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O prefeito Angelim há muito tem usado o mesmo artifício de ir ‘enrolado’ os usuários do serviço público de transporte. Há anos, Angelim promete a construção de cinco novos terminais urbanos. Mas até agora tudo não passa de promessas. Parte da frota de ônibus foi renovada, mas os cidadãos continuam sendo tratados como verdadeiras ‘sardinhas empilhadas numa grande lata de ferro sob o calor amazônico’, que o diga os estudantes e trabalhadores que conhecem bem a realidade da precariedade dos serviços oferecidos sob o comando da administração petista. Por que Angelim decidiu tratar tão mal os riobranqueses que precisam do transporte coletivo?
Afinal, boa parte destes alunos e trabalhadores elegeu o prefeito e em 2012 o mesmo Angelim vai precisar dos votos desta fatia da população para emplacar sua sucessão.
Agora, Angelim acaba de presentear os acrianos de Rio Branco com uma das passagens mais caras do país, pois os preços praticados não justificam o pequeno percurso dos ônibus. Até mesmo deputados da base governista reconhecem “como assalto” os preços autorizados por Angelim, caso do deputado Walter Prado que apresentou na Assembleia Legislativa um projeto que torna corrido o funcionamento de órgãos do governo no objetivo de vê os servidores públicos economizarem nas passagens de ônibus.
Se já não bastasse a tristeza que é ter que registrar o desdém tratamento dispensado pela administração petista para com a carente população do Acre, deparamo-nos hoje com registro da deputada federal do PC do B, Perpétua Almeida, pretensa candidata a ocupar a vaga de Angelim, que saiu em defesa dos donos das empresas de coletivos. Perpétua afirma que as empresas não “aguentam” ficar três anos sem reajustes nos preços. É lamentável que os empresários não consigam viver sem aumentos, mas que a população seja obrigada a pagar passagens tão exorbitantes.
Um comentário:
e inaceitavel admitir um passagem tao cara em nossa capital acreana, principalente porque nos ausentamos poucos metros da nossa casa e ainda andamos dentro de um onibus como se fossemos "pilhas ambulantes" num calor tao rigoroso como o da nossa capital, enfrentamos tantos obstaculos para podermos ter uma vida melhor (estudar, trabalhar....) e temos um transporte de má qualidade, e ainda temos que aguentar, isso é banal....
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