Na foto, a figura mais conhecida da oposição, o deputado estadual Luiz Calixto, sendo entrevistado pela radialista Eliane Sinhasique e o jornalista Nelson Liano, na 93.3 FM, um momento raro.
No Acre, é uma situação bem curiosa. É que imprensa no Estado é algo meio alienija no qual uns acreditam que exista outros nem tanto. “Este é único lugar no País em que a oposição não pode ser ouvida, disse a mim, outro dia, repórter da TV Rio Branco.
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Caso a sociedade acriana queira saber de algo que esteja ocorrendo no Estado - além daquilo propagandeado pelo governo - é obrigada a recorrer a Internet, principalmente aos blogs. É como se vivêssemos na ilha cubana.
Caso a sociedade acriana queira saber de algo que esteja ocorrendo no Estado - além daquilo propagandeado pelo governo - é obrigada a recorrer a Internet, principalmente aos blogs. É como se vivêssemos na ilha cubana.
O próprio deputado Calixto tem que recorrer a um blog pessoal para se fazer ouvir tamanha ausência de espaço democrático. Em todo o País, emissoras de rádio, TV e jornais - como ocorre no Acre - recebem verbas de mídias de seus governos. No entanto, buscam certo equilíbrio democrático, oferecendo o mínimo: espaço para contrapor e representar as diferentes ideias da sociedade. Coisa que nem de longe acontece aos acrianos.
A culpa, claro, não é dos jornalistas que cumprem ordens dos patrões e são humilhados por não poderem exercer princípios básicos da profissão.
“Diariamente os assessores do governo e até mesmo, Tião e Jorge Viana ligam para os donos de empresas de comunicação, quando as matérias publicadas não os agradam.Se contrariados lembram que eles pagam muito bem, para que a imprensa fale o que eles consideram adequado para a população ouvir e ler”, disse a Agência Amazônia de Notícias em episódio no qual grande parte da imprensa acriana ficou proibida de noticiar uma brinca de rua envolvendo o médico Diego Viana – só pelo fato do médico pertencer à casta ‘Viana’.
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