BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira que não há crise no PT do Senado, a despeito da defecção de dois importantes senadores do partido, e exaltou sua relação de 30 anos com Marina Silva (AC).
Marina, potencial adversária do governo nas eleições de 2010, despediu-se da bancada na véspera.
Ela e o senador Flavio Arns (PR) deixaram a legenda em meio a uma das maiores crises éticas do Senado.
Arns saiu porque não concordou com a posição claudicante do partido em relação ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e alvo de diversas denúncias. Marina saiu porque estava insatisfeita e deve se filiar ao PV e lançar seu nome à sucessão contra a ex-colega de Esplanada Dilma Rousseff.
"Eu não vejo crise no PT", respondeu Lula em entrevista a rádios do Rio Grande do Norte.
A possível entrada de Marina na disputa deve complicar os planos do presidente de ter uma eleição plebiscitária no ano que vem. A candidatura dela poderia, ainda, puxar o deputado Ciro Gomes (PSB-CE), interessado em concorrer, mas de uma ala muito próxima ao presidente.
Ex-ministra do Meio Ambiente, a senadora deixou o posto decepcionada com o pragmatismo do governo na questão ambiental.
"Todo mundo sabe que a minha relação com a Marina é uma relação superior à relação partidária. Conheço a Marina há 30 anos, não são 30 dias", disse o presidente.
"Mas se a pessoa quer sair de um partido e não está confortável, eu acho que é um direito da pessoa. A minha relação com a Marina não muda absolutamente nada e continuo gostando dela e continuo achando um quadro extraordinário."
Diversos especialistas afirmam que a senadora tem potencial de tirar mais votos de Dilma do que do governador José Serra (PSDB), oposicionista e líder nas pesquisas eleitorais até agora
(Texto de Natuza Nery)
Marina, potencial adversária do governo nas eleições de 2010, despediu-se da bancada na véspera.
Ela e o senador Flavio Arns (PR) deixaram a legenda em meio a uma das maiores crises éticas do Senado.
Arns saiu porque não concordou com a posição claudicante do partido em relação ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e alvo de diversas denúncias. Marina saiu porque estava insatisfeita e deve se filiar ao PV e lançar seu nome à sucessão contra a ex-colega de Esplanada Dilma Rousseff.
"Eu não vejo crise no PT", respondeu Lula em entrevista a rádios do Rio Grande do Norte.
A possível entrada de Marina na disputa deve complicar os planos do presidente de ter uma eleição plebiscitária no ano que vem. A candidatura dela poderia, ainda, puxar o deputado Ciro Gomes (PSB-CE), interessado em concorrer, mas de uma ala muito próxima ao presidente.
Ex-ministra do Meio Ambiente, a senadora deixou o posto decepcionada com o pragmatismo do governo na questão ambiental.
"Todo mundo sabe que a minha relação com a Marina é uma relação superior à relação partidária. Conheço a Marina há 30 anos, não são 30 dias", disse o presidente.
"Mas se a pessoa quer sair de um partido e não está confortável, eu acho que é um direito da pessoa. A minha relação com a Marina não muda absolutamente nada e continuo gostando dela e continuo achando um quadro extraordinário."
Diversos especialistas afirmam que a senadora tem potencial de tirar mais votos de Dilma do que do governador José Serra (PSDB), oposicionista e líder nas pesquisas eleitorais até agora
(Texto de Natuza Nery)
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