José Carlos de Oliveira - repórter que acorrentou-se à Estátua de Luiz Galvez na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) em protesto por ter sido proibido de acessar o setor reservado aos profissionais de imprensa na casa legislativa – registrou um Boletim de Ocorrência (BO) nesta quarta-feira, 17, contra a Aleac e o seu Subsecretário de Publicidade e Comunicação, João Roberto Braña.
De acordo com o documento policial de número 2.498/2010, Roberto Braña teria dito ao repórter que “só não perdeu a cabeça porque estava exercendo o cargo de assessor”.
O Blog Edmilson Alves procurou o Subsecretário da Aleac na tentativa de compreender o significado da frase que lhe é atribuída no BO. No entanto, Braña não quis comentar o fato.
A ocorrência também registra queixa contra a Assembleia acriana, “a vítima sentiu-se prejudicada no exercício de seu trabalho”, diz o documento.
José Carlos tomou a decisão de registrar ocorrência a partir de um comentário da advogada e ativista dos direitos humanos, Joana D’arc, na postagem "A institucionalização do preconceito". A ativista diz que relatará o caso do repórter em documento internacional.
Oliveira é jornalista profissional com reconhecimento do órgão federal que emite o registro legal – Delegacia Regional do Trabalho (DRT).
Quanto ao cadastro de jornalistas na Aleac
João Roberto Braña - Subsecretário de Publicidade e Comunicação da Aleac – informou ao Blog Edmilson Alves que o cadastro de jornalista na Aleac passa pelo Sindicado dos Jornalistas Profissionais do Acre – Sinjac. “É um acordo entre o presidente da Assembleia, deputado Edvaldo Magalhães, e o presidente do Sinjac, [Marcos Vicentti]”, disse. Entretanto, Branã esclarece que não é necessário sindicalizar-se para receber o aval do sindicato.
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A foto de Joana D'arc foi extraída do blog Repórter 24 horas.
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