AUTOATENDIMENTO

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Lula prevê que economia vai crescer 5% em 2010

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou hoje que a economia do País vai crescer 5% em 2010."A economia brasileira vai crescer 5% no próximo ano", disse Lula durante o encontro de chefes de Estado da América do Sul e da África realizado na Venezuela.

Funcionários do governo brasileiro já haviam indicado que consideravam a hipótese de elevar a previsão de crescimento para 2010 para 5%, ante previsão anterior de aumento de 4,5%, segundo informações divulgadas no início do mês.

A pesquisa Focus, levantamento semanal realizado pelo Banco Central do Brasil, mostrou em sua última edição que economistas do setor privado preveem que a economia brasileira sofrerá contração de 0,2% neste ano e crescimento de cerca de 4,2% em 2010.
Agência Estado

sábado, 26 de setembro de 2009

Para Marina, desafio será crescer sabendo proteger






Senadora do PV diz que o futuro presidente deve fazer a transição para o século XXI.








Pedro Alves
Especial para O POVO




Para a senadora acriana Marina Silva (PV), pré-candidata à Presidência da República, o desafio para o Brasil na disputa eleitoral do próximo ano será eleger um nome que seja capaz de promover a transição do País do século passado para século XXI, através da adoção de uma agenda de sustentabilidade que imponha novos procedimentos no planejamento de todos os setores da vida social. "Em relação a sustentabilidade, o Lula ainda governa como no século passado. O nosso esforço é para que se possa transitar para o século XXI".




Só assim, diz a senadora, o Brasil evitará "graves prejuízos" que terão consequências para além do meio ambiente, atingindo também a economia do País. Segundo ela, a maioria dos partidos políticos no Brasil ainda não tem sensibilidade para promover essa transição. "Nós vamos atravessar o século XXI tendo que resolver a seguinte equação: como desenvolver protegendo e como proteger desenvolvendo. O Lula ainda lida com essa questão como no século passado e o nosso desafio é avançar nesta agenda", disse a senadora, em entrevista ontem no programa Debates Especiais Grandes Nomes, transmitido pela rádio O POVO/CBN e pelo portal O POVO Online, em Fortaleza (CE).




Ela disse que sua saída do Partido dos Trabalhadores (PT) não se deu pela questão eleitoral, já que o PV já havia tomado a decisão de ter candidato próprio, independentemente. A saída teria sido por questão ideológica. "Eu fiz o capítulo de meio ambiente para a campanha do PT duas vezes.
Mas eu entendo que a sustentabilidade tem que passar por todas as áreas". Ex-ministra de Meio Ambiente do governo Lula, Marina Silva afirmou que sua saída do ministério, em 2008, está relacionada à dificuldade de manter critérios de sustentabilidade e preservação do meio ambiente, já que estes acabavam batendo de frente com outros projetos do governo, mais prioritários, o que acabava gerando conflitos entre o Meio Ambiente e outros ministérios, como Minas e Energias, Transportes e Agricultura.
Segundo ela "não havia mais como tomar algumas medidas no sentido de colocar a sustentabilidade como critério para a ação dos demais setores" o centro desses conflitos, na maioria das vezes, estava a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT).

"Ela (Dilma) tem uma visão muito desenvolvimentista, mas não chega a ser a materialização dos conflitos (entre os interesses dos ministérios). Os embates passavam por ela por causa do seu papel de coordenar a Casa Civil. Não tinha nada de pessoal", explicou Marina.








Carlos Minc

Marina Silva respondeu às declarações do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, para quem o Ministério está adotando "as medidas que faltavam" antes para intensificar o combate ao desmatamento na Amazônia. A senadora se mostrou desconfortável com as criticas de Minc.




Ela disse ter implantado uma grande operação de combate ao desmatamento que reduziu o índice de 24 mil quilômetros de desmatamento para 12 mil quilômetros. "Nós temos que convir que a redução do desmatamento para 9 mil quilômetros, que o Minc está comemorando, foi até fácil, se considerarmos que ele já chegou ao Ministério com uma série de medidas anti-desmatamento em curso". Marina Silva embarcou ontem para Brasília.




Além da entrevista ao Grupo de Comunicação O POVO, deu palestra na Fa7 e participou de evento na Assembleia Legislativa do Ceará.






PERFIL DE MARINA SILVA
Maria Osmarina Silva de Lima, 51 anos, é acreana e filha de cearenses. Aprendeu a ler aos 16 anos, pois não havia escolas no seringal onde nasceu. Ao se mudar para Rio Branco (AC), onde foi se tratar de hepatite, alfabetizou-se pelo antigo Mobral. Formou-se em História pela Universidade Federal do Acre, aos 26 anos.




Junto com Chico Mendes, em 1984, fundou a Central Única dos Trabalhadores no Acre. No ano seguinte, filiou-se ao PT. Em 1988, foi eleita vereadora de Rio Branco. Dois anos depois, elegeu-se deputada estadual e, em 1994, aos 36 anos, tornou-se a mais jovem senadora da história. Em 2002, foi reeleita com o triplo da votação. Foi ministra do Meio Ambiente do governo Lula de janeiro de 2003 a maio de 2008.





ENTREVISTADORES - Plínio Bortolotti. Diretor Institucional do Grupo O POVO - Nazareno Albuquerque. Jornalista e publicitário - Guálter George Editor executivo do Núcleo de Conjuntura do O POVO - Érico Firmo. Editor adjunto do Núcleo de Conjuntura do O POVO - Jocélio Leal. Editor da coluna Vertical S/A do O POVO.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Campanha de Dilma na Web terá marqueteiro de Obama


Por Stuart Grudgings

RIO (Reuters) - O homem que liderou a estratégia revolucionária de Internet de Barack Obama durante a campanha presidencial do ano passado acredita que métodos semelhantes podem transformar a política no Brasil e ajudar a eleger a primeira presidente mulher no país.


A empresa de Ben Self, Blue State Digital, foi contratada como consultora para uma estratégia online da campanha da ministra Dilma Rousseff, que provavelmente será a candidata do PT na eleição presidencial de 2010.

Como chefe da campanha digital de Obama, Self foi essencial na criação de uma enorme base de apoio que ajudou a levar Obama à Casa Branca e levantar 500 milhões de dólares para a campanha online do democrata, número recorde de doações.


"Engajamento político desse nível nos Estados Unidos também é algo novo", disse à Reuters em entrevista por telefone, de Washington. "Não há porque esse tipo de engajamento político não ser aplicado em outros países".

Isenção tributária para a produção artística nacional registra avanços neste setembro


A PEC da música incentiva produção nacional

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Uma Proposta de Emenda à Constituição - PEC - que garante isenção tributária para a produção artística nacional registra avanço neste mês de setembro com a aprovação, pela Comissão Especial de Fonogramas e Videofonogramas Musicais da Câmara, do relatório sobre a PEC 98/07 – mais conhecida como PEC da Música – de autoria do deputado Otavio Leite (RJ).

Deputado do Rio de Janeiro é autor da proposta

A proposta elimina impostos sobre os CDs e DVDs produzidos no Brasil, que contenham obras de brasileiros ou interpretadas por brasileiros – o que poderá gerar uma redução de cerca 25% nos preços para o consumidor. A iniciativa beneficiará também as mídias digitais. “Hoje, ao baixar músicas pelo celular, o consumidor paga 35% de imposto. Um absurdo contra a cultura nacional”, diz Otavio.


De acordo com o parecer aprovado, as fábricas de CDs e de DVDs instaladas na Zona Franca de Manaus continuam com a exclusividade da isenção de impostos para fabricação multiplicada dos produtos. Diversos artistas compareceram à reunião para apoiar a aprovação da proposta, entre eles os cantores, Gian & Giovani, César Menotti, Ivo Meireles, Jorge Vercillo, entre outros.


A PEC agora vai à votação no plenário da Câmara, onde serão necessários os votos de, no mínimo, 308 deputados.
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Marina Silva afirma que foi eleita por suas bandeiras


Ex-ministra responde a Dirceu, que criticou o fato da senadora ter mantido o mandato após sair do PT

Carmen Pompeu, especial para o Estado


FORTALEZA - Em resposta às críticas feitas pelo ex-ministro da Casa Civil e deputado cassado, José Dirceu (PT-SP), a senadora Marina Silva, recém filiada ao PV, disse, nesta sexta-feira, 25, em Fortaleza, que foi eleita por suas bandeiras e por isso não entregou seu mandado ao PT quando deixou a legenda.

Marina está em Fortaleza desde quinta-feira, 24, quando proferiu palestra para estudantes de uma faculdade particular. Nesta sexta, concedeu entrevista à Rádio O Povo/CBN, mesmo espaço no qual Dirceu a comparou aos políticos tradicionais por não ter colocado o mandato de senadora à disposição do PT. À tarde, ela acompanha cerimônia de novas filiações ao PV, na Assembleia Legislativa do Ceará.

Fazendo questão de ressaltar que não está candidata à sucessão de Lula "ainda", Marina Silva afirmou que vai percorrer o País realizando encontros para debater a questão do desenvolvimento com sustentabilidade. De acordo com ela, ano que vem, o PV terá sim candidato próprio à presidência da República no primeiro turno.

Ela se colocou contrária ao caráter plebiscitário que alguns políticos defendem para as eleições de 2010. "É legítimo que tenha a candidatura do Ciro (Gomes, deputado federal pelo PSB); que tenha a candidatura do PV; que tenha a candidatura do PSOL, dos partidos que querem se colocar para essa disputa. Não vejo porque termos um plebiscito", disse.

Indagada se ela, ao lado de Ciro Gomes contribuirá para forçar o segundo turno na disputa 2010, reagiu: "Qualquer afirmação desse tipo soaria como arrogância". Para ela, o eleitor deve ser sempre o autor do seu destino. Observou que o fundamental é garantir o debate sobre as questões do País para que a opção possa ser a melhor para todos.

Marina deixou claro que não pretende entrar na disputa pela Presidência como "a candidata do presidente Lula". Mas ressalvou que não fará oposição por oposição. "Existem muitos (candidatos) que estão disputando essa possibilidade de se transformar no candidato do presidente Lula. Eu, obviamente, se for candidata, serei a candidata do PV e não terei nenhuma dificuldade em reconhecer os avanços do governo de presidente Lula e buscar aquilo que acho mais importante, que possamos avançar nessa agenda para o desenvolvimento sustentável do Brasil", comentou.

Perguntada se não temia ser rotulada como candidata de um tema só, por ser referência na luta pelo meio ambiente, respondeu que essa é uma visão equivocada, pois a questão do desenvolvimento com sustentabilidade, segundo ela, passa por diversos aspectos da vida como um todo.

Por diversas vezes, Marina Silva citou a campanha do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, como um bom exemplo a ser seguido. Numa delas, como forma de arrecadar dinheiro para a campanha. "Muitas pessoas contribuíram porque acreditaram nas convicções dele", comentou. Ela também deixou claro que, caso seja candidata, as contribuições para sua campanha terão total transparência. "Faremos um Big Brother", brincou fazendo referência ao reality show.

Helicóptero cai em supermercado de São Paulo


Um helicóptero caiu no começo desta tarde no estacionamento de um supermercado, localizado na Marginal do Tietê, perto da Ponte da Vila Maria, na zona norte de São Paulo. De acordo com informações iniciais do Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu por volta das 14 horas. Os dois ocupantes da aeronave sofreram ferimentos leves e passam bem. Eles foram encaminhados a um hospital da região. As causas da queda estão sendo investigadas.

Segurança do site da Anvisa

Em relação à matéria Brecha no site da Anvisa permite alterar multas e fórmula de remédios, publicada pela site G1, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária esclarece que:

1 – A Anvisa não detectou mecanismos que possibilitem a alteração de multas e fórmulas de medicamentos no site da Agência. Tampouco detectou acessos indevidos a informações sigilosas.

2 – O conteúdo dos dados acessados, tais como valores de multas aplicadas e resumo de relatórios de viagens internacionais, é público. A divulgação desses dados não oferece risco à segurança dos serviços eletrônicos da Anvisa.

3 – A Anvisa realiza testes permanentes no acesso ao site da Agência para garantir a segurança do sistema de busca. Assim que ocorreu a manifestação do G1, a Agência intensificou os procedimentos de segurança dos dados disponíveis no site.

4 – A Anvisa trabalha para manter o seu site atualizado com os mecanismos mais modernos e eficientes de segurança da informação.
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Anvisa corrige brecha de segurança no site




Vulnerabilidade permitia alteração de multas e fórmulas de remédios.Órgão informa que intensificou a segurança após reportagem do G1.



Altieres Rohr Colunista do G1

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) corrigiu brecha de segurança no site que permitia acesso a sistemas internos e alteração de conteúdo de suas páginas, após publicação de reportagem no G1 nesta quinta-feira (24). Em nota, o órgão informa que “não detectou mecanismos que possibilitem a alteração de multas e fórmulas de medicamentos. Tampouco detectou acessos indevidos a informações sigilosas”. E acrescenta que "conteúdos como valores de multas aplicadas e resumo de relatórios de viagens internacionais são públicos".

Segundo especialistas que detectaram a vulnerabilidade, os problemas foram corrigidos. Anteriormente à publicação da reportagem, o sistema de busca do site localizava endereços de painéis de administração, que possibilitavam a alteração de multas e fórmulas de medicamentos.


saiba mais
Brecha no site da Anvisa permite alterar multas e fórmula de remédios

Na tarde desta quinta, posteriormente à publicação da reportagem, esses documentos não apareciam mais no sistema de busca. A nota da Anvisa finaliza dizendo que, após "manifestação do G1, a Agência intensificou os procedimentos de segurança... e trabalha para manter o seu site atualizado com os mecanismos mais modernos e eficientes de segurança da informação". A reportagem do G1 procurou inicialmente a Anvisa no dia 31 de agosto. E voltou a solicitar um esclarecimento sobre a brecha de segurança outras duas vezes. Só obteve retorno neste dia 24 de setembro.

Festival de música independente do Acre começa hoje


Por Redação Yahoo! Brasil

Considerado um dos maiores festivais independentes de música do Brasil, o Festival Varadouro chega a sua 5º edição. O evento, que ganha um dia a mais na programação, acontece nos dias 25, 26 e 27 de setembro, no Amazônia Rio, em Rio Branco (AC). Como todo festival de música independente, o Varadouro tem como objetivo fortalecer o cenário local e colocar em evidência músicos e bandas que não estão na grande mídia, mas que têm um público fiel e reconhecimento artístico.


O festival apresenta, em dois palcos, 21 atrações, entre revelações e grandes nomes do cenário independente como Cidadão Instigado (CE), os pernambucanos do Devotos, os locais Los Porongas e o Móveis Coloniais de Acaju (DF), que fecha a noite de domingo. Duas bandas internacionais também sobem ao palco do Amazônia Rio: La Mente, do Peru, e Mostruo, da Argentina.


Confira a programação do Festival Varadouro:


25/09 - Sexta-feira

20h - Soda Acústica - Porto Velho (RO)

20h40 - Capuccino Jack - Rio Branco (AC)

21h20 - Devotos - Recife (PE)

22h00 - Caldo de Piaba - Rio Branco (AC)

22h40 - Plano Próximo - São Carlos (SP)

23h20 - La Mente - Peru
00h - Mapinguarí Blues - Rio Branco (AC)


26/09 - Sábado

20h - Sps12 - Macapá (AP)

20h40 - Grupo Capú - Rio Branco (AC)

21h20 - Guizado - São Paulo (SP)

22h - Camundogs - Rio Branco (AC)

22h40 - Mostruo - Buenos Aires - Argentina

23h20 - Cidadão Instigado - Fortaleza (CE)

00h - Los Porongas - Rio Branco (AC)


27/09 - Domingo

20h - Caro John - Tarauacá (AC)

20h40 - Floresta Sonora - Belém (PA)

21h20 - Nicles - Rio Branco (AC)

22h - Trilobit - Londrina (PR)

22h40 - Filomedusa - Rio Branco (AC)

23h20 - Curumin - São Paulo (SP)

00h - Móveis Coloniais de Acaju - Brasília (DF)


Serviço


Festival Varadouro

Quando: 25, 26 e 27 de setembro

Ingressos: R$ 5,00 (entrada franca até às 20h)

Informações: (68) 3223-9688 e http://www.festivalvaradouro.com.br/

Bebê gigante atrai curiosos na Indonésia


JACARTA, Indonésia (AFP) - Um bebê que nasceu com 8,7 quilos se tornou uma atração na Indonésia, onde muitas pessoas desejam ver a criança que não para de pedir comida, nas palavras da própria mãe.

Os curiosos comparecem ao hospital público de Kisaran, uma cidade ao norte da ilha de Sumatra, onde nasceu na segunda-feira por cesárea Muhammad Akbar Risuddin.


"Estou realmente muito feliz. É um presente de Deus", declarou à AFP a mãe, Ani, de 41 anos.
"Meu bebê tem fome o tempo todo. Meu leite não é suficiente. Também temos que dar mamadeira" completou, em uma entrevista por telefone no hospital em que se recupera de um parto difícil.


Ani afirmou que nunca imaginou ficar grávida de um bebê deste tamanho, que nasceu com 62 centímetros, e acreditou que esperava gêmeos.


Os médicos acreditam que o peso extraordinário de Muhammad pode ser consequência da diabetes da mãe, gerando uma sobredose de glucose para o bebê.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Marina Silva critica discurso de Lula na Assembleia Geral da ONU

Para a senadora, o presidente "perdeu o foco" quando preferiu tratar sobre o golpe militar em Honduras

Agência Brasil

BRASÍLIA - A senadora Marina Silva (PV-AC) criticou nesta quinta-feira (24) a atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. De acordo com a ex-ministra do Meio Ambiente, o presidente brasileiro "perdeu o foco" quando preferiu tratar sobre o golpe militar em Honduras em detrimento dos assuntos relacionados ao clima.

"Não estamos subtraindo a importância do que aconteceu em Honduras, mas o foco, a centralidade das discussões deveria ter sido aquilo a que se propôs o secretário-geral das Nações Unidas, que era discutir a questão do clima", afirmou Marina.

A senadora também ressaltou que o Brasil precisa ter uma proposta para levar a Copenhagen, onde ocorrerá em dezembro a Conferência Mundial sobre Mudanças Climáticas. Segundo ela, todos desejam que os líderes mundiais compareçam à conferência com planos de redução que levem em conta as emissões absolutas de dióxido de carbono de cada país e também as emissões históricas.

A proposta do Partido Verde, que marina representa, é de que as emissões históricas dos países ricos sejam levadas em consideração para que eles financiem até 70% do investimento que precisará ser feito para conseguir que o mundo chegue a meados do século com aquecimento máximo de 2 graus na temperatura global. Essa porcentagem corresponderia a aproximadamente US$ 330 bilhões.

"Para alcançar esse objetivo é fundamental a participação dos países em desenvolvimento. Porque se os países ricos fizerem a parte deles, mas a China, a Índia e o Brasil não fizerem a sua, todo o esforço será em vão e não vamos conseguir alcançar a meta", afirmou a ex-ministra.

Sarney diz que decidiu extinguir 500 cargos no Senado

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse na manhã de hoje, ao chegar ao prédio do Congresso, que decidiu extinguir 500 cargos na estrutura da Casa. "Eu tomei uma decisão importante: decidi extinguir 500 cargos aqui dentro do Senado. São cargos dentro da estrutura", disse. Sarney, no entanto, não deu detalhes de como tais cargos serão extintos e nem qual será o impacto financeiro da medida. Ele informou que o assunto será debatido em reunião da mesa diretora do Senado, ainda hoje.

Investigação revela que há água na Lua



WASHINGTON, EUA (AFP) - Há partículas de água na superfície da Lua, revela uma pesquisa publicada nesta quarta-feira e que contraria os estudos precedentes, que apontavam um solo lunar seco, exceto, eventualmente, por algum gelo nos polos.

Os autores do novo trabalho utilizaram dados obtidos por um instrumento da Nasa chamado "Moon Mineralogy Mapper" (mapeador de mineralogia lunar) ou M3, transportado pelo Chandrayyan-1, o satélite indiano colocado em órbita lunar em 2008.



Este instrumento de topografia da Lua analisa o reflexo da luz do sol na superfície lunar.



A luz é refletida em distintos espectros, segundo o tipo de mineral no solo, e os cientistas podem utilizar estas variantes para determinar a composição das camadas superiores do solo da Lua.

PAI AMANTE CHEFE DE FAMILIA COMO SER


Filosofando

Todas as quintas

Odion Monte

- Coisa que a ciência não tem como explicar ou resolver. E o estudioso ou cientista que disser que tem a solução está mentido, é um verdadeiro mentiroso, pois se essas verdades fossem absolutas, a humanidade seria perfeita, e o mundo um paraíso, o reino do céu, onde a paz eterna talvez se tornasse um grande tédio.



- Pai, quando cobramos de mais dos filhos, somos uns chatos, velhos ranzinzas, antigos, não estamos com nada, e que as nossas formas de pensar são ultrapassadas, que a vida é moderna e que nós é que temos que mudar, se atualizar, ver o mundo de uma outra forma, sermos mais atuais. Mas como mudar tudo isso? Se desde que o mundo é mundo, tudo continua da mesma forma, os rios em seus lugares, as montanhas não andam, os mares permanecem parados, os vulcões vivos ou mortos, não se mexem. Somente os jovens que vão envelhecendo, e em suas juventudes falam em mudanças, mas quando envelhecem, permanecem como os seus velhos pais, apenas aumentam a destruição das naturezas.

- Amantes, se amamos demais somos pegajosos, vivemos colados, não damos uma folga um ao outro, queremos saber aonde vamos, onde estamos, ligamos a toda hora, beijamos muito, abraçamos muito, queremos fazer sexo demais, é um verdadeiro grude. Porém quando amamos e somos mais acometidos, é porque não nos importamos, de nada lembramos, das datas importantes, da primeira paquera, do primeiro encontro, do primeiro beijo, do primeiro abraço, do primeiro sexo, da data do casamento, do aniversário um do outro, da falta de flores, dos presentes. Complicado entender o sentimento do animal humano, enquanto que os não humanos é mais fácil o entendimento.



- Chefe de família, se trabalha muito vendo o crescimento e desenvolvimento da família, sempre se diz que ele nunca tem tempo para as diversões com a família, que está sempre ocupado, que é muito dedicado, mas esquece do principal a família. Se domina a família, se torna autoritário, quer mandar em todos. E se dá a liberdade, é um “banana”, não manda em nada, os filhos fazem o que querem e ele é sempre o culpado de tudo e por tudo. Entenda o ser humano se poder, afinal você é um deles. Ainda bem que somos assim, com desejos, sem limites, sem decisões exatas, sem ponto final, pois se o pouco nos satisfizesse, ainda estaríamos no ponto de partida, porém também não sabemos aonde vamos, talvez isto que seja o gostoso da vida, o grande mistério da humanidade. E a decisão de sermos ou não sermos, é única e exclusivamente nossa.
- Cruz, cruz, cruz, cruz... E ainda na nossa infinita vida, nos é colocada uma cruz sobre nossa cabeça, para simbolizar o nosso sofrimento, ou para que eternamente não esqueçamos o que de mal fizemos, nos dão eternamente o símbolo da cruz...
Odion Monte - contador, especialista em Filosofia Política pela Universidade de Teologia e Filosofia de Rio Branco - Acre (SINAL).É ainda, especialista em Pericia Judicial – UCG – Universidade Católica de Goiás - Bel. em Ciências
Contábeis - FIRB/FAAO/AC Artigos anteriores:

O MEU O NOSSO CEMITÉRIO DE CRUZES DE CADA DIA
A ARTE DE MENTIR
A CASA CAIU
AUTO-ESCOLAS EDUCAÇÃO OU SIMPLES COMÉRCIO
QUANDO OS RATOS AUMENTAM O QUEIJO DIMINUI
DA FAMILIA À CALÇADA E DA CALÇADA À LAMA
AS RUAS COMO CASA DE MORADA
Crimes e violência, onde está a segurança
A DITADURA FRIA E SEM LIMITES
CICLISTA O PIOLHO DO TRANSITO
A FRÁGIL DEMOCRACIA NUM BARRIL DE PÓLVORA
O PARTIDO CAMALEÃO
E NA FLORESTA RUFAM OS TAMBORES VERMELHOS
CUPINS VERMELHOS NA FLORESTA VERDE
A FARRA NA CASA DOS BRINQUEDOS
O QUE NÃO ENXERGAMOS POR TRÁS DA “MAQUIAGEM”
O “CHICOTE” QUE AÇOITA SEM CORTE NA PELE
Manchas negras na paisagem verde
A política sem definição

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Hildebrando Pascoal é condenado a 18 anos pelo crime da motosserra



O ex-deputado federal Hildebrando Pascoal foi condenado a 18 anos de reclusão, em regime fechado, pela morte do mecânico Agilson Firmino dos Santos, conhecido como "Baiano", que foi torturado e teve o corpo cortado com o uso de uma motosserra, em setembro de 1996. O corpo de jurados entendeu que o ex-deputado foi o autor do crime e não o mandante da morte, conforme alegação da defesa do réu.



A decisão foi divulgada às 20h50, pelo juiz Leandro Gross, titular do Tribunal do Júri, de Rio Branco. Esta foi a primeira vez que Pascoal foi julgado pela justiça do estado.

Dos três reus, o júri absolveu Adão Libório e Alex Barros, que também eram acusados da morte do mecânico. O advogado Sanderson Moura, que representou o ex-deputado, confirmou que vai recorrer da decisão dos jurados sobre a condenação de Pascoal.

O magistrado decidiu pelo não pagamento de indenização de R$ 500 mil para os familiares da vítima, cujo pedido havia sido feito pelo Ministério Público.


Pascoal vai cumprir a pena no Presídio Francisco de Oliveira Conde, em Rio Branco, onde ele já cumpre pena por outros crime. O ex-deputado já foi condenado a mais de 80 anos de prisão por tráfico de drogas e a morte de um policial.


O irmão do ex-deputado, Pedro Pascoal, também acusado da morte de Baiano, não foi julgado neste mesmo tribunal do júri, por alegar problemas de saúde. Ele apresentou um atestado médico, que será investigado por peritos do Instituto de Medicina Legal (IML) e pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) do Acre.



Pedro Pascoal deve ser julgado em um novo tribunal do júri, na segunda-feira (28).

O Popular

Acre fez 2ª revolução ao derrotar o crime organizado, diz procurador


Depois de ser chamado de 'veado', Carlos Minc descarta processo contra Puccinelli



Um dia após ter sido chamado de "veado" e "fumador de maconha" pelo governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli (PMDB), o ministro da Meio Ambiente, Carlos Minc, reagiu com insinuações. "Ele (Puccinelli) que saia do armário tranquilo, pois nós defendemos todos os homossexuais, assumidos ou enrustidos", respondeu o ministro. Ele disse que não vai abrir processo contra Puccinelli pelas agressões, mas não abriu mão de prolongar a polêmica.

Defensor do plantio de cana para produção de etanol no entorno do Pantanal, o governador deu a declaração ontem, durante encontro com empresários e políticos da região, sem se incomodar com a presença de jornalistas na plateia. Ao comentar as restrições ao plantio de cana na Bacia do Alto Paraguai, previstas no zoneamento agroecológico lançado por Minc na semana passada, Puccinelli chegou a fazer uma ameaça insólita, caso o ministro viesse participar da minimaratona ecológica a se realizar no estado. "Eu corro atrás dele e o estupro em praça pública", disse, diante de risos do público.



Em pouco tempo, as declarações estavam na Internet, deixando Puccinelli em saia justa. Depois, o governador tentou se desculpar, mas Minc não quis conversa. "Ele (Puccinelli) perdeu o controle e mostrou o seu verdadeiro eu de forma desassombrada, manifestando preconceito", observou o ministro. Citando Siegmund Freud, o pai da psicanálise, Minc afirmou ser típico de pessoas que não admitem seu próprio homossexualismo. "Na verdade (essas pessoas) agridem algo que existe dentro deles próprios e que não aceitam", explicou.



Em meio à baixaria, o governador deu uma declaração pública hoje, na tentativa de encerrar o assunto. "Era um bate papo informal com empresários e, na hora que se conta piadas, se fazem besteiras como essa", explicou. "Como tornou-se público eu achei que devia pedir desculpas públicas".



O ministro ressaltou que, à parte as ofensas, o que mais lhe preocupa é "a virulência" do governador contra a preservação do Pantanal, "um paraíso ambiental para o qual os olhos do mundo estão voltados". Ele informou que tinha conversado com o governador dois meses antes do lançamento do zoneamento, explicando as medidas e presumido a concordância de Puccinelli.
O Mato Grosso do Sul, segundo o ministro, tem 9 milhões de hectares férteis, fora da bacia do Alto Paraguai, considerados aptos à produção canavieira. O Estado, acrescentou o ministro, tem lei que veda construção de usinas e a produção de cana na área de influência do Pantanal. "Ele (Puccinelli) achou interessante, ficou de estudar e agora veio com essa histeria", disse o ministro.

Promulgada emenda que cria 7.709 vagas de vereadores

Centenas de candidatos a vereador que pretendem ser empossados, lotaram as galerias do Senado e cantaram o Hino Nacional na sessão solene do Congresso Nacional em que os presidentes da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP), promulgaram a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que cria 7.709 vagas de vereadores no País. A sessão foi realizada no plenário do Senado.


A chamada "PEC dos Vereadores" foi aprovada ontem pela Câmara. Hoje, o Brasil tem 51.748 vereadores. Se forem empossados os mais votados dos que não conseguiram se eleger nas eleições municipais de 2008, o País passará a ter 59.457. No entanto, os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Carlos Ayres Brito, afirmaram que os efeitos da emenda só valem para a eleição de 2012.


O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, anunciou que recorrerá ao Supremo se algum dos candidatos tomar posse.

MEC divulga locais de prova do Enem via web e SMS


A relação dos locais onde os inscritos farão as provas do Enem nos dias 3 e 4 de outubro foi publicada no site sistemasenem2.inep.gov.br/enemLocalProva
Para acessar a informação é preciso fornecer o CPF, o número de acompanhamento da inscrição ou preencher dados cadastrais. O sistema fica disponível até o dia 4 de outubro.

Além do site, os estudantes que informaram um número de telefone celular ao se inscrever receberão, a partir de hoje, o número de inscrição e local de prova por SMS. Serão 10 milhões de mensagens via celular ao longo da divulgação do Enem. Segundo Reynaldo Fernandes, coordenador do Enem, é importante manter vários canais para evitar transtornos, como a greve do Correios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ministério Público pede pena máxima de 30 anos para Hildebrando por crime da motosserra







da Folha Online




No último dia do julgamento no Acre do caso que ficou conhecido como o crime da motosserra, o Ministério Público Estadual pediu pena máxima de 30 anos de prisão para os quatro acusados: Hildebrando Pascoal (ex-DEM), ex-deputado e coronel reformado da Polícia Militar; Pedro Pascoal Duarte Pinheiro Neto (irmão de Hildebrando); Alex Fernandes Barros (sargento da Polícia Militar); e Adão Libório de Albuquerque (servidor público municipal).

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Além da pena máxima, o Ministério Público pediu que Hildebrando pague R$ 500 mil para a família do mecânico Agilson Santos Firmino, o "Baiano", que foi torturado e morto.

Antes da sentença do júri popular, a defesa dos acusados apresenta nesta tarde as alegações finais no TJ (Tribunal do Júri) do Acre.



Antônio Cruz/ABr




Ministério Público pede pena máxima para Hildebrando por crime da motosserra
Ontem, o juiz Leandro Gross, presidente do TJ concluiu o interrogatório dos réus, que negaram envolvimento no caso. Na segunda-feira, primeiro dia de julgamento, foram ouvidas 15 testemunhas.




Em seu depoimento, Hildebrando disse que o culpado pela sessão de tortura e assassinato do mecânico, em 3 de julho de 1996, foi o ex-vereador Alípio Ferreira, que já morreu.




O ex-deputado afirmou que não conhecia Baiano e disse ser vítima de uma armação por parte de seus adversários. "Sou vítima das mais sórdidas e mentirosas campanhas na história deste país."
Hildebrando ainda atacou o Ministério Público ao dizer que as provas contra ele foram forjadas. Ele disse que a arma do crime não foi uma motosserra, e sim um facão.




Segundo a denúncia, ainda vivo, o mecânico teve os olhos perfurados, braços, pernas e pênis amputados com a utilização de uma motosserra, além de um prego cravado na testa. Em seguida, os réus atiraram contra a cabeça do mecânico. A suspeita é que Hildebrando tenha efetuado os disparos.




O que sobrou do corpo de Baiano foi jogado em uma hoje movimentada avenida de Rio Branco. O filho de Baiano, de 13 anos, também foi morto.




Esquadrão da morte
Hildebrando tem uma lista de crimes e condenações tão extensa quanto o número de vítimas executadas pelo esquadrão da morte que liderou. Mesmo preso, já condenado a mais de 80 anos de prisão por dois homicídios, tráfico internacional de drogas, formação de quadrilha e crimes eleitorais (trocava cocaína por votos) e financeiros, ele ainda assusta os moradores do Estado.
Quatro testemunhas do crime da motosserra foram assassinadas --Hildebrando foi condenado por duas dessas mortes.




Três dos 25 pré-selecionados para o Tribunal do Júri pediram para não participar do julgamento, temendo represálias. Os jurados estão hospedados em dois hotéis no centro da capital, sob escolta policial.




O esquema de segurança também foi reforçado --cerca de cem policiais civis, militares e federais, segundo o Tribunal de Justiça, vigiam o Fórum Barão de Rio Branco.




Hoje, no entanto, após troca de acusações entre a defesa de Hildebrando e o promotor Álvaro Pereira, que faz a acusação por parte do Ministério Público Estadual, a Polícia Federal e a Polícia Militar aumentaram ainda mais a segurança dentro do tribunal.




Segundo o Ministério Público, o que motivou Hildebrando a matar Baiano (e a ordenar a morte do filho dele) foi o assassinato de um irmão do então deputado, Itamar.




Baiano trabalhava para o acusado pelo crime; foi morto por não saber o paradeiro do patrão. Já o filho (cujo caso será julgado à parte) morreu porque não sabia dizer aos seus algozes onde estava o pai.




Sanderson Moura, advogado do ex-deputado, diz que não há provas da participação de Hildebrando no crime da motosserra. "Ele é um preso político", afirma.




Em muitos dos crimes cometidos pelo esquadrão de Hildebrando (investigadores estimam em quase cem mortes), não se conheceram as causas nem as explicações.




"Era uma espécie de assinatura do grupo: corpos decepados, mutilados, jogados no meio da rua", conta o procurador Samy Barbosa Lopes, coordenador do grupo de combate ao crime organizado do Ministério Público Estadual.




Acusados
Também são acusados pelo mesmo crime Amaraldo Uchoa Pinheiro, Pedro Bandeira, Aureliano Pascoal, Alípio Ferreira e Sete Pascoal Nogueira --os dois últimos já morreram.
Pinheiro e Pascoal tiveram seus processos desmembrados e serão julgados separadamente em outubro e novembro deste ano. Já Bandeira seria julgado com Hildebrando, mas enviou atestado médico alegando que encontra-se internado para tratamento de saúde.
Com Folha de S.Paulo

Festival Varadouro reúne bandas independentes


Do portal Terra


O Festival Varadouro vai apresentar 21 atrações, entre revelações e grandes nomes do cenário independente. Bandas como Cidadão Instigado, Devotos, Los Porongas e o Móveis Coloniais de Acaju estão na lista do evento.



Além dos músicos nacionais, duas bandas internacionais também sobem ao palco do Amazônia Rio, o La Mente, do Peru, e o Mostruo, da Argentina.

O evento ganhou um dia a mais na programação. Ele será realizado nos dias 25, 26 e 27 de setembro, no Amazônia Rio, em Rio Branco (AC).

Além dos espetáculos, um debate vai tratar de assuntos ligados ao universo da cultura brasileira como economia criativa, artista e mercado musical, tecnologia social, empreendedorismo e economia solidária.

Jornalista da TV Acre é retirado de julgamento pela PF

O jornalista Jefson Dourado, gerente de jornalismo da TV Acre, afiliada da Rede Globo no Estado, foi detido pela Polícia Federal e retirado da sala do Tribunal do Juri (onde ocorre o julgamento do "crime da motoserra") nesta manhã por estar portando uma caneta filmadora.

O uso do acessório é proibido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ele foi levado para a sede da Polícia federal para interrogatório. A caneta foi apreendida e terá a imagens do julgamento de Hildebrando Pascoal apagadas.


Agência Contil Net

Julgamento de Hildebrando pode ser concluído hoje


Hoje pode ser o último dia do julgamento do "crime da motosserra", no Acre. Segundo previsão do juiz Leandro Leri Gross, o debate entre defesa e acusação deve terminar por volta da meia noite. Ele acredita que ainda durante a madrugada os jurados façam a sentença. A denúncia sustenta que o ex-deputado federal Hildebrando Pascoal sequestrou, torturou e matou brutalmente o mecânico Agilson Firmino dos Santos, o Baiano, entre os dias 1 e 2 de julho de 1996. O crime seria uma vingança contra a morte do irmão do acusado, Itamar Pascoal. Além de Hildebrando, estão sendo julgados Adão Libório de Albuquerque, primo do ex-parlamentar, e o ex-sargento Alex Fernandes Barros.


Os sete jurados acompanham desde as 8 horas da manhã a sustentação oral da acusação feita pelo promotor de Justiça Álvaro Pereira. O Ministério Público Estadual pede pena máxima por homicídio triplamente qualificado. Além de ser morta com vários tiros na cabeça, a vítima teve pernas, braços e pênis mutilados com emprego de motosserra e terçado (facão), além de ter os olhos furados e um prego enfiado na cabeça. "Laudo confirma a morte por múltiplos instrumentos, terçado, motosserra", afirmou o promotor na abertura da acusação.


O acusado já está condenado a 88 anos de cadeia por conta de outros crimes, entre eles dois assassinatos de testemunhas de acusação contra ele. Ao todo, as penas chegam a 88 anos, mas pela lei ele só pode cumprir no máximo 30 anos. A Promotoria tenta demonstrar que a tese da defesa de Hildebrando de desqualificar os depoimentos de testemunhas, entre eles, muitos criminosos condenados na Justiça por outros crimes, "não anula o bárbaro crime cometido".

E que as provas anexadas aos autos provam que a morte foi uma vingança, porque Baiano estava junto com José Hugo no dia 31 de junho, quando este matou com um tiro na nuca o irmão de Hildebrando.


"Foi a maior caçada que se teve nesse Estado", afirmou. "Empreenderam uma busca sequestrando e matando familiares para chegar em Hugo." Ontem, no segundo dia do júri popular que analisará a condenação ou não de três dos sete acusados pelo assassinato, Hildebrando fez uma autodefesa em que se declarou um "preso político" e, pela primeira vez desde que foi preso, em 1999, disse saber quem foram os verdadeiros assassinos. Seriam dois ex-parlamentares amigos dele já mortos, o ex-vereador e policial Alípio Ferreira e o ex-deputado Carlos Airton.

Julgamento de Hildebrando Pascoal deve encerrar hoje



Denúncia sustenta que o ex-deputado federal sequestrou, torturou e matou mecânico brutalmente

Ricardo Brandt, de O Estado de S.Paulo

ENVIADO ESPECIAL/RIO BRANCO - Começou nesta quarta-feira o último dia do julgamento do "crime da motosserra", no Acre. Os sete jurados acompanham desde as 8 horas da manhã a sustentação oral da acusação feita pelo promotor de Justiça Álvaro Pereira. A denúncia sustenta que o ex-deputado federal Hildebrando Pascoal sequestrou, torturou e matou brutalmente o mecânico Agilson Firmino dos Santos, o "Baiano", entre os dias 1 e 2 de julho de 1996. O crime seria uma vingança contra a morte do irmão do acusado Itamar Pascoal.

O Ministério Público Estadual pede pena máxima por homicídio triplamente qualificado. Além de ser morta com vários tiros na cabeça, a vítima teve pernas, braços e pênis mutilados com emprego de motosserra e terçado (facão), além de ter os olhos furados e um prego enfiado na cabeça. "Laudo confirma a morte por múltiplos instrumentos, terçado, motosserra", afirmou o promotor na abertura da acusação.

O acusado já está condenado a 88 anos de cadeia por conta de outros crimes, entre eles dois assassinatos de testemunhas de acusação contra ele. Ao todo as penas chegam a 88 anos, mas pela lei, ele só pode cumprir no máximo 30 anos.

A Promotoria tenta demonstrar que a tese da defesa de Hildebrando de desqualificar os depoimentos de testemunhas, entre eles, muitos criminosos condenados na Justiça por outros crimes, "não anula o bárbaro crime cometido". E que as provas anexadas aos autos provam que a morte foi uma vingança, porque "Baiano" estava junto com José Hugo, no dia 31 de junho, quando este matou com um tiro na nuca o irmão de Hildebrando. "Foi a maior caçada que se teve nesse Estado", afirmou. "Empreenderam uma busca sequestrando e matando familiares para chegar em Hugo."

Ontem, no segundo dia do júri popular que analisará a condenação ou não de três dos sete acusados pelo assassinato, Hildebrando fez uma autodefesa em que se declarou um "preso político" e pela primeira vez, desde que foi preso em 1999, disse saber quem foram os verdadeiros assassinos. Seriam dois ex-parlamentares amigos dele já mortos, o ex-vereador e policial Alípio Ferreira e o ex-deputado Carlos Airton.

A previsão do juiz Leandro Leri Gross é que o debate entre defesa e acusação termine por volta da meia noite e que ainda durante a madrugada os jurados façam a sentença. Além de Hildebrando, estão sendo julgados Adão Libório de Albuquerque, primo do ex-parlamentar, e o ex-sargento Alex Fernandes Barros.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Juiz suspende julgamento de Hildebrando Pascoal



O julgamento do ex-deputado Hildebrando Pascoal, que já está em seu segundo dia, foi suspenso por volta das 18h50 (horário de Brasília) desta terça-feira (22), em Rio Branco. De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Acre, todos os interrogatórios foram concluídos. Às 9h desta quarta-feira (23), o tribunal do júri será retomado com a realização do debate entre defesa e acusação.



Pascoal é acusado de comandar um grupo de extermínio que agia no Acre entre 1995 e 1999.

Ele já foi condenado a mais de 80 anos de prisão por outros crimes, incluindo tráfico de drogas e a morte de um policial. Esta é a primeira vez que Pascoal é julgado pela Justiça do Acre.



Ele pode ser condenado a mais 30 anos de prisão no caso que ficou conhecido como o "crime da motosserra".Na segunda-feira (21), quinze testemunhas prestaram depoimento. Ainda de acordo com o TJ, o ex-deputado pediu ao juiz para fazer sua própria defesa.



Ele falou por mais de quatro horas, até que o júri foi suspenso. Nesta manhã (22) a sessão foi retomada e por mais duas horas o acusado realizou sua defesa, tentando convencer os jurados da sua inocência. Hildebrando Pascoal afirmou que não conhecia "Baiano", e disse ser vítima de uma armação.



O Ministério Público Estadual (MPE) investigou o assassinato do mecânico Agilson Firmino dos Santos, mais conhecido como "Baiano", em 1996. De acordo com os promotores, ele foi torturado várias horas e depois teve o corpo cortado por uma motosserra.



Segundo a acusação, o crime foi cometido por vingança pelo ex-deputado federal Hildebrando Pascoal e sua quadrilha. Outras duas pessoas estão sendo julgadas. Pedro Pascoal, irmão de Hildebrando Pascoal, também é réu no processo, mas apresentou um atestado médico justificando a ausência, de acordo com a assessoria do tribunal.



O documento foi aceito, mas passa por perícia. O julgamento de Pedro Pascoal deverá ser realizado na próxima segunda-feira (28). O TJ informa que, além deles, outras quatro pessoas foram denunciadas por envolvimento no crime. Três tiveram seus processos desmembrados e devem ser julgados separadamente entre outubro e novembro deste ano. O outro faleceu e o processo foi arquivado.A previsão do juiz Leandro Gross, titular do Tribunal do Júri, de Rio Branco, é que o julgamento do ex-deputado se prolongue até a manhã de quinta-feira (24).


Gazeta Online

Hildebrando nega ser homicida e afirma que é 'preso político'


Ex-deputado federal diz que assassinato de 'Baiano' foi cometido por Alípio Ferreira, que hoje está morto

Ricardo Brandt, de O Estado de S. Paulo



RIO BRANCO, AC - O ex-deputado Hildebrando Pascoal acusado pelo "crime da motosserra" está sendo interrogado na tarde desta terça-feira, 22, no segundo dia do júri popular, que acontece em Rio Branco, no Acre. Ele negou ter sequestrado, torturado e matado o mecânico Agilson Firmino dos Santos, o "Baiano", em vingança a morte de seu irmão Itamar Pascoal, em 1996. Preso há dez anos, ele negou até agora não só a autoria do "crime da motossera", mas também atribuiu todas as denúncias que pesam contra ele à uma perseguição política. "Sou um preso político."

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Entenda o caso Hildebrando Pascoal


Segundo Hildebrando, o autor do crime foi Alípio Ferreira, que está morto. O policial e ex-vereador, dono do galpão onde a vítima foi assassinada, era pessoa de confiança do ex-parlamentar.



O julgamento que começou na segunda-feira, 21, foi interrompido por volta das 22 horas e retomado por volta das 9 horas desta terça. A previsão é que dure até quarta-feira, 23. Depois de fazer uma autodefesa, que durou quase seis horas, o acusado passou por um interrogatório. O ex-parlamentar e ex-coronel da Polícia Militar é acusado de ter comandado entre as décadas de 80 e 90 um grupo, batizado pela polícia, como "esquadrão da morte".



No julgamento desta terça-feira, 22, ele negou também que tivesse sido o autor do assassinato de "Baiano" e voltou a adotar a estratégia de tentar desqualificar seus acusadores. "Eu tinha interesse no 'Baiano' vivo para saber onde estava o assassino do meu irmão", afirmou referindo-se a José Hugo, o "Mordido", que disparou com o Itamar Pascoal. Entre os dias 1 e 2 de julho de 1996, a vítima, ainda viva, teve os olhos perfurados, braços, pernas e pênis amputados com uma motosserra, um prego na testa e o corpo cravado por balas. Para o Ministério Público Estadual o crime foi uma vingança comandada pelo ex-deputado.



Hildebrando está preso desde 1999 por outros crimes e já foi condenado por dois assassinatos de testemunhas que prestaram depoimento nestes processos. Sua pena, somada, chega a 88 anos de prisão - dos quais, cumprirá no máximo 30.



Na segunda-feira, 21, no banco dos réus, ele enfrentou pela primeira vez a viúva de "Baiano", Evanilda Lima de Oliveira, seus filhos Emanuele e Everson, e o bispo Dom Moacir Grecchi. Os quatro deram os mais contundentes depoimentos do júri.


Ao todo, foram ouvidas 15 testemunhas (de acusação, de defesa e do juiz) no primeiro dia do julgamento. Todas confirmaram, direta e indiretamente, a tese do Ministério Público Estadual de que nos primeiros dias de julho de 1996, Hildebrando Pascoal, seus familiares e policiais ligados a eles empreenderam uma "caçada" para encontrar e executar o assassino de seu irmão.

Hildebrando nega crime da motosserra e atribui culpa a ex-vereador



O deputado federal cassado e coronel reformado da Polícia Militar, Hildebrando Pascoal, negou nesta terça-feira envolvimento no crime da motosserra e afirmou que o culpado pela sessão de tortura e assassinato do mecânico Agilson Santos Firmino, o "Baiano", em 3 de julho de 1996, foi o ex-vereador Alípio Ferreira, que já morreu.



O Tribunal do Júri do Acre retomou hoje o julgamento do caso. Além de Hildebrando, são julgados Pascoal Nogueira Neto, Adão Libório de Albuquerque e Alex Fernandes. Ontem, primeiro dia de julgamento, foram ouvidas 15 testemunhas.



Após ouvir as testemunhas, Hildebrando pediu ao juiz para fazer sua própria defesa, e o pedido foi aceito.


O deputado federal cassado afirmou que não conhecia Baiano e disse ser vítima de uma armação por parte de seus adversários. "Sou vítima das mais sórdidas e mentirosas campanhas na história deste país."



Antônio Cruz/ABr



Hildebrando Pascoal diz ser vítima de armação de seus adversários



Hildebrando ainda atacou o Ministério Público ao dizer que as provas contra ele foram forjadas. O deputado cassado disse que a arma do crime não foi uma motosserra, e sim um facão.
Segundo a denúncia, ainda vivo, o mecânico teve os olhos perfurados, braços, pernas e pênis amputados com a utilização de uma motosserra, além de um prego cravado na testa. Em seguida, os réus atiraram contra a cabeça do mecânico. A suspeita é que Hildebrando tenha efetuado os disparos.



O que sobrou do corpo de Baiano foi jogado em uma hoje movimentada avenida de Rio Branco. O filho de Baiano, de 13 anos, também foi morto.



Esquadrão da morte



Hildebrando tem uma lista de crimes e condenações tão extensa quanto o número de vítimas executadas pelo esquadrão da morte que liderou. Mesmo preso, já condenado a mais de 80 anos de prisão por dois homicídios, tráfico internacional de drogas, formação de quadrilha e crimes eleitorais (trocava cocaína por votos) e financeiros, ele ainda assusta os moradores do Estado.
Quatro testemunhas do crime da motosserra foram assassinadas --Hildebrando foi condenado por duas dessas mortes.



Três dos 25 pré-selecionados para o Tribunal do Júri pediram para não participar do julgamento, temendo represálias. Os jurados estão hospedados em dois hotéis no centro da capital, sob escolta policial. Um sorteio vai escolher os sete que votarão no julgamento.



O esquema de segurança também foi reforçado --cerca de cem policiais civis, militares e federais, segundo o Tribunal de Justiça, vigiam o Fórum Barão de Rio Branco.


Segundo o Ministério Público, o que motivou Hildebrando a matar Baiano (e a ordenar a morte do filho dele) foi o assassinato de um irmão do então deputado, Itamar.



Baiano trabalhava para o acusado pelo crime; foi morto por não saber o paradeiro do patrão. Já o filho (cujo caso será julgado à parte) morreu porque não sabia dizer aos seus algozes onde estava o pai.



Sanderson Moura, advogado do deputado cassado, diz que não há provas da participação de Hildebrando no crime da motosserra. "Ele é um preso político", afirma.



Em muitos dos crimes cometidos pelo esquadrão de Hildebrando (investigadores estimam em quase cem mortes), não se conheceram as causas nem as explicações.



"Era uma espécie de assinatura do grupo: corpos decepados, mutilados, jogados no meio da rua", conta o procurador Samy Barbosa Lopes, coordenador do grupo de combate ao crime organizado do Ministério Público Estadual.



Também são acusados pelo mesmo crime Amaraldo Uchoa Pinheiro, Pedro Bandeira, Aureliano Pascoal, Alípio Ferreira e Sete Pascoal Nogueira --os dois últimos já morreram.
Pinheiro e Pascoal tiveram seus processos desmembrados e serão julgados separadamente em outubro e novembro deste ano. Já Bandeira seria julgado hoje, mas enviou atestado médico alegando que encontra-se internado para tratamento de saúde.

da Folha Online

Escolas terão de executar o Hino Nacional, determina lei


O presidente da República em exercício, José Alencar, sancionou a lei que determina a obrigatoriedade de execução do Hino Nacional nas escolas de ensino fundamental uma vez por semana. O ato foi publicado hoje, no Diário Oficial da União, e entra em vigor hoje.

Alencar assume interinamente a Presidência pois o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em Nova York (EUA). Ontem ele despachou com assessores em casa, em São Paulo, e hoje deve realizar novos exames, no hospital Sírio Libanês, para saber se poderá se submeter a mais uma sessão de quimioterapia. Por causa da baixa imunidade, provocada pelo tratamento, Alencar foi internado na semana passada para receber transfusão de sangue. Ele deixou o hospital no último Sábado.

Rio de Janeiro restringe estacionamento no Dia Mundial Sem Carro


Em Rio Branco (AC), atividade no Parque da Maternidade marca evento mundial

Com o objetivo de estimular a adesão dos cariocas ao Dia Mundial Sem Carro (22), a prefeitura do Rio anunciou que proibirá amanhã o estacionamento em um determinado trecho do centro da cidade, onde 510 (8,5%) das 6 mil vagas oficiais serão restringidas. "Cerca de 20% da população do Rio usa o automóvel como meio de transporte todos os dias. O que estamos propondo é que esses 20% se desloquem, por um dia apenas, como os 80% fazem o ano inteiro", diz Alexandre Sansão, secretário municipal de Transportes.

No centro, o estacionamento ficará proibido no quadrilátero formado pela Avenida Rio Branco, Rua Santa Luzia, Avenida Presidente Antônio Carlos e Rua da Assembleia. Também foi anunciada a proibição do estacionamento em vagas de prédios municipais. Carros da prefeitura, próprios e terceirizados, não poderão circular, à exceção de veículos operacionais.

As concessionárias de transportes públicos prometeram aumentar suas frotas. Ainda como forma de estimular a adesão ao movimento, começa a valer amanhã a redução do limite de velocidade em 32 ruas secundárias de Copacabana, na zona sul. O novo limite será de 30 km/h.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Sentença de Hildebrando Pascoal deve sair só na quinta


Treze anos depois, começou no Acre o julgamento do "crime da motosserra", o assassinato do mecânico Agilson Firmino dos Santos, o "Baiano". Hoje, no banco dos réus, o ex-deputado federal Hildebrando Pascoal enfrentou pela primeira vez a viúva de "Baiano", Evanilda Lima de Oliveira, seus filhos Emanuele e Everson, e o bispo Dom Moacir Grecchi. Os quatro deram os mais contundentes depoimentos do Júri Popular, que começou às 8 horas e deve prosseguir pelo menos até quinta-feira.

Segundo o Ministério Público Estadual, entre os dias 1 e 2 de julho de 1996, a vítima, ainda viva, teve os olhos perfurados, braços, pernas e pênis amputados com uma motosserra, um prego cravado na testa e o corpo cravado por balas. O ato teria sido uma vingança comandada pelo ex-deputado pela morte de seu irmão Itamar Pascoal.


Acusado de ter comandado entre as décadas de 80 e 90 um grupo, batizado pela polícia como "esquadrão da morte", Hildebrando está preso há 10 anos. Sua lista de crimes inclui assassinatos, tráfico de drogas, formação de quadrilha, entre outros.


Ao todo, foram ouvidas 12 testemunhas (de acusação, de defesa e do juiz) até as 18 horas. Todas confirmaram a tese do Ministério Público Estadual de que nos primeiros dias de julho de 1996, Hildebrando Pascoal, seus familiares e policiais ligados a eles empreenderam uma "caçada" para encontrar e executar o assassino de seu irmão. O alvo, José Hugo, conhecido como "Mordido", também foi assassinado dias depois. O caso, porém, faz parte de um outro processo ainda não levado ao júri. "Baiano" era amigo do assassino e dirigia o carro no dia em que ele disparou a arma contra o irmão de Pascoal. Na suposta "caçada", além de "Baiano", seu filho Wilder, que tinha 13 anos, também foi assassinado brutalmente.


Testemunha


O bispo Grecchi, que de 1972 até 1999, era o responsável pela diocese de Rio Branco, confirmou aos jurados também as informações de que Hildebrando e os demais acusados perseguiram e mataram brutalmente pessoas que estavam ligadas à morte de seu irmão.


O bispo confirmou também que no dia do assassinato, Hildebrando arrombou a porta do Tribunal de Justiça, onde acontecia uma reunião com as autoridades de segurança do Estado discutindo o problema, e ameaçou os presentes para que nada fizessem.


A defesa de Hildebrando, o advogado Sanderson Moura, tentou desqualificar os depoimentos das testemunhas, apontando contradições em suas falas e pedindo que fosse declarado falso testemunho.


O acusado entrou na sala do júri por volta das 9 horas, sem algemas nos braços, vestindo um blazer de veludo marrom, camisa laranja, encarando toda plateia. Riu ao avistar alguns presentes, como sua mulher Maria Rosângela.


Segurança
O Tribunal de Justiça do Acre montou um esquema especial de segurança para o julgamento. O limite de pessoas na sala do tribunal foi limitado a 116, as ruas no entorno do fórum serão interditadas e todo efetivo da polícia colocado em alerta para evitar manifestações.


Aos 57 anos, o ex-coronel da PM também já foi condenado no Acre por crimes como tráfico de drogas, formação de quadrilha e crime eleitoral. Somadas as penas, são 68 anos de reclusão, mas pela legislação brasileira 30 anos é o tempo máximo que uma pessoa pode ficar presa.


Também são réus deste processo Pedro Pascoal (irmão de Hildebrando), Adão Libório de Albuquerque (primo) e o ex-sargento Alex Fernandes Barros. A Promotoria pede pena máxima para os acusados.
Agência Estado com foto de STAJ (AC24horas)

Marina: PV deve se reformular antes de lançar candidato



Pré-candidata do PV à Presidência da República em 2010, a senadora Marina Silva (AC) reconheceu hoje que a sigla tem arestas a polir rumo à disputa do ano que vem. "O PV não é um partido perfeito. Estamos em um processo de aperfeiçoamento", afirmou a senadora na gravação do programa "Roda Viva", que vai ao ar hoje às 22h15 pela TV Cultura. A ex-ministra do Meio Ambiente reafirmou que apenas definirá uma candidatura à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva quando a sigla passar por uma reformulação ideológica. "Estamos em processo de diálogo", ressaltou.


Desde o último dia 11, o PV discute a cartilha que deve nortear a atuação da sigla a partir do ano que vem. O comitê responsável pela definição do novo programa do partido busca definir uma identidade em prol do desenvolvimento sustentável e contrária ao fisiologismo. A previsão das lideranças do PV é de que o novo programa fique pronto no início do ano que vem.


Durante a entrevista, Marina evitou falar como candidata ao Palácio do Planalto, mas vez por outra admitiu a participação na disputa eleitoral. Questionada sobre qual deve ser sua plataforma no ano que vem, Marina primeiro tergiversou: "Temos essa mania de antecipar as eleições e ainda tem muita água para correr debaixo dessa ponte."


Contudo, ao ser perguntada sobre se apoiaria o eventual candidato do PSDB, o governador paulista José Serra, em um segundo turno nas eleições de 2010, Marina adotou retórica de candidata. "Então você está admitindo que não vou para o segundo turno?", perguntou ao entrevistador, enfática.


Em mais uma indicação de que será mesmo candidata, Marina antecipou que o PV já projeta um leque de apoios para as eleições. "Só articularemos apoios no ano que vem. Neste momento, são apenas projeções", afirmou.
Agência Estado

Ex-deputado Hildebrando Pascoal é julgado no Acre pelo "crime da motosserra"


RIO BRANCO -O julgamento do deputado cassado Hildebrando Pascoal teve início às 8h15 desta segunda-feira no Tribunal do Júri de Rio Branco. Hildebrando é acusado de ter torturado e assassinado com uma motosserra o mecânico Agilson Firmino dos Santos, conhecido como "Baiano", em 3 de julho de 1996.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Acre, Hildebrando teria matado Santos com requintes de crueldade. Enquanto a vítima ainda estava viva, ela teve braços, pernas e genitália amputados com uma motosserra. O corpo também apresentava marcas de tiros e perfurações na cabeça.

Hildebrando é acusado ainda de comandar um grupo de extermínio que agiu no Acre entre 1995 e 1999, além de participar de crimes de tráfico de drogas, roubos de cargas e corrupção eleitoral. Pela Justiça Estadual, ele já foi condenado a 68 anos de prisão e, pela esfera Federal, a mais 80 anos.

Hildebrando perdeu o mandato em setembro de 1999, após a CPI do Narcotráfico apontar ligações entre o então parlamentar e grupos de extermínio. Ele está preso desde 1999 na Penitenciária Estadual de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves, em Rio Branco.

Segundo o Tribunal de Justiça, além dele, são submetidos a júri popular os acusados Pedro Pascoal Duarte Pinheiro Neto, Alex Fernandes Barros e Adão Libório de Albuquerque.
Redação com Agência Estado

Entenda o caso Hildebrando Pascoal





O ex-deputado federal pelo PFL do Acre Hildebrando Pascoal foi cassado em 1999 depois de sofrer investigações da CPI do Narcotráfico e do Ministério Público Federal. Pascoal está preso desde 1999.


Antônio Cruz/ABr


O ex-deputado Hildebrando Pascoal começa a ser julgado


Hildebrando é acusado de liderar um grupo de extermínio no Estado, integrar esquema de crime organizado para tráfico de drogas e roubo de cargas, que atuaria também no Maranhão. Já foi condenado por tráfico, tentativa de homicídio e corrupção eleitoral.


O ex-deputado foi julgado em Brasília pela morte do policial Walter José Ayala. Hildebrando respondia como mandante do crime, com outros cinco acusados. Ele ainda é acusado de participar das mortes dos também policiais Jonaldo Martins e Sebastião Crispim da Silva e do mecânico Agilson Santos Firmino, o Baiano.


O assassinato de Agilson Santos Firmino, o Baiano, foi o que mais repercussão teve à época das investigações.


Laudo do IML divulgado afirmou que o mecânico teve braços e pernas amputados por uma motosserra. Levou nove tiros. Segundo testemunhas, o responsável pela morte seria o ex-deputado.
Da Folha de S.Paulo e da Folha Online

OMS afirma que A (H1N1) parece não ter sofrido mutação



Hong Kong, 21 set (EFE). - A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, que está em Hong Kong para participar de um fórum regional de saúde, disse hoje que o vírus A (H1N1) parece não ter sofrido mutação.
"O vírus pode sofrer mutação a qualquer momento. Mas, de abril até agora, podemos observar, pelos dados que os laboratórios nos ofereceram, que o vírus ainda é muito similar (a seu estado prévio)", disse Chan na conferência, que reúne até sexta-feira ministros e especialistas de saúde de 37 países e territórios da região do Pacífico oeste.

Chan também afirmou que a produção das vacinas continua progredindo, além de indicar que estas foram, até o momento, muito efetivas, informou hoje a "Rádio Televisão de Hong Kong".
"No mundo todo, há cerca de 25 farmacêuticas fazendo vacinas, e gradualmente estão chegando a sua produção", disse a responsável da OMS, acrescentando que, apesar de a maior parte das firmas se encontrar em países desenvolvidos, também estão sendo produzidas vacinas em países em desenvolvimento, como a China.

Além da pandemia da nova gripe, o fórum debaterá sobre a malária, o tabagismo, a aids e a tuberculose.

Segundo o mais recente relatório da OMS, cerca de 300 mil pessoas no mundo todo foram infectadas com o vírus da nova gripe, das quais 3,486 mil morreram, o que situa o nível de mortalidade em 1,17% (frente a 0,1% da gripe comum).


Outros potenciais vírus "pandêmicos" dos quais a OMS tinha alertado desde 2003, como a gripe aviária ou a Sars (Síndrome Respiratória Aguda Severa), mostram índices letais de entre 40% e 60%.

No entanto, também não sofreram mutações que permitissem seu contágio em massa entre humanos, como aconteceu em 1919 com a gripe espanhola (índice letal de 20%), que deixou entre 40 e 50 milhões de mortos. EFE

sábado, 19 de setembro de 2009

Juiz autoriza mãe de Michael Jackson a questionar espólio



LOS ANGELES (Reuters) - Um juiz de Los Angeles decidiu que a mãe do cantor Michael Jackson pode questionar o poder dos administradores do espólio do filho, sem perder participação no lucrativo fundo familiar, de acordo com documentos divulgado pelo tribunal na sexta-feira.
Os advogados de Katherine Jackson afirmam que ela quer um poder maior na administração dos bens do cantor, avaliados em 400 milhões de dólares. Não está claro ainda se ela vai exigir isso judicialmente.


O cantor apontou o seu advogado John Branca e o executivo da indústria da música John McClain como administradores do seu espólio em testamento de 2002. Os advogados de Katherine Jackson perguntaram ao tribunal se ela poderia reclamar os seus direitos sem violar as regras dos benefícios que recebe do espólio, o que foi autorizado.


Katherine Jackson, 79, tem 40 por cento do espólio, os três filhos do cantor, outros 40 por cento e 20 por cento vai para a caridade.


Jackson deixou cerca de 400 milhões de dólares em dívidas quando morreu em 25 de junho de uma overdose de remédios. Mas a estimativa é que seus ativos superem suas dívidas em cerca de 200 milhões de dólares.



Branca e McClain disseram esperar que a venda de discos, acordo de licenciamento, parcerias de negócios e um filme com gravações do último ensaio do cantor engordarão o espólio em 200 milhões de dólares até o final do ano.



A polícia ainda investiga a morte de Jackson e os médicos responsáveis por seu tratamento.

Fundo Amazônia é apresentado no Acre


Serviço Florestal e BNDES divulgaram importância do fundo, que tem US$ 110 liberados para projetos de combate ao desmatamentoO Brasil tem uma meta de reduzir 70% do desmatamento florestal até 2017, instituída pelo Plano Nacional de Mudanças do Clima. E foi para apoiar e fortalecer os princípios dessa meta que o Serviço Florestal e o BNDES criaram o Fundo Amazônia, que dispõe hoje de US$ 110 milhões para serem investidos em projetos de combate ao desmate, encaminhado por governos, empresas, sociedade civil e quem mais estiver interessado na causa.

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Tribunal de Justiça de RO terá julgamentos pela internet


O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) vai estrear na próxima terça-feira (22) uma modalidade inédita no país: os julgamentos pela internet. Inicialmente, apenas os desembargadores da 2ª Câmara Cível do tribunal vão julgar processos por meio de sessões virtuais. Segundo o TJ-RO, somente os casos que não tiverem sustentação oral (defesa falada dos advogados das partes) serão julgados pelo novo sistema.

A primeira sessão virtual está marcada para o dia 22 e poderá ser acompanhada por qualquer cidadão pelo site http://www.tjro.jus.br/. Segundo o idealizador do projeto, desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia, o novo sistema vai levar transparência, facilidade ao trabalho de juízes e advogados, economia de recursos, agilidade e o aumento na quantidade de julgamentos da Corte.
O mecanismo desenvolvido pela área de tecnologia do TJ-RO estabelece um cenário virtual que seguirá todas as etapas de um julgamento convencional. No entanto, não haverá imagens, pois as decisões de cada juiz serão proferidas a partir de um clique no mouse e da postagem de seus votos por escrito.

O sistema permite que o juiz vote de seu próprio gabinete, de casa e até em viagem. Os cidadãos também poderão acompanhar as sessões virtuais do local onde estiverem.

O acesso dos juízes se dará mediante a informação do nome de usuário e senha. Após a autenticação do acesso, o departamento judiciário cadastra a pauta no Sistema de Acompanhamento Processual (SAP) para que o julgamento seja iniciado. Na próxima terça, por exemplo, a sessão está prevista para ser iniciada às 8h. A partir desse horário, os magistrados poderão inserir o relatório e o voto, respeitando a sequencia regimental.

As informações que estão no sistema estão codificadas em criptografia SSL (Secure Sockets Layer), o que impede que, caso alguém tenha acesso aos arquivos, não consiga ler sem que se tenha a chave de segurança que traduz esses códigos.

“O plenário virtual tenta, na mesma medida que em um julgamento convencional, estabelecer o cenário do trabalho, seguindo as mesmíssimas regras. É uma ferramenta totalmente segura”, afirmou o desembargador Marcos Alaor.

No sistema, é possível acompanhar a situação e informações sobre os processos em julgamento, os retirados de pauta e os com pedido de vista. Após serem proferidos os votos dos integrantes do colegiado, o resultado da análise é automaticamente cadastrado. A 2ª Câmara Cível do TJ-RO julga casos de indenizações, conflitos e mandados de segurança.

De acordo com Marcos Alaor, a ferramenta começou a ser desenvolvida pelo TJ-RO em 2002 e foi testada em 2006 pela Turma Recursal do Juizado Especial. “Os colegas que utilizaram a ferramenta ajudaram a aprimorar o sistema”, disse o desembargador. Segundo ele, a Justiça estadual de São Paulo também desenvolve um sistema semelhante para julgamentos virtuais, mas que ainda não foi lançado.


Plenário virtual

No Supremo Tribunal Federal (STF) já existe um método de análises processuais parecido com a ferramenta criada em Rondônia. O “Plenário virtual” é um sistema no qual os ministros do Supremo julgam casos com a aplicação da chamada repercussão geral, mecanismo usado para evitar o julgamento em plenário de casos semelhantes. Após criado um entendimento sobre o assunto, os demais processos com o teor parecido são julgados pela internet com a aplicação da repercussão geral.

Alguns tribunais no país também usam a tecnologias como os interrogatórios e tomada de depoimento de testemunhas por videoconferência, que podem ser acompanhadas pela internet. Porém, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o julgamento virtual que será implementado em Rondônia é inédito no Brasil.

Marcos Alaor explicou que, após a primeira sessão virtual ser realizada na semana que vem, os desembargadores da 2a Câmara Cível vão preparar um relatório técnico com críticas e sugestões sobre o sistema virtual de julgamentos. A previsão é que as sessões virtuais ocorram uma vez por semana.

O desembargador acrescenta que o objetivo do TJ-RO é em um futuro próximo oferecer para outros tribunais do país o software público para que a prática de julgamentos virtuais se espalhe pelo Brasil. “Você não precisa de números para comprovar a eficiência da ferramenta. Traduz em economia de pessoal, agilidade no julgamento e eficiência para o Poder Judiciário”, defendeu Marcos Alaor.

Em junho, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) lançou o sistema de distribuição de processos digitalizados. O objetivo foi o de agilizar a chegada e o trâmite de ações na Corte. O modelo, no qual os advogados podem protocolar processos por meio da internet, sem a necessidade de ir até o tribunal, já foi adotado por grande parte dos tribunais brasileiros, inclusive o de Rondônia.

G1