AUTOATENDIMENTO

terça-feira, 3 de novembro de 2009

WWF cobra consenso no Brasil sobre meta climática



O governo brasileiro precisa superar sua própria "esquizofrenia" e chegar a um consenso sobre a posição que levará a Copenhague, no mês que vem, para a conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) que definirá a nova política internacional de combate às mudanças climáticas. A declaração é do superintendente de Conservação da organização Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês) no Brasil, Carlos Scaramuzza, que está em Barcelona, na Espanha, para acompanhar a última rodada de negociação antes da cúpula na Dinamarca.


A "esquizofrenia", segundo ele, refere-se às diferenças de opinião entre ministros e outros assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que faz uma reunião hoje em Brasília para tentar chegar a um consenso sobre a proposta brasileira. "Lula tem a chance de entrar para a história como herói ou vilão", disse Gaines Campbell, representante da organização Vitae Civilis, durante uma entrevista coletiva com ambientalistas brasileiros em Barcelona, onde diplomatas de vários países estão reunidos até sexta para tentar resolver suas diferenças também antes de Copenhague.


O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, propõe que o Brasil reduza o crescimento projetado de suas emissões de gases do efeito estufa em 40% até 2020, incluindo uma redução de 80% no desmatamento da Amazônia. Outros setores do governo - incluindo a Casa Civil - têm restrições ao número, que condiciona o desenvolvimento do País ao uso de tecnologias de baixo carbono. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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