AUTOATENDIMENTO

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

QUINARI. Família Gomes conquista quarta vitória consecutiva em eleições majoritárias.

Por Edmilson Alves
Quatro eleições e quatro vitórias. 1996, 2000, 2004 e 2008. A família Gomes, do município de Senador Guiomard ou Quinari como é mais conhecido, parece ser imbatível quando o assunto é eleição municipal. Manoel e James Gomes - o primeiro é pai do segundo - ganharam todas as eleições que disputaram nos últimos 12 anos.

Em 1996 Manoel Gomes foi eleito e fez da assistência social a sua bandeira. O trabalho a frente da prefeitura lhe garantiu a primeira e única reeleição da história do município no ano de 2000. Ele faleceria cerca de um mês após tomar posse. Nilza Gomes, esposa do falecido prefeito, afirma que o marido fez uma administração voltada para a habitação urbana e atenção aos mais carentes.
Essa atenção aos mais carentes pode ser encarada como populismo ou assistencialismo. Porém, tais métodos ficam ao critério interpretativo da própria população, soberana para escolher seus mandatários. Mas seja qual tenha sido a fórmula. O fato é que tem rendido bons resultados eleitorais que acabam por refletir nas duas eleições do filho.

Há quatro anos o prefeito eleito foi o empresário Celso Ribeiro, mas a família Gomes teve sua vitória assegurada com a candidatura de James na vice. Com o rompimento político de ambos, Gomes lança candidatura própria e derrota o antes aliado Ribeiro. Assim a família se mantém imbatível nas urnas e sai mais fortalecida, em 2009 voltam ao comando do poder municipal.


1996 – Manoel Gomes – eleito prefeito;
2000 – Manoel Gomes – reeleito prefeito (morre pouco depois de ser empossado);
2004 – James Gomes (filho de Manoel Gomes) é eleito vice-prefeito;
2008 – James Gomes – eleito prefeito.

QUINARI. Celso Ribeiro deixa 2,4 milhões para gestão de James Gomes. Diz relatório de engenheira da AMAC.

Por Edmilson Alves
Derrotando nas urnas. Mas com um senso de responsabilidade para com o município. O prefeito Celso Ribeiro, deixa empenhados 2,4 milhões para administração do eleito, em outubro último, James Gomes. Segundo informa relatório da engenheira civil e coordenadora de projetos da AMAC (Associação dos Municípios do Acre), Micaelle Maia Coelho.


O dinheiro, garimpado por emendas parlamentares junto ao Governo Federal, garante investimentos nas áreas do esportes, agricultura, educação, saúde e obras.

Confira:
ESPORTES: R$ 1.050.000,00
OBRAS PREVISTAS: REVITALIZAÇÃO DO ESTÁDIO NABOR JÚNIOR
VALOR: R$ 650.000,00

CONSTRUÇÃO DE UMA QUADRA POLIESPORTIVA
VALOR: R$ 200.000,00

CONSTRUÇÃO DE UM GINÁSIO
VALOR: R$ 200.000,00

AGRICULTURA:
R$ 500.000,00
AQUISIÇÃO DE UM CAMINHÃO
VALOR: R$ 300.000,00

CONSTRUÇÃO DA CASA DO COLONO
VALOR: R$200.000,00

EDUCAÇÃO
R$ 450.000,00
OBRAS PREVISTAS:
CONSTRUÇÃO DE UMA CRECHE COMUNITÁRIA
VALOR: R$ 250.000,00
CONSTRUÇÃO DE DUAS CRECHES COMUNITÁRIAS
VALOR: R$ 200.000,00

SAÚDE
R$ 280.000,00
AQUISIÇÃO DE UM APARELHO DE ULTRASSONOGRAFIA
VALOR: R$ 130.000,00

ESGOTAMENTO SANITÁRIO REGIÃO URBANA
VALOR: R$ 130.000,00

OBRAS
R$ 200.000,00
CONSTRUÇÃO DE UMA ÁREA PARA EVENTOS
VALOR: R$ 200.000,00

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Acadêmicas irão expor "belezas do Acre"

Por Edmilson Alves
DOIS RIOS: de Rio Branco para o Rio de Janeiro. Hoje, as acadêmicas de jornalismo: Renata Silva e Nilda Marks (foto) embarcam para o Rio de Janeiro, onde irão expor, através de fotografias impressas em banners, imagens de pontos turísticos da capital acreana.

Gameleira, Palácio Rio Branco, Museu dos Autonomistas. São alguns dos pontos que serão lembrados.

A exposição será itinerante e pretende percorrer os principais pontos turísticos da "cidade maravilhosa", destacando-se entre eles: Copacabana, Palácio do Catete, Cristo Redentor, Pão de Açúcar.

Para Nilda, a intenção de expor, o que elas chamam de "as belezas" é desmistificar a idéia de que no Acre só teria floresta. Já para a estudante Renata: "A exposição pretende uma crítica, a determinado jornalismo, que só divulga o lado negativo do Acre".

As acadêmicas criaram um blog, página pessoal na Internet, e convidam os acreanos para acompanharem a exposição passo a passo. Segundo Nilda: fotos e notícias serão divulgadas diariamente tendo início dia 03 de janeiro.

sábado, 27 de dezembro de 2008

ACRE. Réveillon com ensaio de monopólio.

Por Edmilson Alves Na virada de 2007 para 2008, as duas maiores empresas de evento do Acre: Pop Show e Amazon Produções competiram para atrair o público acreano para o réveillon. A primeira, com uma atração pouco conhecida - levou pequeno público ao Círculo Militar. Já a segunda, venceu o duelo e atraiu a grande massa ao show do Chicletada - outra ilustre desconhecida, que pegou carona no rit do famoso Chiclete com Banana.

Na virada de 2008 para 2009, quarta-feira, 31. As duas empresas resolveram unir forças e formam um verdadeiro esforço de monopólio. Prometem um show inédito com a maior estrutura a ser vista na capital do Estado. O que chamam de “mega estrutura”.

Uma mudança significativa com a união Pop/Amazon já pode ser sentida no bolso. O ingresso inteira é R$ 100,00 e as vendas já estão abertas ao público. Ano passado o “Réveillon no parque” custou R$ 50,00 ingresso inteira.

Apesar da união das grandes, outros eventos de menor porte continua opcionais. O estudante Rommero Almeida acha melhor economizar. “Outras festas e boas atrações terão em toda a cidade com o preço mais acessível”. Conclui Rommero.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

RESERVA CHICO MENDES, OS BOIS SALVAM.

Ouça aúdio.

Por Edmilson Alves

“Hoje estaria paralítico, teria perdido os braços ou teria morrido”. Osmarino Amânzio se diz “salvo” pela criação de gado dentro da Reserva Chico Mendes.
Os seringueiros sem alternativas econômicas e sem auxílio para promoção da saúde se sentem abandonados pelo Estado.

“A reserva extrativista é uma forma que nós descobrimos de se fazer uso racional da terra. Você pode plantar culturas permanentes, você pode continuar a extração da borracha, da castanha, de outros produtos extrativistas, inclusive aí se inclui também a questão das árvores medicinais e tanta riqueza que existe nessa mata. Pode-se usá-la e ela pode servir como uma forma de industrialização e se tornar uma região com um grande potencial econômico para o país.”

O parágrafo acima é uma citação do próprio Chico Mendes descrevendo o que considerava ser a função da reserva extrativista.

Em dezembro de 2008, 20 anos depois do trágico assassinato de Mendes. A industrialização da reserva não veio. O estudo das plantas medicinais também não. E a extração da borracha, da castanha tornou-se tão desestimulante que pouco a pouco, estão sendo substituídas pela criação de gado. Logo a pecuária que teria sido o pivô da morte de dezenas de seringueiros que ousaram sonhar e lutar por um novo modelo de sociedade.

A seguir entrevista exclusiva, em áudio, com Osmarino Amânzio Rodrigues – Atual presidente do Partido Socialismos e Liberdade – PSOL no Acre, ex-líder sindical, fundador do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia, organizou juntamente com o lendário Wilson Pinheiro, o primeiro empate – maneira pacífica pela qual se impedia que floresta fosse destruída.

A chuva persistia em Rio Branco, na antevéspera do natal, 23, eram 11 horas quando me dirigia à vila de apartamentos do Conjunto Manoel Julião. Fui recebido por Keyla Roberta, administradora de empresas, militante do PSOL. Lá encontraria Osmarino Amâncio, um dos responsáveis, juntamente com Chico Mendes, pela organização do movimento de seringueiros que sonhavam em ter uma sociedade comunista no Acre. Sem divisão de classes, patrão ou propriedade privada. Pelo menos a última viram tornar realidade. A criação de Reservas Extrativistas – onde não existe título de terra. Ela é de uso comum de todos que a habitam.

1- Dia 23 de dezembro de 1988. O dia do enterro.

“Nas discussões que a gente fazia com o Chico ele sempre dizia que ao tombar [morrer] algum companheiro isso não deveria ser motivo pra esfacelamento dos demais que ficassem. Os que fossem ficando teria que dar continuidade, só não poderia haver a traição”.

Ouça aúdio.

2 – Quem teria se beneficiado com o morte de Chico Mendes?
“Eu não diria que só o Lula, ou só Jorge Viana, ou só o Tião Viana (Senador) foram beneficiados. Eu diria que o sistema, as multinacionais, as madeireiras, o grande latifúndio improdutivo, eu acho que o capitalismo foi o grande beneficiado. Porque a partir da morte do Chico, virou marketing essa coisa ecológica, a coisa ambiental, a coisa da Amazônia”.

Ouça aúdio.

3 - Desenvolvimento sustentável no Acre.
“É vetado nos meios de comunicação, você discordar do desenvolvimento sustentável colocado pelo Governo da Floresta”.

Ouça aúdio.

4- Marina Silva

“Existe omissão do governo do Acre”. Diz Mary Allegretty



Em extenso texto, publicado pela Agência Amazônia.com, Mary Allegrety – a antropóloga que influenciou e foi influenciada pelo movimento dos seringueiros acreanos. Faz uma analise minuciosa em: O que mudou na Amazônia após morte de Chico?

A antropóloga que conviveu com Chico Mendes faz duras críticas àqueles que deixaram de cuidar do legado de Mendes. O jornalista Antônio Alves – assessor do governador Binho Marques reconheceu a falha, durante a entrega do Prêmio Florestania, no qual foi agraciado, dia 20, “como é que deixamos essa população da Reserva Chico Mendes tão desistida de alternativas que eles tiveram que apelar para aquilo contra o qual eles se insurgiram, defendendo a floresta”.

A maneira como uma pessoa é lembrada depois de sua morte depende inteiramente da interpretação que fazemos de suas falas, textos, imagens. Passados vinte anos, será que estamos interpretando Chico Mendes da forma como ele gostaria de ser lembrado? Será que estamos enfatizando aqueles aspectos que lhe foram mais caros, mais difíceis de conquistar, ou, com o tempo, estamos selecionando os que mais nos agradam e os reinterpretando ao nosso próprio gosto? Tenho sempre essas questões em mente quando penso em um balanço do seu legado...

...A Reserva Chico Mendes é um exemplo claro da necessidade dessa revisão. Se ela está invadida por fazendeiros, como afirma o Ibama, não é suficiente expulsar os invasores, é preciso que o Ministério Público responsabilize também o Ibama por omissão, por ter deixado isso acontecer, afinal é o órgão responsável pelas unidades de conservação do país. Se o extrativismo em Xapuri está falido, como afirmou a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, Dercy Telles, é preciso avaliar as opções concretas de renda que existem para os seringueiros que moram na Reserva.
Concordo plenamente com a crítica da Dercy e acho muito constrangedor para todos os membros atuais e anteriores do Governo do Acre e do Governo Federal conviver com essa crise dentro da Resex Chico Mendes nesse momento. Não acredito que, de uma hora para a outra, os moradores passaram a ser invasores – algo está errado nessa avaliação e somente uma pesquisa poderia esclarecer.
Também acho que existe omissão do governo do Acre na busca de justiça às outras pessoas assassinadas no mesmo contexto do Chico. É o caso de Ivair Higino, assassinado brutalmente alguns meses antes do Chico. O julgamento dos acusados pelo crime, filhos do mesmo homem que mandou matar Chico Mendes, Darli Alves, só aconteceu 20 anos depois, em agosto passado, em uma constrangedora sessão no Tribunal do Juri de Xapuri, quando foram todos absolvidos. Ficou evidente que há uma guerra na surdina em Xapuri que, se não for administrada, ainda poderá resultar em mais mortes. São muitos os que não aceitaram a criação da Resex Chico Mendes e são muitos os que torcem para inviabilizá-la, inclusive incentivando o gado nas colocações dos seringueiros.
O governo do Estado do Acre, as lideranças do Conselho Nacional dos Seringueiros no Acre, o Ibama no Acre, precisam ser mais ativos na concretização dos sonhos do Chico, que são também seus próprios sonhos. Vejo o desconforto na face de muitos companheiros de Chico em Xapuri com os dilemas que estão vivendo para manter vivas as expectativas do passado e acreditar em um futuro melhor.
Precisamos parar de reverenciar a imagem de Chico Mendes, congelando-a no tempo, e arregaçar as mangas para viabilizar a economia da floresta hoje. Torná-la inspiradora de novos líderes, novas gerações, novas idéias. Estamos congelando seu legado e não transferindo-o para mãos mais jovens e arrojadas que queriam revitalizá-lo, reinventá-lo, recriá-lo de acordo com as necessidades dos gestores da floresta do futuro.

Leia do texto na integra em:
http://www.agenciaamazonia.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=3119&Itemid=164

Fotos do mesmo endereço. A exceção da foto de jornalista Antônio Alves, retirada do blog do Deputado Estadual Edvaldo Magalhães.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

PREJUÍZO AMBIENTAL ANUNCIADO. Banco Itaú desiste de financiar hidrelétricas do rio Madeira

O banco Itaú anunciou não querer financiar as obras da usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira (RO), duas das principais obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).

As principais razões para deixar de investir no projeto de R$ 21 bilhões são a crise financeira e os riscos ambientais. As informações são do site Amazônia.org.br.

Com poucos meses de obras para a construção da usina de Santo Antônio, já começaram os impactos ambientais. Até o momento, onze toneladas de peixes morreram e o mau cheiro no local obrigou os trabalhadores da obra a usarem máscaras.



Ambientalistas, pesquisadores e o Ministério Público Federal alertaram, desde o início do projeto, os riscos ambientais das usinas, e até a equipe técnica do Instituo Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) reprovou a construção das hidrelétricas na região.



Apesar disso, as licenças ambientais para o empreendimento foram concedidas.Segundo o presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, essa mortandade é desproporcional e anormal, sendo resultado de erros técnicos. Já o consórcio atribuiu a morte dos peixes a uma brusca variação de temperatura ocorrida no final da semana passada, o que classificou como um "fator não controlável.

Convidado para participar do financiamento tanto de Santo Antônio quanto de Jirau, o banco Itaú negou-se a aceitar ambas as propostas. Os bancos Santander e Banif, que detêm 20% de participação no consórcio Madeira Energia S/A (Mesa), responsável pela construção de Santo Antônio, formaram um Fundo de Investimento de Participação (FIP) e preparam sua saída do consórcio.

O Santander também já sinalizou que ficará de fora do financiamento de Jirau. Após ser deslocada 9,2 quilômetros do local inicialmente previsto, a construção dessa outra usina do Madeira é contestada na Justiça pelo Ministério Público Federal.O financiamento das usinas, no entanto, deve ter maior contribuição do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Apesar disso, o BNDES anunciou que financiará 60% da usina de Santo Antônio, e não 70% como se esperava.

A diferença será coberta pela Caixa Econômica Federal (CEF) e pelo Banco da Amazônia. No caso de Jirau, o BNDES ainda não definiu quanto irá investir.
Fonte: Amazônia.org.br - AT e Portal da Amazônia. Texto adaptado.

::::: Para refletir neste dia de Natal. ALEGRIA E SORRISOS, PRA COMEMORAR A MORTE?


" o Governo exagerou um pouco no tom festivo, com entregas de medalhas e comendas... ...como se estivesse comemorando, fazendo apologia de uma morte, um assassinato cruel e covarde.
Sílvio Martinelo, jornalista - diretor da Gazeta. (blog do Altino Machado)

“O momento a se falar desta questão [20 anos da morte de Chico Mendes] é o momento oportuno, a pensar de eu ter uma certa discordância de estarem fazendo festa. Comemorado uma morte. Sem ter o que comemorar.”
Osmarino Amânzio, homem dos lendários empates. (Gazeta Entrevista com Alan Rick)

Fato é que muita gente tem mesmo o que comemorar. 20 anos depois do triste episódio que acabaria com a vida de Chico Mendes. Muitos foram eleitos: prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais, senadores e até mesmo presidente da república.
Outros que não foram eleitos, ao menos ganharam um pedaço do “bolo”, em cargos comissionados e de confiança.


A luta de Chico Mendes ainda rende muito dinheiro para os que souberam tirar proveito do movimento que queria vida digna para os seringueiros. Esses últimos não souberam. Ganharam a terra. Mas ela mal garante a sobrevivência. É que o quilo da borracha anda em baixa, R$ 4,10, e a profissão de seringueiro, no Acre, desestimulante e sem alternativa de renda.

Sem saída, os “povos da floresta” fazem o que antes condenavam. Criam gado dentro da famosa Reserva Chico Mendes. “A pecuária só se expandiu dentro da reserva extrativista por falta dessa alternativa de geração de renda. O extratitvismo florestal no Acre está falido - conclui Derci Carvalho – Presidente do Sindicado dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, em entrevista ao Blog da Amazônia.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

20 ANOS DEPOIS. Jorge Viana, Tião Viana e Lula ganharam com morte de Chico Mendes. Diz Darcy e Osmarino.


Condenado como mandante do crime que pós fim a vida do seringueiro Chico Mendes, Darly Alves, aos 73 anos de idade - cumpri prisão domiciliar em sua fazenda Paraná, na BR-317 em Xapuri (AC), declarou em entrevista ao jornalista acreano, Altino Machado que a publicou em seu blog, dia 22, que os grandes beneficiados com a morte do ambientalista Mendes foram o ex-governador Jorge Viana e o presidente Lula. “Eu continuo sofrendo até hoje, quer dizer, para ajudar os políticos, ajudar o Lula, o Jorge Viana. Ajudar a todos aí. O canal de dinheiro foi eu e o Chico Mendes. Chico Mendes foi um mártir e eu também. Diz Darly que acrescenta que a história poderia ter sido diferente, pois ele procurou o sindicalista para o diálogo, “chamei ele para nós ser amigos. Procurei autoridades para conversar com ele e ninguém me ajudou. Fizeram o mal para ele e me colocaram como instrumento”.

Luis Inácio Lula da Silva à época, já se destacava como uma das figuras mais importante do Partido dos Trabalhadores – PT e chegou a participar do movimento dos seringueiros acreanos. O próprio Lula afirmou, em seu programa Café com Presidente, transmitido neste 22 de dezembro, que conheceu Chico Mendes em 1980 e que daí teve uma forte relação política com o acreano de Xapuri.

Jorge Viana só apareceria bem mais tarde. “O Jorge Viana teve a sensibilidade de se promover [sobre movimento dos seringueiros/Chico Mendes] ... ...deturpou todo o movimento”. Diz o militante Osmarino Amâncio, um dos responsáveis, juntamente com Chico Mendes, pela organização dos empates – como era conhecida a maneira de impedir, pacificamente, que a floresta fosse destruída para dar lugar ao pasto do gado. Em gravação com mais de uma hora de duração, para este blog, ontem 23, Osmarino detalha questões delicadas, como ele mesmo define: “tentaram pintar ele [Chico Mendes] de ecologista. Uma liderança sindical que tinha uma postura socialista, uma postura sindicalista, que lutava contra o latifúndio”.




20 anos depois da morte do líder sindicalista Chico Mendes. Revelam-se os beneficiados com morte do “Homem da Floresta”. Segundo personagens com envolvimento direto naquele fatídico dia 22 de dezembro de 1988.


Darly Alves – condenado como mandante do assassinato de Chico Mendes.
“Eu continuo sofrendo até hoje, quer dizer, para ajudar os políticos, ajudar o Lula, o Jorge Viana. Ajudar a todos aí. O canal de dinheiro foi eu e o Chico Mendes. Chico Mendes foi um mártir e eu também.


Osmarino Amâncio, seringueiro, amigo íntimo de Chico Mendes:

“Eu não diria que só o Lula, ou só Jorge Viana, ou só o Tião Viana (Senador) foram beneficiados. Eu diria que o sistema, as multinacionais, as madeireiras, o grande latifúndio improdutivo, eu acho que o capitalismo foi o grande beneficiado. Porque a partir da morte do Chico, virou marketing essa coisa ecológica, a coisa ambiental, a coisa da Amazônia.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Osmarino Amâncio é o entrevistado, de hoje, do Gazeta Entrevista da Rede Record.



Logo mais às 21h30 o Programa Gazeta Entrevista - apresentado pelo jornalista Alan Rick - leva ao ar pela TV Gazeta – canal 11 – um diálogo com Osmarino Amâncio, militante que conviveu e participou ativamente do movimento dos seringueiros do Acre nas decadas de 70 e 80, Hoje completa 20 anos do enterrado do líder sindicalista Chico Mendes.

No início da entrevista, gravada por volta das 15 h, Osmarino começa discordando da postura do Governo do Acre e do Comitê Chico Mendes, de fazer “festa e comemorar” a morte do Chico Mendes. Em seguida denuncia a pretensão do Governo em expulsar seringueiros da Reserva Chico Mendes, através da Policia Federal e do IBAMA – órgãos federais – subordinados ao governo Lula. Os seringueiros são acusados de desmatar a floresta para criação de gado.

Veja o vídeo abaixo. Uma amostra de como será a entrevista.

sábado, 20 de dezembro de 2008

:: www.edmilsonalves.com é o novo endereço do blog.

A partir de hoje o blog Edmilson Alves estará em novo endereço: http://www.edmilsonalves.com/

O endereço anterior continua funcionando: edmilsonacre.blogspot.com

::: Tião Viana afirma ter votado contra PEC que aumenta número de vereadores.




Ouça o Senador Tião Viana.


Em entrevista à Jornalista Adriana Mendes – O Globo – o senador Tião Viana, PT do Acre, afirmou ter votando contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que cria 7.343 novos cargos de vereadores em todo o país.

Com muitos suplentes, no silêncio da madrugada de quinta-feira, 18, numa sessão relâmpago, o Senado aprovou PEC que recria parte dos 8 mil cargos de vereadores cortados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2004.

O Senador Tião, que pleiteia a cadeira de presidente do Senado, diz ter sido coerente com o mesmo posionamento de cerca de 5 anos atrás, quando na companhia dos senadores: Eduardo Suplicy e Heloisa Helena foram contra proposta semelhante.
Heloisa não ocupa mais o cargo de senadora, mas o senador do seu partido José Nery (PSOL-PA) e Eduardo Suplicy (PT - SP) votaram favorável a proposta. O que chega a surpreender, uma vez que o senador de São Paulo costuma ter posicionamento em sintonia com a opinião pública. Até mesmo o presidente Lula condenol a PEC dos vereadores.


Outro que desampontou alguns setores da sociedade foi Pedro Simon (PMDB-RS) que seguiu o exemplo de Eduardo. As supresas param por aí. Cristovam Buarque (PTD - DF) manteve-se coerente a sua trajetória politica e disse não ao aumento do número de vereadores.

No segundo turno da votação, 58 senadores votaram à favor e 5 contra.

Votaram contra:
No primeiro turno foram Álvaro Dias (PSDB-PR), João Pedro (PT-AM), Kátia Abreu (DEM-TO), Raimundo Colombo (DEM-SC) e Tião Viana (PT-AC). No segundo turno Álvaro Dias não votou e Cristovam Buarque (PDT-DF) completou os cinco votos contrários.

Alguns que votaram à favor
Eduardo Suplicy(PT-SP)
Aloizio Mercadante (PT-SP)

Expedito Júnior (PR-RO)
Fátima Cleide (PT-RO)
Valdir Raupp (PMDB-RO)

Arthur Virgílio (PSDB-AM)
Ideli Salvatti (PT-SC)

José Nery (PSOL-PA)
Pedro Simon (PMDB-RS)

Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Patrícia Saboya (PDT-CE)
Inácio Arruda (PCdoB-CE)
Magno Malta (PR-ES)
Marcelo Crivella (PRB-RJ)
Renan Calheiros (PMDB-AL)
Roseana Sarney (PMDB-MA)
Valter Pereira (PMDB-MS)
Antônio Carlos Junior - ACM (DEM-BA)
Demóstenes Torres (DEM-GO)
Heráclito Fortes (DEM-PI)
Ideli Salvatti (PT-SC)

20 anos da morte de Chicos Mendes. TV Senado homenageia ambientalista acreano


A TV Senado exibe neste fim de semana um documentário sobre o líder sindical e ambientalista Chico Mendes, morto há 20 anos, em dezembro de 1988, em Xapuri, no Acre, onde atuava. O programa EcoSenado apresenta a trajetória de Chico Mendes e as iniciativas do seringueiro para a valorização do trabalho extrativista e a preservação da Floresta Amazônica. Muito do trabalho iniciado por Chico Mendes ainda se reflete nas transformações sociais do estado do Acre. O EcoSenado vai ao ar no domingo (21), às 11h15 e às 19h45.

A TV Senado pode ser sintonizada nos canais UHF 51, em Brasília (DF); 36, no Gama (DF); 40, em João Pessoa (PB); 43, em Fortaleza (CE); e 52, em Manaus (AM). Pelos canais de assinatura 7, da Net Brasília; 17, da Tecsat; 118, da Sky; e 217, da Direct TV.
Fonte: Da Redação / Agência Senado

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

PIRATARIA CHEGA À UNIVERSIDADE. VESTIBULAR DA UFAC É ANULADO POR PLÁGIO.







O Vestibular 2009 da Universidade Federal do Acre – UFAC foi anulado, ontem, pelo Conselho Universitário da instituição, após recomendação do Ministério Público Federal (MPF), que recebeu denúncias de irregularidades feitas por candidatos que se sentiram prejudicados.


O jornal O Rio Branco publicou matéria que comprovariam que 15 questões são cópias idênticas a questões aplicadas em outros vestibulares pelo país e encontradas em apostilas preparatórias para vestibular e na rede mundial de computadores. Afirma o sítio Folha do Acre.

A prática de “pirataria” deverá ser investigada por uma comissão, designada pela reitoria, que promete responsabilizar professores que teriam a missão de elaborar as questões e não copiá-las simplesmente.

As provas foram aplicadas nos dias 14 e 15 e ainda não dispõe de data para realização do novo vestibular.

Leia matéria completa do Site Folha do Acre:

Conselho Universitário decide pela anulação do Vestibular 2009
18/12/2008 : 23:00
Rutemberg Crispim
Depois da apresentação de várias denúncias de irregularidades no Vestibular 2009 da Universidade Federal do Acre (Ufac), feitas por candidatos e de uma recomendação feita pelo Ministério Público Federal (MPF), o Conselho Universitário, decidiu, na noite de ontem, pela anulação das provas que foram aplicadas nos dias 14 e 15 (domingo e segunda-feira). A nova data do Vestibular ainda não foi definida.

Uma comissão irá investigar as denúncias e caso, seja comprovado que as questões foram copiadas, os professores responsáveis pela elaboração das provas serão responsabilizados.

A anulação do Vestibular foi decidida depois de muitas discussões entre os conselheiros, que consideraram como “falta de respeito”, as questões que foram copiadas de simulados e vestibulares de outros estados. Dos 65 conselheiros, 43 compareceram à reunião. Desse total, 36 decidiram pela anulação total do Vestibular.

De acordo com a reitora da Ufac, Olinda Batista, a decisão de anular o Vestibular não se deu pela recomendação do MPF. Ela informou que foi ao Ministério Público Federal, juntamente com os pró-reitores para verificar as denúncias apresentada, mas a convocação dos conselheiros foi feita ainda na manhã de ontem.

“Nós decidimos convocar os conselheiros ainda na manhã de ontem, já que recebemos várias reclamações. Fomos ao MPF para conversar com o procurador e dar ciência a uma recomendação. Mas antes mesmo de receber esse documento, já havíamos convocado uma reunião do Conselho para decidir sobre a anulação ou não do processo”, comentou a reitora.

Denúncias publicadas no jornal O RIO BRANCO e apresentadas ao MPF comprovam que pelo menos 15 questões são cópias idênticas a questões aplicadas em outros vestibulares pelo país e encontradas em apostilas preparatórias para vestibular e na rede mundial de computadores, o que compromete a transparência do processo.

O Vestibular 2009 custou cerca de R$ 500 mil reais para a Ufac. Agora um novo processo será aberto e uma nova data será marcada para a aplicação das provas. Uma comissão formada por técnicos e docentes foi criada para apurar as denúncias de plágios de questões e a expectativa é que os professores responsáveis pela elaboração das provas sejam punidos.
MPF recomendou anulação do Vestibular
O Ministério Público Federal, decidiu recomendar a anulação do Vestibular 2009, depois que várias candidatos apresentaram reclamações de irregularidades. De acordo com a recomendação, assinada pelo Procurador da República dos Direitos do Cidadão, Ricardo Gralha Massia, pelo menos 15 questões do vestibular são cópias idênticas a questões aplicadas em outros vestibulares pelo país e encontradas em apostilas preparatórias para vestibular e na rede mundial de computadores.

Segundo apuração do MPF foram copiadas as questões 01, 02, 03, 04, 05, 06, 08 e 10 da prova de Geografia e 17, 18, 19, 21, 22, 23 da prova de Português e Literatura, todos do Caderno 1, além da questão 07 da prova de História, Caderno 2. O tema 2 da prova de redação, segundo o Procurador, foi objeto do vestibular da FUVEST do ano de 1993, sendo, inclusive, veiculado em manual de redação1.

O MPF recomendou que fosse “realizadas novas provas, compostas exclusivamente de questões inéditas, e com observação das regras necessárias para garantia da lisura do processo seletivo, em especial de forma a garantir o princípio da isonomia e que seja assegurada a participação de fiscais capacitados e habilitados a acompanhar todo o desenrolar das provas”.
Redação redacao@folhadoacre.com
Fonte: O Rio Branco

sábado, 6 de dezembro de 2008

.Acadêmicos do IESACRE obtêm respostas às reivindicações.

Em reunião mediada pela Ordem dos Advogados do Brasil – OAB – Acre, na sexta-feira, 05, os diretores da UNINORTE – Marcos Brandão e Afra Maria - garantiram melhorias para os 3 cursos que compõe o IESACRE.

O encontro foi mediado pela advogada Juciane Pontes. Com bastante cordialidade e apreço ela recebeu os diretores da UNINORTE e os alunos: Maria Otacília – que desperta atenção pelo fato de aos 69 anos de idade freqüentar uma faculdade de aula presencial, Sionete Viana, Emisson Lima, Edmilson Alves e o Presidente do Diretório Central dos Estudantes DCE/UNINORTE - Giovanny Kley.


O apoio da Ordem, assegurado pelo seu presidente - Florindo Poersch foi fundamental para o resultado ora observado. O papel social que cumpri a OAB é admirável. Ainda mais quando o IESACRE não dispõe de curso de direito.

A OAB costuma fazer acompanhamento do curso que lhe é peculiar, buscando garantir qualidade no ensino. Mas resolveu abrir uma exceção, aos cursos de Administração, Serviço e Comunicação Social, por ter sido procurando pelos estudantes do IESACRE.

Houve também apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Acre – Sinjac, através da presença do seu presidente Marcos Vicentti a uma reunião na OAB, na terça-feira, 02. Vicentti atendeu ao convite do estudante José Carlos de Oliveira – um dos articuladores do movimento em prol de garantias pela qualidade no ensino superior no estado.
Os alunos fizeram varias manifestações, entre elas - a paralisação do dia 14 de novembro em frente ao prédio da instituição no Parque da Maternidade - da oportunidade foi gerada 15 itens reivindicatórios com aprovação unânime dos acadêmicos dos 03 cursos.

Após a paralisação do parque, e cobertura da imprensa, a diretoria da UNINORTE resolveu atender os discentes. As tentativas de diálogo com a direção já somavam 8, sendo que a primeira marcava do dia 12 de setembro – momento em que os alunos perceberam que os coordenadores de curso não conseguiam solucionar os problemas de falta de aula, redução da carga horária, aulas ineficientes entre outros.

No dia 18 de novembro à diretora pedagógica, Afra Maria, ouviu os estudantes, minutos depois de ter gravado entrevista para repórter da TV Aldeia, que cumpria pauta sobre a paralisação daquela sexta-feira, 14 de novembro. Deste encontro resultou a reunião, no último dia 25, com os 3 coordenadores de curso, os diretores– Marcos Brandão e Afra Maria, e, acadêmicos do IESACRE.

Os resultados podem ser classificados como positivos graça a intensa mobilização e união dos estudantes que souberam lutar pelos seus direitos. Mesmo tendo sofrido perseguições, os alunos resistiram. É bom lembrar que tais perseguições partiram quase que exclusivamente da coordenação do curso de jornalismo. Para se ter idéia, na mobilização de sexta, 14 de novembro. Somente os professores de jornalismo foram orientados a manterem os alunos em sala de aula sob trabalho valendo nota.

A postura do coordenador do curso de Administração, por exemplo, foi completamente oposta. Marcelo Ruiz estava em sala de aula. Mais preferiu estabelecer diálogo com os lideres do movimento e em seguida liberou seus alunos para participar do ato cívico.
Abaixo, reivindicações acadêmicas e respostas da direção da UNINORTE:

1 - Redução da carga horária. O tempo das disciplinas foi reduzido não mais atingindo 60 horas, como prevê o currículo da maioria das disciplinas do IESACRE. Defendemos: Retorno às 4 aulas de 50 minutos;

Resposta: A carga horária de 60 horas por disciplina será, plenamente, observada a partir do próximo semestre.

2 – Reposição das aulas perdidas;

Resposta: Oficinas serão realizadas para reposição do conteúdo não efetivado pelos professores.
3 - Redução salarial do professores. Com a redução de carga horária automaticamente houve redução salarial dos mestres. Defendemos: Professores mais capacitados e salário condizente;

Resposta: Com a carga horária de 60 horas restituídas. Os professores passariam a ter salários melhores. Porém, segundo a direção da UNINORTE os docentes já recebem para aplicar 60 horas. Só não o fizeram. A versão de alguns professores é outra, eles confirmam a redução da carga horária e conseqüente redução salarial. Foram ouvidos 04 mestres, que prefere não se identificar. A constituição garante o direito de sigilo à fonte.

4 – Retorno imediato dos laboratórios de prática complementares;

Resposta: As práticas laboratoriais serão retomadas no próximo semestre e serão ligadas às disciplinas afins.

5 – Laboratórios que atendam a demanda dos acadêmicos de comunicação social, funcionado com número adequado de profissionais e durante os três turnos. Exatamente como ocorria anteriormente;

Resposta: Será feito levantamento da demanda e avaliada a possibilidade.
6 – Readequações nos valores das disciplinas individuais a serem pagas pelos alunos (curso de férias);

Resposta: Segundo os diretores, foi montada tabela exclusiva para atender os acadêmicos com déficit em disciplinas. Podendo estes, inclusive, fazer reposição disciplinar nos cursos em andamentos da UNINORTE, o que na prática reduziria, até mesmo chegando a zero, o custo para os estudantes.
Quanto a valor de tais. Afirmam que não houve aumento de cobrança.

8 – Suspensão das taxas em acordo com o posicionamento do Ministério Público;

Resposta: Segundo o Diretor Marcos Brandão, o Ministério Público Federal apenas tentou acordo para a não cobrança de taxas. Sendo rejeitado pelas faculdades: UNINORTE, IESACRE e FIRB/FAAO. Eles afirmam que as instituições têm autônima jurídica para cobrar às taxas.
Não é assim que o sítio AC 24horas interpreta. Segundo o site a Lei 9.870/99 é à base do texto de recomendação do MPF:

“desde a promulgação da Lei 9.870/99, a única forma admitida de remuneração para as instituições de ensino superior são as anuidades e semestralidades, que podem ser divididas em parcelas mensais, qualquer cobrança extra referente aos serviços educacionais configura-se em irregularidade, podendo ser admitida apenas para o caso de emissão de segundas vias e desde que o seu valor não ultrapasse o correspondente ao custo da expedição do documento, sem qualquer margem de lucro”.

Os diretores afirmar que alguns documentos, como histórico, por exemplo, serão obtidos gratuitamente pelo portal do aluno pela internet.

9 – Criação de comissões de 5 alunos por turma para acompanhamento da escolha dos professores do semestre seguinte;
10 – Que a metodologia dos professores seja avaliada pelos acadêmicos, com intermédio da comissão, no prazo de até 3 semanas do início do semestre;
Obs.: as comissões deverão ser formuladas mediante critérios que mantenha distante os julgamentos de cunho subjetivo.

Resposta aos itens 9 e 10 – Existirão outras maneiras dos acadêmicos participarem. Os coordenadores de curso dispõem de plena autonomia para tratar com os alunos questões de metodologia dos professores.
11 – Que o grupo IUNI firme compromisso em não fechar o IESACRE do parque até que se formem todas as turmas que já estavam em andamento quando da negociação que culminou na venda da instituição;

Resposta: Para os diretores não é possível afirma se o prédio do parque será fechado ou não. Acrescentando, que foi feito investimentos na reforma do prédio. O que justificariam a continuidade naquela estrutura física por um tempo razoável.
12 – Que grupo IUNI firme compromisso em cumpri a carga horária de aulas presencias. Comprometendo-se em não substitui os horários por nenhum tipo de estudos virtuais;

Resposta: O portal de estudos virtual será implantando. Mas não substituirá aulas presencias. A carga horária de 60 horas por disciplina será cumprida. A internet será utilizada para estudos complementares.

13 – Que os alunos sejam atendidos em relação as suas expectativas quanto ao PROUNI e FIES;

Resposta: PROUNI e FIES serão implantados conforme demanda de procura e formação de novas turmas pelo IESACRE.


14 – Extinção das aulas corridas, em que um único professor (a) fica com todas as aulas de determinado dia letivo. A experiência é improdutiva e cansativa para mestre e alunos;

Resposta: As aulas corridas serão extintas. Foi uma experiência aplicada apenas no curso de jornalismo.
Serviço social e Administração não sofreram com tal mudança.
15 – Discutir com os acadêmicos de serviço social sobre a mudança na grade curricular.

Resposta: Os diretores garantem que a mudança só afeta alunos ingressantes e os acadêmicos do 2º período.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

OAB reunirá acadêmicos do IESACRE e direção da UNINORTE nesta sexta.

O acadêmico José Carlos de Oliveira - um dos articuladores do movimento em prol de garantias pela qualidade no ensino superior no estado. Informou na manhã de hoje, que a Ordem dos Advogados do Brasil - OAB – Acre confirmou reunião, mediada pela Ordem, entre os diretores da UNINORTE e os acadêmicos do IESACRE para documentar reivindicações - fruto da aprovação unânime dos alunos do IESACRE - cursos de Administração, Serviço e Comunicação Social - durante ato público realizado no dia 14 de novembro em frente ao prédio da instituição no Parque da Maternidade.

A reunião ocorrerá nesta sexta-feira, 05, às 10 horas da manhã na Sede da OAB - Centro Empresarial Rio Branco.

“O objetivo é documentar, através da OAB, as soluções prometidas pela direção da UNINORTE para os graves problemas que se arrastam deste o início deste semestre. Precisamos saber, claramente, o que será solucionado ou não pela UNINORTE". Diz o aluno José Carlos.

No item 08 da reivindicação (veja os demais itens logo abaixo) – Suspensão das taxas em acordo com o posicionamento do Ministério Público – os alunos já sabem a postura da UNINORTE. O diretor daquela faculdade, Marcos Brandão deixou claro que as cobranças continuam.

Os alunos fizeram varias manifestações, entre elas - a paralisação do dia 14 de novembro, até que foram ouvidos pela diretoria da UNINORTE no dia 25 de novembro. As tentativas de diálogo com direção marcavam desde o dia 12 de setembro – momento em que os alunos perceberam que os coordenadores dos cursos não conseguiam solucionar os problemas de falta de aula, redução da carga horária, redução salariais dos professores entre outros.

O objetivo dos alunos é que o próximo semestre seja totalmente diferente deste. Com professor em sala de aula. Laboratórios funcionando e com a certeza de que aulas virtuais não venham a ser implantadas.

“Estudo em uma faculdade de ensino presencial. Só em falar de aulas pela internet já me assusto logo. Estudo virtual rima com falta de compromisso com a qualidade do ensino. Deixa as aulas virtuais para quem quer fazer faculdade a distância.” Finaliza Edmilson Alves.


Fotos da manifestação da sexta-feira, 14 de novembro. Paralização para aprovar reividicações.


Conheça as reividicações apresentadas:

1 - Redução da carga horária. O tempo das disciplinas foram reduzidas não mais atingindo 60 horas, como prevê o currículo da maioria das disciplinas do IESACRE. Defendemos: Retorno às 4 aulas de 50 minutos;

2 – Reposição das aulas perdidas;

3 - Redução salarial do professores. Com a redução de carga horária automaticamente houve redução salarial dos mestres. Defendemos: Professores mais capacitados e salário condizente;4 – Retorno imediato dos laboratórios de prática complementares;

5 – Laboratórios que atendam a demanda dos acadêmicos de comunicação social, funcionado com número adequado de profissionais e durante os três turnos. Exatamente como ocorria anteriormente;

6 – Readequação nos valores das disciplinas individuais a serem pagas pelos alunos (curso de férias);

8 – Suspensão das taxas em acordo com o posicionamento do Ministério Público;

9 – Criação de comissões de 5 alunos por turma para acompanhamento da escolha dos professores do semestre seguinte;

10 – Que a metodologia dos professores sejam avaliadas pelos acadêmicos, com intermédio da comissão, no prazo de até 3 semanas do início do semestre;

Obs.: as comissões deverão ser formuladas mediante critérios que mantenha distante os julgamentos de cunho subjetivo.

11 – Que o grupo IUNI firme compromisso em não fechar o IESACRE do parque até que se formem todas as turmas que já estavam em andamento quando da negociação que culminou na venda da instituição;

12 – Que grupo IUNI firme compromisso em cumpri a carga horária de aulas presencias. Comprometendo-se em não substitui os horários por nenhum tipo de estudos virtuais;
13 – Que os alunos sejam atendidos em relação as suas expectativas quanto ao PROUNI e FIES;

14 – Extinção das aulas corridas, em que um único professor (a) fica com todas as aulas de determinado dia letivo. A experiência é improdutiva e cansativa para mestre e alunos;

15 – Discutir com os acadêmicos de serviço social sobre a mudança na grade curricular.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

OAB recebe acadêmicos do IESACRE/UNINORTE e protocola documento.










O Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB – Acre, Florindo Poersch protocolou, hoje, as reivindicações dos acadêmicos do Instituto de Ensino Superior do Acre – IESACRE e encaminhará à diretoria da UNINORTE.



O encontro ocorreu por volta das 16h30min na Sede da OAB - Centro Empresarial Rio Branco e contou com a presença do Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Acre – Sinjac - Marcos Vicentti, do Presidente do Diretório Central dos Estudantes DCE/UNINORTE - Giovanny Kley, do estudante José Carlos de Oliveira – um dos articuladores do movimento em prol de garantias pela qualidade no ensino superior no estado, além de outros acadêmicos.





Durante o diálogo foram reforçados itens da reivindicação, fruto da aprovação unânime dos alunos do IESACRE - cursos de Administração, Serviço e Comunicação Social - durante ato público realizado no dia 14 de novembro em frente ao prédio da instituição no Parque da Maternidade. As reivindicações acadêmicas foram apresentadas aos diretores da UNINORTE em reunião no dia 25/11/08.


A preocupação em assegurar o cumprimento da carga horária dos cursos do IESACRE mais uma vez foi relatada. Os estudantes buscam garantias de que estudos virtuais não venham a ocupar o lugar do professor em sala de aula, o que comprometeria ainda mais a já tão abatida qualidade de ensino.



O acadêmico José Carlos de Oliveira ressaltou as ameaças vindas da coordenação do curso de jornalismo. “Na tentativa de abafar o movimento eles orientaram os professores a aplicarem trabalhos valendo nota para que os alunos não participassem do ato cívico em favor da melhoria do ensino”.


O estudante José Carlos não precisa se preocupar muito com o caso “abafa”. A precariedade dos laboratórios práticos de jornalismo que deixam bastante a desejar, somada, as constantes ausências de alguns professores que se quer conseguiu aplicar todo o conteúdo programático inviabilizou as tentativas fracassadas de “punir” os alunos consciente de seus direitos.

Antes tivessem conseguido. Assim garantiriam algumas horas a mais de aula presencial, minimizando o impacto da vergonhosa redução da carga horária.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Reunião com OAB é confirmada.

Ocorrerá nesta terça-feira, 2 de dezembro às 16 horas no Centro Empresarial de Rio Branco - último andar, o encotro entre os acadêmicos do IESACRE/UNINORTE e a Ordem dos Advogados do Brasil - OAB - Acre .

O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Acre (Sinjac), Marcos Vicentti, confirmou presença segundo o estudante José Carlos de Oliveira - um dos articuladores do movimento em prol das garantias pela qualidade no ensino superior no Estado.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Novo encontro com OAB deve ocorre na terça-feira, 2.

Novo encontro entre acadêmicos do Instituto de Ensino Superior do Acre - IESACRE e representante da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB - ACRE deve ocorre na próxima terça-feira, 02 de dezembro. A reunião deverá ser confirmada na segunda.
O objetivo dos estudantes é o de obter clareza quanto aos aspectos legais que regem o ensino superior no Brasil e assim facilitar o processo de diálogo estabelecido entre os alunos e o grupo UNINORTE.
O Presidente da Ordem - Florindo Poersch, disse informalmente que pretende convidar a direção da UNINORTE para um encontro com os estudantes mediando pela OAB.
Os alunos avaliam que o movimento tem obtido bons resultados e que o crédito solicitado pelo diretor Marcos Brandão para solucionar problemas será acatado.
"Vamos aguardar a solução deles. Mas isso não significa que a gente vai ficar parado, só esperando. Estamos trabalhando constantemente. Se eles não cumprir com o prometido, medidas legais terão que ser tomadas". Diz o estudante José Carlos de Oliveira.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

OAB garante orientação jurídica aos acadêmicos.


O Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB – Acre, Florindo Poersch garantiu orientação jurídica aos acadêmicos do Instituto de Ensino Superior do Acre – IESACRE, que buscam solucionar vários problemas que vêm se aglomerando desde a incorporação da instituição pelo grupo IUNI/UNINORTE.


O apoio da Ordem facilita para que os estudantes tenham mais clareza quanto aos aspectos legais e os direitos daqueles que cursam o ensino superior. O encontro ocorreu ontem, 26, no Centro Empresarial.


O Presidente Florindo Poersch, sugeriu a participação dos sindicatos e/ou instituições que representem os jornalistas, administradores e servidores social para reunião com OAB que ficou agendada para esta sexta-feira, 28.


“Fico feliz em constatar que a OAB cumpre, de fato, um formidável papel social. Nossa preocupação em procurá-los tem sido, principalmente, assegurar o cumprimento da carga horária dos cursos do IESACRE e garantir que nenhum estudo virtual venha substituir parte das aulas presencias. Queremos professores em sala de aula”. Relatou o estudante Edmilson Alves.


Conheça as reivindicações, logo abaixo, na matéria intitulada: Diretor da UNINORTE pediu um crédito aos acadêmicos para resolver problemas

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Acadêmicos tem encontro marcado com OAB


Os alunos do Instituto de Ensino Superior do Acre – IESACRE, tem reunião agendada para hoje, à 16h30min, com a Ordem dos Advogados do Brasil – OAB-Acre. O objetivo do encontro é buscar orientação jurídica e apoio da Ordem que desempenha importante papel social.

“Precisamos assegura direitos básicos, pagamos caro demais pra permitir redução de carga horária e laboratórios que não funcionam”. Diz o estudante José Carlos de Souza.

Os acadêmicos serão recebidos pelo Presidente da OAB-Acre Florindo Poersch.

Diretor da UNINORTE pediu um crédito aos acadêmicos para resolver problemas


O Diretor da UNINORTE, Marcos Brandão, solicitou paciência e pediu um crédito aos alunos do Instituto de Ensino Superior do Acre - IESACRE para analisar as reivindicações acadêmicas comprometendo-se em resolver os problemas que forem constatados. O encontro ocorreu ontem, 25, por volta das 18h30min no prédio do IESACRE do parque.


A reunião contou com a presença de discentes e coordenadores dos três cursos que compõe a instituição: Administração, Serviço Social e Comunicação Social. Ainda participou a diretora acadêmica da UNINORTE, Afra Maria entre outros funcionários.
Conheça as reividicações apresentadas:
1 - Redução da carga horária. O tempo das disciplinas foram reduzidas não mais atingindo 60 horas, como prevê o currículo da maioria das disciplinas do IESACRE. Defendemos: Retorno às 4 aulas de 50 minutos;

2 – Reposição das aulas perdidas;

3 - Redução salarial do professores. Com a redução de carga horária automaticamente houve redução salarial dos mestres. Defendemos: Professores mais capacitados e salário condizente;
4 – Retorno imediato dos laboratórios de prática complementares;

5 – Laboratórios que atendam a demanda dos acadêmicos de comunicação social, funcionado com número adequado de profissionais e durante os três turnos. Exatamente como ocorria anteriormente;

6 – Readequação nos valores das disciplinas individuais a serem pagas pelos alunos (curso de férias);

8 – Suspensão das taxas em acordo com o posicionamento do Ministério Público;

9 – Criação de comissões de 5 alunos por turma para acompanhamento da escolha dos professores do semestre seguinte;

10 – Que a metodologia dos professores sejam avaliadas pelos acadêmicos, com intermédio da comissão, no prazo de até 3 semanas do início do semestre;

Obs.: as comissões deverão ser formuladas mediante critérios que mantenha distante os julgamentos de cunho subjetivo.

11 – Que o grupo IUNI firme compromisso em não fechar o IESACRE do parque até que se formem todas as turmas que já estavam em andamento quando da negociação que culminou na venda da instituição;

12 – Que grupo IUNI firme compromisso em cumpri a carga horária de aulas presencias. Comprometendo-se em não substitui os horários por nenhum tipo de estudos virtuais;

13 – Que os alunos sejam atendidos em relação as suas expectativas quanto ao PROUNI e FIES;

14 – Extinção das aulas corridas, em que um único professor (a) fica com todas as aulas de determinado dia letivo. A experiência é improdutiva e cansativa para mestre e alunos;

15 – Discutir com os acadêmicos de serviço social sobre a mudança na grade curricular.






quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Depois de 8 tentativas acadêmicos do IESACRE conseguem falar com Direção da UNINORTE.


Desde setembro que os alunos do IESACRE tentam falar com direção da Uninorte, Mas somente após a paralisação dos acadêmicos, sexta-feira, 14, no IESACRE do parque e, da cobertura da imprensa é que a UNINORTE começou a mudar de postura quanto ao tratamento até então dispensado aos alunos.

Na nona tentativa, os acadêmicos Edmilson Alves e José Carlos foram recebidos pela diretora pedagógica, Afra Maria, na terça (18/11/2008). A diretora ouviu os estudantes minutos depois de ter gravado entrevista para repórter da TV Aldeia, que cumpria pauta sobre a paralisação de sexta-feira.

A diretora afirma que houve falta de comunicação entre a direção e seus colaboradores, segundo Afra nunca chegou ao seu conhecimento que os estudantes do IESACRE buscavam esse diálogo.
Não dá para saber até que ponto a diretora desconhecia o fato, uma vez que a mesma direção proibiu professores de permitir a entrada de alunos em sala de aula para tratar do assunto.

No encontro os alunos conseguiram marcar reunião para próxima terça, 25 de novembro às 18 horas no IESACRE do parque. A direção comprometeu-se em ouvir e resolver os problemas que se arrastam desde o primeiro dia de aula deste semestre.

Redução de carga horária pode ser denunciada ao MEC.


Os acadêmicos do IESACRE estão buscando junto às autoridades competes uma solução para graves problemas que vem afetando o processo de ensino-aprendizagem da instituição após integrar o grupo IUNI/UNINORTE.


A decisão de denunciar as irregularidades ao Ministério da Educação – MEC deverão ter medidas práticas após reunião com a direção da UNINORTE agendada para terça-feira dia 25.


“A redução da carga horária é real. Para se ter idéia o professor Marcos Alexandre, da disciplina Teoria do Jornalismo, que nunca faltou um único dia de aula. Soma até hoje 37 horas e 5 minutos. Sendo que a prova já ocorre dia 4 de dezembro, dia que marca na prática o fim do semestre”, Diz o acadêmico José Carlos do curso de Comunicação Social.


A disciplina Teoria do Jornalismo é de 60 horas. Mas com o calendário da Uninorte, jamais se atingirá a meta. O que comprova a redução da carga horária denunciada pelos alunos desde o início do semestre. 37 horas é marca de um professor que nunca faltou dia letivo. Agora imagine os faltosos. Tem disciplina que fecharão com a incrível redução de 41 horas.


“Antes de integrar o grupo IUNI/UNINORTE tínhamos 4 aulas de 50 minutos, agora são apenas 3 aulas. Uma aula a menos todos os dias. Isso reflete na carga horária final”. Relata Sionete Viana do curso de Serviço Social.

Saiba como funciona a redução da carga horária:


Exemplo: Disciplina fotografia do 4º período de jornalismo.

Inicio das aulas: 11 de agosto;
Término das aulas: 15 de dezembro;
Quantos dias sem aula por falta de energia: 3 dias letivos (18/08, 29/09 e 03/11/08)

Carga horária da disciplina: 60 horas;
Quantas horas ministradas até hoje: 13 horas e 7 minutos;
Quantas horas faltam para completar a carga horária: 46 horas e 3 minutos;

Quantas horas ainda irão ocorrer pela programação da UNINORTE: dia 24/11/2008 75 minutos; dia 1/12/2008 150 minutos (prova); dia 15 de dezembro 75 minutos (entrega das provas). Soma total: 5 horas.
Quantas horas de aula- real até o último dia letivo: 13 horas e 7 minutos + 5 horas = 18 horas e 7 minutos.
Quantas horas foram reduzidas na carga horária: 41 horas e 7 minutos.

ACADÊMICOS DIZEM QUE A IMPRENSA ACREANA ESTÁ AMORDAÇADA PELO PODER ECONÔMICO DO GRUPO IUNE

19/11/2008 : 23:45
Ray Melo

O grupo de acadêmicos do Iesacre, que recentemente fizeram denuncia sobre a qualidade do ensino e metodologia aplicada pelo grupo IUNE/UNINORTE, se diz decepcionado com os órgãos de comunicação do Acre.
Os estudantes procuraram ajuda em vários veículos de comunicação da cidade a resposta sempre foi negativa. As empresas alegam possuir contrato publicitário com o grupo IUNE/UNINORTE, não podendo oferecer qualquer tipo de espaço para divulgação que atinja a imagem do grupo perante a sociedade acreana.
Presos a contratos publicitários e sem o devido compromisso com a informação as empresas de comunicação fazem vista grossa para determinados problemas da sociedade, privando seus leitores e telespectador da informação isenta, negando voz as pessoas que precisam reivindicar soluções, se omitindo do compromisso da imprensa livre que é formar opinião. Está foi à opinião do estudante do curso de administração do Iesacre, Fernando, que sente seus direitos subtraídos pelo poder econômico do grupo IUNE/UNINORTE.
O Sitio FOLHA DO ACRE, ofereceu e continuará a oferecer o espaço que for necessário para os acadêmicos fazer suas reivindicações. O compromisso deste jornal online é com a isenção e o jornalismo livre de interferências por qualquer tipo de mordaça.

A recusa dos dirigentes do grupo IUNE/UNINORTE, em receber os acadêmicos tem causado revolta. Os alunos dizem que os administradores fazem pouco caso de suas reivindicações, esquecendo que todos pagam para aprender, não estão pedindo cortesia da instituição, querem apenas o retorno de Seus investimentos, já que a maioria trabalha para bancar suas despesas com educação.

O movimento de estudantes diz ainda que vai solicitar a intervenção do Ministério da Educação e Cultura (MEC), para intermediar as negociações e fazer uma vistoria nos cursos oferecidos pela instituição.
Ajuda da OAB
Os acadêmicos do Iesacre estiveram na sede da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Acre, em busca de orientação para solucionar os problemas que os alunos consideram interferir diretamente no aprendizado.

O presidente da OAB/Acre, Florindo Poersch agendou para aproxima semana uma reunião com os acadêmicos, onde serão expostos todos os pontos da reivindicação dos alunos.
Redação redacao@folhadoacre.com

Fonte:
http://www.folhadoacre.com/navegacao/ver_noticia.php?id_noticia=5479&editoria=22

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Acadêmicos do Iesacre dizem que metodologia do grupo IUNE é pífia


17/11/2008 : 10:54
Ray Melo
Acadêmico do Instituto de Ensino Superior do Acre (IESACRE) estão promovendo vários atos públicos em protesto ao que eles chamam de “desqualificação do ensino-aprendizagem”. A instituição de ensino superior foi recentemente incorporada ao grupo IUNI/UNINORTE, uma compra contestada pelos alunos que afirmam que a qualidade do ensino oferecido pelo Iesacre, sofreu uma queda com a demissão de professores e a diminuição da carga horária.
Acadêmicos do Iesacre, dizem que a direção do grupo se recusa a manter diálogo com os alunos, afirmando que instituição nada tem a negociar inclusive se negaram a receber um abaixo assinado redigido e assinados por todos os acadêmicos.
Segundo integrantes do movimento a metodologia oferecida pelo grupo IUNE é fraca, já foi reprovada pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), através do Índice Geral de Cursos (IGC), que analisa a qualidade de instituições de educação superior. A faculdade Barão do Rio Branco/Uninorte, ficou em último lugar na avaliação do MEC, obtendo 130 pontos, ficando na faixa 2, numa escala que vai de 1 a 5. De 1.448 instituições avaliadas no Brasil a Uninorte figurou como uma das piores ficando na posição 1.405.
A avaliação do Iesacre antes da incorporação ao grupo IUNE, era uma das mais elevadas, ficando atrás somente da Universidade Federal do Acre (UFAC), que obteve 260 pontos na avaliação. O Iesacre aparecia com 253 pontos, uma nota regular para os padrões locais. Alunos reclamam que por semanas seguidas tem apenas o equivalente a três dias de aula, faltam professores, os trabalhos são mal avaliados, os professores não têm compromisso com a qualidade do ensino.
O temor entre os alunos é que instituição feche as portas após a nova avaliação do MEC, por apresentar uma péssima educação aos seus alunos. Acadêmicos reclamam também do aumento abusivo no valor das disciplinas individuais pegas pelos alunos e o fechamento de laboratórios de jornalismo, como a Rádio e Revista Iesacre e o Jornal Fala Sério.
A revolta dos alunos tem vários motivos, entre eles a demissão de professores qualificados, tidos como os melhores dentro da instituição, que após a venda saíram por não aceitar a redução de salários e a nova metodologia implantada pelo grupo IUNE.
A comissão de acadêmicos do Iesacre vai realizar uma assembléia geral com todos os alunos da instituição, na reunião apresentarão uma possível saída para o problema que se arrasta desde a aquisição da instituição pelo grupo IUNE.

Se a posição da direção do grupo continuar sendo a mesma, ou seja, de não negociar, os alunos poderão redigir um documento e encaminha uma proposta a outra instituição particular de ensino da cidade, oferecendo a transferência de todos os alunos de Iesacre, junto com alguns professores que os alunos julgam imprescindíveis para a continuação de seus cursos.

O movimento promete radicalizar se a situação dos acadêmicos não for resolvida. “Se for para a instituição fechar as portas que seja por falta de alunos, não vamos servir de bodes expiatórios para estes especuladores do ensino. Pagamos caro para ter um nível de educação tão baixo. Vamos levar nossa proposta a outra instituição de ensino particular, se o grupo IUNE, não apresentar solução ou não negociar, haverá transferência em massa dos alunos para outra instituição que ofereça qualidade e melhor condição de aprendizado. Nossa luta é para uma boa educação. Queremos estudar. Mas a Uninorte não deixa”, diz uma dos acadêmicos que se identificou apenas como Alexandre.

domingo, 16 de novembro de 2008

Programação da Mobilização.


Terça-feria, 18 de novembro.
Vista-se de preto.

Quarta-feira, 19 de novembro.
Pinte o rosto.

Terça-feira, 25 de novembro.

Reunião com Diretoria da UNINORTE
às 18 horas no IESACRE do Parque.

Estudantes do Iesacre fazem manifesto contra diretoria da Uninorte




Orkut: Adicione já.
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queremosesutdar@gmail.com


Geisy Negreiros - A gazeta - 15 de novembro de 2008.



Acadêmicos do Instituto Superior do Acre (Iesacre) fizeram uma manifestação, na noite de ontem, por uma hora, em frente ao prédio da instituição, no Canal da Maternidade, para protestar contra a direção da Uninorte. O impasse já se arrasta há alguns meses e os alunos exigem uma resposta dos dirigentes.De acordo com Edmilson Alves, acadêmico do curso de Jornalismo, desde que foi anunciada a fusão entre as duas universidades os alunos não conseguem se adaptar às mudanças e nem mesmo marcar uma reunião com a direção da Uninorte. “Estamos nos sentindo prejudicados, sofremos perdas irreparáveis. Não queremos perder o que tínhamos antes”, diz.
Ele conta que houve uma diminuição na carga horária dos alunos, que antes tinham quatro disciplinas de 50 minutos cada e agora só têm três. Além disso, afirmam que os professores tiveram redução salarial, laboratórios de Jornalismo de Rádio e Revista Iesacre, assim como Jornal Fala sério foram fechados e houve suspensão de pelo menos 11 aulas por falta de energia.
“Tentamos marcar reu-niões com os diretores para discutir essas questões, mas eles se recusam a nos receber”, explica.
Apenas o curso de Jornalismo foi transferido para o prédio da Uninorte, os cursos de Serviço Social e Administração continuaram no antigo Iesacre. Segundo o acadêmico José Carlos, a grade do curso de Serviço Social foi mexida, o que é proibido. “É muito grave o que está acontecendo é o nosso futuro que está em jogo”, disse.
Na semana passada os estudantes, encabeçados pelo DCE da Uninorte, fizeram um abaixo assinado com inúmeras reivindicações, que culminou com uma paralisação. “Se for preciso vamos fazer várias paralisações, mas sem prejudicar as aulas e nem os alunos. Queremos apenas que os diretores da Uninorte sentem para negociar com os acadêmicos”, reivindicou.
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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Ensino superior

Instituições do Paraná conseguem boas notas, mas ainda estão longe do topo 09/09/2008 00:00 Katia Brembatti, da sucursal, com agências

Um novo índice integrado do Ministério da Educação (MEC) mostra que o Paraná está acima da média nacional na qualidade do ensino superior, mas que não consegue destaque na elite das instituições brasileiras. A quase centenária Universidade Federal do Paraná (UFPR), por exemplo, ficou apenas com a 98ª posição entre todas as instituições de ensino superior no ranking do Índice Geral de Cursos (IGC). Entre as universidades, a posição da UFPR é melhor: 41º lugar. O novo parâmetro de avaliação, divulgado ontem, leva em conta as provas aplicadas aos acadêmicos, a infra-estrutura disponível, a qualificação dos professores e o desempenho dos cursos de pós-graduação. O período de dados considerados é de 2004 a 2007.
A região Sul é a que concentra maior percentual de instituições com IGC máximo: 11,3% alcançaram conceitos 4 ou 5. A seguir vêm as regiões Sudeste (8,8%), Nordeste (7%), Centro-Oeste (3%) e Norte (0,9%). O índice usa parâmetros iguais para avaliar universidades, centros universitários e faculdades ou escolas. Mas também considerou as três categorias em separado. No país, instituições públicas são as que reúnem maior percentual de IGC 4 e 5: 35,5%, contra 4,9% das privadas. Três em cada dez universidades brasileiras estão nas duas maiores faixas do índice.
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A primeira instituição paranaense a aparecer no ranking é a Universidade Estadual de Maringá (UEM) – que está na 26ª posição entre as universidades e na 63ª colocação dentre o total de estabelecimentos pesquisados. Na seqüência, aparecem a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a Universidade Estadual do Oeste (Unioeste). Nenhuma das universidades paranaenses ficou em situação considerada crítica pelo MEC – com conceito inferior a 3.
A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) foi apontada como a melhor universidade do país. Numa escala que vai de 0 a 500, a Unifesp teve 439 pontos – na faixa da nota 5 do IGC. Instituições renomadas, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) não constam no ranking porque não foram avaliadas. Os estabelecimentos públicos estaduais não são obrigados a participar do processo. De todas as instituições cadastradas no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), 32,2% não foram avaliadas. O MEC consolidou os dados referentes a 173 universidades, 131 centros universitários e 1.144 faculdades.
Segundo o ministro da Educação, Fernando Haddad, o novo indicador servirá como parâmetro para visitas de técnicos do MEC que poderão, no limite, descredenciar universidades com notas baixas. “O índice é um orientador da avaliação in loco. São instituições que exigem mais atenção do Ministério da Educação”, afirmou. Haddad acredita que o IGC pode também auxiliar estudantes na escolha da universidade. O ministro considerou “preocupante” que 25 universidades e centros universitários tenham tirado notas 1 ou 2, na escala até 5, do IGC. O motivo é que essas instituições podem criar cursos e aumentar vagas sem licença específica do governo. “Como uma instituição que goza de autonomia pode ter indicadores débeis como uma nota 2?”, questiona.
Além das nove universidades e dos 16 centros universitários “reprovados” com notas 2, outras 429 faculdades também tiveram fraco desempenho, com conceitos 1 ou 2. O ministro disse que as instituições com notas 1 e 2 ainda não podem ser consideradas reprovadas. Isso porque o IGC é calculado com base nos conceitos preliminares de cursos, que consideram apenas 4 de 10 variáveis previstas em lei: corpo docente, currículo, infra-estrutura e pós-graduação. Atividades de extensão, por exemplo, não foram analisadas.
Uma em cada quatro instituições privadas de ensino superior ficou com nota baixa (conceito 1 ou 2). Os dados do IGC servirão de base para o recadastramento das instituições, que deve ocorrer nos próximos 12 meses. O resultado definitivo – de descredenciamento ou não – será dado após a inspeção in loco. Segundo o ministro, no entanto, os avaliadores que quiserem aumentar a nota de uma instituição terão que apresentar justificativas consistentes.


Fonte: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/economia/conteudo.phtml?id=806130