AUTOATENDIMENTO

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Inconsequentes


Acre tem vários grupos organizados para prática de "rachas", diz PRF
Silvânia Pinheiro

Acre tem atualmente vários grupos organizados de adeptos à prática de “racha”, que, sem o mínimo de consciência e responsabilidade, saem pelas ruas de Rio Branco e pelas rodovias fazendo apostas sem atentar-se para o limite da velocidade e da vida.



A informação foi confirmada na manhã desta segunda-feira, 28, pelo chefe da equipe de fiscalização da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Getúlio Azevedo, que apela para que a população ajude a polícia denunciando os responsáveis pelo ato criminoso por meio dos telefones 190 (PM) e 191 (PRF).



No perfil dos motoristas de rachas, enquadram-se geralmente jovens de classe média alta e classe alta, que levam consigo bebida alcoólica e, em alguns casos, são flagrados sem Carteira de Habilitação.


“Esse é um problema grave que temos enfrentado nas rodovias do Estado e hoje um dos principais pontos de rachas fica entre a Via Verde e a Estrada da Floresta, próximo ao Posto Equador”, disse Getúlio.


A madrugada é o horário de preferência dos grupos, e vários acidentes já foram registrados por conta da imprudência cometida pelos motoristas.Para driblar a polícia, os adeptos dos “pegas” usam informantes que ficam a alguns quilômetros de distância do ponto principal onde a aposta acontece, e estes avisam quando vêem as viaturas caracterizadas da PRF.


A partir de 2010, a PRF e a Ciatran irão unir forças para coibir a prática no Estado, usando medidas repressivas para os casos, segundo determina o Código Nacional de Trânsito, como prisão e perda da habilitação.


Getúlio afirmou ainda que, dentre as denúncias que chegam à polícia e os casos em que alguns motoristas foram abordados, houve registros de alterações nos motores dos veículos para torná-los mais potentes, para as apostas, além da mistura de vários tipos de combustíveis e outros produtos químicos. Tudo isso visando ganhar uma corrida ilegal e que pode terminar como a do jovem Wervin de Oliveira Lopes, que morreu carbonizado dentro de um carro após bater contra um poste, no bairro Tropical, na sexta-feira de Natal.
Agência de Notícias Contil

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