AUTOATENDIMENTO

segunda-feira, 25 de maio de 2009

As endemias contemporâneas


Por Maria Otacília

Nos países emergentes, de maneira especial o Brasil, as endemias ocorrem com mais frequência em decorrência da desinformação do povo que desconhece ampla prática de higiene e até mesmo do desleixo de algumas autoridades no assunto.


A vigilância sanitária deveria inspecionar com mais frequência os bares e lanchonetes da cidade, como também os terrenos baldios que estão infestados de ratos transmissores de leptospirose; além disso, existem as moscas e mosquitos causadores de verminoses, malária, dengue e outros.
Rio Branco, a Capital do Estado do Acre, é um grande exemplo disso. Todos os dias são registrados novos casos de dengue e, vez por outra, de leptospirose. Meses atrás, tivemos um caso de leptospirose entre os estudantes universitários. O estudante em questão, no caso uma universitária do 7.º período de Jornalismo do Iesacre, contraiu a doença e quase foi a óbito devido à demora no diagnóstico. Não se sabe como foi a contaminação, apenas que ela ficou com sequelas e ainda está em tratamento médico.

O cuidado com a alimentação é primordial no sentido de evitar a contaminação. As frutas, incluindo o tomate, devem ser lavados muito bem com escova e sabão neutro; e os enlatados também, mesmo que sejam adquiridos em supermercados. As verduras, que serão consumidas cruas, deverão passar por uma higienização cuidadosa. Porém, por mais que tenhamos cuidado, nós ainda corremos o risco de ser contaminados, principalmente com o vírus da dengue, porque alguns proprietários de terrenos baldios não se preocupam com a retirada de lixo, razão porque muitas pessoas estão adoecendo.

Recentemente, mais uma patologia causada pela contaminação de animais contaminados assusta a população mundial: é a gripe suína. No Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e outros estados já estão sendo tratadas pessoas portadoras do mal, infelizmente. Os governantes estão em alerta e providenciando vacinas e outros meios para que a doença não se alastre.

*Maria Otacília de Freitas Ribeiro é acadêmica do 7º período de Comunicação Social – Jornalismo - do Instituto de Ensino Superior do Acre ( IESACRE).
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