17/11/2008 : 10:54
Ray Melo
Acadêmico do Instituto de Ensino Superior do Acre (IESACRE) estão promovendo vários atos públicos em protesto ao que eles chamam de “desqualificação do ensino-aprendizagem”. A instituição de ensino superior foi recentemente incorporada ao grupo IUNI/UNINORTE, uma compra contestada pelos alunos que afirmam que a qualidade do ensino oferecido pelo Iesacre, sofreu uma queda com a demissão de professores e a diminuição da carga horária.
Acadêmicos do Iesacre, dizem que a direção do grupo se recusa a manter diálogo com os alunos, afirmando que instituição nada tem a negociar inclusive se negaram a receber um abaixo assinado redigido e assinados por todos os acadêmicos.
Segundo integrantes do movimento a metodologia oferecida pelo grupo IUNE é fraca, já foi reprovada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), através do Índice Geral de Cursos (IGC), que analisa a qualidade de instituições de educação superior. A faculdade Barão do Rio Branco/Uninorte, ficou em último lugar na avaliação do MEC, obtendo 130 pontos, ficando na faixa 2, numa escala que vai de 1 a 5. De 1.448 instituições avaliadas no Brasil a Uninorte figurou como uma das piores ficando na posição 1.405.
A avaliação do Iesacre antes da incorporação ao grupo IUNE, era uma das mais elevadas, ficando atrás somente da Universidade Federal do Acre (UFAC), que obteve 260 pontos na avaliação. O Iesacre aparecia com 253 pontos, uma nota regular para os padrões locais. Alunos reclamam que por semanas seguidas tem apenas o equivalente a três dias de aula, faltam professores, os trabalhos são mal avaliados, os professores não têm compromisso com a qualidade do ensino.
O temor entre os alunos é que instituição feche as portas após a nova avaliação do MEC, por apresentar uma péssima educação aos seus alunos. Acadêmicos reclamam também do aumento abusivo no valor das disciplinas individuais pegas pelos alunos e o fechamento de laboratórios de jornalismo, como a Rádio e Revista Iesacre e o Jornal Fala Sério.
A revolta dos alunos tem vários motivos, entre eles a demissão de professores qualificados, tidos como os melhores dentro da instituição, que após a venda saíram por não aceitar a redução de salários e a nova metodologia implantada pelo grupo IUNE.
A comissão de acadêmicos do Iesacre vai realizar uma assembléia geral com todos os alunos da instituição, na reunião apresentarão uma possível saída para o problema que se arrasta desde a aquisição da instituição pelo grupo IUNE.
Se a posição da direção do grupo continuar sendo a mesma, ou seja, de não negociar, os alunos poderão redigir um documento e encaminha uma proposta a outra instituição particular de ensino da cidade, oferecendo a transferência de todos os alunos de Iesacre, junto com alguns professores que os alunos julgam imprescindíveis para a continuação de seus cursos.
O movimento promete radicalizar se a situação dos acadêmicos não for resolvida. “Se for para a instituição fechar as portas que seja por falta de alunos, não vamos servir de bodes expiatórios para estes especuladores do ensino. Pagamos caro para ter um nível de educação tão baixo. Vamos levar nossa proposta a outra instituição de ensino particular, se o grupo IUNE, não apresentar solução ou não negociar, haverá transferência em massa dos alunos para outra instituição que ofereça qualidade e melhor condição de aprendizado. Nossa luta é para uma boa educação. Queremos estudar. Mas a Uninorte não deixa”, diz uma dos acadêmicos que se identificou apenas como Alexandre.
Ray Melo
Acadêmico do Instituto de Ensino Superior do Acre (IESACRE) estão promovendo vários atos públicos em protesto ao que eles chamam de “desqualificação do ensino-aprendizagem”. A instituição de ensino superior foi recentemente incorporada ao grupo IUNI/UNINORTE, uma compra contestada pelos alunos que afirmam que a qualidade do ensino oferecido pelo Iesacre, sofreu uma queda com a demissão de professores e a diminuição da carga horária.
Acadêmicos do Iesacre, dizem que a direção do grupo se recusa a manter diálogo com os alunos, afirmando que instituição nada tem a negociar inclusive se negaram a receber um abaixo assinado redigido e assinados por todos os acadêmicos.
Segundo integrantes do movimento a metodologia oferecida pelo grupo IUNE é fraca, já foi reprovada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), através do Índice Geral de Cursos (IGC), que analisa a qualidade de instituições de educação superior. A faculdade Barão do Rio Branco/Uninorte, ficou em último lugar na avaliação do MEC, obtendo 130 pontos, ficando na faixa 2, numa escala que vai de 1 a 5. De 1.448 instituições avaliadas no Brasil a Uninorte figurou como uma das piores ficando na posição 1.405.
A avaliação do Iesacre antes da incorporação ao grupo IUNE, era uma das mais elevadas, ficando atrás somente da Universidade Federal do Acre (UFAC), que obteve 260 pontos na avaliação. O Iesacre aparecia com 253 pontos, uma nota regular para os padrões locais. Alunos reclamam que por semanas seguidas tem apenas o equivalente a três dias de aula, faltam professores, os trabalhos são mal avaliados, os professores não têm compromisso com a qualidade do ensino.
O temor entre os alunos é que instituição feche as portas após a nova avaliação do MEC, por apresentar uma péssima educação aos seus alunos. Acadêmicos reclamam também do aumento abusivo no valor das disciplinas individuais pegas pelos alunos e o fechamento de laboratórios de jornalismo, como a Rádio e Revista Iesacre e o Jornal Fala Sério.
A revolta dos alunos tem vários motivos, entre eles a demissão de professores qualificados, tidos como os melhores dentro da instituição, que após a venda saíram por não aceitar a redução de salários e a nova metodologia implantada pelo grupo IUNE.
A comissão de acadêmicos do Iesacre vai realizar uma assembléia geral com todos os alunos da instituição, na reunião apresentarão uma possível saída para o problema que se arrasta desde a aquisição da instituição pelo grupo IUNE.
Se a posição da direção do grupo continuar sendo a mesma, ou seja, de não negociar, os alunos poderão redigir um documento e encaminha uma proposta a outra instituição particular de ensino da cidade, oferecendo a transferência de todos os alunos de Iesacre, junto com alguns professores que os alunos julgam imprescindíveis para a continuação de seus cursos.
O movimento promete radicalizar se a situação dos acadêmicos não for resolvida. “Se for para a instituição fechar as portas que seja por falta de alunos, não vamos servir de bodes expiatórios para estes especuladores do ensino. Pagamos caro para ter um nível de educação tão baixo. Vamos levar nossa proposta a outra instituição de ensino particular, se o grupo IUNE, não apresentar solução ou não negociar, haverá transferência em massa dos alunos para outra instituição que ofereça qualidade e melhor condição de aprendizado. Nossa luta é para uma boa educação. Queremos estudar. Mas a Uninorte não deixa”, diz uma dos acadêmicos que se identificou apenas como Alexandre.
Redação redacao@folhadoacre.com
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