O Vestibular 2009 da Universidade Federal do Acre – UFAC foi anulado, ontem, pelo Conselho Universitário da instituição, após recomendação do Ministério Público Federal (MPF), que recebeu denúncias de irregularidades feitas por candidatos que se sentiram prejudicados.
O jornal O Rio Branco publicou matéria que comprovariam que 15 questões são cópias idênticas a questões aplicadas em outros vestibulares pelo país e encontradas em apostilas preparatórias para vestibular e na rede mundial de computadores. Afirma o sítio Folha do Acre.
A prática de “pirataria” deverá ser investigada por uma comissão, designada pela reitoria, que promete responsabilizar professores que teriam a missão de elaborar as questões e não copiá-las simplesmente.
As provas foram aplicadas nos dias 14 e 15 e ainda não dispõe de data para realização do novo vestibular.
O jornal O Rio Branco publicou matéria que comprovariam que 15 questões são cópias idênticas a questões aplicadas em outros vestibulares pelo país e encontradas em apostilas preparatórias para vestibular e na rede mundial de computadores. Afirma o sítio Folha do Acre.
A prática de “pirataria” deverá ser investigada por uma comissão, designada pela reitoria, que promete responsabilizar professores que teriam a missão de elaborar as questões e não copiá-las simplesmente.
As provas foram aplicadas nos dias 14 e 15 e ainda não dispõe de data para realização do novo vestibular.
Leia matéria completa do Site Folha do Acre:
Conselho Universitário decide pela anulação do Vestibular 2009
18/12/2008 : 23:00
Rutemberg Crispim
Depois da apresentação de várias denúncias de irregularidades no Vestibular 2009 da Universidade Federal do Acre (Ufac), feitas por candidatos e de uma recomendação feita pelo Ministério Público Federal (MPF), o Conselho Universitário, decidiu, na noite de ontem, pela anulação das provas que foram aplicadas nos dias 14 e 15 (domingo e segunda-feira). A nova data do Vestibular ainda não foi definida.
Uma comissão irá investigar as denúncias e caso, seja comprovado que as questões foram copiadas, os professores responsáveis pela elaboração das provas serão responsabilizados.
A anulação do Vestibular foi decidida depois de muitas discussões entre os conselheiros, que consideraram como “falta de respeito”, as questões que foram copiadas de simulados e vestibulares de outros estados. Dos 65 conselheiros, 43 compareceram à reunião. Desse total, 36 decidiram pela anulação total do Vestibular.
De acordo com a reitora da Ufac, Olinda Batista, a decisão de anular o Vestibular não se deu pela recomendação do MPF. Ela informou que foi ao Ministério Público Federal, juntamente com os pró-reitores para verificar as denúncias apresentada, mas a convocação dos conselheiros foi feita ainda na manhã de ontem.
“Nós decidimos convocar os conselheiros ainda na manhã de ontem, já que recebemos várias reclamações. Fomos ao MPF para conversar com o procurador e dar ciência a uma recomendação. Mas antes mesmo de receber esse documento, já havíamos convocado uma reunião do Conselho para decidir sobre a anulação ou não do processo”, comentou a reitora.
Denúncias publicadas no jornal O RIO BRANCO e apresentadas ao MPF comprovam que pelo menos 15 questões são cópias idênticas a questões aplicadas em outros vestibulares pelo país e encontradas em apostilas preparatórias para vestibular e na rede mundial de computadores, o que compromete a transparência do processo.
O Vestibular 2009 custou cerca de R$ 500 mil reais para a Ufac. Agora um novo processo será aberto e uma nova data será marcada para a aplicação das provas. Uma comissão formada por técnicos e docentes foi criada para apurar as denúncias de plágios de questões e a expectativa é que os professores responsáveis pela elaboração das provas sejam punidos.
MPF recomendou anulação do Vestibular
O Ministério Público Federal, decidiu recomendar a anulação do Vestibular 2009, depois que várias candidatos apresentaram reclamações de irregularidades. De acordo com a recomendação, assinada pelo Procurador da República dos Direitos do Cidadão, Ricardo Gralha Massia, pelo menos 15 questões do vestibular são cópias idênticas a questões aplicadas em outros vestibulares pelo país e encontradas em apostilas preparatórias para vestibular e na rede mundial de computadores.
Segundo apuração do MPF foram copiadas as questões 01, 02, 03, 04, 05, 06, 08 e 10 da prova de Geografia e 17, 18, 19, 21, 22, 23 da prova de Português e Literatura, todos do Caderno 1, além da questão 07 da prova de História, Caderno 2. O tema 2 da prova de redação, segundo o Procurador, foi objeto do vestibular da FUVEST do ano de 1993, sendo, inclusive, veiculado em manual de redação1.
O MPF recomendou que fosse “realizadas novas provas, compostas exclusivamente de questões inéditas, e com observação das regras necessárias para garantia da lisura do processo seletivo, em especial de forma a garantir o princípio da isonomia e que seja assegurada a participação de fiscais capacitados e habilitados a acompanhar todo o desenrolar das provas”.
Redação redacao@folhadoacre.com
Fonte: O Rio Branco
Uma comissão irá investigar as denúncias e caso, seja comprovado que as questões foram copiadas, os professores responsáveis pela elaboração das provas serão responsabilizados.
A anulação do Vestibular foi decidida depois de muitas discussões entre os conselheiros, que consideraram como “falta de respeito”, as questões que foram copiadas de simulados e vestibulares de outros estados. Dos 65 conselheiros, 43 compareceram à reunião. Desse total, 36 decidiram pela anulação total do Vestibular.
De acordo com a reitora da Ufac, Olinda Batista, a decisão de anular o Vestibular não se deu pela recomendação do MPF. Ela informou que foi ao Ministério Público Federal, juntamente com os pró-reitores para verificar as denúncias apresentada, mas a convocação dos conselheiros foi feita ainda na manhã de ontem.
“Nós decidimos convocar os conselheiros ainda na manhã de ontem, já que recebemos várias reclamações. Fomos ao MPF para conversar com o procurador e dar ciência a uma recomendação. Mas antes mesmo de receber esse documento, já havíamos convocado uma reunião do Conselho para decidir sobre a anulação ou não do processo”, comentou a reitora.
Denúncias publicadas no jornal O RIO BRANCO e apresentadas ao MPF comprovam que pelo menos 15 questões são cópias idênticas a questões aplicadas em outros vestibulares pelo país e encontradas em apostilas preparatórias para vestibular e na rede mundial de computadores, o que compromete a transparência do processo.
O Vestibular 2009 custou cerca de R$ 500 mil reais para a Ufac. Agora um novo processo será aberto e uma nova data será marcada para a aplicação das provas. Uma comissão formada por técnicos e docentes foi criada para apurar as denúncias de plágios de questões e a expectativa é que os professores responsáveis pela elaboração das provas sejam punidos.
MPF recomendou anulação do Vestibular
O Ministério Público Federal, decidiu recomendar a anulação do Vestibular 2009, depois que várias candidatos apresentaram reclamações de irregularidades. De acordo com a recomendação, assinada pelo Procurador da República dos Direitos do Cidadão, Ricardo Gralha Massia, pelo menos 15 questões do vestibular são cópias idênticas a questões aplicadas em outros vestibulares pelo país e encontradas em apostilas preparatórias para vestibular e na rede mundial de computadores.
Segundo apuração do MPF foram copiadas as questões 01, 02, 03, 04, 05, 06, 08 e 10 da prova de Geografia e 17, 18, 19, 21, 22, 23 da prova de Português e Literatura, todos do Caderno 1, além da questão 07 da prova de História, Caderno 2. O tema 2 da prova de redação, segundo o Procurador, foi objeto do vestibular da FUVEST do ano de 1993, sendo, inclusive, veiculado em manual de redação1.
O MPF recomendou que fosse “realizadas novas provas, compostas exclusivamente de questões inéditas, e com observação das regras necessárias para garantia da lisura do processo seletivo, em especial de forma a garantir o princípio da isonomia e que seja assegurada a participação de fiscais capacitados e habilitados a acompanhar todo o desenrolar das provas”.
Redação redacao@folhadoacre.com
Fonte: O Rio Branco
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