimento que passaram seus antecedentes, e será uma lembrança nua e cruel, deixada como herança por aqueles que tivemos como líderes.
Mas as chicotadas que recebemos hoje de nossos representantes, não mais machuca a nossa pele, não fere o nosso corpo causando-nos sangramento visível, mas fere e faz sangrar os nossos sentimentos, a nossa honra, a nossa esperança de uma vida futura, pois quando olhamos nas calçadas, nos semáforos e vemos: “Silvícolas”, homens velhos e novos, mulheres velhas e novas sem se falar no oceano de crianças, todos caídos, drogados ou embriagados, mendigando o que comer, sendo queimados pelo sol, e molhados pelas lágrimas da natureza, que talvez chore, em ver tanta miséria abaixo de suas pálpebras, sentimos o grande açoite que nos corta o coração, e mata aos poucos o nosso amor pelo “Eu”. Se não bastasse a forma que somos tratados por nossos governantes, que tal qual a sangue suga, nem nos mata, nem nos deixa morrer, pois sabe que se nos matar a carcaça de onde retiram seu alimento findará, então nos dar uma ração para que possamos morrer aos poucos, enquanto eles em seus casulos de sedas, usufruem do mais completo luxo que usurpam de nós.
Este sim é o açoite do chicote, que nunca vamos esquecer, está gravado em nosso disco rígido, e não nascera antivírus que o mate, pois mesmo as nossas mais longínquas gerações nos livros de história irão lembrar-se do grande sofrimento que passaram seus antecedentes, e será uma lembrança nua e cruel, deixada como herança por aqueles que tivemos como líderes.
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Manchas negras na paisagem verde
A política sem definição
Odion Monte - contador, especialista em Filosofia Política pela Universidade de Teologia e Filosofia de Rio Branco - Acre (SINAL).É ainda, especialista em Pericia Judicial – UCG – Universidade Católica de Goiás - Bel. em Ciências Contábeis - FIRB/FAAO/AC.
A política sem definição
Odion Monte - contador, especialista em Filosofia Política pela Universidade de Teologia e Filosofia de Rio Branco - Acre (SINAL).É ainda, especialista em Pericia Judicial – UCG – Universidade Católica de Goiás - Bel. em Ciências Contábeis - FIRB/FAAO/AC.
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