O repórter que acorrentou-se no dia 11 de fevereiro em frente à Assembleia Legislativa do Acre – Aleac – em protesto a proibição de acesso à área de imprensa, José Carlos de Oliveira, procurou na manhã desta terça-feira, 16, a Secretaria de Comunicação da Aleac para efetivar seu cadastro de jornalista, como exigido pela “Casa do Povo”.
Portando Carteira de Trabalho sob o registro de número 183 da Delegacia Regional do Trabalho – DRT – (instituição federal com poderes para confirmar a legalidade da profissão de jornalista), José Carlos foi surpreendido com a negativa de seu cadastro. De acordo com o Subsecretário de Publicidade e Comunicação da Aleac, João Roberto Braña Bezerra, o repórter teria que resolver a situação junto ao Sindicado dos Jornalistas Profissionais do Acre – Sinjac – para ser aceito pela Assembleia.
Acostumada a cobrir os trabalhos legislativos, a jornalista Angélica Paiva da TV Gazeta considera como “bobagem” a exigência de sindicalização para ter acesso à área de imprensa da casa legislativa. “Não sou filiada ao Sinjac, a maioria dos jornalistas políticos que fazem a cobertura da Aleac também não são ligados ao sindicato”, afirma.
“Sou o único proíbido de entrar lá, é preconceito contra minha pessoa”, disse o jornalista José Carlos que é pré-filiado ao Sinjac na categoria de acadêmico, e, que agora - caso deseje - poderá filiar-se ao sindicato acriano.