O governo acionou ontem o rolo compressor e impediu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras de investigar o convênio da estatal com a Fundação José Sarney. Além disso, evitou o depoimento da ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, demitida depois de divulgar nota em que considerou irregular a manobra contábil feita pela empresa para alterar seu regime tributário, no ano passado. Ao mesmo tempo que blindou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a comissão aprovou um plano de trabalho que prevê a investigação de contratos de patrocínios da Petrobras no período de 1998 a 2009, atingindo os convênios firmados no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O relator da CPI, senador Romero Jucá (PMDB-RR), fez um extenso plano de trabalho, no qual propôs a rejeição de 66 dos 88 requerimentos apresentados à comissão. Diante das reclamações da oposição, que apresentou a maioria dos requerimentos, Jucá contemporizou. Ele concordou em aprovar 22 requerimentos de convite e de envio de documentos, deixando sem votar os 66 requerimentos por ele previamente rejeitados. Entre eles, o convite a Lina Vieira e o pedido de informações sobre patrocínios da Petrobras à Fundação Sarney.
Jucá argumentou que o depoimento, na próxima terça-feira, do secretário interino da Receita Federal, Otacílio Dantas Cartaxo, deverá suprir as explicações sobre a manobra contábil feita pela estatal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
O relator da CPI, senador Romero Jucá (PMDB-RR), fez um extenso plano de trabalho, no qual propôs a rejeição de 66 dos 88 requerimentos apresentados à comissão. Diante das reclamações da oposição, que apresentou a maioria dos requerimentos, Jucá contemporizou. Ele concordou em aprovar 22 requerimentos de convite e de envio de documentos, deixando sem votar os 66 requerimentos por ele previamente rejeitados. Entre eles, o convite a Lina Vieira e o pedido de informações sobre patrocínios da Petrobras à Fundação Sarney.
Jucá argumentou que o depoimento, na próxima terça-feira, do secretário interino da Receita Federal, Otacílio Dantas Cartaxo, deverá suprir as explicações sobre a manobra contábil feita pela estatal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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