O Instituto Butantã vai produzir a vacina da gripe suína, com ou sem a autorização do governo federal. A ideia inicial é produzir 100 mil doses, mas o total pode chegar a 1 milhão se o vírus se espalhar no País. Ontem, a entidade foi uma das poucas farmacêuticas convidadas pelo secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, para uma reunião em Genebra para montar uma estratégia de produção da vacinas contra o vírus A (H1N1).
Mas o encontro mostrou que não há acordo sobre como entregar as vacinas aos países pobres nem quais seriam os preços. Os únicos que prometeram ajudar a formar estoques de vacinas na ONU foram as empresas dos países em desenvolvimento. As multinacionais mantiveram seus planos em sigilo. Para o diretor do Butantã, Isaias Raw, a reunião deixou claro que existe um "monopólio" na produção de vacinas. "Há um lobby para impedir que haja uma queda nos preços das vacinas. Esse grupo é pior que o dos produtores de petróleo", disse.
Durante o encontro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) iniciou negociações para garantir não apenas um preço adequado para as vacinas, mas uma garantia de que os países pobres terão acesso aos produtos. A decisão sobre o início da produção não foi tomada e alguns alertam que o dilema é se essa fabricação geraria interrupções no abastecimento de vacinas para a gripe sazonal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Durante o encontro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) iniciou negociações para garantir não apenas um preço adequado para as vacinas, mas uma garantia de que os países pobres terão acesso aos produtos. A decisão sobre o início da produção não foi tomada e alguns alertam que o dilema é se essa fabricação geraria interrupções no abastecimento de vacinas para a gripe sazonal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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