AUTOATENDIMENTO

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

NO PICADEIRO DO SENADO

Filosofando

Todas as quintas

Odion Monte
Aos domingos, normalmente a maioria da população senta ao sofá de sua sala, e por falta de opções na televisão, se obrigam a assistir os chatos programas de domingos, como o falso programa do Silvio Santos, ofertando premiações milionárias, onde engana a população que o assiste fingindo ser o Papai Noel brasileiro, pois num variado entretenimento, apresenta grandes brincadeiras as sua amigas e companheiras de domingo.
Sendo em parte este ofegante domingo de televisão, e os trabalhadores já exaustos pelo cansaço da semana, ainda tem uma parte com o Gugu, que mostra o pintinho amarelinho, para todos como se fosse um bibelô de estante, o Netinho da cohab que realiza o sonho da feia se tornar uma princesa, além da mobília de uma casa, são tantos os ridículos programas que se fosse falar de todos preencheria uma lauda, e por fim de tarde já sem mais nada, ainda para finalizar o domingo já totalmente perdido, o domingão do Faustão, com suas ridículas vídeo cacetadas, mostrando muitos obesos, como se eles fossem palhaços de circo, para que os espectadores juntos com ele, morram de rir.
Mas o mais ridículo de todos é o senado federal, onde não somente aos domingos, mas a semana inteira, os senadores gritam uns com os outros em plena plenária, acusando-se, mostrando aos seus eleitores, em quem eles tiveram a coragem de votar e eleger numa eleição, a TV senado, emissora do Senado Federal mostra ao vivo, os gritos e desavenças, a troca de farpas entre os senadores, acusam o presidente da casa de corrupção, o senador do Pará acusa a governadora do seu Estado de alcoólatra, que ela amanhece nos bares, indo ao trabalho com uma “bruta” ressaca, a senadora de Rondônia defende a colega, e tudo isso aconteceu em sessão plenária realizada no dia 05 de julho de 2009, e na plenária do dia 06 de julho de 2009, se chamaram de “aloprados” acreditem se quiser, o “pinico” está tão cheio que não têm mais onde colocar tanta fedentina.

Se isto ocorresse na casa de um simples cidadão, seria um crime, uma falsidade, onde esta simples pessoa seria jogada em uma prisão, e lá apodreceria até ser enterrado como indigente, mas como se trata do senado federal, está tudo normal, é como se nada tivesse acontecendo, como se fossem crianças de colégios agredindo uns aos outros, sem que a diretora nada fizesse para impedir as agressões entre eles. Mas tudo isso acontece pela falta exacerbada de ética e de moral pelos pilantras políticos brasileiros, que se dizem moral, enquanto são totalmente amorais...


Odion Monte - contador, especialista em Filosofia Política pela Universidade de Teologia e Filosofia de Rio Branco - Acre (SINAL).É ainda, especialista em Pericia Judicial – UCG – Universidade Católica de Goiás - Bel. em Ciências Contábeis - FIRB/FAAO/AC
Artigos anteriores:



Nenhum comentário: