O governador de São Paulo, José Serra (PSDB), afirmou ontem, em entrevista à rádio Tudo FM de Salvador, que o governo federal interferiu na crise do Senado. "Não tenho participado dessa discussão, mas fui senador e sei como aquela Casa funciona", disse. Serra não citou diretamente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas deixou claro que identificou a participação do Palácio do Planalto nos acontecimentos do Senado. "Na condição de governador tenho de manter uma relação institucional com o Senado. Houve realmente interferência do Executivo", disse. "Espero que os próprios senadores encontrem uma saída para essa crise."
Na semana passada, o presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ), decidiu pelo arquivamento de todas as 11 ações contra Sarney - e uma contra o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL). Ontem, porém, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM) e o PSOL recorreram ao colegiado contra o engavetamento. Sarney é acusado, entre outras denúncias, de responsabilidade na edição de atos secretos adotados para criação de cargos, nomeações e aumentos salariais e de irregularidades na administração da fundação que leva seu nome.
Em Quito, no Equador, o presidente tentou se descolar da crise política no Senado e declarou que seria "presunção" interferir nos processos abertos no Conselho de Ética contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). "Eles têm os mecanismos. Que investiguem, que absolvam, que punam. Mas que não peçam a minha opinião." O presidente voltou a repetir que o Senado tem "maioridade e instrumentos" para investigar os casos "do jeito que bem entender" e "não cabe a ele dar palpites". "Seria presunção demais da minha parte." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Na semana passada, o presidente do Conselho de Ética, Paulo Duque (PMDB-RJ), decidiu pelo arquivamento de todas as 11 ações contra Sarney - e uma contra o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL). Ontem, porém, o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM) e o PSOL recorreram ao colegiado contra o engavetamento. Sarney é acusado, entre outras denúncias, de responsabilidade na edição de atos secretos adotados para criação de cargos, nomeações e aumentos salariais e de irregularidades na administração da fundação que leva seu nome.
Em Quito, no Equador, o presidente tentou se descolar da crise política no Senado e declarou que seria "presunção" interferir nos processos abertos no Conselho de Ética contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). "Eles têm os mecanismos. Que investiguem, que absolvam, que punam. Mas que não peçam a minha opinião." O presidente voltou a repetir que o Senado tem "maioridade e instrumentos" para investigar os casos "do jeito que bem entender" e "não cabe a ele dar palpites". "Seria presunção demais da minha parte." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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