A ‘novela’ sem fim previsível da hora legal do Acre ganha mais um  capítulo nesta quarta-feira (29). A pedido de senador petista acriano,   uma série de quatro audiências acontecerão no Senado Federal,  à matéria  que também espera votação plenária dos deputados federais segue  indefinida por tempo interminado.
A estratégia dos petistas é protelar ao máximo o não cumprimento do  resultado do referendo realizado há quase dois, cujo resultado foi  contrário aos interesses do PT, Rede Amazônica, Globo e TV Acre. A  primeira audiência, sem data marcada, vai discutir o projeto com   empresas de televisão e outros.
Diferentes audiências pretendem reunir representantes das federações  das indústrias,  dirigentes de federações de trabalhadores,  representantes dos sindicatos, estabelecimentos de ensino e dos  professores e ainda incluir representantes do Ministério da Ciência,  Tecnologia e Inovação; do Instituto Brasileiro de Geografia e  Estatística (IBGE); e do Observatório Nacional.
O PT pretende passar a ideia de que o horário atualmente em vigor – e  que foi reprovado pela população do Acre – deve manter-se em detrimento  da hora antiga.
A tese é comprovar que o discernimento dos representantes convocados  para as audiências no Senado pode ser mais importante que a decisão  popular, uma tentativa de legitimar o horário atual e tornar nulo o  resultado do referendo realizado em 2010.
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