Em 2008, o Iesacre foi incorporado pelo grupo educacional Iuni. Na ocasião, seus alunos protestaram para que o ensino não fosse - pelo que diziam os acadêmicos - “contaminado pela metodologia pífia da Uninorte” Em entrevista ao jornal A Tribuna desta quarta-feira, 2, a diretora-acadêmica da Uninorte, Afra Maria, atribuiu parte da culpa aos alunos. Segundo a diretora, os estudantes que faltaram ao Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) contribuíram para a baixa nota da Uninorte.
Já o coordenador de Avaliações Institucionais do grupo Iuni - conglomerado que administra a Uninorte -, Carlos Raltw, optou por não atribuir culpas a ninguém. Apenas lembrou que há dificuldades para melhorar o desempenho dos alunos que chegam do ensino médio com graves falhas educacionais. O coordenador preferiu enfatizar que dados melhores irão aparecer nas próximas avaliações do MEC.
O vice-presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Uninorte, Geovane Trindade, também em entrevista ao jornal A Tribuna, culpa a política administrativa da instituição pelo desempenho ruim na ponderação do MEC. Em outra ocasião, Trindade denunciou que o tempo das aulas presenciais havia sido diminuído e substituído por ensino virtual.
O Iesacre, que desde o ano passado integra o grupo Iuni, igualmente teve o tempo das aulas reduzidas. Algumas turmas de jornalismo tiveram reposição de aulas com cursos ministrados nas manhãs de sábados. No entanto, os cursos de administração e serviço social, justamente os analisados pelo MEC, não tiveram o mesmo tipo de reposição.
Ariany da Silva Vilhena, 19 anos, afirma que o ensino piorou depois da incorporação do Iesacre pelo grupo da Uninorte. “Poderíamos ter avançado mais pontos na avaliação do MEC”, diz. A Ufac avançou 10 pontos de 2007 para 2008, enquanto o Iesacre apenas dois. Mesmo assim, o Iesacre obteve avaliação superior ao de três universidades federais do Norte – a do Pará, Tocantins e Amapá.
A nota satisfatória do Iesacre é fruto do trabalho da equipe comandada pelo ex-diretor da instituição Sérgio Florido e da ex-diretora-acadêmica Zely Ambrós, que priorizavam a qualidade na seleção dos melhores professores do Acre. Muitos deles deixaram de compor o quadro da instituição, a exemplo de Nilson Euclides da Silva, mestre pela PUC de São Paulo.
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4 comentários:
Ufa! pelo menos a boa notícia de que a UFAC e Iesacre estão entre as 10 melhores da Amazônia. Já basta a triste informação do G1 em que o Acre foi destaque pela falta de qualidade das faculdades.
kkkkkkkk esse dce é maior erro naum faz nada! só sabe falar
Parabéns pra Rondônia pelo sucesso na avaliação do mec
Unimorte!!!!!!!!!!!!! do Acre
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