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Lá se vão quase 26 anos desde que o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) virou atração pela primeira vez no Congresso, ao estrear seu estilo performático na tribuna da Câmara. A pretexto de questionar um decreto-lei salarial do governo de José Sarney, o então deputado Suplicy subiu à tribuna levando dois caminhões de brinquedo, um deles carregado de tomates. A performance do cartão vermelho para o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), acabou desagradando correligionários, aliados e adversários do senado peemedebista.
"O que ele fez agora foi a reedição dos tomates do Delfim com atraso duplo: no tempo e no senso de oportunidade", definiu o líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), para quem a vontade de Suplicy de "aparecer" é maior do que seu desejo de preservar a instituição. Embora considere que o episódio seja "típico" do parlamentar petista, o líder confessou surpresa com a atitude dele.
A bancada petista também foi surpreendida. Suplicy avisou aos companheiros e ao líder Aloizio Mercadante (SP) que faria um discurso pedindo a renúncia de Sarney, mas não contou a ninguém sobre o gesto teatral de empunhar um cartão vermelho para o presidente da Casa. Os colegas não gostaram, mas evitaram comentar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A bancada petista também foi surpreendida. Suplicy avisou aos companheiros e ao líder Aloizio Mercadante (SP) que faria um discurso pedindo a renúncia de Sarney, mas não contou a ninguém sobre o gesto teatral de empunhar um cartão vermelho para o presidente da Casa. Os colegas não gostaram, mas evitaram comentar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.