AUTOATENDIMENTO

segunda-feira, 1 de março de 2010

A população quer resposta



Por Symone Souza.





Só nesta última semana do mês de fevereiro, duas pessoas se tornaram alvo da polícia na cidade de Rio Branco. Ao contrário de proteger o cidadão os policiais estão agindo de forma inesperada.


Na última terça feira, 23, um estudante de educação física da Uninorte, Galileu Marino, 22 anos, foi alvejado por tiros dados por um agente do Grupo Antiassalto da Polícia Civil – GAPC quando foi confundido com um assaltante, o fato ocorreu quando o jovem chegava a sua residência localizada no bairro Tancredo Neves, por volta das 22h30, o estudante estava em uma motocicleta quando foi surpreendido, temendo ser um assalto o mesmo não parou, e foi atingido na região da nadegas.


Segundo informações de testemunhas os agentes estavam em um veiculo descaracterizado em uma área escura da Rua Luiz Moraes e no momento da abordagem não se identificaram como sendo policiais.



Mas não para por ai, na noite desta quinta - feira, 25, foi registrado mais um fato envolvendo policiais, mas desta vez lamentavelmente com uma vitima fatal. A jovem estudante Edna Maria Ambrósio Rego, 22 anos, foi a óbito por um tiro de fuzil disparado por um policial militar da companhia estadual de trânsito – CIATRAN, o fato ocorreu por volta das 22h quando estava acontecendo uma blitz após uma curva na Rua Campo Grande, bairro palheiral.



A jovem estava na garupa de uma moto com o namorado Jeremias de Souza Cavalcante, 21 anos que teriam saído para ir até um lanche, quando passaram pela blitz e mesmo com o sinal dado para parar a motocicleta, o jovem seguiu em frente, diante da situação um dos policiais que não teve o nome divulgado disparou contra o casal, o tiro acertou a estudante que estava na garupa da moto e “atravessou” as costas da moça, e acertou o seu namorado no ombro, mas mesmo ferido foi à busca de ajuda. A moça foi encaminhada ao Pronto Socorro de Rio Branco mais não resistiu e faleceu minutos depois. Já seu namorado está em estado estável.



Esses fatos não se tratam de um filme, mas sim da vida real, onde os “homens da lei” agiram de forma desnecessária, pois sabemos que havia outras maneiras de se resolver essas situações, sem a necessidade de disparar necessariamente contra os protagonistas principais desta história da vida real. Agora esperamos que justiça seja feita. Pois já foram dois incidentes em menos de uma semana.

Foto: Salomão Matos - AC 24 horas

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