Adão Galo
Caro Edmilson,
Espero que você deixe de lado esse velho discurso maniqueísta que deste a Guerra Fria é utilizada pelas nações hegemônicas para diferenciar o bem do mal.
Como você sabe, não sou defensor do governo Lula, entretanto não considero errado que ele mantenha relações ou até mesmo diálogos com os países que não seguem a cartilha estadunidense.
O enriquecimento de urânio não se restringe apenas a construção bombas nucleares, embora seja o prelúdio do mesmo. Entretanto, reproduzir o discurso dominante, de que a ameaça iraniana é uma ameaça ao “mundo livre” e ao Estado de Israel, é um reducionismo que reproduz o discurso hegemônico, tanto político quanto midiático, dos senhores do mundo. Basta lembrar o caso do Iraque.
Não sou adepto a possibilidade de haver uma guerra nuclear, mas também não aceito que a “legitimidade” de armas nucleares esteja apenas sob o controle de nações dominantes. Isso bem que poderia ser mais questionado.
Acho que a questão referente ao Oriente Médio deve ser analisada, não apenas como ato de “loucos” e “fundamentalistas” que ameaçam o Ocidente, diga-se de passagem, o domínio das nações desenvolvidas, mas por um posicionamento político crítico que esclareça a postura estabelecida pelas nações que contrapõem a política militar sionista e norte-americana.
Espero que tenha contribuído.
Abraços,
Adão Galo.
Caro Edmilson,
Espero que você deixe de lado esse velho discurso maniqueísta que deste a Guerra Fria é utilizada pelas nações hegemônicas para diferenciar o bem do mal.
Como você sabe, não sou defensor do governo Lula, entretanto não considero errado que ele mantenha relações ou até mesmo diálogos com os países que não seguem a cartilha estadunidense.
O enriquecimento de urânio não se restringe apenas a construção bombas nucleares, embora seja o prelúdio do mesmo. Entretanto, reproduzir o discurso dominante, de que a ameaça iraniana é uma ameaça ao “mundo livre” e ao Estado de Israel, é um reducionismo que reproduz o discurso hegemônico, tanto político quanto midiático, dos senhores do mundo. Basta lembrar o caso do Iraque.
Não sou adepto a possibilidade de haver uma guerra nuclear, mas também não aceito que a “legitimidade” de armas nucleares esteja apenas sob o controle de nações dominantes. Isso bem que poderia ser mais questionado.
Acho que a questão referente ao Oriente Médio deve ser analisada, não apenas como ato de “loucos” e “fundamentalistas” que ameaçam o Ocidente, diga-se de passagem, o domínio das nações desenvolvidas, mas por um posicionamento político crítico que esclareça a postura estabelecida pelas nações que contrapõem a política militar sionista e norte-americana.
Espero que tenha contribuído.
Abraços,
Adão Galo.
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