AUTOATENDIMENTO
terça-feira, 20 de setembro de 2022
Participação de Pedro Longo na regularização de terras urbanas em Sena Madureira
quarta-feira, 31 de agosto de 2022
Perpétua divulga apoio ao setor farmacêutico
Sras. e Srs. Deputados, é muito importante que os colegas Parlamentares que estão em casa acompanhem agora esta decisão da Câmara dos Deputados, porque não podemos tratar um assunto tão sério, que diz respeito à saúde pública, à saúde das brasileiras e dos brasileiros, sem um debate aprofundado.
É muito grave o que está acontecendo aqui e agora. Se quero comprar carne, vou ao açougue lá no supermercado. Se quero comprar arroz, feijão, vou ao supermercado. Mas se quero comprar um medicamento, com receita ou sem receita, vou à farmácia. Se for um remédio que não precisa de receita, encontro na farmácia um profissional treinado, um profissional formado, uma farmacêutica para me orientar e dizer se deve ser aquele ou outro medicamento. Agora, se eu comprar o medicamento no supermercado, quem vai me orientar? É o açougueiro? É o vendedor?
Eu falei sobre isso agora há pouco, até de certa forma para desmoralizar esse processo. E perguntei: a Neosaldina vai ficar em qual prateleira do supermercado? Do lado da cachaça ou do lado da vodca? E do lado do açúcar, vai ter lá o remédio para diabetes? O remédio do coração vai estar no açougue junto com a carne para o cara já tomar e não passar mal quando vir o preço da carne? É isso, meus amigos! É muito preocupante a decisão que a Câmara quer tomar hoje, especialmente quando vejo muitos partidos se posicionando a favor disso. Não dá para brincar com a vida dos brasileiros.
E quero mostrar para V.Exas. que o Conselho Federal de Farmácia fez um extraordinário material. Seria importante se essa pequena cartilha chegasse aos lares de todos e todas as brasileiras. Seria importante que, antes de votar, cada Deputado ou cada Deputada pudesse ter acesso a esse material.
Coloca ali o Conselho quatro motivos para rejeitar a venda de medicamentos nas prateleiras dos supermercados. Um deles é que é uma economia burra. Sim, burra porque o baixo preço para o cidadão significa uso indiscriminado do remédio e mais doentes na conta do SUS. Aqui também coloca o outro item.
Sim, há duas pesquisas aqui que dizem o seguinte: Nos Estados Unidos, a partir da venda em supermercados, uma morte por dia por medicamento mal utilizado. E, no Reino Unido, analgésicos e anti-inflamatórios, entre outros, são a maior causa de intoxicação em crianças. É claro que se está na prateleira do supermercado, está de fácil acesso. Remédios causam intoxicação em milhares de brasileiros. O que acontece com remédios mal utilizados? Nove mil vítimas em 4 anos. Seis pessoas vítimas por dia. Isso é o que acontece quando você toma o medicamento sem a correta orientação.
Os supermercados já vendem medicamentos da forma correta, porque dentro da maioria dos supermercados do Brasil há uma farmácia. Esta é a forma correta. Agora, colocar o medicamento na prateleira do supermercado é irresponsabilidade com a saúde das brasileiras e com a saúde dos brasileiros, principalmente dos mais simples, que não têm acesso com facilidade a um médico.
Ora, Sr. Presidente, colegas Parlamentares, só há um motivo para o Presidente Bolsonaro querer aprovar esse projeto hoje para vender remédios no supermercado. A carestia está tão grande, o brasileiro chega lá e vê que o arroz está caro, a carne está cara, o feijão está caro - e sabemos que a culpa é do Bolsonaro -, o cara passa mal e já procura logo ali um remédio para dor de cabeça ou um remédio para o coração. Só há uma explicação para isso.
Colegas Parlamentares, digam-me qual é a urgência de votar esse projeto aqui. Por que não esperamos acabar o processo eleitoral, acabar a campanha eleitoral, reunir todos os Parlamentares no plenário desta Casa, fazer o debate sadio, fazer o debate informativo e votarmos? Se alguém quiser continuar votando errado, que vote, mas pelo menos que tenhamos oportunidade para discutir o assunto.
O profissional farmacêutico leva anos no banco de uma universidade para se formar. O dono da farmácia paga caro, sim, para ter o farmacêutico lá dentro da farmácia, porque votamos essa lei aqui, obrigamos que em cada farmácia houvesse um farmacêutico. Agora, estamos aqui querendo votar um projeto que permite vender o remédio na mesma prateleira da carne, na mesma prateleira do açúcar? Quanta irresponsabilidade para com a saúde dos brasileiros e das brasileiras!
Muito obrigada.
Michelle Melo faz defesa do piso nacional do farmacêutico
segunda-feira, 29 de agosto de 2022
CELERIDADE E PADRONIZAÇÃO DO LICENCIAMENTO SANITÁRIO
Acre: deputado estadual Pedro Luis Longo encontrou na tarde desta segunda-feira, dia 29 de agosto, empresários do ramo da saúde: farmacêuticos, médicos, dentistas e veterinários, e, também, os profissionais contadores e os auditores sanitários que cuidam tais estabelecimentos para discutir a finalização de projeto de lei que visa criar a padronização do licenciamento sanitário no Estado do Acre.
O deputado é autor de lei que estabelece prazo máximo de 30 dias para liberação do licenciamento sanitário e do estatuto acreano da liberdade econômica, ideias que visam desburocratizar investimentos e gerar emprego e renda.
quarta-feira, 24 de agosto de 2022
José Adriano defende a OCA do empresário, para desburocratizar os empreendimentos
Em bate papo com o jornalista Edmilson Alves, do blog edmilsonacre.com, na tarde desta quarta-feira 24, o candidato a deputado federal pelo o Acre, José Adriano (PP) diz ser “o legítimo” representante daqueles que geram emprego e renda, e defende a celeridade e desburocratização dos empreendimentos por meio da digitalização dos processos administrativos. Ele é presidente licenciado do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC) e está no segundo mandato. A Fieac é ligada ao sistema S, que compreende desde o Sebrae, que apoia as micros e pequenas empresas, até a Federação do Comércio (Fecomércio), dentre outros.
Para o candidato, o maior desafio empresarial é vencer o “medo dos agentes públicos" da atuação do Ministério Público, o que gera insegurança aos atos administrativos, pois mesmo não havendo, por lei, hierarquia entre normas e órgãos de licenciamentos, pois nem sempre há previsão legal para que a emissão de determinado documento seria obrigatório ter um licenciamento anterior. Na verdade, os órgãos públicos podem trabalhar de forma simultânea, em sintonia e até parceria, para evitar atrasos e eliminar os prolongados prazos de aprovação dos diversos documentos, dos ambientais, passando pelo os de segurança e, até mesmo, aos licenciamentos sanitários.
Adriano se posiciona contra a proposta de liberar medicamentos em supermercados, e diz ser grave a ideia que propõe liberar o farmacêutico remoto para farmácias e drogarias, pois tal profissional seria imprescindível na dispensação correta e da prestação, com segurança, do uso do medicamento para o consumidor.
Assista na íntegra: