Os senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Alvaro Dias (PSDB-PR) atribuem a crise política do Senado ao apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à permanência de José Sarney (PMDB-AP) na presidência da Casa. "O chefe, o comandante, é o presidente Lula. Ele foi o responsável. Se não tivesse o presidente Lula, o Sarney não seria candidato (à presidência do Senado), e o Sarney teria ido para casa", disse Simon, em referência à eleição para o comando da Casa, quando Sarney foi apoiado pelo presidente Lula e venceu a disputa contra o candidato petista Tião Viana (AC).
A avaliação dos parlamentares que defendem o afastamento do peemedebista do cargo é de que Lula continua defendendo Sarney porque não quer perder o apoio do PMDB à candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à presidência da República em 2010. "Há conexões entre as ações daqui e do Palácio do Planalto. Há participação ativa do governo nisso tudo. A questão eleitoral teve peso, a conquista pelo PMDB, a tentativa de mantê-lo com Dilma. Ele interferiu sempre, desde a eleição até mantê-lo na presidência na crise", disse Alvaro Dias.
Sarney foi alvo de 11 ações no Conselho de Ética. Todas acusam Sarney de quebra de decoro parlamentar, por denúncias que vão da contratação de aliados e parentes por atos secretos a desvio de dinheiro destinado pela Petrobras à Fundação Sarney para empresas fantasmas. Na quarta-feira, o presidente do Conselho, Paulo Duque (PMDB-RJ), pediu o arquivamento de uma representação três denúncias contra Sarney. Uma representação contra o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), também foi engavetada. A oposição já afirmou que recorrerá ao plenário do colegiado das decisões.
Hoje, Duque entregará pareceres sobre sete ações apresentadas contra Sarney ao colegiado: uma representação do PSOL, três representações do PSDB, uma denúncia do líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), e duas denúncias apresentadas em conjunto pelo tucano e pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Como não haverá reunião do Conselho de Ética hoje, Duque irá apenas registrar seus pareceres na secretaria-geral da Mesa Diretora. O prazo para que o senador apresente os pareceres termina hoje. Após a última reunião do colegiado, na quarta-feira, Paulo Duque sinalizou que pediria o arquivamento de todas as ações contra Sarney.
Agência Estado
A avaliação dos parlamentares que defendem o afastamento do peemedebista do cargo é de que Lula continua defendendo Sarney porque não quer perder o apoio do PMDB à candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à presidência da República em 2010. "Há conexões entre as ações daqui e do Palácio do Planalto. Há participação ativa do governo nisso tudo. A questão eleitoral teve peso, a conquista pelo PMDB, a tentativa de mantê-lo com Dilma. Ele interferiu sempre, desde a eleição até mantê-lo na presidência na crise", disse Alvaro Dias.
Sarney foi alvo de 11 ações no Conselho de Ética. Todas acusam Sarney de quebra de decoro parlamentar, por denúncias que vão da contratação de aliados e parentes por atos secretos a desvio de dinheiro destinado pela Petrobras à Fundação Sarney para empresas fantasmas. Na quarta-feira, o presidente do Conselho, Paulo Duque (PMDB-RJ), pediu o arquivamento de uma representação três denúncias contra Sarney. Uma representação contra o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), também foi engavetada. A oposição já afirmou que recorrerá ao plenário do colegiado das decisões.
Hoje, Duque entregará pareceres sobre sete ações apresentadas contra Sarney ao colegiado: uma representação do PSOL, três representações do PSDB, uma denúncia do líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), e duas denúncias apresentadas em conjunto pelo tucano e pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Como não haverá reunião do Conselho de Ética hoje, Duque irá apenas registrar seus pareceres na secretaria-geral da Mesa Diretora. O prazo para que o senador apresente os pareceres termina hoje. Após a última reunião do colegiado, na quarta-feira, Paulo Duque sinalizou que pediria o arquivamento de todas as ações contra Sarney.
Agência Estado
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