O deputado Mazinho Serafim (PSDB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa durante a sessão desta quarta-feira, 19, para falar sobre o caso. O parlamentar disse ter em mãos depoimentos que confirmam a compra de votos por parte do administrador nas ultimas eleições, e disse acreditar que os juízes do Tribunal Regional Eleitoral terão a sabedoria necessária para dar ao julgamento a decisão seja justa.
AUTOATENDIMENTO
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Julgamento de Nilson Areal é adiado para terça-feira 25
O deputado Mazinho Serafim (PSDB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa durante a sessão desta quarta-feira, 19, para falar sobre o caso. O parlamentar disse ter em mãos depoimentos que confirmam a compra de votos por parte do administrador nas ultimas eleições, e disse acreditar que os juízes do Tribunal Regional Eleitoral terão a sabedoria necessária para dar ao julgamento a decisão seja justa.
Testemunhas dizem que Nilson Areal doou telhas em troca de votos
Jaidesson Peres
Depois de terem modificado parcialmente a versão dos fatos em juízo, as irmãs Ana Paula Martins de Oriar e Ana Maria Martins de Oriar resolveram levar em frente as acusações que pesam contra o prefeito de Sena Madureira, Nílson Areal, por compra de votos em troca de telhas. Em depoimento prestado à Polícia Federal no mês de junho, no mesmo dia em que a juíza Thais Queiroz Borges cassou o mandato de Areal, as irmãs Oriar declararam que, de fato, as telhas foram entregues na residência de seu pai, José Pereira de Oriar, e quem as doou foi o prefeito. Na ocasião, as mulheres disseram que o motivo para terem mudado a versão dos fatos perante a Justiça se deve a um homem conhecido por Chico Conegune, o qual teria pedido para não incriminar Nílson Areal.
O acontecimento em questão reporta-se à denúncia anônima de 29 de setembro de 2008 pela qual se apreendeu uma caminhonete Toyota no bairro Ana Vieira, placa MZT 6366, dirigida por Everaldo Pinheiro Gomes Martins e Ednilson Alencar de Almeida, em que havia 155 telhas de amianto. O veículo pertencia à Cerâmica Silveira e, segundo a apuração da PF, estava sendo usado para distribuir telhas aos eleitores do bairro Ana Vieira, a mando do então candidato Nílson Areal.
Por meio de informações do motorista da caminhonete, os agentes da PF recolheram ainda mais 20 telhas de amianto pertencentes a José Pereira de Oriar, as quais supostamente teriam sido entregues e doadas por Nílson Areal às suas filhas - Ana Paula Martins de Oriar e Ana Maria Martins de Oriar. Também o motorista informou que já tinham sido entregues outras 15 telhas a Benedita Silva Ferreira e a Marivaldo de Souza Ferreira, dessa vez oferecidas pelo cabo eleitoral Antônio Pereira da Silva.
Outro fato incluso na investigação da PF se refere à doação de 180 reais, atribuída a um partidário chamado Francisco Joaquim de Lima, dirigida a Luciano da Silva Araújo para comprar 20 telhas na Cerâmica Silveira.
Conforme o parecer da juíza de Sena Madureira, uma reunião política se realizou na casa de uma senhora identificada como Juliana, no bairro Ana Vieira (às vésperas das eleições), onde estava o prefeito Nílson Areal. As irmãs Oriar aproveitaram a oportunidade para pedir ao prefeito telhas para cobrir a casa delas. O prefeito logo negou, mas depois afirmou que poderia conceder o pedido. Areal teria perguntado se confiaria nelas, quando uma teria dito que os votos estavam garantidos e não contaria nada a ninguém.
Nos três depoimentos, as irmãs Oriar mostraram contradição em relação ao documento que permitia a posse das telhas. A versão mais verossímil, segunda a juíza, seria a do pai delas, José Pereira de Oriar. Ele sustentou que as filhas chegaram de uma reunião na qual estava o prefeito e entregaram a elas um documento pedindo-lhe para solicitar na Cerâmica Silveira a entrega das telhas. José foi à cerâmica com o documento, e o entregou aos funcionários, depois voltou a recebê-lo quando as telhas chegaram à sua casa.
Em juízo, outra testemunha repete que foi visitado por Areal, o qual entregou um papel para autorização de entrega das telhas pela Cerâmica Silveira. Sebastião Freire Dias conta que entregou o documento ao comércio para entrega na residência de Francisco Faustino, entretanto as telhas não chegaram ao lugar indicado. De acordo com Sebastião, o prefeito nessa ocasião visitava a casa da irmã dele, onde não pediu votos, nem distribuiu “santinhos”. Relata o pedido de 50 reais que fez a Areal, sendo que o dinheiro foi entregue no mesmo dia, por um rapaz desconhecido.
Quanto à Cerâmica Silveira, um fato chama a atenção. A empresa é propriedade de Antônio Gadelha da Silveira, famoso na cidade pelo apelido de “Paciência”. Paciência é dono também da construtora Konstruir e aliado incondicional de Nílson Areal. As duas empresas são responsáveis pelo fornecimento de material de construção à Prefeitura. Além do mais, Chico Conegune, o que se empenhou para que a família Oriar mudasse de opinião no interrogatório, é um empresário que executa várias obras da Prefeitura.
Areal venceu as eleições contra a sua adversária Toinha Vieira por 9.555 votos, mas tem seu mandato sub judice em decorrência da suspeita de compra de votos. O julgamento do mérito do recurso impetrado pela coligação Frente Popular de Sena ocorre nesta quinta-feira, 19. Questionou-se ainda o resultado das eleições em Sena Madureira em razão dos fortes indícios de fraudes no processo eleitoral.
Mazinho destaca julgamento de Nilson Areal
O parlamentar disse ter em mãos depoimentos que confirmam a compra de votos por parte do administrador nas ultimas eleições, e disse acreditar que os juízes do Tribunal Regional Eleitoral terão a sabedoria necessária para dar ao julgamento a decisão seja justa.
Quanto à saída da senadora Marina Silva do Partido dos Trabalhadores (PT), Serafim também se manifestou: “Para nós não muda nada, muda para Frente Popular que tanto fala que a oposição é desunida. Essa saída da Marina apenas reforça a desunião que existe na FPA, porque a vida dos seringueiros e ribeirinhos continua a mesma coisa, pois as dificuldades são enormes para esse povo. Apenas digo que quando a imprensa nacional vir ao Acre mostrará apenas a verdadeira casa de uma senadora que passou pelos ministérios e nada fez para mudar a realidade do seu povo”, finalizou.
Binho diz que amizade com Marina é inabalável, mas seu voto é do PT
Desde a campanha para o Centro Acadêmico de História, na Universidade Federal do Acre, entre 1982 e 1983, esta será a primeira vez que o Arnóbio Marques, ou "Binho", hoje governador do Acre, não acompanhará Marina Maria Osmarina Silva de Lima nas decisões políticas.
Durante coletiva na manhã desta quinta-feira o governador do Acre precisou abrir o coração para falar sobre a saída de Marina do PT e uma possível candidatura dela à presidência. Abriu o coração porque pela primeira vez em mais de trinta anos de amizade, a escolha política partidária não é a mesma entre os dois.
"Ela não rompeu com o PT, não rompeu com o projeto. O que ela quer é exatamente o que nós queremos. O que pode se diferenciar é o caminho para chegar lá. Para mim, o caminho é este que estou seguindo. É continuar no PT, partido que abriga a minha história.
Marina Silva não se convenceu a não deixar o Partido dos Trabalhadores, mas um sentimento é unânime entre os colegas que ficam: o respeito por Marina e por suas decisões. "Primeiro percebi o desinteresse dela em uma reeleição para o Senado. De uns tempos para cá vinha sendo muito difícil animar a Marina para concorrer a um cargo. Sabia que não seria candidata a senadora, principalmente pelo PT. Depois vi que a saída dela do partido era um processo irreversível. Mas conheço a Marina. Ainda não é certo que ela seja candidata a presidência. Ela pode não ser candidata a nada", analisou Binho.
Indagado sobre seu voto caso Marina dispute com o PT a sucessão presidencial, Binho foi claro, firme e direto. Não titubeou ao responder que como militante dos mais rígidos, dono de uma postura ética e uma disciplina herdada da militância em partido comunista seu voto não poderia ser outro. Votará no candidato do Partido dos Trabalhadores. "Com o coração partido e sofrendo muito, não tenham dúvida. Adoro a Marina", confessou.
Candidata natural do PT à uma das duas vagas do Senado, Marina deixa uma dúvida sobre quem vai disputar o cargo. "A Frente Popular tem vinte anos no Acre e muitos quadros bons. Ela ficou unida em torno do meu nome para governo quando eu era apenas traço nas pesquisas. Não tenho dúvida de que este não será o problema. Temos gente qualificada para esta disputa", disse.
Sobre uma possível candidatura ao Senado, Binho, logo após afirmar que tem compromisso com o PT e é fiel às causas partidárias, foi categórico ao dizer que não é candidato e não será.
"Ao sair para o governo houve um compromisso de que eu não seria mais candidato a nada. Não tenho este perfil de parlamentar. Se o próximo governador quiser me contratar para ser secretário eu aceito. Caso não, vou gostar muito de trabalhar nas ZAPs [Zonas de Atendimento Priorioritário] ou na Usina de Arte", comentou.
Mercadante admite derrota para os corruptos de Lula - Sarney, Renan e Collor
Com os votos dos três representantes do PT, o Conselho de Ética absolveu ontem o presidente do Senado e o líder dos tucanos, o senador Arthur Virgílio (AM). O arquivamento de todas as denúncias e representações, que fazia parte do "acordão" selado na semana passada entre líderes governistas e a oposição, abriu uma crise na bancada do PT. Além da acusação de negar solidariedade aos petistas forçados a absolver o peemedebista, Mercadante sai do episódio com uma baixa em sua própria bancada - a do senador Flávio Arns (PR), no mesmo dia em que perdeu Marina Silva (AC).
"Não radicalizei. Simplesmente não cedi", disse ele, ao confessar seu desconforto à frente da liderança. "O mais coerente e melhor para mim, politicamente, seria eu renunciar. É o que eu teria feito logo após a reunião do conselho, não fosse o apelo sincero de todos, inclusive do senador João Pedro (AM), de que minha saída agravaria mais a situação do partido." Mercadante observou que a possibilidade de renúncia "ainda está em aberto". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Família de Chico Mendes faz coro à campanha de Marina para 2010
MATHEUS PICHONELLI
da Agência Folha
A família de Chico Mendes, um dos principais símbolos da luta pela preservação da Amazônia, está engajada na campanha "Marina Silva Presidente".
Elenira Mendes, filha do seringueiro assassinado em 1988, passou a circular, nas últimas semanas, com panfletos, camiseta e broche em apoio à iniciativa. Secretária de políticas para mulheres do PV no Acre, Elenira faz parte de um movimento que divulga, pela internet, fotos, vídeos e mensagens sobre a possível candidatura.
Amiga do ambientalista, a senadora, que cresceu em um seringal no Acre, deve anunciar em breve se aceita o convite para concorrer à Presidência pelo PV. Ela anunciou ontem sua saída do PT após 30 anos.
"O sonho está mais próximo. Por todo carinho que minha família tem por ela, a expectativa de ter a Marina como candidata é grande", diz a filha do ativista.
"Quando estou perto dela, sinto que estou perto daquilo que foi meu pai. Ela está trilhando um caminho que ele também faria", afirma Elenira. Segundo ela, Chico Mendes, um dos fundadores do PT no Acre, flertou com o PV antes de ser assassinado.
Presidente de uma ONG ambientalista que leva o nome do pai, Elenira, que tinha quatro anos quando ocorreu o crime, deve ser lançada como candidata a deputada federal pelo PV do Acre no ano que vem.
No Estado, o partido tinha como meta obter apenas uma cadeira na Câmara e duas na Assembleia em 2010. Agora, com a eventual filiação de Marina, os planos estão sendo revistos, segundo a presidente do PV no Acre, Shirley Torres.
O partido marcou para 5 de setembro, Dia da Amazônia, um "mutirão" de filiações pelo Acre. Segundo Elenira, duas inscrições são quase certas: a de seu irmão, Sandino, e da mãe, Ilzamar, hoje filiada ao PT.
O PV no Acre tem hoje apenas um correligionário em cargo eletivo --uma vereadora de Xapuri-- e mil filiados. A sede fica numa pequena sala alugada num prédio de Rio Branco.
Com Marina candidata, Elenira vê como natural a possibilidade de petistas do Estado darem apoio apenas formal a Dilma Rousseff e, na prática, trabalharem por Marina.
NO PICADEIRO DO SENADO
Crimes e violência, onde está a segurança
A DITADURA FRIA E SEM LIMITES
CICLISTA O PIOLHO DO TRANSITO
O QUE NÃO ENXERGAMOS POR TRÁS DA “MAQUIAGEM”
O “CHICOTE” QUE AÇOITA SEM CORTE NA PELE
Manchas negras na paisagem verde
A política sem definição
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Anvisa anuncia novas regras para farmácias e drogarias
A partir de agora o comércio pela internet terá normas definidas. Para oferecer medicamentos na web as farmácias deverão existir fisicamente e estarem abertas ao público. Além disso, só serão aceitos endereços “.com.br”. As farmácias e drogarias que quiserem comercializar medicamentos por via remota informarão em seu endereço na internet o nome e telefone de contato com o farmacêutico de plantão para atendimento ao usuário. Além disso, o estabelecimento terá que publicar os alertas sanitários da Anvisa que ficarão à disposição do internauta.
De acordo com o diretor-presidente, Dirceu Raposo de Mello, é preciso cuidar do uso adequado de medicamentos e para isso os serviços farmacêuticos devem cumprir o seu papel de prover o usuário com informações corretas sobre o uso racional de medicamentos. “A farmácia é um estabelecimentos diferenciado, não se pode banalizar esse ambiente com produtos que não têm relação com o seu objetivo e que fazem com que o paciente caia em uma armadilha para consumir produtos que envolvem riscos”, explicou Raposo.
Segundo o diretor-presidente, a sociedade também ganhará com estabelecimentos que ofereçam uma atenção farmacêutica mais adequada aos usuários de medicamentos. A chamada Atenção Farmacêutica poderá ser oferecida como um serviço. Essa orientação contempla o monitoramento de parâmetros fisiológicos e bioquímicos de pessoas que utilizam medicamentos. O farmacêutico poderá, por exemplo, monitorar a pressão arterial de um cidadão para saber se a medicação para controle da pressão arterial está fazendo efeito.
Outro serviço que poderá ser oferecido nesses estabelecimentos é a perfuração de orelha (lóbulo auricular) para a colocação de brincos. Isso vai permitir que o procedimento seja feito em condições seguras para o usuário.
A Resolução determina, ainda, que os medicamentos não poderão mais ficar ao alcance das mãos do usuário em farmácias e drogarias. Mesmo os produtos isentos de prescrição médica deverão ficar atrás do balcão para que o usuário faça a solicitação ao farmacêutico e receba o produto com a orientação necessária. As únicas exceções são os medicamentos fitoterápicos, por via dermatológica e sujeitos a notificação simplificada (ex. Água Boricada, Glicerina, Hidróxido de Magnésio, etc).
Os medicamentos isentos de prescrição podem ser adquiridos sem a apresentação da receita do médico, mas isso não significa que eles sejam isentos de risco. Por isso é importante o cidadão receber as orientações do profissional farmacêutico no momento da aquisição.
Conheça os principais pontos da RDC 44/09
Lista de produtosSomente produtos relacionados à saúde poderão ser comercializados em farmácias e drogarias. A lista inclui plantas medicinais, cosméticos, produtos de higiene pessoal, produto de saúde para uso por leigo e algumas categorias.
Serviços
Atenção farmacêutica:
Perfuração de lóbulo auricular (colocação de brinco)
Internet
Medicamento atrás do balcão
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa
Marina diz que falta de visão estratégica motivou saída do PT
A Berzoini, a senadora explicou que não deseja mais continuar sua luta ambiental dentro do partido, e sim procurar um grupo que assuma "inteira e claramente um novo padrão de desenvolvimento para o Brasil". "É o momento não mais de continuar fazendo o embate para convencer o partido político do qual fiz parte por quase trinta anos, mas sim o do encontro com os diferentes setores da sociedade dispostos a se assumir, inteira e claramente, como agentes da luta por um Brasil justo e sustentável, a fazer prosperar a mudança de valores e paradigmas que sinalizará um novo padrão de desenvolvimento para o País", afirmou a parlamentar, em um trecho da carta.
De acordo com ela, a desfiliação não foi um processo fácil. "Ao contrário, foi intenso, profundamente marcado pela emoção e pela vinda à tona de cada momento significativo de uma trajetória de quase trinta anos, na qual ajudei a construir o sonho de um Brasil democrático, com justiça e inclusão social, com indubitáveis avanços materializados na eleição do presidente Lula, em 2002".
Saiba mais sobre a senadora Marina Silva
da Folha Online
A senadora e ex-ministra Marina Silva anunciou nesta quarta-feira sua saída do PT.
Em carta encaminhada ao presidente do PT, Ricardo Berzoini (SP), a senadora comunicou a sua saída da legenda com a justificativa de que o partido não ofereceu "condições políticas" para avanços na questão ambiental.
Marina disse que a decisão foi sofrida e a comparou com o fato de ter deixado a casa dos pais há 35 anos num seringal rumo a uma cidade grande. Na semana passada, a senadora deu início às conversas sobre estratégias de sua possível campanha à Presidência da República em 2010 pelo PV.
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A senadora deixou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no dia 13 de maio de 2008, após cinco anos à frente do Ministério do Meio Ambiente. Ela vinha entrando em conflitos com outros ministérios, como a Casa Civil e a Agricultura, em casos e questões que opõem proteção ambiental a interesses econômicos.
Marina começou sua carreira política militando nas CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), ligada à Igreja Católica.
Em 1988, foi eleita vereadora de Rio Branco (AC). Dois anos depois, se elegeu deputada estadual e, em 1994, aos 36 anos, chegou ao Senado Federal como a mais jovem senadora do país.
Ex-seringueira ligada a movimentos ecológicos da região amazônica, Marina Silva foi indicada como ministra do Meio Ambiente em 2002, no primeiro mandato do presidente Lula. No mesmo ano, foi reeleita para o Senado.
Marina Silva se filiou ao PT em 1985 e lançou sua candidatura para deputada federal para ajudar o líder seringueiro Chico Mendes, morto em 1988, que era candidato a deputado estadual. Apesar de estar entre os cinco mais votados, nem ela nem Chico Mendes se elegeram.
Formada em História pela Universidade Federal do Acre, em 1985, Marina aprendeu a ler já adolescente ao se mudar para Rio Branco onde foi tratar uma hepatite. O Seringal Bagaço, a 70 km de Rio Branco, onde nasceu, não havia escolas.
O sonho de ser freira foi derrubado pela militância política. Na universidade, entrou para o PRC (Partido Revolucionário Comunista), grupo semi-clandestino que fazia oposição ao regime militar.
Depois de formada, começou a dar aulas de história e participar do movimento sindical dos professores. Junto com Chico Mendes, em 1984, fundou a CUT (Central Única dos Trabalhadores) no Acre.
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'Agora eu sou candidato a presidente', afirma Ciro Gomes
"O presidente Lula considera que a melhor tática para 2010 é um plebiscito. Consideramos que é ruim. Achamos que a melhor fórmula é o enfrentamento com duas candidaturas", disse Ciro, após dar uma palestra, na condição de pré-candidato a presidente, ao colegiado de reitores da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), reunidos na Universidade do Rio de Janeiro (Uni-Rio). "Uma parte da definição seria essa coisa do domicílio eleitoral (até setembro), que é uma imposição da lei." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Depoimento de Lina na CCJ agrada base governista
Os senadores destacam ainda ao fato dela ter lembrado que a Justiça havia determinado que a investigação sobre Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), fosse acelerada. O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), questionou se o "agilizar" da Justiça tinha para ela o mesmo significado do "agilizar" da ministra Dilma. "Entendi que era para dar celeridade", respondeu Lina.
De acordo com Jucá, o depoimento de Lina mostra que houve um mal entendido no episódio. Ele aproveitou para provocar os senadores oposicionistas. "A oposição está nervosa porque a reunião não está atingindo os objetivos dela (da oposição)." Após o depoimento, Jucá deixou a CCJ, dizendo que iria almoçar para depois comparecer à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.
A senadora Ideli Salvatti (PT-SC) também afirmou que Lina não trouxe provas e que caberia à ex-secretária da Receita comprovar o encontro com Dilma. Segundo ela, Lina recuou em relação à entrevista dada ao jornal "Folha de S.Paulo", em que vinculou o suposto pedido de Dilma à sucessão da presidência do Senado, que seria disputada por José Sarney. De fato, na CCJ, Lina não associou uma coisa à outra, mas por outro lado, reafirmou o que disse ao periódico.
O senador Renan Calheiros, líder do PMDB, por sua vez, se disse "feliz" com o depoimento de Lina, destacando que ela não se lembra da data do encontro e de que a suposta reunião não está registrada em sua agenda nem da ministra da Casa Civil. "É preciso comemorar a sua vinda", afirmou.
Pesquisa não influencia candidatura, diz Marina Silva
Da Folha de S.Paulo, em Brasília
Marina Silva lembrou que também começou com 3% nas pesquisas de intenções de voto quando disputou o primeiro mandato ao Senado, em 1994. Ela observou que a pesquisa Datafolha expressa "a realidade de quem nunca se expôs" entre os candidatos ao Planalto. "Estou tranquila", insistiu.
A senadora participou ontem em São Paulo de reunião do Movimento Brasil Sustentável, ainda em formação e que conta com empresários e acadêmicos. Em sua página na internet, o movimento se apresenta como articulação da sociedade civil voltada "para a construção e disseminação de uma nova visão de país, com o objetivo de colocar a sustentabilidade no centro das decisões estratégicas nacionais".
O movimento é coordenado por Oded Grajew, um dos primeiros empresários a apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto.
Hoje, Marina Silva irá a Belo Horizonte (MG) para tomar posse no conselho consultivo da Fundação Dom Cabral, escola de negócios e de formação de empresários.
Segundo a senadora, a participação nos encontros com empresários ontem e hoje já estava acertada antes do convite para disputar a eleição de 2010 pelo PV.
Marina Silva deve anunciar a troca de partido antes de confirmar a candidatura ao Planalto. A formalização da candidatura dependerá da definição de um projeto de governo.
No Acre, PF prende oito acusados de tráfico de drogas
Agentes da PF cumprem 11 mandados de prisão e buscam traficantes que agiam em vários Estados do País
Solange Spigliatti, Central de Notícias
SÃO PAULO - Oito pessoas foram presas na manhã desta terça-feira, 18, acusadas de pertencer a uma quadrilha organizada especializada no tráfico de drogas. O grupo era chefiado no Acre, mas também tinha ramificações em outros Estados, segundo a PF.
As prisões fazem parte da Operação Central, da Polícia Federal, que foi deflagrada nesta madrugada, cumprindo 11 mandados de prisão e 10 de busca e apreensão.
Dos 21 mandados expedidos, 5 foram cumpridos no Estado de Rondônia, nas cidades de Cojubim, Ji-Paraná e Guajará-Mirim. Um dos mandados foi cumprido em Brasileia, no Acre. Segundo a PF, dos 11 mandados de prisão, oito foram cumpridos, um já estava detido e dois ainda não foram capturados.
O trabalho de investigação foi resultado do desdobramento da prisão de um membro do grupo na noite do dia 10 de março deste ano. O veículo que fazia o transporte de 50 kg de cocaína conseguiu romper várias barreiras policiais.
Perseguido pelos policiais e, para tentar se evadir de nova abordagem, o acusado indentificado como S.S.S., de 29 anos, saiu da via com o carro e caiu num açude. O suspeito fugiu a pé em direção a um matagal nas imediações, sendo preso horas depois já na cidade de Rio Branco.
Marina vai renunciar mandato, afirma jornal
Marina jamais abandonaria suas ideias em troca de empregos para suas sobrinhas, lembra o colunista da Revista Veja desta semana, J. R. Guzzo, fazendo referencias aos atuais e corruptos aliados de Lula – Sarney, Renan e Collor.
Segundo Página 20 um dos indícios da renúncia de Marina teria sido a devolução de celular institucional do Senado ao qual tem direito no exercício do mandato.