IPOD, CELULAR, MP3, CÂMARAS DIGITAIS, NOTEBOOK. Com o avanço tecnológico, proporcionado pela indústria moderna, aumentou o número de equipamentos que necessitam de pilhas e baterias. Com eles aumentaram também os riscos ao meio ambiente e à saúde humana.
Pilhas e baterias são portadores de energia móvel e podem conter metais pesados como cádmio, mercúrio, nióbio e nitrato de prata. O último é conhecido, entre os cientistas, como “grafite da morte”. Estes portadores, quando velhos ou defeituosos, representam graves riscos ao homem e ao planeta, por isso é indispensável a correta destinação deste lixo.
Mais perigoso que os metais maléficos, incorporados a estes acumuladores de energia, é o comportamento de uma parcela da população a qual desconhece ou simplesmente ignora a seguinte obrigação: Pilhas e baterias, com metais pesados, precisam de um tratamento diferenciado quando forem descartadas ao lixo. Devem retornar ao ponto de venda (supermercados, drogarias, mercearias, lojas de conveniências, etc.) ou aos postos de coleta, mas nunca jogadas no lixo doméstico.
Existem exceções, visto que algumas pilhas e baterias permitem lançamento no lixo comum. Elas são identificadas nas embalagens do produto de acordo com a Resolução 257/99 do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. No entanto, com a enxurrada de produtos importados, principalmente da China, é difícil identificar os itens que podem ir ao lixo habitual. Em geral, as informações do produto são em língua estrangeira e, mesmo as nacionais, causam dúvidas.
É costume do consumidor descartar a embalagem e ficar apenas com o produto. Já que as pilhas nada informam quanto à destinação final, o usuário corre o risco de não lembrar se deve ou não jogá-las no lixo doméstico. É o caso da estudante Priscila Santos, 17 anos, “não dá pra saber, pois não guardo embalagens”, declara. Nesses casos, surge a necessidade de reforçar: se você tiver dúvidas quanto ao destino final, o ideal é devolver aos postos de venda. [Por lei, todos que comercializam produtos como pilhas e baterias, com metais pesados, devem recolher o produto].
As empresas Rayovac e Duracell, asseguraram, por telefone, que todos os seus produtos podem ser descartados no lixo comum, pois, segundo os fabricantes, não agridem o meio ambiente. A bióloga e professora Regina Alves Araújo, 24 anos, formada pela Universidade Federal de Rondônia - UNIR, discorda. “Esses produtos prejudicam o ambiente e a saúde”, o problema é que o Brasil tem uma legislação permissiva” contesta.
Atitude como a do jovem Renan Santos, 16 anos, o qual confessa quebrar pilhas, é reprovável e não deve ser seguida por ninguém. Depois de tomar conhecimento do correto procedimento – devolver nos pontos de coleta ou venda –, Renan prometeu cumprir as regras ambientais e proteger a saúde.
A mesma promessa foi reiterada pelos seus colegas, todos com idade entre 16 e 18 anos, e alucinados pelos modernos aparelhos com tecnologia móvel.
Outro exemplo reprovável vem de supermercados que ignoram a própria responsabilidade pelo recolhimento. No Araújo, o subgerente Paulo Sarquiz e no Varejão Popular, a proprietária Marilena Melo, respectivamente, atribuíram aos órgãos governamentais a suspensão do recolhimento que faziam em suas lojas. Na Casa dos Cereais, o auxiliar de pessoal, Erivaldo Braga, criticou os fornecedores pela falta de apoio. No final, para o bem da saúde pública e do planeta, todos se comprometeram a resolver o problema.
A boa notícia surge das lojas que vendem celulares. As quatro operadoras de telefonia móvel na capital do Acre realizam o devido amparo das baterias comercializadas. Nestes estabelecimentos é possível encontrar depósito de baterias.
Em Rio Branco, Antonieta Melo, técnica de educação ambiental do Instituto de Meio Ambiente do Acre – IMAC - comanda a equipe responsável pelo recolhimento dos acumuladores de energia. Ela percorre os postos de coleta, dentre eles a escola municipal Anice Adib Jatene, no bairro Conquista. “Na coleta de maio recolhemos 140 quilos em duas escolas” relata Antonieta. A destinação final desses lixos é o aterro sanitário da capital acriana, no qual existe um reservatório especial, preparando para isolar esses resíduos tóxicos.
Pelos acadêmicos:
Edmilson Alves
Walter Willer Gotelip Cabral
Wellington Aguiar
Edmilson Alves
Walter Willer Gotelip Cabral
Wellington Aguiar
Trabalho apresentado com item avaliativo da disciplina Jornalismo Especializado – Meio Ambiente – ministrada pelo docente Evaldo Ribeiro do Instituto de Ensino Superior do Acre – IESACRE.
6 comentários:
Olá Edmilson, parabéns pela matéria. Muito bem pesquisada e elaborada.
Agora sei que devo devolver as pilhas no supermercado onde sempre as compro.
Valeu.
Renato Braga.
Ssrsrr eu tb gostava de quebrar pilhasss só pra vê o tinha dentro.
maior micãoo.
Faço isso mais naum ohhh.
Passei meses juntando pilhas quando fui ao Supermecado Araújo devolve-lás não tinham mais o recolhimento.
O que faço quando o ponto de venda não se recusar a receber as pilhas usadas?
srsr errei aqui no final.
O que faço quando o ponto de venda se recusar a receber as pilhas usadas?
Passei meses juntando pilhas quando fui ao Supermecado Araújo devolve-lás não tinham mais o recolhimento.
O que faço quando o ponto de venda não se recusar a receber as pilhas usadas?
Resposta:
Chama a polícia ohhh!!!!!!!!!
Aqui nem dá pra comentar com e-mail.
Quem quiser me adiciona ái!!!
nandoboydoacre@hotmail.com
Asinado: Nando Santos
Conheço galera da foto.
ficou mara!!
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