AUTOATENDIMENTO

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Adeus à Lei de Imprensa


Supremo revoga lei da época da ditadura militar

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta quinta-feira (30), que a Lei de Imprensa (Lei nº 5250/67) é incompatível com a atual Constituição (1988). Sete dos 11 ministros votaram pela anulação total da lei.

A partir da decisão do Supremo Federal jornalistas passam a responder por crimes cometidos, como qualquer outro cidadão, pelo código civil e penal. A lei de Imprensa dava prerrogativas ao exercício da profissão.
Ministro destaca missão democrática da imprensa

O ministro Menezes Direito, em entrevista para o site do STF, destacou que a imprensa é a única instituição “dotada de flexibilidade para publicar as mazelas do Executivo”, sendo reservada a outras instituições a tarefa de tomar atitudes a partir dessas descobertas. Segundo ele, a imprensa apresenta uma missão democrática, pois o cidadão depende dela para obter informações e relatos com as avaliações políticas em andamento e as práticas do governo. Por isso, essa instituição precisa ter autonomia em relação ao Estado.

“Não existe lugar para sacrificar a liberdade de expressão no plano das instituições que regem a vida das sociedades democráticas”, disse o ministro, revelando que há uma permanente tensão constitucional entre os direitos da personalidade e a liberdade de informação e de expressão. “Quando se tem um conflito possível entre a liberdade e sua restrição deve-se defender a liberdade. O preço do silêncio para a saúde institucional dos povos é muito mais alto do que o preço da livre circulação das ideias”, completou, ao citar que a democracia para subsistir depende da informação e não apenas do voto.

Segundo Menezes Direito, “a sociedade democrática é valor insubstituível que exige, para a sua sobrevivência institucional, proteção igual a liberdade de expressão e a dignidade da pessoa humana e esse balanceamento é que se exige da Suprema Corte em cada momento de sua história”. Ele salientou que deve haver um cuidado para solucionar esse conflito sem afetar a liberdade de expressão ou a dignidade da pessoa humana.
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Fonte: STF

Câmara aprova cota para pessoas com deficiência

A Câmara aprovou hoje o projeto que estabelece a cota de 10% para pessoas com deficiência nas universidades e nas instituições de ensino médio públicas. A reserva segue na mesma linha do que é aplicado desde 1990 nos concursos públicos, cuja cota, no entanto, é de 20% das vagas. O projeto tem caráter conclusivo, ou seja, só será votado no plenário se houver recurso para isso, caso contrário seguirá para análise no Senado. A proposta foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), depois de ter passado pela Comissão de Educação.

O projeto tem parecer favorável do Ministério da Educação (MEC). Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 24,6 milhões de pessoas no País se declararam portadores de alguma deficiência, 14,5% da população. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) apontam 0,15% de pessoas deficientes entre os universitários do Brasil.
Fonte e autor: Yahoo

Hidrelétricas do Madeira – Governo de Rondônia ameaça obra de Jirau


Com as obras da usina de Jirau chegando ao limite do que foi permitido ser construído pela licença prévia concedida pelo Ibama, o consórcio Energia Sustentável esperava ter a licença de instalação da hidrelétrica aprovada ainda esta semana. Mas o governador do estado de Rondônia "embolou o angu", como dizem os rondonenses, dos executivos da Enersus.

O governador Ivo Cassol (sem partido) disse que o Estado não vai permitir que a obra prossiga, já que parte dela ocupa área da reserva estadual Rio Vermelho e por isso dá essa prerrogativa ao governo estadual.

O tom contra Jirau tem sido duro e o governador disse ao Valor que essa situação chegou ao extremo porque os executivos da Enersus não se predispuseram, em nenhum momento, a conversar com o governo estadual, que quer discutir uma compensação financeira de impactos sociais de R$ 250 milhões.

Além de não sentarem para conversar, Cassol disse que os executivos não apresentaram as documentações solicitadas para evitar o cancelamento de uma autorização prévia, dada à época da licença provisória do Ibama. "Se até Santo Antônio, que não está ocupando nenhuma terra estadual, está nos compensando porque Jirau não vai compensar?", disse Cassol.
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Fonte e autor: Valor Econômico

Preso acusado de ser um dos maiores hackers do País


O analista de sistemas Anderson Carlos Ferreira, de 21 anos, foi preso terça-feira no Jardim Três Estrelas, zona sul da capital paulista, acusado pela polícia de ser um dos maiores hackers do País.

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Fonte : Yahoo

Encerra hoje prazo para que drogarias comprovem condição de micro-empresa

Encerram hoje, quinta-feira, 30 de abril, prazo para que drogarias e farmácias de manipulação comprovem condição de Empresa de Pequeno Porte – EPP e Micro-Empresa – ME junto à ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

A comprovação se dá através do envio, para Anvisa em Brasília, da Certidão Simplificada da Junta Comercial do exercício de 2009.

A não comprovação dentro do tempo hábil sujeita as empresas ao pagamento integral das taxas relativas ao funcionamento do estabelecimento comercial enquadrado-as, automaticamente, como empresas de grande porte.

Ainda dá tempo

Estabelecimentos podem comprovar condição de EPP e ME, Empresa de Pequeno Porte e Micro-Empresa, respectivamente, até as 16 horas desta quinta-feira, 30, horário em que os correios encerram atendimento ao público. O Blog Edmilson Alves disponibiliza números de duas linhas telefônicas para esclarecimentos detalhados: (68) 8403-4455 e (68) 9211-0418.

A política sem definição

Filosofando
Todas as quintas
Odion Monte
Na atual fotografia é difícil responder, pois a vejo de várias formas, mas as mais visíveis ainda são duas, as políticas ciência verdadeira, que estudamos na escola, tentando entender os mais complexos pensamentos sobre ela, e a segunda é a política do interesse pessoal, que num retrato totalmente visível, enxergamos em cores, e não mais em preto e branco.

Vivemos como uma peteca nas mãos das crianças, sendo jogados para um lado e para outro, sem paradeiro nenhum, somos discutidos diariamente, mas sem solução sobre o nosso destino, pois nos jogam em um parque onde não há diversão, onde só o que vemos é a miséria um do outro, esperando o prato do dia para nos encher a pança, até quando não sabemos, talvez até que as nuvens parem de chorar, diminuído suas lagrimas e dando vazão as enchentes.

E, ainda somos cegos quando decidimos quem vai nos representar, pois tal qual “Pilatos”, mesmo sabendo que estamos certos em nossas sinceras reivindicações, lavam as mãos, nos deixando a mercê dos lobos famintos por pleno poder. E a mãe justa, onde está? Que na política de defender a todos com igualdade, não olhando a quem, seleciona dentre os frutos existentes somente os melhores, como se os pobres fossem podres. Que venda de política é esta? De seda. Talvez, pois é transparente onde se ver tudo e a todos, mas só enxerga o que lhe convém.

Política. Cruel política! Talvez um dia em minha máquina fotográfica, eu possa ver-te ainda como ciência, e não mais como a tela de nossa atual conjuntura política, pintada de acordo com a vontade e o desejo de quem tem a tinta e o pincel!


Odion Monte - contador, especialista em Filosofia Política pela Universidade de Teologia e Filosofia de Rio Branco - Acre (SINAL).
É ainda, especialista em Pericia Judicial – UCG – Universidade Católica de Goiás - Bel. em Ciências Contábeis - FIRB/FAAO/AC.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Planeta mais parecido com a Terra é descoberto


Astrônomos europeus anunciaram no dia 21 a descoberta do menor planeta já identificado fora do sistema solar. Registrado como Gliese 581e, o novo astro tem aproximadamente duas vezes a massa da Terra. Ele integra um sistema de quatro planetas que giram em torno de uma pequena estrela na constelação de Libra, a 20 anos-luz de distância do nosso sistema solar. Segundo os cientistas, o planeta está próximo demais de sua estrela para abrigar vida.
No entanto, só o fato de ele ter sido descoberto já representa um marco na busca por planetas extrassolares (também chamados exoplanetas). "É um achado surpreendente", elogiou o astrônomo brasileiro Augusto Damineli, do Instituto de Astronomia (IAG) da Universidade de São Paulo (USP). Mais de 340 exoplanetas já foram descobertos, mas quase todos são gigantes gasosos como Júpiter ou Saturno, com possibilidades quase nulas de abrigar vida.

O grande desafio é achar planetas pequenos e rochosos, como Terra ou Marte, nos quais a vida tenha melhores chances para se desenvolver. O "tamanho" mínimo estimado para o Gliese 581e é de 1,9 vez a massa da Terra (em astronomia o que importa não é o diâmetro de um astro, mas a quantidade de massa que ele contém, porque é isso que determina sua força gravitacional). Isso faz dele o exoplaneta de menor massa já descoberto.

Infelizmente, os dados não permitem especular se há mesmo água no planeta, muito menos vida. Os planetas foram detectados por medições indiretas. O estudo foi feito pela Organização Europeia para Pesquisa Astronômica no Hemisfério Sul com o observatório de La Silla, no Chile. Os dados serão publicados na revista Astronomy & Astrophysics. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte e autor: Yahoo

terça-feira, 28 de abril de 2009

Consumidor que pede revisão de conta não pode ter luz cortada



Coluna Direito Cidadão.
Todas as terças e sextas.
Kelly Souza

De repente a conta de luz fica até 100% mais cara. O que fazer quando a fatura aumenta exageradamente de uma hora para outra?

Primeiro o consumidor deve pedir à companhia que faça a uma averiguação da fatura, reavaliando o consumo do imóvel e o valor da conta, considerada acima da média. Também é importante recorrer ao PROCON- o órgão que cuida dos direitos do consumidor- que certamente irá orientá-lo melhor.

Se nada disso for suficiente, o usuário pode entrar com uma ação na justiça contra a companhia, e neste caso, ele não poderá ter o fornecimento de energia cortado, mesmo que esteja inadimplente com os pagamentos.

É o entendimento de um juiz do interior do São Paulo, que proibiu a suspensão do serviço até que uma averiguação detalhada comprove o consumo que gerou o aumento. O magistrado determinou ainda, a religação imediata, sob pena de a companhia pagar multa diária de R$ 500.
O juiz entendeu que a cobrança só deverá ser feita depois de concluída a averiguação.

O ideal mesmo é reduzir o consumo e evitar dor de cabeça. Uma dica importante é tirar da tomada os aparelhos eletrodomésticos mesmo que estejam desligados.

Artigos anteriores:


Kelly Souza, é jornalista e acadêmica de Comunicação Social.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Arrozeiro destrói tudo antes de sair de reserva em RR


O fazendeiro Paulo César Quartiero, maior produtor rural instalado no interior da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, decidiu adotar a política da terra arrasada. Insatisfeito com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a sua saída daquela área até quinta-feira, ele está disposto a não deixar nada em pé. Nenhuma casa, galpão, curral, rede de eletricidade, sistema de irrigação, nada que possa ser utilizado pelos índios, que, na sexta-feira, devem tomar posse das duas fazendas que ele possui naquela área.

Ontem à tarde, na Fazenda Depósito, que fica a cerca de 170 quilômetros da capital, Boa Vista, a movimentação era intensa. Carretas enormes e fechadas deixavam a fazenda levando o rebanho da raça canchim que Quartiero possui, com quase cinco mil cabeças. Em outra parte, grupos de peões retiravam telhas, portas, esquadrias, estruturas metálicas, enfim, todo o material que pode ser aproveitado em outra obra. Logo atrás deles, vinha uma enorme retroescavadeira, derrubando paredes e revolvendo pisos.

Quartiero é o maior produtor de arroz irrigado de Roraima, com índices de produtividade que se aproximam dos obtidos nos Estados do Sul. Ele também planta soja e cria gado. Mas não possui títulos legais das terras que começou a ocupar no final dos anos 70. De acordo com as leis do País, ele não tem direito a indenização pelas terras nas quais investiu pesadamente, devendo receber apenas pelas benfeitorias. Mas, ele contestou o valor avaliado pelo governo e se recusou a receber a primeira parcela depositada. A decisão de destruir tudo, cria um novo atrito com a Justiça e com o governo.

Técnicos da área ambiental que estiveram em sua fazenda o acusam de ter destruído matas ciliares, áreas de preservação permanente, além de ter poluído os rios. As multas chegam a R$ 36 milhões. Comentando sua saída, Quartiero disse: "Perdemos. Mas vamos sair de cabeça erguida. Quem vai ficar aqui são os fundamentalistas da Igreja Católica (numa referência ao Conselho Indigenista Missionário), a serviço dos interesses internacionais." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte e autor: Yahoo

Com medo do dia seguinte





A pílula do dia seguinte funciona como saída de emergência para os desprevenidos.

Saiba quais são os riscos causados pelo contraceptivo.

A pílula do dia seguinte representa a salvação para muitas meninas que já tem vida sexual ativa mas que, por vergonha de irem ao ginecologista ou por medo dos pais descobrirem, não usam nenhum método frequente de contracepção. Entretanto, o nome técnico deste medicamento, diz em quais situações ele deve ser utilizado: anticoncepção de emergência. Ou seja, o uso é recomendado quando ocorrem situações que não estavam programadas, por exemplo, quando a camisinha se rompe ou em caso de estupro.

A alta dosagem de hormônios é eficiente para evitar a gravidez, mas deve ser ingerida em, no máximo, 72 horas após a relação sexual. A embalagem contém dois comprimidos, tomados com um intervalo de 12 horas entre um e outro. Quanto mais cedo melhor: a eficácia chega a 95% se ingerida nas primeiras horas após o ato sexual, diminui para 80% nas 48 horas seguintes e 70% até 72 horas.

O ginecologista Dr. Mariano Tamura Vieira Gomes explica os três mecanismos de ação da pílula do dia seguinte: "Ela altera as característica das tubas uterinas, do útero e dos ovários, dificultando a subida do espermatozóide pelas trompas. Ela impede a ovulação, mas caso isso já tenha acontecido, ela impede a fixação do óvulo no útero".

A camisinha deve ser sempre usada


Não existem estudos seguros que afirmem que a ingestão frequente deste medicamento diminua sua eficácia. O uso rotineiro não é recomendado, pois se trata de grandes doses hormonais, que podem desregular o ciclo menstrual. "A menina pode ovular numa data imprevisível, causando o efeito inverso e aumentando os riscos de engravidar", afirma o ginecologista. Outros efeitos colaterais são dores de cabeça, enjoos e vômitos.

O ciclo hormonal de uma adolescente que teve a primeira menstruação há pouco tempo é diferente do de uma mulher adulta, que é mais regular. Mas a ação da pílula é a mesma. Entretanto, se você estiver fazendo uso constante, o ideal é procurar um ginecologista que possa lhe indicar um método contraceptivo frequente. Além disso, a camisinha nunca deve ser descartada, pois é a única capazde evitar também, as doenças sexualmente transmissíveis.

Um certo preconceito ainda ronda a pílula do dia seguinte, como alguns religiosos que a consideram um método abortivo. Entretanto, o Conselho Federal de Medicina não a considera como tal, até porque o aborto é proibido no Brasil. Ela é regulamentada pela Agência Nacional deVigilância Sanitária e pelo Conselho Federal de Medicina.
O Dr.Mariano defende o uso da contracepção de emergência quando necessário:"É melhor a menina tomar a pílula quando julgar necessário do que correr o risco de engravidar precocemente, sem preparo psicológico".

Fonte e autor: Yahoo.

domingo, 26 de abril de 2009

Além do vestibular, Enem deve avaliar aluno de graduação

Além de substituir o vestibular, o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deve ser usado como parte do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), feito por alunos de faculdades, universidades e centros universitários do País. Hoje, alunos do primeiro e do último ano de cursos de graduação precisam realizar a prova. A intenção do Ministério da Educação (MEC) é que os jovens que fizerem o novo Enem ao fim do ensino médio sejam dispensados do Enade aplicado aos calouros.

A mudança deve ocorrer no ano que vem, mas já está sendo organizada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do MEC responsável pelas avaliações. Este é o primeiro ano em que o Enade será obrigatório para todos os calouros e formandos dos cursos avaliados. Até 2008, o exame era feito por amostragem. Mais de 1 milhão de pessoas ingressam no ensino superior por ano no País.

Será a primeira vez também que o Enem passará a ser elaborado para que seu resultado possa ser comparado ano a ano. Até então, a prova tinha um nível de dificuldade diferente a cada edição. As duas mudanças vão ajudar na comparação de Enem e Enade em 2010. "Não é preciso ter exames idênticos para se comparar, e sim instrumentos capazes de medir o potencial de aprendizado dos alunos, como o novo Enem", diz o presidente do Inep, Reynaldo Fernandes.
A presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Lúcia Stumpf, acha que o uso da nota do Enem no Enade será bom para os alunos, mas mantém suas críticas à avaliação do ensino superior. "O Enade continua permitindo rankings de universidades, como o Provão, e a avaliação interna da instituição não é valorizada." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte e autor: Yahoo.

sábado, 25 de abril de 2009

Folha Universal aponta fracasso da fábrica de camisinhas de Xapuri

Brasil em Xeque - Folha Universal - 19 a 25 de abril de 2009

Perdidos na selva

Por Daniel Santini e Lumi Zúnica

Enviados especiais a Xapuri (AC)


A aventura de se criar uma fábrica de preservativos no Acre, para conter o avanço da aids e estimular o trabalho dos seringueiros, está longe de ser um sucesso


Há 1 ano foi inaugurada a primeira fábrica de preservativos estatal brasileira, a Natex, localizada em Xapuri, no Acre, ao lado da Reserva Extrativista Chico Mendes. O projeto surgiu de uma ideia ousada: criar, a partir da valorização do látex extraído de seringueiras, melhores fontes de renda para as famílias que vivem na floresta. Além de impulsionar o desenvolvimento sustentável, proporcionando mais condições para os trabalhadores, a fábrica foi projetada também para ter papel estratégico no combate à aids e demais doenças sexualmente transmissíveis, assumindo toda produção dos preservativos distribuídos gratuitamente pelo Ministério da Saúde no Norte do País.


Para sair do papel, a proposta custou R$ 31,3 milhões, dinheiro tirado dos cofres dos Governos Federal e do Acre, e do Banco Interamericano de Desenvolvimento, mas, 1 ano depois da inauguração, a Natex ainda está longe de resolver os problemas da região como planejado. A demora em obter licenças fez com que o início da produção atrasasse e que nenhuma das metas anunciadas com orgulho pelas autoridades em 7 de abril de 2008 fossem cumpridas. Dos 100 milhões de preservativos previstos para o primeiro ano foram efetivamente fabricados cerca de 10 milhões. O número de famílias cadastradas para vender o látex também foi bem abaixo do esperado, assim como a quantidade de látex comprada.


A fábrica completou o primeiro aniversário na terça-feira (7), com uma estrutura administrativa confusa, marcada pela contratação de funcionários temporários e terceirizados, e dificuldades com licitações. Em vez de 150 empregos diretos como previsto, foram criados 90, sendo que nem 15 vagas são de empregados diretos.


O quadro sombrio é completado por um acidente ambiental com o derramamento de 7,5 mil litros de látex com amônia em um açude próximo da fábrica em 22 de dezembro de 2008, dia do aniversário de 20 anos da morte do sindicalista Chico Mendes, assassinado em meio à luta pela defesa da floresta e das famílias que dela tiram o sustento. É neste contexto que a Natex, que custou milhões para ser levantada, pode ser repassada à iniciativa privada. Interessados em comprar a estrutura ou assumir a produção por meio de uma Parceria Público Privada (PPP) visitaram as instalações recentemente.


Seringueiros com aids


A política nacional de distribuição de preservativos é considerada estratégica pelos especialistas no combate à aids no Brasil. Apesar de a produção inicial ter sido bem abaixo do esperado, os primeiros lotes de camisinhas da Natex foram suficientes para abastecer todo o Acre. A expectativa é que os demais estados do Norte do País também passem a receber lotes assim que a fabricação for ampliada.


O avanço pode ser decisivo para ajudar a conter uma tendência apontada pelas autoridades de saúde da região. “A aids está começando a atingir mais índios e seringueiros nas florestas. Temos procurado fazer um trabalho com as populações mais distantes, mas existe essa progressão”, explica Francimary Muniz de Lima, chefe da Divisão de Doenças Transmissíveis do Acre. A resistência de setores conservadores da sociedade à distribuição de preservativos é vista com preocupação por quem luta contra a doença no Norte do País. A Igreja Católica faz campanhas sistemáticas contra o uso de camisinhas. “Trabalhamos com saúde pública, não podemos pensar assim. Sexualidade é um direito de todos e hoje temos como evitar a contaminação de pessoas por uma doença que não tem cura”, diz a especialista do Acre, que demonstra preocupação de que, caso a fábrica seja privatizada, a administração passe a priorizar o lucro em detrimento de políticas de saúde.


A transferência pode eliminar inúmeros entraves burocráticos como a necessidade de licitações a cada compra e viabilizar um aumento expressivo da produção, mas também pode complicar a situação de diversas famílias que se beneficiaram pelo investimento de milhões para a criação da fábrica. A compra de látex, atualmente, não obedece a regras de mercado. Com subsídios e um pagamento generoso, o produto é comprado dos seringueiros por um preço até seis vezes maior do que o que outros trabalhadores do estado conseguem vendendo borracha coagulada. Não que a situação seja fácil para as famílias que dependem desta renda. O extrativismo, base da economia dos moradores da floresta, atravessa uma grave crise que sinaliza a falência do modelo sonhado pelo sindicalista Chico Mendes de sobrevivência a partir da extração do látex. Com a concorrência de seringais de cultivo, plantados em outros estados, e o surgimento de concorrentes internacionais na Ásia, os seringais do Acre entraram em franca decadência. A queda do preço da castanha, outra fonte de renda importante das famílias, agravada pela crise financeira internacional, tornou a situação ainda mais dramática.


Caso iniciativas como a Natex não sejam fortalecidas e o conhecimento científico para o aproveitamento de árvores, animais, insetos e frutas da floresta não avance, o Acre está condenado a virar um pasto gigante. Sem perspectivas de melhorar de situação financeira, muitas famílias de seringueiros passaram a apostar na derrubada da floresta para a criação de gado.


A agropecuária foi incentivada durante décadas por sucessivos governos no estado e passou a ser vista como uma saída também pelos que vivem na mata. Até mesmo na Reserva Extrativista Chico Mendes é comum ver cabeças de boi e grama onde antes havia árvores do tamanho de prédios. Frente ao avanço do desmatamento, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) fez uma megaoperação no final do ano passado multando 297 famílias que devastaram a floresta e ameaçando 33 de expulsão por terem trocado o extrativismo pela agropecuária. A medida provocou reação imediata do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, que, em nota, acusou o órgão de ser omisso na fiscalização por anos e, de uma hora para outra, querer solucionar o problema expulsando as famílias. “Vão querer resolver só na repressão? Não se pode só agir com base nos efeitos, há de se considerar a causa. É preciso valorizar o extrativismo, quem vive na floresta. A preservação não pode acontecer em troca da extinção da espécie humana daqui”, argumenta Dercy Teles, uma veterana que, além de presidir o sindicato atualmente, teve participação ativa quando os trabalhadores começaram a se organizar e Chico Mendes, então presidente do sindicato, foi assassinado.

Êxodo rural em números


Em vez de derrubar a mata para criar gado, muitos seringueiros arriscam a sorte nas áreas urbanas. Em Xapuri, a parte mais pobre da cidade é separada por um rio. O bairro da periferia é conhecido pelo nome do seringal que antes lá existia: Sibéria, região para onde ia a borracha local produzida durante a Primeira Guerra Mundial. A comunidade é formada por ex-seringueiros e sofre com a falta de condições básicas, como esgoto.


150 a 200 árvores têm uma “estrada” de seringueiras. O trabalhador leva cerca de 4 horas só para fazer os cortes e depois tem que passar recolhendo o látex.


4,10 reais é o que paga a Natex pelo litro de látex. Segundo a fábrica, a maioria das famílias consegue tirar 2 salários mínimos com a produção.


75 centavos é o que seringueiros que estão distantes ou não conseguiram se cadastrar chegam a receber por quilo de borracha coagulada. Apenas 10% vende para a fábrica.


7 reais é o que seringueiros conseguiram por uma lata de 10 quilos de castanha em março de 2009. Com a crise, o preço despencou. Em 2008, a lata custava quase R$ 20.


150 reais por mês era a renda da maioria dos habitantes do bairro Sibéria, segundo estimativa da associação de moradores local em maio de 2008.
Fonte e autor: Folha Universal On-line

Beyonce diz querer papel na Broadway


Sharon Reich

NOVA YORK (Reuters) - A cantora premiada com o Grammy e atriz Beyonce Knowles tem um plano: dentro de alguns anos, começar a viver uma vida mais tranquila com seu marido, o magnata do hip-hop Jay-Z, ter alguns filhos, fazer menus turnês e estrear na Broadway.

"Esse seria meu trabalho ideal", disse Beyonce à Reuters enquanto divulgava seu filme mais recente, "Obsessed", em que representa uma mulher que enfrenta uma rival que persegue seu marido.

"Vou poder ir ao teatro todos os dias, deixar as crianças na escola, talvez fazer comida - até lá eu terei aprendido a cozinhar - e então ir fazer o que amo e ter um pouco de normalidade e de horário regular."

"Quero trabalhar na Broadway, com toda certeza", completou.

Beyonce, 27 anos, disse que adorou representar o papel de Sharon Charles em "Obsessed", que estreia nos cinemas americanos na sexta-feira. É seu primeiro papel no cinema em que ela não canta, depois de atuar em musicais, incluindo "Cadillac Records" e "Dreamgirls - Em Busca de Um Sonho".

"Gostei deste papel porque, na maioria dos filmes, é o homem quem chega como salvador. Mas, no filme, a heroína é minha personagem, Sharon. Ela é forte. Ela escolhe não ser a vítima, não pedir ajuda a seu marido, à polícia e esconder-se no sótão - ela vai à luta", disse Beyonce.

A turnê mundial da cantora, "I Am...", que começa esta semana na Croácia, é dramática, "mas eu não diria que é como a Broadway", disse Beyonce, que já vendeu mais de 50 milhões de álbuns em todo o mundo.

"É uma coisa realmente teatral, e, é claro, eu canto todos os singles."

Fonte e autor: Yahoo. Foto: Reuters

TIM e Oi ganham participação no mercado de celular em março

Taís Fuoco

SÃO PAULO (Reuters) - As operadoras TIM e Oi foram as únicas a ganhar participação de mercado na telefonia celular em março.

Segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 23, pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o país conquistou 1,308 milhão de novos clientes de celular no mês passado, alcançando o total de 153,673 milhões de usuários. O número de adesões, no entanto, é inferior aos 1,689 milhão adicionados no mesmo mês de 2008.

O ranking entre as operadoras não se alterou e a Vivo continua a liderar o mercado em número de clientes, ainda que tenha perdido 0,10 ponto percentual em relação a fevereiro, para 29,70 por cento do total.

A Claro, segunda colocada, perdeu 0,8 ponto percentual sobre fevereiro e agora representa 25,84 por cento de todos os assinantes.

Já a TIM, que foi ultrapassada pela Claro no ano passado, cresceu ligeiramente de 23,45 por cento para 23,50 por cento do total em março, de acordo com a Anatel.
A Oi, que controlava 16,6 por cento dos assinantes do país em fevereiro, passou a responder por 16,80 por cento no mês passado.

Já a Brasil Telecom, cujo controle passou para as mãos da Oi em janeiro, reduziu sua presença para 3,87 por cento (era 3,94 por cento um mês antes).

Fonte e autor: Yahoo

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Mesmo com dívida, consumidor pode cancelar o cartão de crédito

Coluna Direito Cidadão.
Todas às terças e sextas.



Kelly Souza

O cartão de crédito veio mesmo para facilitar a vida da gente. Se não tem dinheiro no bolso, passa o cartão, e pronto, resolvido o problema. A compra pode até ser parcelada em duas, três, várias vezes. Mas o que era para ser usado como solução, tem se transformado num grande problema na vida de muitos brasileiros.

A boa notícia é que se o consumidor perceber que não consegue pagar a dívida, ele pode cancelar o cartão. É um direito. Mas é bom esclarecer, que o fato de ele fazer o cancelamento, não fará com que o débito desapareça. Ele continuará responsável pelo saldo devedor referente ao período que vai até a data do pedido do cancelamento. Além disso, como existe uma dívida não paga, o banco poderá cadastrar seu nome no SPC/SERASA, além de cobrar a dívida na Justiça. A vantagem que você terá com o cancelamento é não poder fazer a "bola de neve "crescer ainda mais. Você pára de pagar os juros do cartão de crédito e outros encargos, e passa a pagar apenas os acréscimentos definidos por lei e a correção monetária.

Outro ponto importante: Quando falar com o gerente do seu banco, diga também que deseja fazer o cancelamento de fornecimento de crédito. Se apenas o cartão for cancelado, os encargos do contrato continuarão.

Para fazer o cancelamento é muito simples. Basta fazer o pedido por escrito informando que você não deseja mais o serviço. Caso seu banco se negue a lhe atender, você pode entrar com uma ação na Justiça contra a instituição financeira.

Atualizado às 13h40min

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40% da população de Rio Branco está endividada com...

Consumidor com contas atrasadas


Kelly Souza, é jornalista e acadêmica de Comunicação Social.

40% da população de Rio Branco está endividada com cartão de crédito

Nayara Lessa
A Federação do Comércio do Estado do Acre realizou pesquisa na Cidade de Rio Branco com o objetivo de avaliar a capacidade de liquidez do consumidor. A amostra pesquisada é constituída de 241 pessoas entrevistadas e foi realizada no período de 06 a 15 de abril de 2009.

A pesquisa tem seu foco no mercado de Rio Branco tendo em vista se verificar, neste mercado, o maior número de contribuintes de ICMS, assim como, 46% da população do Estado (IBGE/2008).

Dos pesquisadas, 70% têm idade entre 18 a 36 anos, sendo 55% do sexo feminino e 45% do sexo masculino. Dessa parcela, 79% possuem grau de instrução entre o ensino médio completo à graduação superior concluída.

O resultado da pesquisa demonstra que 58% da população do Acre sobrevivem com renda média ente 01 a 05 salários mínimos mensais, sendo que 19%, em pior situação, com renda inferior a um salário mínimo.

A ocupação do consumidor local representa variável de relevância para a análise dos indicadores levantados. Os dados pesquisados demonstram que 44% da população possuem ocupação assalariada formal – com registro em carteira, e 35% desenvolvem atividades remuneradas, por
conta própria.

O perfil do consumidor acreano demonstra condição para definição doméstica quanto à aplicação da respectiva renda familiar. No entanto, somente 42% desenvolvem alguma forma de planejamento para a utilização da renda familiar na conformidade com o orçamento doméstico. Outros 27% não se preocupam com essa prática e 31% dizem poupar quando alguma obrigação financeira representa conseqüências mais danosas, em caso de inadimplência.

Consumidor com contas atrasadas

Nayara Lessa

A liquidez do mercado de consumo assegura ao empreendedor do comércio a confiança quanto ao alcance dos resultados esperados. No entanto, dados apontam que 56% dos consumidores acreanos têm dívidas em atraso.

Da população com atrasos no pagamento de dívidas, 74% são responsáveis por inadimplências de até 30 dias. Destes, 49% tem dívidas com atrasos de até 15 dias e 25%, com atrasos de 15 a 30 dias.

Implicantes para inadimplência do consumidor acreano

Quanto às circunstâncias para falta de pagamentos por parte do consumidor acreano, 22% dos entrevistados dizem dever-se ao fato de conviver com renda inferior àquela auferida à época em que contraiu a obrigação e 33% justificam a atual situação de desempregado. O maior nível de contas em atraso (39%), está sob a responsabilidade de consumidor que diz não exercer qualquer controle sobre seus gastos.

Conforme a pesquisa, 84% dos consumidores do Acre respondem por dívidas contraídas nos últimos 12 meses. Desses, 57% são do sexo feminino e 43% do sexo masculino. Das modalidades de dívidas levantadas, 40% dos entrevistados dizem ser oriundas de compras com pagamentos via cartão de crédito e 28%, afirmam resultarem de compras normais, com a utilização dos diversos sistemas de crediários oferecidos pelo comércio local. Os empréstimos formais aparecem na seqüência das demais dívidas levantadas.

Professores de todo País farão paralisação de 24 horas

Os professores da rede básica de ensino público de todo o Brasil prometem promover hoje uma paralisação de 24 horas como protesto para garantir um piso salarial profissional nacional do Magistério e pela melhoria da qualidade na educação. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a lei do piso salarial ainda é descumprida por muitos prefeitos e governadores.

Cerca de 35 sindicatos afiliados à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação de 25 Estados, além do Distrito Federal, já confirmaram adesão à greve de advertência, organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, segundo o órgão.

Em Rio Branco, a paralisação ocorre na Avenida Brasil em frente ao Gabinete do Governador do Acre.

Texto adaptado do Yahoo

Oi começa a vender celular na área da Brasil Tel e elimina marca

Postos de venda em Rio Branco exibem faixas da Oi
Taís Fuoco

SÃO PAULO (Reuters) - A Oi, que concluiu em janeiro a compra da Brasil Telecom, começa a vender celular pré-pago a partir de sexta-feira na região da empresa adquirida.

A marca Brasil Telecom deixará de existir oficialmente em 17 de maio, mas a linha de produtos da Oi chega na região paulatinamente, até setembro, explicou a companhia nesta quinta-feira, 23. Depois do pré-pago, virão celular pós-pago, banda larga e telefonia fixa.

Sempre que um produto Oi for lançado na região, a Brasil Telecom deixará de vender o item equivalente. "O objetivo é fazer o lançamento em fases, até para não confundir o cliente", explicou o diretor de mercado da Oi, João Silveira, em teleconferência com os jornalistas.

Com o lançamento do serviço pré-pago, a Oi completa operação nacional na telefonia móvel. Em um mês, sua expectativa é conquistar 1 milhão de clientes na área da Brasil Telecom.

De acordo com o executivo, tipicamente, do volume conquistado, 60 por cento vêm de outras operadoras e os demais 40 por cento são novos assinantes de celular. Na região da Brasil Telecom ele também espera essa proporção.

A exemplo do que fez quando estreou em São Paulo, no ano passado, a oferta da Oi inclui bônus diário de 20 reais, ou 600 reais por mês, a partir de uma recarga mínima (1 real).

A Brasil Telecom tem algo como 6 milhões de clientes de telefone móvel, perto de 8 milhões de linhas fixas e 2 milhões de assinantes de banda larga.

R$1 BI PARA AMPLIAR COBERTURA

Para garantir a infraestrutura de rede aos novos clientes que espera conquistar, a Oi vai reforçar o número de estações radiobase na região da Brasil Telecom, que inclui 10 Estados nas regiões Centro-Oeste, Norte e Sul e o Distrito Federal.

Dos 2 bilhões de reais que pretende investir este ano na telefonia móvel, a Oi reservou metade --1 bilhão de reais-- para reforçar a cobertura da Brasil Telecom, de acordo com Silveira.

Só na região Sul, disse ele, "a cobertura vai ser ampliada em 35 por cento". O mesmo vai ser feito em outras área em que a companhia perceber "lacunas" de cobertura, afirmou.

Silveira preferiu não fazer estimativas de conquista de novos clientes, mas ressaltou que a intenção é alcançar a mesma participação de mercado que a Oi tem hoje em sua área original. "Temos certeza de que vamos conquistar o mesmo patamar de market share da região I, que é de 30, 31 por cento", afirmou.

MARCAS DISTINTAS NA INTERNET

Por exigência do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Oi só não poderá unificar a marca das duas companhias na Internet.

Por isso, o provedor iG, que pertencia à Brasil Telecom, será mantido, assim como o provedor da Oi. "Manteremos não só as duas marcas, mas as duas operações em separado conforme o acordo com o Cade", reiterou Silveira.

(Edição de Alberto Alerigi Jr.)

Campanha de vacinação de idosos começa sábado

Mônica Araújo

Com o slogan “Deixe a gripe na saudade. Vacine-se!”, a 11ª Campanha Nacional de Vacinação do Idoso mobiliza, de 25 de abril a 8 de maio, as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e o Ministério da Saúde para a vacinação contra a influenza na população acima de 60 anos, em todo território brasileiro. O objetivo principal é reduzir entre os idosos a morbi-mortalidade e as internações causadas pela doença.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE-, a população idosa do Acre é de aproximadamente 42.241, e a meta da campanha é a vacinação de 33.793 pessoas de 60 anos ou mais, correspondendo a 80% de cobertura em todo o Estado. Em 2008, foram vacinados 36.595 idosos, mais de 93% de cobertura, superando a meta de 80% preconizada pelo Ministério da Saúde.

De acordo com a coordenadora do Programa Estadual de Imunização, Maria Auxiliadora de Holanda, para garantir a vacinação da população-alvo haverá mais de mil profissionais de saúde do Estado e municípios, 291 postos fixos e móveis e 122 transportes, entre terrestres e fluviais.

“A campanha de vacinação do idoso se repete desde 1999, concretizando um compromisso de fazer chegar, o mais próximo possível da população, meios efetivos de promoção à saúde, contribuindo para a prevenção de agravos que interferem no bem-estar e qualidade de vida, não só dos idosos, mas de toda a população do nosso Estado”, ressalta a coordenadora.

Para Maria Auxiliadora, é importante que a população idosa atenda ao chamado, “mesmo quem já foi vacinado nos anos anteriores deve se vacinar novamente, pois a validade da vacina é de um ano”.

Também conhecida como gripe, a influenza é uma infecção do sistema respiratório, cuja principal complicação são as pneumonias, responsáveis por um grande número de internações hospitalares no país. É maior a gravidade entre os idosos, pois estes possuem menor resistência à infecção, correndo risco de adquirir outras complicações devido ao maior tempo de permanência em internações.

Constituída por vírus inativados (mortos) a vacina contra a influenza é segura, não causa a doença, mas como acontece nas demais vacinas, alguns eventos adversos podem surgir, como febre baixa e reações locais (dor, endurecimento e vermelhidão). Raramente, podem ocorrer coriza, vômitos e dores musculares.

A vacina contra a influenza não deve ser administrada em: pessoas que apresentem alergia grave ao ovo de galinha (choque anafilático) e pessoas que já desenvolveram a síndrome de Guilian-Barré (enfermidade rara, na qual o organismo perde células do sistema nervoso, resultando em flacidez muscular e paralisias, podendo durar por semanas ou meses).

quinta-feira, 23 de abril de 2009

71% dos acadêmicos não acreditam em melhoria no ensino do IESACRE/UNINORTE

A qualidade no ensino do IESACRE/UNINORTE melhorou nesse semestre?
Clique na imagem para ampliar
Atualizado às 16h09min

Para 71% dos acadêmicos do Instituto de Ensino Superior do Acre – Iesacre - e União Educacional do Norte –Uninorte - que participaram da enquete realizada pelo Blog Edmilson Alves, encerrada nesta quarta-feira (22), não houve melhorias na qualidade de ensino das duas instituições.

54% dos estudantes acham que nenhuma mudança, visando a uma melhor qualidade educacional, aconteceu. 17% votaram na piora do ensino. 29% perceberam mudanças. 20% responderam que houve apenas uma pequena melhora. 9% entendem que a qualidade no ensino melhorou muito no atual semestre.

A intenção do Blog Edmilson Alves é proporcionar à comunidade acadêmica do Iesacre e Uninorte um avanço nos diálogos para a promoção da qualidade no ensino. “Os estudantes precisam ser ouvidos e devem participar das decisões, para que haja uma profunda transformação no rumo educacional da Uninorte e Iesacre”, acredita o blog.

Em 2008, a Uninorte obteve notas baixas na avaliação do Índice Geral de Cursos – IGC -, indicador do Ministério da Educação que mede a qualidade de ensino das faculdades de todo o país.
Dados do gráfico são automaticamente arredondados pelo excel.
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Senac já tem mais mil inscritos em programa de gratuidade


Nayara Lessa

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac, lançou no dia 13 de abril o Programa Senac de Gratuidade. Apenas uma semana após o lançamento, o Senac já conta com mais de mil inscrições. O maior número de inscrições é para o curso Técnico em Enfermagem. Mais de seiscentos candidatos concorrem a uma das quarenta vagas oferecidas somente no curso Técnico em Enfermagem. As inscrições seguem até o sexta – feira (24).

O programa Senac Gratuidade é destinado a pessoas de baixa renda que terão nos cursos a oportunidade de crescer profissionalmente e ingressar ou permanecer em melhores condições no mercado de trabalho.

O Programa Senac de Gratuidade, também conhecido como PSG, é mais uma ação da Instituição para promover a inclusão social. O PSG oferecerá mais de 300 vagas gratuitas em cursos de educação profissional, da Formação Inicial e do Nível Técnico, com custo zero à população brasileira de baixa renda. Cursos como o técnico em enfermagem, cabeleireiro, auxiliar administrativo, operador de computador, serão alguns dos cursos oferecidos.


Oportunidade

Para a dona de casa, Raimunda Lima, o programa é uma ótima oportunidade para pessoas que como ela, está fora do mercado de trabalho. “Sempre tive vontade de fazer um curso no Senac, mas nunca tive condições para pagar. Agora é diferente. Com o programa de gratuidade, já me inscrevi no curso de cabeleireiro e espero ser selecionada e começar o curso o mais rápido possível”, explicou.

Alessandra Oliveira, 24 anos é outra que aguarda esperançosa ser selecionada no curso de técnico em enfermagem. “Estou muito feliz com essa oportunidade que o Senac está proporcionando. Estou com ótimas expectativas quanto ao curso e principalmente de conseguir um emprego assim que concluir”.

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Liberdade de expressão é tolhida pela concentração dos meios de comunicação, não pelo diploma do jornalista, diz diretor da Fenaj

Jaidesson Peres

O reconhecimento jurídico da necessidade de formação superior em jornalismo ocorreu no Brasil em 1969 e aperfeiçoado em 1979. Entretanto, em 2002, a juíza Carla Rister, da 16ª Vara da Justiça Federal de São Paulo, suspendeu em todo o país a necessidade do diploma para obter o registro profissional no Ministério do Trabalho. Oito meses depois, a juíza Alda Bastos, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, decidiu que o diploma voltasse a ser obrigatório.

A decisão foi novamente contestada em vários tribunais, até que em 2006 o Ministério Público Federal interpôs um recurso extraordinário dirigido ao Supremo Tribunal Federal argumentando que a exigência do diploma específico violava o direito à liberdade de expressão. O STF, por meio da Segunda Turma, confirmou a liberação para o exercício da profissão a pessoas sem formação superior.

Por isso, no próximo dia 22, o Supremo julga o recurso em plenário, bem como decidirá pela revogação ou não da Lei de Imprensa, uma lei editada na ditadura militar e que regula a liberdade de manifestação do pensamento e de informação.

Defensor árduo da exigência do diploma de formação acadêmica em jornalismo, o jornalista Carlos Torves, diretor do Departamento de Mobilização, Negociação Salarial e Direito Autoral da Federação Nacional dos Jornalistas- Fenaj- e ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, concede uma entrevista ao acadêmico de jornalismo Jaidesson Peres, do 5º período. Logo após lançar o livro “Formação Superior em Jornalismo” na Semana de Comunicação da Uninorte/Iesacre, na noite de sexta-feira, 17, Torves critica o presidente Lula, a concentração dos meios de comunicação e defende a qualidade das faculdades de jornalismo no Brasil.

Jaidesson Peres - O deputado Celso Russomano apresentou um projeto na Câmara ano passado no qual permite que pessoas sem diploma de formação superior em jornalismo exerçam a profissão, desde que tenham pós-graduação na área. O que você acha disso?

J. Carlos Torves - Esse projeto é um equívoco do deputado. Eu já falei pessoalmente isso a ele. E ele está disposto a sentar com a Fenaj para discutirmos uma alteração nesse projeto, que não tem o menor cabimento, pois seremos a única profissão que vai ter uma regra diferenciada das demais.

Jaidesson Peres - Os que rejeitam a manutenção da exigência do diploma para o jornalista se amparam na Constituição Federal e na Convenção Americana de Direitos Humanos, que diz que toda pessoa tem direito a receber e difundir informações e idéias. Qual seu argumento para isso?

J. Carlos Torves - Eu concordo que a liberdade de expressão é um direito que deve haver, é um privilégio de todo cidadão. Agora, discordo que a regulamentação numa profissão seja confundida com a liberdade de expressão. Isso não tem absolutamente nada a ver. E, primeiro, essa decisão pela ONU é uma decisão unilateral tomada pela SIP [Sociedade Interamericana de Imprensa], que é uma organização apenas de proprietários de jornais. A Constituição Federal, assim como privilegia a liberdade de expressão, também privilegia que todas as profissões possam se organizar e decidir quais são seus critérios. E o nosso critério é a formação acadêmica. E se a liberdade expressão é tolhida neste país, ela é pela concentração dos meios de comunicação, não pelo diploma do jornalista.

Jaidesson Peres - Em muitos países a formação superior em jornalismo não é condição necessária para exercer a profissão, principalmente em países desenvolvidos como a Alemanha, Austrália, Estados Unidos, Inglaterra, França, etc. Por que em poucos países, incluindo-se o Brasil - que discute essa exigência-, exige-se o diploma?

J. Carlos Torves - A maioria dos países em que não exige o diploma, tipo Estados Unidos e vários países europeus, não exige porque lá eles têm uma outra base cultural, outra formação.Agora, aqui no Brasil, nós não temos a tradição de uma boa escola pública. Portanto, a maioria das pessoas não tem um ensino básico necessário para exercer o jornalismo. Então, são critérios de países com formação, educação e cultura diferente, os quais nós não podemos copiar para um país que vive uma realidade completamente diferenciada. Em compensação, lá, mesmo não sendo exigido o diploma, tem prova de dois em dois anos para o cara continuar a ter registro profissional. Por isso, cada país tem, de acordo com a sua realidade, seus critérios.

Jaidesson Peres - Os que lutam pela derrubada da obrigatoriedade do diploma específico para o exercício do jornalismo alegam baixa qualidade de ensino dos cursos superiores. Qual sua avaliação das faculdades de jornalismo no Brasil?

J. Carlos Torves - Eu não concordo. Isso é de quem não acompanha a educação brasileira no ensino de jornalismo. O ensino de jornalismo é de qualidade. Nós temos grandes jornalistas formados em universidades. Acho que temos deficiência em outros lugares, tanto é que estamos pedindo ao MEC para fazer uma revisão dos cursos, das grades curriculares, porque é uma necessidade, um acompanhamento do Estado na qualidade do ensino. Muitos profissionais que saem formados pelas universidades estão aí no mercado de trabalho fazendo um excelente jornalismo.

Jaidesson Peres - Causou muita polêmica em 2004 a proposta de criação do Conselho Federal dos Jornalistas, encaminhada ao Congresso pelo presidente Lula. Você acredita que esse conselho é um meio para controlar a atividade jornalística?

J. Carlos Torves- Sou totalmente favorável à criação desse conselho. Eu lamento que o presidente tenha se submetido à pressão do grande empresariado da mídia brasileira. Aliás, empresariado este que não queria mudança nenhuma na legislação, tanto é que a legislação da área de comunicação, não só do jornalismo, é de 40 anos atrás, completamente defasada. Atualmente, acontecem grandes transformações na área de comunicação, mas sem lei nenhuma, por isso agora os empresários querem uma mudança na lei. Estão com medo das grandes multinacionais, das de telecomunicações que vão entrar na disputa de conteúdos e, com muito dinheiro, podem engolir os grandes grupos nacionais.

Jaidesson Peres - Você pensa que há interesses políticos por trás da cassação do diploma de jornalista?

J. Carlos Torves - Não, não acho que são políticos, mas interesses econômicos. Desestruturar uma profissão completamente, poder contratar qualquer pessoa pelo salário que bem quiser e decidir quem será jornalista ou não é um critério econômico, não é político.
Jaidesson Peres - Qual sua expectativa para a decisão do STF sobre a Lei de Imprensa, que é de 1967, e o julgamento da exigência do diploma para exercer a atividade jornalística?

J. Carlos Torves - São duas coisas diferentes. Na Lei de Imprensa, eu acredito que serão derrubados apenas os artigos que são prejudiciais à imprensa, totalizando 22 artigos. Os demais artigos da lei continuarão a valer. Essa é a visão que tenho. Dois ministros já votaram pela derrubada total da Lei de Imprensa, mas eu acho que isso não vai acontecer. Quanto ao diploma, eu acho que não vamos dar um passo pra trás. Creio que teremos a exigência do diploma legalmente definida para o exercício da profissão. Vamos ganhar a ação.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Enquete encerra às 23h59min desta quarta-feira, 22

A qualidade no ensino do IESACRE/UNINORTE melhorou nesse semestre? (Responda ao lado).

A pergunta acima, destinada exclusivamente aos acadêmicos do Instituto de Ensino Superior do Acre – IESACRE e União Educacional do Norte – UNINORTE, fica disponível até as 23h59min desta quarta-feira. O objetivo é conhecer a opinião dos estudantes, de ambas as faculdades, quanto às melhorias na qualidade do ensino prometidas pela direção da UNINORTE.

sábado, 18 de abril de 2009

Blog quer saber opinião de acadêmicos do Iesacre e Uninorte

Clique para ampliar
Veja o ranking de 2008 do MEC para as instituições de ensino superior do Acre


O Blog Edmilson Alves promove uma enquete para conhecer a opinião dos estudantes do Instituto de Ensino Superior do Acre – Iesacre - e União Educacional do Norte – Uninorte- sobre a qualidade de ensino de ambas instituições nestre semestre. Os interessados devem participar até o dia 22 de abril.

Para os acadêmicos, o segundo semestre do ano passado foi marcado por paralisações, protestos, denúncias na imprensa e no Ministério Público Federal. Houve ainda a intervenção da Ordem dos Advogados do Brasil/AC e do Sindicato dos Jornalistas do Acre – Sinjac.

Os motivos de insatisfação dos alunos se referiam à redução da carga horária das aulas, ineficiência dos conteúdos ministrados, demissão de professores, ausência de atividades práticas e até falta de energia, sendo que a última prejudicava a realização das aulas.

No entanto, o fracasso na avaliação da Uninorte no Índice Geral de Cursos - indicador do Ministério da Educação que mede a qualidade de ensino das faculdades de todo o país- foi o principal motivo para que os alunos se mobilizassem pelas melhorias no ensino.

Em reunião mediada por membros da OAB, no dia 5 de dezembro de 2008, os diretores da Uninorte comprometeram-se em atender as reivindicações dos discentes e realizar mudanças no semestre atual.

Chegou a hora de saber se os alunos estão percebendo as mudanças prometidas.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Hoje é o útimo dia de Semana de Comunicação IESACRE/UNINORTE

Amanhã, sábado, 18, oficinas de comunicação marcam complementação de Semana.

Confira programação de encerramento, sexta-feira, 17

18h às 19h - Rádio ao Vivo, Programa de Entrevistas e Exibição de Documentários
Local: Hall Uninorte

19h10min - AberturaLocal: Auditório Uninorte

19h20min - Palestra: Formação Superior em Jornalismo.

Palestrante: José Carlos Torves

Mini-Currículo: Jornalista e sociólogo, mestre em Comunicação pela PUC-RS e doutorando em Comunicação pela UnB. Comentarista da TVE-RS (licenciado) e ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas do RS, no período de 2001 a 2006. Atualmente é diretor do Sindicato dos Jornalistas do RS e da FENAJ. É autor do livro: Televisão Pública.

21h - Participação do Público21h30min - Lançamento do Livro: Formação Superior em Jornalismo.

22h30min - Show com a Banda Caldo de Piaba.
Local: Piola Restaurantes

Editor-chefe fala dos 40 anos de O Rio Branco

Jaidesson Peres
Em 20 de abril de 1969, chegava às bancas da capital acreana os primeiros exemplares do jornal O Rio Branco, fundado em parceria com os Diários Associados, do empresário Assis Chateaubriand.

A redação do jornal contava com máquinas datilográficas da marca Remington e a oficina era composta por duas máquinas linotipo. No comando do diário e também responsável pela contratação da primeira equipe de trabalho, estava o jornalista rondoniense Petrônio Gonçalves de Almeida.

Até 1978, O Rio Branco permaneceu sozinho no mercado. Nele, acontecimentos que marcaram o Acre, sejam eles esportivos, políticos, sociais ou policiais, foram registrados.

Diante de uma enorme crise financeira, em 1988, vendeu-se o jornal para o empresário potiguar Narciso Mendes. Nessa época, mudanças aconteceram, incluindo-se a mudança da sede do O Rio Branco para o prédio atual.

Conhecido pela implacável oposição ao governo de Jorge Viana e por ter o seu principal dono envolvido em acalorados debates políticos, hoje o diário vive um novo momento, está mais light. De acordo com Narciso Mendes, o atual governador sabe respeitar a imprensa, não gosta tanto de confrontos.

Pelo jornal, já se passaram grandes nomes do jornalismo acreano, destacando-se José Chalub Leite, Ely Assem de Carvalho, Sílvio Martinello, José Luís Alves, Luiz Carlos Moreira Jorge, Élson Martins, Aníbal Diniz, Marcos Afonso, Geraldo Mesquita, etc.

Para falar mais dos 40 anos do O Rio Branco, o acadêmico de jornalismo Jaidesson Peres, do 5º período, entrevistou o editor-chefe do diário, César Negreiros. Na entrevista - concedida nesta quarta-feira (15) após ele ter dado um depoimento sobre os 40 anos do O Rio Branco na Semana de Comunicação da Uninorte/Iesacre -, César Negreiros explica a mudança da linha editorial do O Rio Branco e confessa que alguns excessos na publicação dos jornais podem comprometer a venda nas bancas.

Jaidesson Peres - Qual o motivo da mudança tão repentina da linha editorial do ORB?
César Negreiros - Olha, todo jornal ele tende a mudar sua linha editorial. Se você fizer uma releitura de todos os jornais, sempre eles, dependendo das circunstâncias, mudam a linha editorial.

Jaidesson Peres - Narciso Mendes confessou ontem que o ORB sempre foi de oposição, teve essa tradição. Qual o governo que o ORB teve mais dificuldade para se relacionar?

César Negreiros - Bem, todos os governos quando assumem têm um conflito, isso é comum. Em virtude de a imprensa nem sempre agradar ao governo por alguma informação veiculada, há conflitos. O jornal, quando escolhe a notícia para torná-la pública à sociedade, pode cometer equívocos, pois todos os jornais o cometeram. Agora, a conseqüência reflete na banca no dia seguinte, quando os leitores terão mais resistência para comprar aquele jornal que é mais chapa-branca.

Jaidesson Peres - O jornal ORB já passou por essa crise de vendagem por causa de sua linha editorial?
César Negreiros - Qual o jornal com quarenta anos circulando nas ruas de Rio Branco não passa por esses momentos? Se você pesquisar, verá que todo órgão de comunicação tem tendência para ser de oposição ou ser subserviente ao poder. Temos aqui, por exemplo, um jornal ligado ao atual governo que nunca representa os interesses da sociedade.

Jaidesson Peres - Você disse no seu depoimento na Semana de Comunicação que o jornal ORB foi uma escola de jornalistas. No entanto, muitas vezes, o jornal teve problemas em relação aos salários de seus funcionários. A empresa valoriza seus profissionais?

César Negreiros - Com relação a essa questão salarial, ela é primordial em qualquer profissão. Eu sei que qualquer cidadão, desde que trabalhe, tem mais do que direito a receber o salário dele no final do mês. Mas ser jornalista perpassa essa questão de receber salário ou não.

Jaidesson Peres - Qual a contribuição do ORB nesses 40 anos para a imprensa acreana?

César Negreiros - Em minha opinião, foi termos contribuído para criar profissionais, princípios e solidariedade. No jornalismo tudo é coletividade. Para fazer, por exemplo, uma boa reportagem é necessário um bom fotógrafo, um bom diagramador, etc.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Rádio ao vivo é um sucesso de audiência em Semana de Comunicação


Romero César

Dentre as várias programações que estão acontecendo na 1ª Semana de Comunicação 2009 – A comunicação no contexto amazônico, na Uninorte, a Rádio ao Vivo vem chamando a atenção de toda Faculdade. A programação da Rádio ao Vivo está diversificada, onde os locutores Julie Messias e Sandro de Brito conseguem trazer aos acadêmicos, notícias gerais, entrevistas educacionais, quadros de folclore e esporte, músicas para todos os gostos e diversos sorteios de prêmios para os acadêmicos.

“Estamos superando as nossas expectativas. A Rádio ao Vivo tem sido um grande sucesso entre os acadêmicos, contamos com o apoio de vários alunos do 3º período do curso de jornalismo, onde sem eles jamais conseguiríamos este sucesso”, completa a locutora Julie Messias.

Devido à aceitação por parte da comunidade acadêmica, já existe a possibilidade de a Rádio ao Vivo continuar seu trabalho informativo durante as próximas semanas. O coordenador do curso, professor Evaldo Ribeiro disse que a intenção é continuar com este trabalho na Rádio On-line, que será inaugurada juntamente com o Laboratório de Radio jornalismo, em maio.

Juíza diz Que Lei de Imprensa é "ultrapassada", superada"

Jaidesson Peres

O Supremo Tribunal Federal retoma no dia 22 de abril o julgamento da Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental- ADPF- apresentada pelo deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ), na qual questiona a Lei 5.250/67, a Lei de Imprensa.

A lei foi editada na ditadura militar, em 1967, no mandato do presidente Castelo Branco. Muitos alegam que ela controla a liberdade de pensamento e de informação, violando alguns preceitos constitucionais.

Os dispositivos da Lei 5.250 referentes a crimes de calúnia, injúria e difamação, por exemplo, são mais severos do que os do Código Penal. Para crimes de calúnia e difamação, o Código Penal prevê penas máximas de dois e um ano, respectivamente. Na Lei da Imprensa, três anos (calúnia) e 18 meses (difamação).

Além disso, por causa de um recurso extraordinário interposto pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo – Sertesp- e pelo Ministério Público, os ministros do STF devem julgar a exigência do diploma de jornalista para o exercício da profissão.
Em julgamento de liminar em novembro de 2006, o STF garantiu o exercício da atividade jornalística aos que já atuavam na profissão, independentemente de registro no Ministério do Trabalho ou de diploma de formação na área.

No debate realizado nesta terça-feira, 14, sobre a ética no jornalismo e publicidade, evento que faz parte da Semana de Comunicação da Uninorte/Iesacre, a dra. Solange Fagundes, formada em Direito pela Universidade Federal do Acre- Ufac- e titular do 1º Juizado Especial Cível e do Juizado de Trânsito, defendeu insistentemente a ética em qualquer profissão, incluindo-se o jornalismo, e polemizou ao discordar do discurso do empresário de comunicação Narciso Mendes quando este afirmou que a ética é uma utopia.


Em entrevista ao acadêmico de jornalismo Jaidesson Peres, do 5º período, Fagundes critica veementemente a Lei de Imprensa, defende um conselho federal de jornalismo e declara ser a favor do diploma de ensino superior para o exercício da atividade jornalística.

Jaidesson Peres - O que a senhora acha da Lei de Imprensa. Ela cerceia a liberdade pensamento e de informação?

Solange Fagundes – Bem, a Lei de Imprensa é de 1967. Ela nasceu no início da firme ditadura militar. Com certeza, é uma lei repressora da liberdade de expressão. E eu penso que a Lei de Imprensa sequer foi recepcionada pela Constituição Federal de hoje, que veio muitos anos depois, praticamente 20 anos depois. Se naquela época, havia essa percepção, essa conotação [falta de liberdade de expressão], imagine agora, que mais de 40 anos já se passaram. Então, realmente, a Lei de Imprensa, para mim, é uma lei ultrapassada, superada, não tem eficácia alguma.

Jaidesson Peres - A senhora acredita que esta lei, que está sendo julgada no STF, pode ser revogada totalmente ou somente alguns dispositivos dela?

Solange Fagundes - Veja bem: por enquanto, até medidas liminares já concedidas pelo STF suspendendo a vigência de parte do seu terço, com certeza o STF, não nos cabe aqui fazer nenhuma antecipação ou pré-julgamento, pode tanto declarar a ineficácia como um todo ou apenas de alguns artigos, incisos, parágrafos ou até vocábulos. Então, a expectativa é grande, e o STF tem a consciência do significado, da posição, da manifestação dele quanto a esse fato. Todas as questões serão levadas em consideração.

Jaidesson Peres - A senhora é a favor de uma nova lei que regule a profissão do jornalista ou acha que só é necessário revogar alguns dispositivos da Lei de Imprensa?

Solange Fagundes - Eu penso que não precisa ter lei de imprensa. Pra que essa lei? Pra controlar, pra regular? Quem deve regular a conduta é o eu de cada um, são os princípios e valores de cada um. Uma coisa é regular o exercício da profissão e outra coisa é controlar, fiscalizar, cercear o direito ao exercício da profissão. Eu penso que a Lei de Imprensa é excepcionalmente negativa, pois as disposições dela, além de serem controladoras e repressoras, são excepcionais à medida que, por exemplo, punem condutas que são ilícitas com penas superiores àquelas aplicadas na lei comum. Por isso, a Lei de Imprensa é excepcional, viola os princípios fundamentais do próprio exercício da profissão de jornalista. Essa é a minha opinião.

Jaidesson Peres - Então a senhora é contra o Conselho Federal de Jornalismo que o presidente Lula quis criar aqui no Brasil?

Solange Fagundes - Não, não. Eu não sou contra esse conselho. Porque conselho não é para cercear, não é para limitar, fiscalizar. Conselho, na verdade, é um órgão que todas as outras profissões têm. Ele deve existir. Não existe Conselho Seccional de OAB, dos engenheiros, do administrador? Por que não dos profissionais do jornalismo? Eu creio que órgão de classe é para proteger, defender os interesses da classe. Eu sou contra uma entidade simplesmente que cerceie o direito de liberdade de expressão e manifestação de pensamento ou que viole qualquer outro direito.

Jaidesson Peres - A senhora é a favor do diploma para os jornalistas poderem exercer a profissão?

Solange Fagundes - Sou sim. Por que não? É uma valorização do profissional que se dedica, de vocês acadêmicos que estão aqui, que passam quatro ou cinco anos, buscam se especializar. Eu acho que o contrário seria uma invasão, porque, se eu quisesse ser uma jornalista, eu estaria usurpando um direito que é só seu. Você não pode ser advogado! Então por que eu poderia ser jornalista, por exemplo? Eu sou a favor, sim, da formação.

Jaidesson Peres - Hoje, falamos muito de ética. Qual a importância da ética, em sua opinião, para que o jornalista exerça sua profissão de acordo com as leis e com a própria deontologia do jornalismo?

Solange Fagundes - Olha, eu costumo dizer que a ética é só do ser humano, a ética não é do profissional. Se o profissional não tiver ética enquanto pessoa, ele nunca terá ética no exercício da profissão. Então, tudo depende dos princípios e valores de cada pessoa, enquanto convivente imprescindivelmente numa sociedade.

Programação desta quinta-feira na Semana de Comunicação IESACRE/UNINORTE

18h às 19h - Rádio ao Vivo, Exposição de Fotografia e Exibição de Documentários
Local: Hall Uninorte

19h10min - Abertura Local: Auditório Uninorte

19h20min - Palestra: Descomunicando - Alterações no processo da comunicação, fatores externos.

Palestrante: Davi Sento Sé

Mini-Currículo: Publicitário, iniciou a carreira na Bm9 propaganda, artista plástico pela UFBA, ganhador de prêmios nacionais e internacionais como: Palma de Ouro, 2 Leões de Cannes, 2 Galos de Gramado, 1 Clio Havard e Diversos Profissionais do Ano, da Rede Globo. Atualmente proprietário e diretor da Agência de Publicidade Companhia de Selva.

20h30min - Mesa Redonda: Mercado de trabalho para jornalistas e publicitários em Rio Branco.Mediadores: Profª. Graciane Costa Silva - Publicitária, e Prof. Bruno Cássio Andrade Silva - JornalistaDebatedores: Silvio Martinello - Jornalista Jornal A Gazeta Jefeson Dourado - Jornalista TV AcreRaimundo Afonso Gomes - Publicitário - ILLA Comunicação, Publicidade e PropagandaJorge Henrique - Sistema Público de ComunicaçãoRose Farias - Fundação Elias Mansour

21h30min - Participação do Público

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Confira programação desta quarta-feira na Semana de Comunicação IESACRE/UNINORTE

18h às 19h - Rádio ao Vivo, Telejornal ao Vivo e Exibição de Documentários.

19h10min - Abertura Local: Auditório Uninorte

19h20min - Radio novela

19h50min - Depoimento: 40 anos do Jornal O Rio Branco - Narciso Mendes

20h20min - Palestra: Propaganda e Marketing - da faculdade ao mercado de trabalho.

Palestrante: Viviane Bertolini - Gerente Marketing da FCS

Mini-Currículo: Graduada em Publicidade e Propaganda com ênfase em Marketing, na Faculdade de Cuiabá em 2003. Foi supervisora de Marketing pela AmBev durante 5 anos e está na FCS Comunicação Estratégica há 1 ano, como gerente de atendimento na filial em RO.

21h30min - Participação do Público

terça-feira, 14 de abril de 2009

Amazônia poderá ter a maior enchente dos últimos 50 anos



O sistema hidrográfico dos rios Negro e Solimões, em Manaus, desde 1953, quando houve uma cheia histórica recorde, que influencia diretamente toda a bacia amazônica. Naquela época o nível do rio chegou a 29,69 centímetros (cm). A previsão para este ano é que chegue a 29,68 cm no mês de junho, quando tradicionalmente ocorre o pico da cheia.

O alerta foi dado hoje (14) pelo diretor-presidente do Serviço Geológico do Brasil, Agamenon Dantas, durante audiência pública realizada pela Comissão da Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados.

A previsão é feita em três fases: primeiramente, com 75 dias de antecedência, realizada em março, que indica 70% de chance de acerto; depois com 60 dias (que será feita no final de abril) com 87% de probabilidade de acerto e, por fim, com 30 dias de antecedência, o que garante acerto de 95% .

De acordo com Dantas, atualmente o nível dos rios está em 28,10 cm, 16 cm superior ao mês de abril de 1953. A média diária para este período é de um aumento de 2 cm diários do nível dos rios, mas apenas hoje o nível subiu 6 cm. O cálculo é realizado através da apuração pluviométrica em cerca de 300 estações distribuídas pela chamada Amazônia Ocidental.”

É importante que que estes dados sejam divulgados com antecedência. Caso se confirmem as enchentes será necessário uma preparação de todo o estado, principalmente porque temos a previsão de permanência da cheia por cerca de 60 dias”, destacou Dantas.

(Correio da Bahia com informações da Agência Brasil)

Advogado abandona defesa do casal Nardoni


O advogado Marco Polo Levorin, que defendia o casal Nardoni, afirmou hoje que deixou o caso. Ele atribui o abandono a "divergências profissionais e processuais". Contudo, ele não quis detalhar quais foram essas divergências. Segundo ele, o pedido de petição renunciando à defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foi feito ontem. Ainda segundo ele, os outros advogados do casal, Ricardo Martins e Rogério Neres, permanecem no caso.

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá são acusados da morte da menina Isabella Nardoni - filha de Alexandre e enteada de Anna Carolina -, ocorrida no dia 29 de março do ano passado. Isabella foi atirada pela janela do apartamento do casal, no sexto andar. A informação da saída de Levorin do caso foi divulgada hoje pelo jornal Folha de S.Paulo. O casal está preso em Tremembé, interior de São Paulo, à espera de julgamento.

Fonte e autor: Yahoo
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Gênova Marino

A abertura oficial de Semana da Comunicação que trouxe como tema “A Comunicação no Contexto Amazônico” se deu no auditório da Uninorte e iniciou com as falas dos coordenadores dos cursos de Comunicação Social/Publicidade e Propaganda e Jornalismo Larissa Silva e Evaldo Ribeiro respectivamente.

O jornalista Marcos Vicente fez uso da palavra e frisou a importância da formação superior acadêmica para os profissionais da área de comunicação. Também esteve com a fala o Prof. Marcos Antônio Brandão – Diretor Executivo de Assuntos Acadêmicos abordando sobre o Jornalismo na Amazônia, a Internet como ferramenta da comunicação e a integração dos dois cursos que ocorreu ano passado e o diálogo das duas grades.

Ainda dando continuidade a essa abertura, foi exibido o Documentário “Jornalismo da Uninorte”, produzido pelos acadêmicos do 7º Período de Jornalismo da Uninorte e Iesacre. E para sacramentar o evento deu-se início a palestra “O papel do comunicador nas empresas”, o papel da empresa Vivo no fomento na área de integração e comunicação entre estados e indivíduos com as palestrantes Andréia Cardoso – Assessora de Comunicação Institucional da Vivo e Monalisa Abrão – Gerente Comercial Regional.

Confira programação desta terça-feira na Semana de Comunicação IESACRE/UNINORTE

18h às 19h - Rádio ao Vivo, Exibição de Documentários.
19h10min - Abertura Local: Auditório Uninorte

19h15min - Mesa Redonda - Ética nas Profissões de Jornalista e Publicitário.

Mediadores:

Profª. Mirian Kesia Labs - Coordenadora do Curso de Direito da Uninorte e Prof. Marcos Alexandre Bezerra

Debatedores:
Marcos Afonso Pontes - Jornalista
Drª. Solange Fagundes - Juiza
Gilberto Braga - Companhia de Selva Cezar
Negreiros - Jornal O Rio Branco

21:30h - Participação do Público

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Senac lança programa de gratuidade

Vagas em cursos técnicos serão destinadas aos cidadãos de baixa renda

Nayara Lessa

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac, lançou na manhã de segunda – feira (13) o Programa Senac de Gratuidade. O programa é destinado a pessoas de baixa renda que terão nos cursos a oportunidade de crescer profissionalmente e ingressar ou permanecer em melhores condições no mercado de trabalho.

O Programa Senac de Gratuidade, também conhecido como PSG, é mais uma ação da Instituição para promover a inclusão social. O PSG oferecerá mais de 300 vagas gratuitas em cursos de educação profissional, da Formação Inicial e do Nível Técnico, com custo zero à população brasileira de baixa renda.

Cursos como o técnico em enfermagem,cabeleireiro, auxiliar administrativo, operador de computador, serão alguns dos cursos oferecidos.O PSG foi criado para atender às necessidades da população de baixa renda. Ou seja, pessoas cuja renda familiar mensal por pessoa não ultrapasse um salário mínimo e meio - a referência é o salário mínimo federal. Os candidatos a essas vagas devem ser alunos que estejam cursando, ou já tenham concluído, a educação básica e trabalhadores empregados ou desempregados.

É importante dizer que os que atender e mas duas condições - aluno e trabalhador - terão prioridade.Para se candidatar a uma vaga, primeiramente, é preciso calcular a renda bruta de todos os membros de sua família. Por exemplo, somando todos os salários e dividindo esse total por todos os componentes que dividem a mesma moradia. Se a média for até 1,5 salários mínimos federal, você poderá concorrer a uma vaga no PSG.

Lembrando que se entende por grupo familiar, além do próprio candidato, o conjunto de pessoas que residam na mesma moradia que o candidato que,cumulativamente, usufruam da renda bruta mensal familiar e tenham como candidato algum dos seguintes graus de parentesco: pai, padrasto,mãe, madrasta, cônjuge, companheiro (a), filho (a), enteado (a), irmão(ã) ou avô (ó).A qualidade sempre está presente nos programas educacionais do Senac, seja em cursos pagos ou nos gratuitos. Será o mesmo conteúdo pedagógico, a mesma carga horária e o mesmo material instrucional. Inclusive, os materiais didáticos, como livros e CDs, o material de consumo dos cursos serão distribuídos gratuitamente aos alunos que fizerem parte do PSG.

Oportunidade
Para a dona de casa, Raimunda Lima, o programa é uma ótima oportunidade para pessoas que como ela, estão fora do mercado de trabalho. “Sempre tive vontade de fazer um curso no Senac, mas nunca tive condições para pagar. Agora é diferente. Com o programa de gratuidade, já me inscrevi no curso de cabeleireiro e espero ser selecionada e começar o curso o mais rápido possível”, explicou.

Alessandra Oliveira, 24 anos é outra que aguarda esperançosa ser selecionada no curso de técnico em enfermagem. “Estou muito feliz com essa oportunidade que o Senac está proporcionando. Estou com ótimas expectativas quanto ao curso e principalmente de conseguir um emprego assim que concluir”.--

Da Assessoria de Comunicação da Federação do Comércio de Bens, Serviços eTurismo do Estado do Acre - Fecomércio

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domingo, 12 de abril de 2009

Abertura da Semana de Comunicação IESACRE/UNINORTE é nesta segunda-feira, 13

Inscrições ainda estão abertas

Confira programação:


8h às 19h - Rádio ao Vivo, Exibição de Documentários e Exposição de Mídias Publicitárias Local: Hall Uninorte

19h10min - Abertura Oficial
Local: Auditório Uninorte
Prof. Marco Antônio Brandão - Diretor Executivo de Assuntos Acadêmicos
Jornalista Marcos Vicentti - Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Acre - Sinjac
Prof. Evaldo Ribeiro - Coordenador do Curso de Jornalismo
Profª. Larissa Silva - Coordenadora do Curso de Publicidade e Propaganda

19h30min - Apresentação do Documentário: Jornalismo da Uninorte.

19h50min - Palestra - O papel do comunicador nas empresas.
Palestrante:
Andréia Cardoso
Mini-Currículo: Graduada em Jornalismo pela Universidade Federal de Goiás.
MBA em Comunicação Institucional pela UPIS (DF) e Assessora de Comunicação Institucional da Vivo há nove anos.

21h30min - Participação do Público