Drogarias e distribuidoras têm até sexta-feira para comprovar porte de empresa junto a Anvisa
Sexta-feira, 30, é o prazo final para que drogarias, farmácias e distribuidoras apresentem para Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa – a Certidão de Micro e Pequena Empresa expedida pela Junta Comercial do Acre.
O documento é exigido anualmente. Após o prazo, as empresas que não apresentarem o documento ficam automaticamente enquadradas como empresas de Grande Porte I – tendo que pagar taxas mais caras e sem direito a reembolsos.
A Junta Comercial demora até 48 horas para expedir o documento.
Na manhã desta terça-feira, 27, o deputado federal Sérgio Petecão (PTN-AC), em seu micro blog, na Internet, pergunta onde está o dinheiro destinado para comprar dos mamógrafos para o Acre.
De acordo com Petecão, o deputado federal Fernando Melo (PT-AC) teria alocado recursos federais para a comprar dos mamógrafos.
O assunto dos mamógrafos veio a público depois de reportagem do Fantástico deste domingo.
"É um brasileiro bastante preparado, mas é uma personalidade autoritária, tenebrosa, que com o poder na mão me parece um grande perigo para o país." Sobre Dilma e Marina Silva, pré-candidata do PT e o Partido Verde, respectivamente, se limitou a dizer que se tratam de "grandes brasileiras".
Com Saúde reprovada por 64% dos leitores participantes da enquete (veja na barra azul abaixo de arquivo), educação reprovada por 65%, transporte reprovado por 78%, salário do trabalhador reprovador por 72%, desrespeito aos idosos constatado por 88%. . Com os dados, ficou fácil averiguar, o melhor lugar para viver, deve oferecer o básico para sobrevivência, ou seja, saúde, educação, mobilidade, renda e respeito às pessoas da melhor idade.
.
O Acre ainda não apresenta tais condições a proporcionar vida digna para a maioria da população.
. Para responder o questionamento solicitado, era necessário refletir através de cinco perguntas anteriores.
. 1 - Mais da metade dos leitores que participaram, (51%), avaliam a saúde acriana como de péssima qualidade. 13% como de qualidade ruim. 29% de média qualidade e para 5% os serviços de saúde é de ótima qualidade.
. 2 - No quesito educação, 44% veem péssima qualidade. Ótima e média qualidade soma 33%, enquanto 21% acreditam em ensino ruim.
. 3 - 80% enxergam a precariedade dos serviços de transporte público. 14% acham que o serviço tem ótima qualidade e 4% avaliam com regular.
. 4- 72% dizem que o salário do trabalhador acriano não garante vida digna. 16% compreendem regularidade nos salários, o que significa que o dinheiro do trabalhador dá para pagar contas domésticas. Para 8% os salários são ótimos - o que inclui viagens de lazer.
. 5 - Quanto ao respeito aos idosos, a clareza dos leitores refletem bem a realidade do Acre – 88% afirmam que os idosos são desrespeitados pelos governos e pela sociedade.
. 6 - Depois da reflexão, 77% dos leitores participantes dizem que o Acre não é melhor lugar para se viver na Amazônia.
"Acabei de sair do Departamento de Estado em Washingon, onde me encontrei com a sub-secretaria de Estado Maria Otero", disse Marina Silva há dois minutos no Twitter. . Acompanhe os Twitters dos candidatos à Presidência da República na barra laranja, mais abaixo.
Acre possui apenas dois mamógrafos e estes não funcionam
...Se no Rio de Janeiro, onde há 140 mamógrafos do Sistema Único de Saúde, as pacientes esperam meses para serem atendidas, o que dirá da situação de mulheres em estados como o Acre, onde os únicos dois aparelhos instalados estão quebrados?
“Já tentei fazer a mamografia duas vezes e não consegui”, disse a diarista Maria de Lurdes Costa da Rocha. Ela mora na zona rural do estado. Para fazer o exame, viaja uma hora de ônibus até uma cidade próxima. De lá o governo paga um voo até Rio Branco.
“Você tem que esperar de dois a quatro meses para chegar a passagem para você poder fazer esse exame. Quando foi agora, a última vez, eu queria fazer uma mamografia e não consegui.
Agora eu vim e também não consegui, porque o aparelho está quebrado”, comentou a dona de casa. “Da última vez, o conserto custou R$ 20 mil. O aparelho funcionou uma semana e parou novamente. A gente pediu para a fábrica vir, e eles falaram que não iam mandar o técnico”, afirmou Síglia Souza de França, coordenadora do Centro de Controle em Oncologia do Acre (Cecon-AC).
Blog JPT: Fale um pouco da sua infância, origem familiar?
Sou filho de Edna Viana (Dona de casa) e Antonio José (pedreiro) ambos filhos de seringueiros. Meus pais são separados desde minha infância, minha mãe criou seus 10 filhos quase que sozinha, sempre deu um duro danado pra garantir um futuro melhor para todos nós. Fui morar com minha avó paterna aos 7 anos de idade, Dona Ambrozia, como a chamam. Ensinou-me a fazer o bem, a ser uma pessoa sensível e a olhar de forma fraterna para o próximo. Mesmo não sendo uma pessoa com um grau de escolaridade elevado, ela sempre me educou de forma exemplar. Minha infância foi difícil, não muito diferente da de muitos jovens que nascem em uma família sem muitas condições financeiras. Vivi esse período em vários bairros de Rio Branco. No final do ano de 1991, fomos morar em um Ramal chamado Oco do Mundo, antigo seringal onde passei boa parte da minha adolescência. Daquele local guardo muitas lembranças e cultivo boas amizades, ali aprendi a amar a natureza e a compreender o quanto estamos conectados a ela.
Blog JPT: E como foi sua vida na escola?
Sentei pela primeira vez em um banco de escola aos 10 anos de idade, era a escola Ismael Gomes no Bairro Tancredo Neves, depois quando mudamos para a zona rural estudei em uma pequena escola com uma única sala multiseriada chamada Campo verde. Ali estudavam filhos de pequenos produtores rurais, seringueiros, que chegavam a andar até 12 km para terem acesso à escola, todos traziam nas costas os sonhos de seus pais e avós de construir uma vida melhor, sabiam que somente a educação os dariam a possibilidade de terem tal chance.
E como foi a sua vinda para Rio Branco?
Em 1994, tive que tomar essa decisão, foi a primeira grande decisão da minha vida, sai do km 19, ramal Oco do mundo, BR 364, para tentar dar continuidade aos meus estudos na violenta e conturbada cidade de Rio Branco, já que na localidade só havia ensino básico (1º a 4º série), como quase todas as pessoas que migram da zona rural para cidade, fui morar na periferia de Rio Branco, bairro Tancredo Neves, com uma tia que também passava por muitas dificuldades financeiras, entendi então que precisava me virar, a vida na cidade era bem mais difícil do que na zona rural, agora não tinham mais frutas, legumes, peixes de graça como na floresta.
E como você conseguiu trabalho na Cidade?
Em primeiro lugar, eu nunca tive medo de trabalho, tive que me virar como dava, trabalhei como vendedor de refresco, fui vendedor de pães nas madrugadas, rocei quintal, trabalhei de ambulante, ajudante de construção civil, sempre de cabeça erguida e com muita honradez e conciliando isso com a vida escolar.
Como foi a sua inserção no movimento estudantil?
Conclui meu ensino básico na escola Ismael Gomes, onde fiz muitos amigos e também conheci educadores fantásticos, como: Cesar Fidellis, Professora Janaina da CUT, Professora Conceição, e tantas outras e outros. Foi nesse período que comecei a militar no movimento estudantil, organizamos o primeiro grêmio da escola e ali mesmo sem muita noção começamos a fazer política.
Cursei meu ensino médio na antiga ETCA, hoje escola José Rodrigues Leite, continuei participando e militando no movimento estudantil, foram muitos os embates, que o digam a professora Pará e o professor João Lima, esse foi um dos períodos mais difíceis que passei, tive que morar sozinho e literalmente vendia o almoço pra comprar a janta, ia pra escola todo dia de bicicleta e foram muitas as vezes cheguei em casa à meia-noite todo ensopado de chuva. O movimento estudantil, foi, é , e sempre será um celeiro de formação de lideranças, devemos valorizar e estimular a participação da Juventude neste sentido.
E o movimento comunitário, sabemos que você atuou um bom tempo nele como foi essa fase?
Bom! Certo dia jogando uma pelada no campinho próximo a minha casa, houve um conflito entre dois jovens, então ouvi de um a seguinte frase: “Só serei respeitado nesse bairro no dia em que eu matar alguém”, isso ficou na minha cabeça durante um bom tempo, eu me perguntava se essa seria a única forma de ser reconhecido por uma comunidade, minha resposta foi não. A partir daquele dia comecei a buscar formas de fazer com que aquelas pessoas olhassem de forma diferente para a vida. Tentamos realizar atividades que dessem alguma opção aqueles pessoas, criamos grupos de teatro, música, mais não deu muito certo, comecei a buscar pessoas que tivessem interesses semelhantes aos meus, sempre fui daqueles que gostam de unir as pessoas, seja no time de futebol, no grêmio da escola, na associação dos moradores e em todos os outros lugares por ondepassei,acredito que só a força da união das pessoas é capaz de transformar, é como diz a frase: “um mais um é sempre mais que dois”.
Como você conheceu o PT?
Através de um amigo chamado Francisco Saraiva, conheci um grupo de teatro chamado “de olho na coisa”. Funcionava no Teatro Barracão criado por José Marques de Souza (O Matias) um dos fundadores do PT no Acre, naquela época ele havia falecido a pouco tempo, eu saia do Bairro Tancredo Neves para a baixada da Sobral todos os dias, era uma pedalada de quase 20 km só para estar perto daquela galera bacana e valia a pena. Comecei a ensinar para a molecada ali das redondezas os poucos acordes que eu sabia no violão, então, um certo dia, fui abordado por um jovem chamado Raimundo França, que convidou-me para participar de um processo seletivo de um projeto social chamado Agente Jovem, a partir desse projeto além das inúmeras capacitações pelas as quaispassei, conheci muitas pessoas do movimento social ligadas ao PT, como: Gracileda Cavalcante, Francisco (Chicão), e o próprio Raimundo França, além de ter sido adotado por uma segunda família, a galera doAgente jovem. Este projeto foi uma das primeiras políticas de juventude realizadas pelo petista Jorge Viana em seu primeiro mandato como governador do Acre,e deu certo, deste projeto saíram jornalistas, assistentes sociais, policiais militares e muitos outros profissionais reconhecidos hoje pela sociedade.
Como foi o seu trabalho com jovens em cumprimento de medidas sócio educativas?
Depois de um bom tempo no Agente Jovem, fui chamado pelo mesmo Raimundo França para ser Educador Social na antiga Casa Reviver, que trabalhava com menores em medidas sócio – educativas, foi uma experiência fantástica em minha vida, os jovens que ali estavam haviam cometido todo tipo de atos infracionais, porém aquilo não me assustava, eu os tratava de forma natural, não conseguia vê-los como criminosos, via-os como jovens vítimas de um sistema cruel e excludente, diante de um modelo falido de sócio-recuperação. Fizemos um bom trabalho, conheci muitas histórias contadas por aqueles jovens, algumas alegres, porém a maioria muito tristes. Algum tempo depois comecei a entender que aquela não era minha missão, desacreditei no sistema e entendi que precisava fazer algo para evitar que outros jovens chegassem àquela situação.
Foi neste período que você fundou a ONG Jovem Age?
Sim. A Associação de Jovens Protagonistas Sociais – Jovem Age, surgiu neste contexto, era bem melhor prevenir do que remediar. No começo era apenas eu com uma pasta embaixo do braço e uma grande idéia na cabeça, tentando convencer pessoas que me perguntavam se eu não tinha nada para fazer. Essa história de trabalho voluntário “era uma grande furada”, diziam eles. Mas como sempre fui muito persistente, consegui juntar alguns amigos e em julho de 2004 fundamos a Jovem Age. Paralelo a isso, participei de alguns projetos sociais do Governo do Estado, como o projeto Juventude Nativa e TV Jovem.Em 2005, com as experiências adquiridas fui convidado para compor a equipe da Coordenadoria Municipal de Juventude para chefiar a Divisão de Formação e Participação contribui para a implantação do Programa Pro Jovem e coordenei a execução do Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego no Acre - Projeto Juventude Cidadã, dentre outros ações na área de formação sócio-profissional.
Blog da JPT: Como foi a sua filiação ao PT?
Toda essa militância no movimento social elevou a minha consciência política e eu particularmente acredito que a filiação a um partido seja um estado elevado de consciência política. Encontrei, no PT, pessoas que sonham com um o Acre, com um Brasil e com um mundo melhor. Minha filiação oficial aconteceu somente em 2005.
Você é um dos jovens mais orgânicos e ideológicos do PT, como é ser dirigente partidário?
Em 2008, fui eleito Secretário Estadual da Juventude do PT, estamos fazendo um amplo trabalho de organização e formação da Juventude Petista no Estado.Através da JPT tive a oportunidade de participar de muitos debates nacionais sobre políticas públicas de juventude e de muitos outros temas, conheci muito da realidade brasileira e sempre trago boas experiências de outros estados para o Acre. Nosso Estado é uma referencia para a política nacional. Não é à toa que somos conhecidos como república petista. Além disso, a função de secretário me permitiu estar mais próximo de grandes lideranças do PT como o Carioca, Aníbal Diniz, Léo Brito e ser conhecido pelo Jorge Viana, Tião Viana, Angelim e muitos outros.
Blog da JPT: E sobre a sua candidatura a Deputado Estadual?
Essa candidatura surgiu dos anseios do movimento social, daqueles que acreditam que podemos continuar avançando e aprofundando o projeto político do PT e da Frente Popular no Acre, é mais um, dos grandes desafios que enfrentarei na minha vida, teremos que juntar sonhos, idéias e bons projetos para pleitear uma cadeira na assembléia e, acima de tudo, ganhar os corações e as mentes da juventude Acreana para o nosso projeto. Alguns dizem que somos loucos, que jovem não tem competência, que não temos estrutura, que é impossível vencermos uma eleição, porém era impossível também sair da pequena localidade rural e vir morar na cidade de Rio Branco e não virar “marginal”, eu não virei. Também diziam que filho de pobre não poderia concluir uma faculdade e eu estou concluindo. Então confiando na grande corrente humana que gira em torno deste projeto que não é do Dimas, é do PT e da Dona Maria do Tacacá, do seu José da padaria e de todos que acreditam que juntos podemos voar. Para os pessimistas de plantão que dizem não, eu digo sim, é possível e nós podemos!
Trajetória político-profissional
Dimas da Silva Sandas, conhecido como Dimas Sandas, tem 28 anos, é Formando em Comunicação Social/Jornalismo. Militante do PT desde a adolescência e filiado desde 2003, iniciou sua carreira política no movimento estudantil secundarista e movimento comunitário. Dimas também foi sócio-fundador da Ong Associação de Jovens Protagonistas Sociais - Jovem Age, que trabalha a temática juventude e participação social. Em 2003, no segundo mandato do governador Jorge Viana (PT), participou do Programa de Desenvolvimento Social Agente Jovem, atuou como educador social na antiga casa reviver trabalhando com Jovens em medidas sócio educativas, em 2004 foi convidado para compor a equipe da Secretaria Extraordinária de Juventude - Seja, atuou no Projeto TV Jovem, nos Centros de Juventude e na coordenação do projeto JuventudeN´ativa estando à frente de ações como a campanha "A gente Também Lê" que arrecadou mais de 10 mil livros para montagem de bibliotecas comunitárias, em 2005 foi convidado para chefiar a Divisão de Formação e Participação da Coordenadoria de Juventude da prefeitura de Rio Branco contribuindo para a implantação do Programa Pro Jovem e coordenando o Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego no Acre - Projeto Juventude Cidadã, dentre outros ações na área de formação sócio-profissional. Em 2008, foi eleito secretário estadual da Juventude do PT, cargo que ocupa até 2011. Atualmente é Gerente de Políticas Públicas e Projetos da Coordenadoria Municipal da Juventude, membro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente, membro do conselho nacional de secretários estaduais da juventude do PT e integra o Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores.
“O político por vocação é um apaixonado pelo grande jardim para todos. Seu amor é tão grande que ele abre mão do pequeno jardim que ele poderia plantar para si mesmo. De que vale um pequeno jardim se à sua volta está o deserto? É preciso que o deserto inteiro se transforme em jardim”.
(Rubem Alves)
O Globo Repórter desta sexta-feira, 23, fez uma longa viagem pelo território acriano e mostra porque o Acre é dos piores lugares para se viver na Amazônia.
.
Com o segundo pior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da região Norte - com um único ponto à frente de Roraima (0,750) - a brutalidade com que os povos da floresta são tratados no Acre (0,751) é demonstrada na reportagem.
.
Isolamento, falta de condições mínimas de saúde, analfabetismo e pouca esperança. É o contrário daquilo que afirma o governador do Acre, Binho Marques.
.
Quem vive no conforto de ares-condicionados, carros-oficiais e salários extraordinários, simplesmente, ignoram o sofrimento do povo acriano.
.
Médicos precisam desenhar o sol para que analfabetos compreendam que devem tomar a medicação durante o dia. "O que a gente sente que mais falta nessas comunidades é educação, é o trabalho de educação mesmo", diz o jovem médico GuilermeYamashita.
O discurso eleitoral da pré-candidata do PV à Presidência, Marina Silva, chegou às páginas da revista britânica The Economist. "De vez em quando, surge um político que parece ter muitos princípios para ser jogado na briga canina eleitoral", diz a publicação, destacando que Marina "parece ser uma candidata desse tipo".
Em um breve perfil, a revista apresenta a senadora como "outra Silva" - em referência ao sobrenome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva -, e menciona sua história no Acre e na campanha ambiental ao lado de Chico Mendes. Exemplifica ainda sua postura com sua saída silenciosa do Ministério do Meio Ambiente: "Ela se negou a criticar Lula publicamente", diz o texto. Na campanha presidencial, contudo, Marina faz uma leve oposição ao presidente, diz a reportagem, ao afirmar que o País precisa reduzir a carga tributária e ao criticar a política externa atual.
O principal tema de sua campanha, no entendimento da The Economist, é a defesa da responsabilidade moral do Brasil em se tornar uma economia de alta tecnologia e baixa emissão de carbono, como exemplo para outros países em desenvolvimento.
Marina deve chegar hoje a Washington para participar de eventos em homenagem ao Dia da Terra, celebrado na última quarta-feira. A candidata deverá se encontrar com políticos americanos ligados à causa ambiental. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
O Departamento de Vigilância em Saúde –DVS– está organizando uma chamada para realização do teste rápido para Hepatite B, no período de 26 a 30 de abril, de 8h às 12h, no Serviço de Assistência Especializada- SAE, localizado em frente à maternidade.
.
Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Hepatite, Mônica Abreu, o objetivo da ação é identificar possíveis portadores da hepatite B, fazendo um levantamento da situação da doença na capital e ampliar o diagnóstico da doença. “Não existe restrição para fazer o teste, qualquer pessoa que deseja saber se é portadora do vírus pode se apresentar no local indicado” – afirma Mônica.
A Câmara analisa o Projeto de Lei 6920/10, do deputado Márcio Marinho (PRB-BA), que agrava a pena para o crime de estelionato quando a vítima tiver mais de 60 anos. As penas para esse crime, que são multa e reclusão de um a cinco anos, serão acrescidas de metade quando a vítima for idosa. O estelionato é um crime econômico, praticado quando alguém tira vantagem da boa fé de pessoas físicas ou jurídicas, por meio de fraudes ou outros atos ilícitos.
Neste feriado de Tiradentes, 21 de abril de 2010, a atual capital dos brasileiros – Brasília – completa 50 anos de sua inauguração. Promessa de campanha eleitoral, prevista constitucionalmente, construída sob auspícios do governo JuscelinoKubitschek – o lendário JK.
Brasília é impagável, para construí-la, JK endividou o País com empréstimos internacionais. E, fez pior. Surrupiou o dinheiro da Previdência Social. Por que nossos aposentados recebem uma miséria de salário?Juscelino e os militares têm à resposta. Em seus devaneios, cimento vale mais que seres humanos.
Por que o nosso salário mínimo é R$ 510,00 e não R$ 2 mil como deveriam? Mais uma vez, ‘nosso suado dinheirinho’ alimentou as loucuras de JK e, depois, dos militares - que uma vez no Poder se divertiam a matar pessoas, principalmente, em Brasília - sede do terror.
Brasília – a moderna capital, símbolo arquitetônico, tombada como patrimônio mundial, impôs ao Brasil, um atraso de 100 anos. Foi ali, logo em seu nascimento, nos idos das décadas de 60 e 70 foi que intensificou-se a injustiça social. AntônioDelfim Neto – ministro da economia no “milagre brasileiro” - dizia que era necessário “concentrar o bolo para depois distribuir-lo”, ou seja, concentrar renda, colocar dinheiro nas mãos de uma minoria, como de fato, foi feito.
A distribuição nunca veio. Brasília está entre as cidades mais injustas do planeta. E o Brasil lidera entre os países mais desiguais.
Brasília é um peso pesado para os brasileiros. A cidade não produz para se sustentar. É custeada pelos altos impostos cobrados de toda a Nação.
Delfim Neto que deveria está na cadeia, escreve uma coluna na revista petista Carta Capital e, hoje, é aliado conselheiro do presidente Lula. Triste País o nosso, comemoramos quando deveríamos refletir, festejamos a morte quando deveríamos lutar para evitá-la. Brindamos a desigualdade quando deveríamos exterminá-la.
Nesta quarta-feira, Brasília está em festa. Metrô grátis, atrações como a cantora baiana DanielaMercury, Zélia Duncan, Raimundos animam o circo brasiliense.
É como disse o poeta Renato Russo: “Vamos festejar a estupidez humana”, pois que País é este? Este é o Brasil.