AUTOATENDIMENTO

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Farmacopéia revisa plantas com uso na medicina popular


Começou a revisão do padrão de qualidade de 32 plantas medicinais. Dessa vez, consulta pública da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada nesta terça-feira (30), trata de algumas plantas com amplo uso na medicina popular, como: arnica, melissa, espinheira-santa, babosa, gengibre e guaraná.


Esta Consulta Pública faz parte do trabalho de revisão da Farmacopéia Brasileira, o Código Oficial Farmacêutico do país. “Este documento estabelece os requisitos mínimos para a fabricação e o controle da qualidade de medicamentos utilizados no país”, explica Luiz Armando Erthal, diretor adjunto da Anvisa.


Além das plantas medicinais, também serão revisados os padrões de qualidade de mais 21 matérias primas e oito especialidades farmacêuticas (medicamentos prontos). Durante os 30 dias em que as consultas públicas ficarem abertas, as monografias serão disponibilizadas para avaliação e comentários das empresas, laboratórios, comunidade científica e a sociedade em geral.


A Farmacopéia é de uso obrigatório para os que fabricam, manipulam, fracionam e controlam produtos farmacêuticos. O compêndio também serve como parâmetro para as ações da vigilância sanitária, como: registro, fiscalização e análise fiscal.



Histórico
Desde o início de 2008, a Anvisa trabalha, em parceria com 14 universidades, na revisão da Farmacopéia Brasileira. As monografias atualizadas serão disponibilizadas no site da Farmacopéia, assim que revistas.


Ao término do processo de revisão, será publicado um Código Farmacêutico Oficial atualizado em um compêndio único. Atualmente, ainda estão em vigor textos das quatro farmacopéias já publicadas no Brasil. “A idéia é que o Brasil disponha de um instrumento estratégico que consiga, além de estabelecer os requisitos de qualidade para os produtos farmacêuticos, harmonizar o avanço científico com o conhecimento popular, de acordo com a Política Nacional de Medicamentos do Ministério da Saúde”, complementa Erthal.


A primeira edição da Farmacopéia foi publicada em 1929, a segunda e a terceira edições são de 1959 e 1976, respectivamente. A última teve início em 1988 e foi publicada em seis fascículos, nos anos de 1996, 2000, 2001, 2002, 2003 2005.


Como participar
Contribuições às três consultas públicas podem ser encaminhadas à Anvisa, indicando a monografia, sugestão e respectiva justificativa, por meio do fax: (61) 3462 – 6791 ou dos e-mails: cp39.farmacopeia@anvisa.gov.br (matérias-primas), cp40.farmacopeia@anvisa.gov.br (especialidades farmacêuticas) e cp38.farmacopeia@anvisa.gov.br (plantas medicinais e derivados) . Quem optar pelo correio deve enviar sugestão para o seguinte endereço: Agência Nacional de Vigilância Sanitária / DIMCB/Farmacopéia Brasileira, SIA Trecho 5, Área Especial 57, Bloco D, 5º andar, Brasília-DF, CEP 72.205-050
Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa da Anvisa

Aécio admite acordo com Serra para candidatura do PSDB em 2010

BELO HORIZONTE (Reuters) - O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), admitiu nesta quinta-feira, pela primeira vez, a possibilidade de um acordo com o governador de São Paulo, José Serra, para a definição do candidato tucano à Presidência da República em 2010.
Segundo Aécio, apesar de o partido ter definido o modelo de prévias para a escolha de seu representante nas eleições presidenciais, um acordo, condicionado às "afinidades e ao objetivo da vitória", não está descartado.
"É uma possibilidade também, é óbvio. Ninguém sabe ainda qual será o quadro no final do ano. Pode ser que haja entendimento", disse.
"Todos nós temos, acima de qualquer projeto pessoal, um objetivo maior que é vencer as eleições. Então, no momento em que nós chegarmos juntos a uma avaliação consensualmente de que essa ou aquela candidatura é mais viável, e havendo entendimento nessa direção, não haveria necessidade das prévias", acrescentou.
As declarações do governador foram dadas após encontro com o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), e com o secretário-geral da legenda, deputado federal Rodrigo de Castro (MG), no qual os parlamentares foram justamente comunicar ao governador mineiro a definição do modelo de prévias.
A escolha por meio de eleição interna do partido é uma reivindicação de Aécio. "O mais importante é essa sinalização de que o PSDB, diferentemente do passado, onde duas ou três pessoas --e eu me incluo entre elas-- definiam quem era o candidato. Havendo dúvida, vamos ouvir o partido", ressaltou.
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), candidata do presidente Lula, tem tido desempenho crescente nas pesquisas de opinião, que permanecem indicando Serra na liderança.
A executiva nacional do PSDB aprovou na quarta-feira a regulamentação das prévias internas do partido para a escolha do candidato a presidente em 2010.
A escolha será entre dezembro e fevereiro e levará em consideração o peso eleitoral de casa Estado para a contagem dos votos. São Paulo e Minas Gerais, maiores colégios eleitorais do país, terão preponderância maior. Não está definido, no entanto, o universo de eleitores.
(Reportagem de Marcelo Portela)

Encontro de Lula com Sarney deve ficar para amanhã

O encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), deve ficar para amanhã. Antes de falar com o peemedebista, Lula quer enquadrar o PT em jantar com a bancada dos senadores marcada para hoje à noite. A preocupação do governo é preparar terreno para a conversa com Sarney, uma vez que o senador já comunicou ao governo que só ficará na presidência da Casa "se tiver tropa". Ele quer a garantia do apoio dos petistas.
Sarney está sendo pressionado a deixar o comando do Senado após reportagens do jornal O Estado de S. Paulo o denunciarem como um dos parlamentares citados entre os que teriam parentes beneficiados por meio de atos secretos. A pressão sobre o peemedebista cresceu após José Adriano Cordeiro Sarney, neto dele, virar alvo de investigação da Polícia Federal (PF) por ser um dos operadores do esquema de crédito consignado na Casa. As informações são do Yahoo Notícias.

Lula diz que Sarney não pediu para falar com ele

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta tarde que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), não pediu para falar com ele. "O Sarney não pediu conversa comigo. Ele é presidente do Senado", disse Lula, ao deixar cerimônia de sanção da lei que anistia estrangeiros em situação irregular no Brasil, no Ministério da Justiça, e ser questionado pelos jornalistas sobre um possível encontro com Sarney.

Apesar de afirmar que Sarney não pediu uma conversa com ele, diante da insistência dos jornalistas sobre a data do encontro, Lula acabou dizendo que será "talvez amanhã". As informações são do Yahoo Notícias.

TJ: empregado e patrão irão dividir prêmio da Mega-Sena

4ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) determinou hoje a divisão do prêmio de R$ 27,7 milhões da Mega-Sena, que saiu para um bilhete de Joaçaba, no dia 1º setembro de 2007. A determinação foi tomada durante o julgamento da apelação cível interposta pelo empregado Flávio Júnior de Biassi e seu patrão, Altamir José da Igreja, em que ambos alegam serem vencedores do prêmio do sorteio 898, segundo informações do TJ.

Na sessão da semana passada, o relator do processo, desembargador Antônio Monteiro Rocha, votou para que o prêmio fosse dado a Altamir da Igreja, com base no Código de Processo Civil. "Não há provas nos autos de que o vencedor tenha sido o Flávio", alegou. Segundo a lei, disse, o vencedor da Mega-Sena ou qualquer outro tipo de loteria é "aquele que porta o bilhete premiado". O julgamento ficou suspenso por causa de um pedido de vista do desembargador substituto Ronaldo Moritz Martins da Silva.

Depois de retomado o julgamento, o magistrado decidiu manter a decisão do juiz titular da 2ª Vara Cível da Comarca de Joaçaba, Edemar Gruber, que julgou parcialmente procedente a ação proposta por Flávio, para determinar que a aposta vencedora do sorteio fosse dividida entre ele e seu patrão. "Ficou claro e notório nos autos que os números sorteados sejam do celular do rapaz e da mãe dele. Acrescento que não é só por portar o bilhete premiado que Igreja tem direito ao prêmio", disse Silva.

Com o voto já proferido do relator, desembargador Monteiro Rocha, pela concessão do prêmio apenas a Igreja, coube ao presidente da Câmara, desembargador Eládio Torret Rocha, a decisão sobre o destino dos R$ 27 milhões. O magistrado acompanhou o voto divergente de dividir o prêmio entre patrão e empregado. As informações são da Agência Estado.

CICLISTA O PIOLHO DO TRANSITO


Filosofando
Todas as quintas


Odion Monte

Assim como nos incomoda um espécie de inseto, que ataca principalmente as crianças na fase escolar, pelo grande relacionamento entre elas, seja pelas brincadeiras, abraço, contatos físicos, e também aos adultos que não se cuidam adequadamente, que não lavam a cabeça, não cortam os cabelos, ou deixam a barba crescer de uma forma sem controle e sem limpeza, mas que pode ser exterminado por uma simples higiene adequada, ou ainda pelo uso do “neocide”, e hoje mais modernamente por loções sem danificar o couro cabeludo e sem infectar o corpo humano.
Porém o ciclista no trânsito não se torna de fácil resolução, por suas formas indisciplinadas de pedalar suas bicicletas, seja nas calçadas atrapalhando os pedestres, atropelando-os e até levando-os muitos a morte, como ocorrido com pessoas de idade avançada, ou crianças, no “parque da maternidade” e na inauguração da passarela. Uma tremenda irresponsabilidade dos ciclistas, que sem ao menos olhar para trás, mudam seu caminho, na frente dos carros em alta velocidade, prejudicando a si, e ao condutor do veículo, achando-se os donos da vias.
Mas o grande responsável por inúmeros acidentes, entre ciclistas, pedestres, condutores de veículos, é a falta de educação para o transito, desde a idade infantil, onde esta educação certamente por obrigação dos nossos incompetentes governantes, deveria se iniciar no pré-escolar. Mas preferem muitas vezes gastar “Milhões de Reais” no tratamento dos acidentados, pois assim uma boa parte deste “bolo” é comido pelos “ratos da política”, quando o mais “barato” e simples seria a educação. “Mas como educar num ninho onde os ratos comandam”?...

Odion Monte - contador, especialista em Filosofia Política pela Universidade de Teologia e Filosofia de Rio Branco - Acre (SINAL).É ainda, especialista em Pericia Judicial – UCG – Universidade Católica de Goiás - Bel. em Ciências Contábeis - FIRB/FAAO/AC

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A FRÁGIL DEMOCRACIA NUM BARRIL DE PÓLVORA
O PARTIDO CAMALEÃO
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CUPINS VERMELHOS NA FLORESTA VERDE
A FARRA NA CASA DOS BRINQUEDOS

O QUE NÃO ENXERGAMOS POR TRÁS DA “MAQUIAGEM”

O “CHICOTE” QUE AÇOITA SEM CORTE NA PELE

Manchas negras na paisagem verde

A política sem definição

terça-feira, 30 de junho de 2009

Anvisa suspende propaganda de iogurte da Danone


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta segunda-feira (29), a suspensão da propaganda do produto Actimel, da empresa Danone Ltda. A publicidade, veiculada em impressos, internet e outros meios, atribui ao produto propriedades distintas da autorizada pela Agência (a saber: “ajuda na manutenção do equilíbrio da flora intestinal”).
No endereço eletrônico da Danone consta apenas apresentação da página em construção do iogurte Actimel.


Informações: Ascom/Assessoria de Imprensa

Formalização de pequenos empresários começa quarta-feira

Coluna Direito Cidadão
Todas as terças e sexta
O Ministério da Previdência está convocando 11 milhões de pessoas que trabalham por conta própria no comércio, na indústria e na prestação de serviço, e têm faturamento anual de até R$ 36 mil, a formalizar o negócio a partir de 1º de julho.
Trata-se do Programa do Empreendedor Individual, criado pela Lei Complementar 128/08. Segundo a Previdência, o processo de formalização será totalmente gratuito e feito exclusivamente pela internet. Basta acessar, a partir do dia 1º de julho, o Portal do Empreendedor (http://www.portaldoempreendedor.gov.br/), informar os dados pessoais, imprimir o documento que será gerado e levá-lo assinado Junta Comercial com cópia da identidade e do CPF.
É pela internet, no ato da formalização, que o trabalhador receberá impresso o seu número na Junta Comercial, o seu Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), sua inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e um documento que equivale ao alvará de funcionamento. A Junta Comercial terá 60 dias para validar a documentação para que a prefeitura forneça o alvará definitivo, que será concedido de acordo com as regras de cada município.
Fonte: Direito Cidadão.com

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Segunda chamada do Prouni ocorre nesta terça-feira, 30

Estudantes que se inscreveram e não foram selecionados para bolsas de estudos do Programa Universidade para Todos (ProUni) terão uma nova chance de serem contemplados.

O Ministério da Educação divulga nesta terça-feira, 30, a segunda chamada da primeira etapa de seleção.

Nova chance
Oportunidade de estudar com bolsa de estudos, ainda em 2009, permanece. Àqueles não contemplados poderão fazer uma nova inscrição na segunda etapa, de 20 a 24 de julho.

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Michael Jackson: para biógrafo, astro era gay e nunca abusou de menores

Em entrevista ao jornal britânico "Daily Mail", o autor de uma biografia não autorizada de Michael Jackson, Ian Halperin, afirmou acreditar na inocência do "Rei do Pop" em relação às duas acusações de pedofilia sofridas por ele, em 1993 e em 2003. O biógrafo chegou também a dizer que o cantor era homossexual. Segundo Ian, depois de várias pesquisas, ele descobriu que Michael era gay, mas que não gostava de crianças, e sim de homens mais novos do que ele.


"Está claro para mim que Michael era homossexual e que gostava de homens mais novos, mas não tanto quanto Jordan Chandler e Gavin Arvizo (os meninos adolescentes que o acusaram de abuso sexual). Durante minhas investigações, eu conversei com dois de seus casos gays. Um era um garçom de Hollywood e outro um aspirante a ator", afirmou o escritor.

Ian Halperin também escreveu outra reportagem, no mesmo tablóide "Daily Mail", revelando que Michael Jackson teria dito quatro dias antes de falecer, que "estaria melhor morto". Segundo a matéria do jornal, uma fonte próxima ao cantor contou que ele estava pessimista durante os ensaios para aquela que seria sua última turnê, achando que não tinha mais voz e nem conseguia dançar. "Isso não está funcionando. Eu estaria melhor morto. Não tenho para onde correr. Estou acabado", teria afirmado o cantor.

A fonte da notícia é descrita como um "confidente de Michael". Segundo ela, o astro pop estaria "cansado de viver" e pessoas próximas estariam enchendo-o de remédios como forma de controlá-lo. Ian Halperin é o mesmo jornalista que, no final de 2008, escreveu artigo afirmando que Michael tinha apenas seis meses de vida. Agora, ele vai lançar o livro "The Final Years Of Michael Jackson" ("Os últimos anos de Michael Jackson"), no mês que vem.

Yahoo Notícias.

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Mangabeira Unger deixa governo Lula e retoma Harvard

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou nesta segunda-feira a saída de Roberto Mangabeira Unger da Secretaria de Assuntos Estratégicos. Ele vai retomar suas funções na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, onde leciona Direito.


Mangabeira vinha discutindo com a universidade a prorrogação de sua licença. À frente da pasta desde 2007, ocupava o posto a pedido do vice-presidente da República, José Alencar, filiado ao PRB.


"Ele vai ter que cumprir a função dele em Harvard", disse Lula a jornalistas, sem informar quem será seu substituto.


Chamado por Lula de "ministro das ideias", Mangabeira dedicou a maior parte de seu tempo no cargo na criação de projetos para a Amazônia, além de uma estratégia na área de Defesa.


Seu projeto de desenvolvimento para a Amazônia foi fonte de tensão com ambientalistas e contribuiu para a demissão da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva em maio de 2008.


Apenas dois anos antes de se tornar ministro, Mangabeira chamou o governo Lula de o mais corrupto da história brasileira. Mais tarde, disse que havia sido um engano. Político ativo, é conhecido por seus esforços em criar uma alternativa ao neoliberalismo.


Como consultor de empresas, Mangabeira atuou, antes de fazer parte do governo, para a Brasil Telecom quando era comandada pelo Grupo Opportunity, de Daniel Dantas.


Com forte sotaque norte-americano, Mangabeira nasceu no Rio de Janeiro em 1947. Depois de se formar na Faculdade Nacional de Direito, obteve o doutorado na Universidade de Harvard, onde começou a lecionar aos 24 anos. O presidente Barack Obama foi seu aluno mais ilustre.
(Reportagem de Natuza Nery)

Sarney é alvo de protesto virtual no Twitter

Depois de um perfil falso, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), ganhou outra página no Twitter (rede social de microblogging na internet que permite aos usuários enviar textos de até 140 caracteres). Desta vez, a página traz o nome do movimento "Fora Sarney", que já conta com mais de 1 mil seguidores. A assessoria de Sarney disse que não vai tomar nenhuma medida contra a página e que o presidente da Casa "lamenta, mas respeita" a manifestação. "Não tem crime nenhum nisso", disse a assessoria.

Além da página, há também um site na internet "Fora Sarney" que recolhe assinaturas pelo movimento desde o dia 21, e já soma quase quatro mil nomes. Na quinta-feira, cresceram os apelos de senadores para que Sarney deixasse o cargo, diante das denúncias de atos secretos no Senado e favorecimento de parentes, revelados pelo Estado. Denúncia publicada em reportagem na quinta revelou que um neto de Sarney - José Adriano Cordeiro Sarney - é um dos operadores do esquema de crédito consignado para funcionários da Casa.
No Senado, os parlamentares negam haver um movimento articulado pela saída de Sarney, mas avaliam a situação de escândalos como "grave". "O que está claro é que a situação do presidente está cada vez mais frágil", disse o senador Renato Casagrande (PSB-ES), na quinta-feira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

A FRÁGIL DEMOCRACIA NUM BARRIL DE PÓLVORA

Filosofando
Odion Monte

Quando o povo estava pensando que nosso País passava pela maior era da democracia já vivida, se depara com situações que jamais imaginavam que viessem acontecer, uma enxurrada de corruptos que adentrou as salas onde se diz representar o povo vaza pelo “ladrão”. É claro que de uma forma ou de outra o povo hoje está tendo o conhecimento das corrupções por que passa a nossa vida. Muito diferente de outrora da ditadura militar.
Mas não tão diferente de outrora, o hoje não está muito distante, pois apenas não somos presos e levados a selas de interrogação e de tortura, porém funcionários são demitidos sem motivo algum, e vivem com uma mordaça sem poder falar a verdade, pois a verdade dói a muitos e nem sempre se tem o direito de ir e vir onde nos permite a nossa livre ação de cidadão.
Vamos ficar de olhos abertos, pois da forma em que estamos tudo pode acontecer, até ouvimos palavras onde dizem que alguns cidadãos têm que serem tratados de forma diferenciados uns dos outros, onde está a democracia? Onde está o direito de igualdade? Onde está o que juntos gritamos todos, “liberdade e igualdade para todos”, as eleições estão chegando, é essa há nossa hora! O nosso momento, vamos repensar novamente antes de teclarmos o “voto”. “Democracia se faz com direitos iguais para todos”...


Odion Monte - contador, especialista em Filosofia Política pela Universidade de Teologia e Filosofia de Rio Branco - Acre (SINAL).É ainda, especialista em Pericia Judicial – UCG – Universidade Católica de Goiás - Bel. em Ciências Contábeis - FIRB/FAAO/AC

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Mistério cerca morte de Michael Jackson


Um dia após a súbita morte de Michael Jackson, aumentavam nesta sexta-feira as especulações sobre o que matou o "Rei do Pop" aos 50 anos, semanas antes de uma série de shows nos quais ele retomaria a carreira.

No início da sexta-feira, poucos detalhes sobre as circunstâncias que cercavam a morte do cantor eram conhecidos, mas ele estaria inconsciente e sem respirar no momento que chegou ao centro médico da UCLA e os médicos não conseguiram reanimá-lo. O corpo de Jackson foi levado de helicóptero para o instituto médico legal no final da quinta-feira. Leia mais no Yahoo notícias.

Agora jornalismo é para quem quiser, graças a Deus

Por Marcos Zibordi
Ok, sou mais um a escrever sobre o fim da exigência do diploma para jornalistas. Relutei em fazer este artigo, mas a indignação dos profissionais me toca. Estão putíssimos, é fato. Meus alunos, preocupados. Eu adorei. Agora, jornalismo é para quem quer fazer jornalismo, não para quem teve a chance econômica de adquirir o diploma que permite exercer a profissão.
Sem dúvida, as razões de Gilmar Mendes e seus pares são equivocadas – eles pensam que o jornalismo não pode prejudicar a sociedade, opinião realmente inacreditável. Contudo, assusto igualmente com os argumentos dos jornalistas, especialmente um: o diploma garante, no mínimo subsidia, a qualidade do exercício profissional. Será preciso lembrar quantos casos para demonstrar o contrário? Escola Base? A edição do debate Lula-Collor? A sanha de abutres na morte de Isabella Nardoni? Ou o assassinato de “garota Eloá”, promovido por diplomados?
Aliás, menos: é só ler jornais, revistas; acompanhar rádio e televisão; ler os famigerados releases das assessorias de imprensa. Em geral, o jornalismo praticado no Brasil é tecnicamente medíocre, a repetição de si mesmo, quem viu um viu todos. Não falo de ética, compromisso social, não sonho tanto. Penso na proclamação do textozinho padrão, o verbo “disse” após a citação, a malandragem da isenção, da imparcialidade, a incapacidade narrativa, a capacidade de aliciar sem ser sexy.
O jornalismo brasileiro ainda não decidiu se pronuncia “risco de vida” ou “risco de morte” e chama o PCC de “quadrilha que age dentro e fora dos presídios”, evidenciando-os com a expressão pomposa que pretendia ocultá-los.
Os jornalistas também esperneiam pela possibilidade de perderem conquistas históricas. Ora, por séculos existimos sem diploma, coisa que imperou no Brasil por somente 40 anos. Não estou negando os nacos arrancados a duras penas das montanhas de dinheiro desse bando de Tio Patinhas, empresários da comunicação. Porém grandes conquistas dos trabalhadores em jornalismo são anteriores à ditadura e à exigência do diploma, tipo a instituição do primeiro piso salarial e da jornada de cinco horas, resultado da greve de 1961, organizada pelo sindicato dos jornalistas de São Paulo - mas quando foi mesmo a última greve dos jornalistas, a mobilização que deu notícia?
Fico me perguntando sobre a nossa situação. Pesquisas demonstram que a profissão figura entre as mais insalubres e, após quarenta anos da “categoria organizada” no Brasil, somos explorados ao extremo, recebemos miséria, trabalhamos pra cacete. Sabe qual o salário de um jornalista na capital paulista? O piso é de R$ 1.738,25 para quem trabalha cinco horas (duvido que exista um) em jornal ou revista. No interior, rádios e televisões pagam R$ 861,85. Imagino que vários cozinheiros ganhem melhor.
Sobre os presumíveis direitos dos jornalistas, risíveis. Inúmeras redações funcionam com legiões de diplomados “contratados” temporariamente. A Editora Abril, a maior do ramo, ajusta freelancers por exatos dois meses e 29 dias, para não caracterizar vínculo empregatício aos três meses. Surgiu “no meio jornalístico” a expressão de todo escrota: “frila-fixo”. Designa o jornalista temporário que trabalha direto e reto na mesma empresa, às vezes anos, sem nenhum direito.
Para os que defendem seus canudos, duas perguntas: por que vocês aceitaram e aceitam ter aulas, talvez a maioria delas, com professores que não são nem nunca foram jornalistas, inclusive em disciplinas específicas? Não seria mais, digamos assim, lógico, receber formação de gente da área, já que, como diz a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), o jornalismo é “uma atividade profissional especializada, que exige sólidos conhecimentos teóricos e técnicos, além de formação humana e ética”?
Há ainda o argumento da “contratação de qualquer um” pelas empresas de comunicação. Percorri os telejornais e desde a decisão do Supremo Tribunal Federal não assisti a cena clássica, filmada do helicóptero, a fila de candidatos a emprego dobrando a esquina, hordas de bárbaros aspirantes ao jornalismo prestes a invadir as redações, suas pastinhas nervosas no sovaco, o currículo dentro. Não haverá “invasão”, palavra que amestrados diplomados usam sempre para denegrir a legítima e última solução da gente mais explorada deste país. Amestrados: são conhecidos “no meio jornalístico” pela acrobática alcunha de “focas”.
Com o fim da reserva de mercado, lo siento, os penetras com vocação e preparo, sim, concorrerão com nosotros. Dando aulas em cursinhos populares, inclusive dentro da Universidade de São Paulo (USP), cansei de ouvir lamentações de jovens pobres que sonhavam um dia ser jornalistas, mas não podiam, não poderiam nunca concorrer à vaga na universidade pública, nem financiar a particular. Treta, né? Quanto vale um sonho impedido?
Por fim, relaxem, os cursos de jornalismo sobreviverão, e nem sei se precisarão justificar sua existência. Em geral eles prestam enorme serviço aos patrões formatando o futuro profissional, aulinhas de lide durante meses, exercícios práticos que achatam a criatividade, a sagacidade, o tesão dos alunos com asneiras do tipo “não use adjetivo”, “seja objetivo”, “seja imparcial”. Não duvido nada que permaneçam as picaretagens típicas de sala de aula, aqueles mestres que vivem de um difuso, duvidoso e remoto passado profissional, ou os chatos capazes de criar esta impossibilidade ambiental: o clima de marasmo tenso.
Continuidades à parte, torço agora pelo próximo passo evolutivo: a extinção da obrigatoriedade do diploma de Direito. É praticamente impossível, eu sei, inclusive a Ordem dos Advogados do Brasil apóia a exigência para jornalismo, imagina se mexerão no deles. Mas não custa nada sonhar com o dia em que velhinhos não precisarão mais recorrer a um advogado para pedir revisão de aposentadoria, por exemplo.
Marcos Zibordi é jornalista.
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