Com os votos dos três representantes do PT, o Conselho de Ética absolveu ontem o presidente do Senado e o líder dos tucanos, o senador Arthur Virgílio (AM). O arquivamento de todas as denúncias e representações, que fazia parte do "acordão" selado na semana passada entre líderes governistas e a oposição, abriu uma crise na bancada do PT. Além da acusação de negar solidariedade aos petistas forçados a absolver o peemedebista, Mercadante sai do episódio com uma baixa em sua própria bancada - a do senador Flávio Arns (PR), no mesmo dia em que perdeu Marina Silva (AC).
"Não radicalizei. Simplesmente não cedi", disse ele, ao confessar seu desconforto à frente da liderança. "O mais coerente e melhor para mim, politicamente, seria eu renunciar. É o que eu teria feito logo após a reunião do conselho, não fosse o apelo sincero de todos, inclusive do senador João Pedro (AM), de que minha saída agravaria mais a situação do partido." Mercadante observou que a possibilidade de renúncia "ainda está em aberto". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário