A ética é apreciada como instrumento fundamental para o jornalista em suas atividades profissionais baseando-se na veracidade e imparcialidade necessárias para informar, educar e entreter a sociedade.
Em Rio Branco ainda encontra-se grupos inclusos e exclusos do trabalho jornalístico, mas que insistem em praticá-lo mantendo-se baseados na ética. Pergunta-se aos arredores que validade possui o idealista comunicador que defende o “jornalismo verdade”?
Vários profissionais em exercício nos veículos de comunicação acreana afirmam que já foram alvos da opressão, monopólio de autoridades e ameaças. Evidencia-se o poder que estes profissionais exercem na formação de opiniões como também a importância da informação livre para o povo.
Segundo o acadêmico do Curso de Jornalismo do Instituto de Ensino Superior do Acre (Iesacre), Edmilson Alves “Existem inúmeras maneiras de ser antiético, esconder a verdade é a pior de todas e isso não faço nunca, pois o principal papel do jornalista é o de nunca “vacilar” no cumprimento da obrigação de informar a sociedade, mas o que mais se vê é a sonegação de informações relevantes à sociedade”, disse o jornalista.
Os blogs possuem o conceito de diários onde o proprietário expõe com parcialidade suas idéias, criticas e reflexões, no entanto, tornou-se o meio de comunicação mais confiável na opinião de 50% da população da capital; ocorre que os leitores consideram ferramentas independentes e com liberdade de expressão.
Evidencia-se desde os primórdios que a ditadura oficialmente acabou deixando a democracia como sistema atuante, porquanto, na tentativa de livre-arbítrio e divulgação, vários jornalistas são exilados (deportados) de seus empregos, da cidade e até mesmo da profissão.
A sociedade riobranquense ainda consegue identificar a verdade, mas observa-se a deficiência de união dos profissionais no combate a desvalorização salarial, a corrupção e aos benefícios vergonhosamente oferecidos em troca dos seus princípios éticos.
O Código de Ética traz na integra os direitos e deveres do profissional citando a proibição ao sensacionalismo, morbidez, omissão, dentre outros artigos que mesmo um comunicador sem graduação adquire conhecimento tornando-se censurável alguns tipos de negligências realizadas no cotidiano jornalístico de Rio Branco.
De acordo com a Jornalista Ana Paula Batalha tenta seguir da melhor forma possível sua profissão, conquistando o seu lugar sem ‘atropelar’ o espaço de terceiros.
“Acho que Ética e Liberdade de Imprensa estão muito unidas, vejo algumas pessoas que por não terem liberdade de expressão se vendem por uma matéria; reflito na curiosidade em saber que prazer é esse, ganhar dinheiro para ficar calado, sinceramente até o momento eu critico esse tipo de profissional”. (Ana Paula)
Rio Branco ainda pode ser citado como uma cidade que possui poucos, mas grandes nomes que comprovam-se éticos no jornalismo, portanto é possível uma proliferação na classe de comunicadores almejando valores e respeitos esquecidos pelos próprios.
Renata Silva de Oliveira
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