O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) pretende reapresentar requerimento para criar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Educação tão logo o Senado retorne às atividades, em fevereiro. A intenção, informou o senador, é apurar as causas que impedem o avanço na qualidade da educação no ritmo exigido pela sociedade atual.
Cristovam disse à Agência Senado nesta quinta-feira (13) que já havia conseguido as assinaturas necessárias e a CPI da Educação foi criada pela Mesa diretora, em 2008. No entanto, lembrou, por solicitação do ministro da Educação, Fernando Haddad, os senadores da base aliada retiraram suas assinaturas do requerimento e a CPI foi arquivada.
- Na mesma noite [em que foi instalada], o ministro pediu aos senadores a retirada das assinaturas e a CPI foi assassinada - disse Cristovam.
Ex-ministro da Educação e ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB), Cristovam disse esperar que o ministro Haddad entenda que a CPI não é contra o governo. Na avaliação do senador, é necessário fazer uma retrospectiva dos 500 anos em que a educação ficou "relegada" no Brasil.
Para ele, a melhoria na área educacional que tem acontecido no país está muito aquém das necessidades, uma vez que a cada dia é exigida mais qualificação do profissional. Ele observou que o crescimento econômico de um país atualmente acontece por meio do desenvolvimento tecnológico, o que requer investimentos nas escolas.
- [O sistema educacional] mudou muito pouco. Estamos avançando e, ao mesmo tempo, ficando para trás. Isso acontece porque os outros países avançam mais do que o Brasil e porque as exigências hoje são maiores - argumentou o senador.
Iara Farias Borges / Agência Senado
Cristovam disse à Agência Senado nesta quinta-feira (13) que já havia conseguido as assinaturas necessárias e a CPI da Educação foi criada pela Mesa diretora, em 2008. No entanto, lembrou, por solicitação do ministro da Educação, Fernando Haddad, os senadores da base aliada retiraram suas assinaturas do requerimento e a CPI foi arquivada.
- Na mesma noite [em que foi instalada], o ministro pediu aos senadores a retirada das assinaturas e a CPI foi assassinada - disse Cristovam.
Ex-ministro da Educação e ex-reitor da Universidade de Brasília (UnB), Cristovam disse esperar que o ministro Haddad entenda que a CPI não é contra o governo. Na avaliação do senador, é necessário fazer uma retrospectiva dos 500 anos em que a educação ficou "relegada" no Brasil.
Para ele, a melhoria na área educacional que tem acontecido no país está muito aquém das necessidades, uma vez que a cada dia é exigida mais qualificação do profissional. Ele observou que o crescimento econômico de um país atualmente acontece por meio do desenvolvimento tecnológico, o que requer investimentos nas escolas.
- [O sistema educacional] mudou muito pouco. Estamos avançando e, ao mesmo tempo, ficando para trás. Isso acontece porque os outros países avançam mais do que o Brasil e porque as exigências hoje são maiores - argumentou o senador.
Iara Farias Borges / Agência Senado
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