AUTOATENDIMENTO

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Aberto prazo para opinar sobre disposição de medicamentos nas drogarias

Medicamentos no balcão da Farmácia.


Está aberto o prazo de trinta dias para que a sociedade envie à Anvisa as sugestões ao texto da consulta pública que trata da exposição dos  medicamentos isentos de prescrição, no balcão das farmácias e drogarias.
A Consulta Pública 27/2012 , publicada nesta sexta-feira (13/4), no Diário Oficial da União (DOU), permitirá que se elabore uma norma para regulamentar, entre outros aspectos, o posicionamento dos medicamentos livres de prescrição, em farmácias e drogarias.

O texto da   CP 27/2012 propõe, também, a revogação de uma instrução normativa da Anvisa, publicada em 2010, que trazia a relação dos medicamentos isentos de prescrição que poderiam permanecer ao alcance dos consumidores.

A Diretoria Colegiada da Anvisa aprovou a CP 27/2012 em reunião, na primeira semana de abril. Para acolher a consulta, os diretores analisaram o estudo apresentado pelo grupo de trabalho que avalia o marco regulatório dos medicamentos isentos de prescrição. 

De acordo com os dados do grupo de trabalho, a resolução  que colocou os medicamentos isentos de prescrição atrás do balcão, a RDC 44/2009, não tem contribuído para reduzir o número de intoxicações. Segundo o mesmo parecer,  após aquela norma ter sido editada, observou-se, inclusive, uma maior concentração de mercado.

As sugestões à CP 27 podem ser encaminhadas por escrito para a sede da Agência, em Brasília (Setor de Indústria e Abastecimento - SIA, Trecho 5, Área Especial 57 - Brasília- DF, CEP 71.205-050), por email, no endereço  cp27.2012@anvisa.gov.br, ou por fax: (61) 3462-5674.

Confira a íntegra da CP 27/2012

Ana Júlia Pinheiro - Imprensa/Anvisa

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Anvisa suspende e interdita lotes de medicamentos irregulares




A Anvisa publicou, do Diário Oficial desta quarta-feira (4/4), interdição cautelar e suspensão de lotes de seis medicamentos que apresentaram desvio de qualidade.

A interdição cautelar vale pelo período de 90 dias após sua data de publicação. Durante esse tempo o produto interditado não deve ser consumido e nem comercializado. Já a suspensão é definitiva e tem validade imediata após divulgação da medida no Diário Oficial. As pessoas que já tiverem adquirido o produto devem interromper o uso.
Confira os produtos e medicamentos suspensos na tabela abaixo:

Medida Produto Empresa Motivo
Suspensão , distribuição,comércio e uso RE Nº- 1.510 Lote 3387 do produto Valerimed (Valeriana Officinalis) Cimed Indústria de Medicamentos Ltda., localizada em Pouso Alegre- MG. O produto apresentou resultado insatisfatório no ensaio de Rotulagem e Teor de Ácidos Valerênicos.
Suspensão da fabricação, distribuição, comércio e uso RE No- 1.511. Lote B11C0014 do medicamento Tegrex (Carbamazepina) validade 03/2014. Empresa Hypermarcas S.A localizada em Vila Nova Conceição- SP. O medicamento apresentou resultado insatisfatório no ensaio de Aspecto.
Suspensão da Fabricação, distribuição, comércio e uso RE Nº 1.512.  Lote 1017109 do medicamento Dextrose Anidra 50 mg + Cloreto de Sódio 9mg. Empresa Equiplex Indústria Farmacêutica Ltda., localizada em Aparecida de Goiânia- GO. O medicamento apresentou resultado insatisfatório no ensaio de Teor de Glicose.
Supensão da fabricação, distribuição, comércio e uso RE Nº 1.515. Lote 3CG11 do medicamento Ciclofemme Drageas (Levonorgestrel 0,15 mg + Etinilestradiol 0,03 mg). Empresa Cifarma Científica Farmacêutica Ltda., localizada em Goiânia- GO. O medicamento apresentou resultado insatisfatório no ensaio de Análise de Aspecto. O produto estava se “esfarelando e desmanchando no momento da retirada do blister”. 
Interdição Cautelar RE No- 1.513. Lotes 100378 e 101364 do medicamento Hidróxido de Alumínio 60mg/ml. Empresa Mariol Industrial Ltda., localizada Barretos- SP. O medicamento apresentou resultado insatisfatório nos ensaios de Aspecto com presença de material semi-sódico no fundo e nas paredes dos frascos, mesmo após vigorosa agitação.
Interdição Cautelar RE Nº- 1.514. Lote L17685 do medicamento Glicomet (Cloridrato de Metformina) 850mg. Empresa Vitapan Indústria Farmacêutica Ltda., localizada em Anápolis- GO. O medicamento apresentou resultado insatisfatório no ensaio de Variação e Peso.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Anvisa sob suspeita nas gravações entre o senador Desmótenes Torres e o bicheiro carioca



Edições de revistas semanais veicularam no final de semana trechos de diálogos que, segundo estas, foram gravados em escutas telefônicas autorizadas pela justiça em investigação da Polícia Federal sobre as relações do empresário Carlos Augusto Ramos com o Senador Desmótenes Torres (DEM/GO).

Em algumas das matérias existem menções a ações do referido Senador junto à ANVISA. Sinto-me no dever de me manifestar sobre esse fato para afastar qualquer dúvida que possa pairar sobre o tipo de relação mantida entre a agência e as empresas reguladas, independentemente da interveniência de membros do Poder Legislativo ou outras autoridades alheias ao ambiente da regulação e vigilância sanitária.

Todas as áreas técnicas da ANVISA têm o dever de atender empresas reguladas. Sem qualquer comprometimento do rigor técnico e da cronologia da análise dos processos, esse tipo de atendimento visa amparar e orientar acerca dos procedimentos da agência e torna o setor produtivo mais preparado para lidar com a regulação sanitária.

Todos os Gerentes Gerais e técnicos estão orientados a prestar tal atendimento, observando normas específicas para o agendamento e registro das audiências. Todos os atendimentos são feitos com a presença de pelo menos dois membros da ANVISA e são devidamente detalhados em ata e/ou em gravação. No caso dos diretores, as audiências são indicadas nas agendas que são públicas, nos termos da Portaria nº 122/GADIP/ANVISA, de 04 de fevereiro de 2011.

Em uma dessas gravações é citado o nome do Prof. Norberto Rech, assessor especial da Presidência da ANVISA e Gerente Geral de Medicamentos. A audiência realizada com a Gerência Geral de Medicamentos, da qual participara o Prof. Norberto Rech, o Senador Demóstenes Torres e representantes de uma empresa, observou rigorosamente todas as normas para esse tipo de procedimento. Houve agendamento prévio com indicação da pauta, sendo que a reunião foi acompanhada por outro servidor da ANVISA e está devidamente registrada em ata.

Norberto Rech goza do respeito e de total confiança de toda a direção da ANVISA. É servidor público federal, Professor da Universidade Federal de Santa Catarina, desde 1985. Trabalha na estrutura do Ministério da Saúde desde janeiro de 2003. Foi o primeiro Diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica, Secretário Adjunto da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos e, depois, exerceu a função de assessor especial do Ministro Humberto Costa. Transferiu-se para a ANVISA para ser Diretor Adjunto da Presidência, no período de junho de 2005 a setembro de 2009, quando assumiu a função de assessor especial da Presidência da ANVISA, passando a acumular a função de  Gerente Geral de Medicamentos no início de 2011.

A conduta do Prof. Norberto Rech está, inclusive, de acordo com orientação da Presidência da ANVISA que indica que a Gerência Geral de Medicamentos deve sugerir rotineiramente às empresas a realização de planejamento das suas demandas regulatórias anuais. A Gerência Geral deve colocar a área à disposição para apoiar no planejamento, quando houver dificuldades por parte do ente regulado.
Esse tipo de ação diminui muito o número de exigências e de indeferimentos de requerimentos por falha na elaboração dos documentos ou falta do devido planejamento por parte das empresas. É interesse da agência que elas sejam mais eficientes no cumprimento das obrigações regulatório-sanitárias, o que reduz os tempos de análise dos processos pela ANVISA.

Essa sugestão é feita a qualquer empresa. No entanto, na suposta conversa reproduzida pela revista, observa-se que o parlamentar relata ser uma vantagem obtida a partir de sua influência, o que, além de se tratar de inverdade, denota desrespeito aos servidores que prestaram o atendimento. Ao Senador caberá explicar qualquer intenção que seja incompatível com exercício do seu mandato parlamentar, envolvendo ou não a ANVISA.

A ANVISA mantém uma relação institucional com o Parlamento. De um lado, acompanha diariamente mais de 400 proposições legislativas que tramitam no Congresso Nacional e que impactam direta ou indiretamente nas atividades da agência. De outro lado, há um intenso interesse de parlamentares pelos temas tratados pela ANVISA. Apenas no ano de 2011, foram solicitadas mais de 200 audiências por deputados e senadores, tendo sido de fato realizadas 140. Destas, cerca de 100 trataram sobre processos de empresas reguladas.
O levantamento de informações e eventuais orientações a empresas são tratados de forma estritamente técnica pela ANVISA, pressupondo como legítimo o interesse de parlamentares na sua obtenção por meio de requerimento ou no acompanhamento de audiências. Torna-se deplorável, no entanto, a utilização dessa via institucional como caminho para o benefício privado ou interesses que necessitam ser investigados em processos policiais.

Nessas situações, me sinto no dever de preservar os servidores públicos que, no cumprimento do seu dever institucional, se relacionam eticamente com parlamentares e empresas e que acabem por ficarem expostos a interesses e comportamentos não revelados publicamente.

Os diretores, gerentes ou membros do corpo técnico que prestaram atendimento ao Senador Demóstenes Torres e acabaram citados de forma desrespeitosa e irresponsável por agentes que estão sob investigação da Polícia Federal por suspeita de crimes das mais diferentes naturezas, devem estar tranquilos, pois agiram no cumprimento do seu dever,  sobre as bases éticas que devem permear as relações dos órgãos da administração pública com o parlamento.

A ANVISA manterá firme seu propósito de se relacionar de forma transparente e rigorosa com todos os entes dos setores produtivos regulados, como meio de elevar a eficiência dos modelos de regulação e vigilância sanitária. Continuará  aprimorando os mecanismos de controle social, como as reuniões públicas da diretoria colegiada, a divulgação das agendas dos diretores e das reuniões técnicas com empresas. Estará à disposição dos órgãos de controle ou de investigação de crimes para apoiar na apuração de qualquer ilícito que fragilize as estruturas do Estado brasileiro.

Dirceu Barbano
Diretor Presidente da Anvisa

quarta-feira, 28 de março de 2012

Portal e serviços da Anvisa ficam indisponíveis no fim de semana


A Anvisa informa que realizará, no próximo fim de semana, a manutenção na infraestrutura de energia elétrica da Agência. O trabalho será iniciado no sábado (31/3), a partir das 8h.

Para realizar essa operação é necessário que todos os sistemas e serviços do Ambiente Computacional (Datacenter) da Agência, providos pela Gerência Geral de Tecnologia da Informação, fiquem indisponíveis até as 20h do domingo (1/4). A interrupção inclui os serviços de Portal, Peticionamento Eletrônico, Datavisa, SNGPC, acesso internet, correio eletrônico, entre outros.

Imprensa / Anvisa

sexta-feira, 23 de março de 2012

Anvisa determina abertura de auditoria especial

Fachada do prédio da Anvisa


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União  desta quinta-feira (22/3), a Portaria nº 438/2012 que determina a abertura de auditoria especial nos processos administrativos das empresas Hipolabor, Sanval e Rhamis no período entre outubro de 2007 e abril de 2010.

A pedido da presidência da Anvisa os trabalhos da auditoria serão acompanhados pela Controladoria Geral da União (CGU).

A finalidade da auditoria especial é apurar a regularidade dos processos envolvendo pedidos administrativos, no âmbito da Gerência-Geral de Inspeção, Monitoramento da Qualidade, Controle e Fiscalização de Insumos, Medicamentos e Produtos, Propaganda e Publicidade, formulados pelas empresas Hipolabor Farmacêutica Ltda., Sanval Comércio e Indústria Ltda. e Rhamis Distribuidora Farmacêutica Ltda.
Concluído o trabalho da auditoria, o relatório final será encaminhado à CGU.
Imprensa / Anvisa

segunda-feira, 12 de março de 2012

Anvisa reestrutura sua Diretoria Colegiada




Os diretores da Anvisa decidiram pela reestruturação das diretorias da Agência durante a reunião  do seu colegiado, na tarde desta terça-feira (12/3). Nesta reunião, foram designados, inclusive, os dirigentes que estarão à frente de cada diretoria.

De acordo com a estrutura aprovada,  haverá cinco diretorias segmentadas por área de atuação. A nova estrutura organizacional deverá ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) nesta quarta-feira (14/3).
O diretor presidente, Dirceu Barbano, estará à frente  da Diretoria de Autorização e Registro Sanitário. A diretora Maria Cecília Martins coordenará a Gestão Institucional.

As diretorias de Coordenação e Articulação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e de Regulação Sanitária ficaram a cargo do diretor Jaime de Oliveira. O diretor José Agenor Alvares assumirá a Diretoria de Controle e Monitoramento Sanitário.

Ana Julia Pinheiro – Imprensa/Anvisa

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Anvisa proíbe venda de alimentos e saneantes


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (6/2), no Diário Oficial da União (DOU), a suspensão da fabricação, comércio e uso, em todo o país, do produto saneante Salvlimp e de todos os produtos sujeitos à vigilância sanitária, fabricados pela empresa Salvia Indústria e Comércio de Cordas Ltda. O fabricante não possui Autorização de Funcionamento, e seus produtos não possuem registro na Anvisa.
           
Também foram suspensos por não possuírem registro os produtos Ginkgo Biloba com Ginseng, Sene, Chá Verde Cápsulas, Catuaba Cápsulas, Tribulus Terrestris, Cáscara Sagrada, Castanha da Índia, Garcínia, Composto Laxante, Alcachofra com Berinjela, Composto Circulatório e Hipérico, além dos demais produtos sujeitos à vigilância sanitária da empresa Naturnatus Produtos Naturais. O fabricante não possui Autorização de Funcionamento na Agência.
           
Os produtos Imunoflora, Salsa Caroba, Rins 500ml, Unha de Gato, Algas Flora, Zedoária, Ginkgo Biloba com Castanha da índia, Carvão Vegetal, Garra do Diabo, Erva São João, Lobélia Anti-Fumo, Fucus, Tribulus Terrestris, Ginkgo Biloba, Alcachofra com Berinjela, Dolomita, Maca, Valeriana, Colágeno, Tanaceto, Isoflavona, Anis Estrelado, Anti-Depressivo e Acerola Cápsulas também estão suspensos. Fabricados por Israel dos Santos Costa ME, não possuem registro na Anvisa, e a empresa não tem Autorização de Funcionamento.
A suspensão é definitiva e tem validade imediata após divulgação da medida no Diário Oficial. As pessoas que já tiverem adquirido o produto devem interromper o uso.
Medicamento
           
Foram recolhidos voluntariamente pela empresa os lotes com numeração de 0011A151 a 113952051, do medicamento Nutriflex Lipid (Peri, Plus e Special), fabricado por Laboratórios Braun S/A. O produto apresentou resultado insatisfatório nos testes de microscopia para contagem de partículas.
Pâmela Paiva – Imprensa/Anvisa

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Anvisa anuncia recolhimento de medicamento Complevitan



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (16/1), no Diário Oficial da União (DOU), o recolhimento voluntário do medicamento Complevitan .

A empresa Bunker Indústria Farmacêutica Ltda, fabricante do produto, fará o recolhimento de todos os lotes do medicamento. A medida é necessária devido ao indeferimento da renovação do registro do medicamento pela Anvisa. O produto não deve ser consumido ou comercializado.

Imprensa/Anvisa

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Anvisa responde ao jornal O Estado de S. Paulo que a acusa de "lenta"



Opinião do jornal O Estado de S. Paulo sobre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada na quinta-feira (29/12), não encontra base na realidade sanitária brasileira. A Anvisa atua no tempo da segurança sanitária e isto não é significado de lentidão.

Os procedimentos adotados pela Anvisa para conceder registro a medicamentos, dispositivos e serviços de saúde estão diretamente relacionados à segurança  e a sua complexidade tecnológica e não a urgência de empresas e laboratórios. O que a Anvisa faz é uma ação cuidadosa para afastar o risco à saúde da população, consumidora desses produtos ofertados pelo mercado.

O cenário em que a Anvisa atua contempla 80 mil farmácias, 450 indústrias de medicamentos, 3.702 produtores de cosméticos, 3.248 produtores de dispositivos para a saúde, 3.045 produtores de saneantes, 2.055 distribuidoras de medicamentos, 3.849 laboratórios de análises clínicas, 15.491 serviços de radiodiagnóstico, 6.627 hospitais e 2.056 serviços de hemoterapia.

Neste vasto horizonte, a Anvisa tem como foco proteger a saúde, garantir a presença do Estado, promover a inovação e impulsionar o desenvolvimento econômico seguro ao mesmo tempo em que promove o crescimento social.

Ao longo do ano de 2011, a Anvisa recebeu 49 pedidos de registro de novos medicamentos, concedeu 39 e negou três. Os pedidos não homologados pela Anvisa foram indeferidos por não atenderem a legislação vigente. Na área de produtos médicos, até novembro deste ano a Agência recebeu 15.449 petições e avaliou 17.880, reduzindo o passivo de processos que aguardavam análise. Resultado semelhante ao de 2010, quando a Agência recebeu 16.746 pedidos e respondeu 19.512.

Em 2010, a agência concedeu 4.208 registros para cosméticos; 8.131 autorizações de funcionamento para farmácias; 694 autorizações de funcionamento para empresas de medicamentos e insumos e 364 autorizações de funcionamento para empresas de saneantes.

Ainda em 2010, a Anvisa realizou 423 inspeções em estabelecimentos de interesse da saúde no exterior e avaliou todos os relatórios de inspeção realizados no Brasil pelas autoridades sanitárias estaduais e municipais.
Além disso, ao contrário do que afirma o artigo, a Anvisa segue a ordem cronológica dos pedidos de inspeção. Todavia, como essa ordem muitas vezes não favorece a otimização das missões no exterior, a Anvisa colocou em consulta pública critérios para potencializar essas ações. Todos os interessados podem se manifestar.
Ressaltamos também que os servidores das visas estaduais e municipais não participam atualmente de inspeções internacionais. Há uma proposta da Anvisa para alterar essa situação, o que aumentará o número de profissionais disponíveis para essas missões.

É importante salientar que diante do crescimento econômico vivido pelo país, é natural que surjam novas empresas e novos produtos a solicitar inspeção e registro. O que é muito bom para a Nação. Ciente de suas competências a Anvisa exerce seu papel junto ao setor regulado sem descuidar da vigilância sanitária, por esta razão, temos certeza que a fila anda na mesma proporção em que cresce e sem que a agência descuide da eficácia de sua gestão.

Portanto, não existem elementos para afirmar que a ação da Anvisa é lenta, pelo contrário, a segurança sanitária vivida no Brasil e os indicadores comprovam que a vigilância sanitária tem trilhado o caminho certo em sua missão de promover e proteger a saúde da população e intervir nos riscos decorrentes da produção e do uso de produtos e serviços.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Avisa esclarece sobre inibidores de apetite em campanha publicitária




Começa nesta terça-feira (27/12) uma ação de comunicação da Anvisa para esclarecer a população sobre a retirada dos inibidores de apetite do mercado. A campanha também chama a atenção para a necessidade da adoção de hábitos saudáveis.

Nesta primeira fase, a ação será veiculada nas rádios de nove capitais, no formato testemunhal, ou seja, feito pelo próprio apresentador do programa. Ao todo serão 43 rádios nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Fortaleza, Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Porto Alegre e Salvador. As cidades foram avaliadas como prioritárias para atingir o público alvo consumidor de emagrecedores.

O texto da mensagem que será transmitida no rádio lembra a população de que a melhor maneira de emagrecer é ter uma vida saudável, com alimentação balanceada e atividade física semanal. Em fevereiro, a segunda parte da campanha será veiculada nas TVs em rede nacional.

No último mês de outubro, a Anvisa decidiu cancelar os registros dos medicamentos do tipo anfetamínicos, utilizados como inibidores de apetite. A decisão foi motivada pela reavaliação destes produtos que demonstrou a ausência de dados positivos sobre sua eficácia e segurança. Na mesma ocasião, a Anvisa definiu regras mais rígidas para o medicamento Sibutramina, utilizado no tratamento da obesidade.

Visite o hotsite sobre inibidores de apetite.


Saiba mais: Medicamentos femproporex, mazindol e anfepramona não podem ser vendidos no Brasil.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Anvisa poderá permitir que distribuidoras de medicamentos possuam farmácias

 


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (19/12), Consulta Pública (CP) que propõe mudanças na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 222, de 28 de dezembro de 2006.
A proposta da Agência permite que empresas do segmento de farmácias e drogarias possuam estabelecimentos de distribuição de medicamentos, e que empresas do segmento de distribuição de medicamentos possuam estabelecimentos de farmácias e drogarias. Nestes casos, as atividades devem ser praticadas em estabelecimentos diferentes.

Assim, a empresa que vai realizar a atividade – seja ela Farmácia, Drogaria ou uma Central de Distribuição - deverá solicitar à Anvisa a Autorização de Funcionamento (AFE). A AFE é obrigatória para toda empresa do ramo de medicamentos poder funcionar no país.

Se a empresa for vender medicamentos sujeitos ao controle especial, deverá solicitar, também, a Autorização Especial (AE). Nos dois casos, as empresas deverão cumprir, obrigatoriamente, os requisitos de Boas Práticas de Distribuição e Armazenagem, exigidos pela Anvisa.

A Agência, ao regulamentar essa atividade, amplia o controle sanitário e permite o funcionamento dos estabelecimentos de distribuição de medicamentos, também conhecidos como Centrais de Distribuição das Redes de Farmácias, sem a necessidade de criar uma nova figura na Cadeia de Produtos Farmacêuticos.

Contribuições

A Consulta Pública nº 61/2011 fica aberta por 60 dias. Contribuições podem ser enviadas por escrito, em formulário próprio, para um dos seguintes endereços: Agência Nacional de Vigilância Sanitária - GGIMP, SIA Trecho 5, Área Especial 57, Brasília- DF, CEP 71205- 050; ou para o Fax: (61) 3462-5778; ou, ainda, para o e-mail: cp61.2011@anvisa.gov.br.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Não é o mapa mundi de Altino que é torto, a Terra que é oval


Sugiro ao leitor Gomercindo Rodrigues, que contesta o mapa mundi publicado no blog do Altino – cuja imagem apresenta o Acre dentro de sua posição real no Mundo, que é o fuso menos cinco -, a desenhar o mapa em uma bexiga (bolão de sopro) e depois encher de ar, quanto mais cheio o balão, e dependendo da perspectiva que visualize a imagem, ele verá o Acre deixar de fazer fronteira com a Bolívia. 

Na primeira imagem, a quadrada, é possível visualizar o Acre fazendo fronteira com a Bolívia – mas  dentro do fuso menos 5 (duas horas de Brasília).

Na segunda imagem, um pouco oval, é possível visualizar o Acre fazendo menos fronteira com a Bolívia – mas  dentro do fuso menos cinco (duas horas de Brasília).

Na terceira imagem, mais oval ainda, é possível visualizar o Acre sem fazer  fronteira com a Bolívia – mas  dentro do fuso menos cinco (duas horas de Brasília).

O fato é que quase 100% do território acriano, está dentro do fuso menos cinco (duas horas de Brasília).

Quem tiver dúvida, leia um livro de geografia, ou então pergunte a qualquer professor da quinta série do ensino fundamental e ficará sabendo, o Acre  está dentro do fuso menos cinco (duas horas de Brasília).

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Acrianos protestam nas redes sociais, são “ouvidos” pelo Palácio do Planalto e terão horário de volta


Foi à segunda vez neste mês de dezembro que a intensa movimentação dos acrianos nas redes sociais Twitter, Facebook e blogspot ecoaram Brasil afora. No dia 09, o portal de notícias de Rede Globo foi duramente acusado de preconceito por retratar suposto “deslumbramento” do acriano com Shopping Center, e neste dia 21, o veto presidencial ao retorno do antigo horário do Estado foi alvo de um levante mais aguerrido do que o comum.

Não deu outra, a democracia das redes incomodou o Palácio do Planalto, que segundo o jornalista Altino Machado, de Terra Magazine, arrependeu-se da medida de veto e já no início da noite desta quarta-feira anunciava que o povo acriano teria seu horário de volta.

“Pergunta do dia: se a Dilma vetou o fuso horário do Acre, ela pode vetar a não divisão do Pará?”, questionou o professor universitário Wagner Costa pelo Twitter. “A verdade é que o povo acreano foi desrespeitado. Não se pode negar isso”, falava o jornalista Tião Vitor, de O Página 20.
A notícia do veto presidencial foi manchete na maioria do veículos brasileiros de comunicação.

O parlamentar Sérgio Petecão (PDS-AC) subiu à tribuna do Senado e falou em traição e extinção da democracia em seu Estado. Na noite anterior ao veto, o senador madrugou esperando a intervenção da ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, para que a sanção fosse realizada.

Vocalista do famoso grupo musical Detonautas, Tito Santa Cruz, pediu licença aos acrianos para poder divulgar um vídeo no YouTube sobre sua passagem pelo Estado. “Não sei por que o Acre está em primeiro nos TTs, mas estive lá e foi muito legal. Inclusive, numa das canções inéditas que lançaremos tem o Acre”, disse o cantor no começo deste mês pelo Twitter (TTs).

Resta agora ao acriano saber em quanto tempo poderão comemorar mais essa vitória.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Oposição no Estado também tem culpa por veto de Dilma ao retorno do fuso horário acriano

Pode ter sido inocência, despreparo ou excesso de confiança, mas os parlamentares federais de oposição no Acre podem ser tão culpados quanto os governistas pelo fato de deixarem margem para que a presidente Dilma Rousseff rubricasse veto ao retorno do antigo horário do Acre.

Jurista experiente, o senador Pedro Taques (PDT-AC) apresentou um projeto de lei (91/2011) que não deixava margens para recursos judiciais posteriores ou veto por contrariedade ao interesse público, como de fato, chegou a ocorrer nesta quarta-feira (21).

A especialidade jurídica de Taques foi tão eficiente, que ele conseguiu demonstra a necessidade de se estabelecer uma lei que ratificasse o resultado do referendo que consultou à população do Acre, em 2010.

O projeto original de Taques restituía apenas o fuso horário acriano, sem interferências aos interesses dos Estados do Amazonas e Pará, contudo, os próprios parlamentares acrianos concordaram em aceitar emendas dos senadores Vanessa Grazziotin (PC do B), do Amazonas, e Flexa Ribeiro (PSDB), do Pará, “contaminando” o projeto original.

A proposta foi à Câmara e os parlamentares acrianos não buscaram realizar correções, como por exemplo, sugerir dentro do próprio projeto de lei (1669/2011) que a mudança nos estados do Amazonas e Pará deveria ocorrer mediante consulta à população desses estados.

Se em 2008, Tião Viana foi injusto com o acriano ao não permitir a participação popular na decisão de mudança do fuso, não se justificaria permitir que mesmo erro de Viana fosse novamente estendido ao povo paraense e amazonense.

A presidente Dilma foi insensível e dura com o povo acriano, pois, poderia ter vetado a parte do texto que trata dos estados do Amazonas e Pará, sancionado a do interesse do Acre.

Agora o Congresso Nacional terá a oportunidade de corrigir o equívoco de não deixarem os paraenses e amazonenses decidirem seus próprios interesses e corrigir o erro de Dilma de não devolver o horário dos acrianos.

Veto ao retorno do antigo horário acriano só poderá ser apreciado em fevereiro pelo Congresso Nacional


Os senadores e deputados federais só poderão apreciar o veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto de lei 91/2011 – que devolveria o antigo horário do Acre, de duas horas de diferença de Brasília –, em fevereiro de 2012.

“O veto será apreciado em sessão conjunta, dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, só podendo ser rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em escrutínio secreto”, diz a lei.

Como daqui a trinta dias o Congresso Nacional estará em recesso, à matéria será analisada em fevereiro de 2012, quando do retorno das atividades parlamentares.
 
O senador Sérgio Petecão (PDS-AC) promete lutar pela derrubada do veto presidêncial.

Dilma Rousseff diz não ao retorno do fuso horário do Acre


Foi publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (21) veto da presidente Dilma Rousseff ao projeto de lei 91/2011 que pretendia retornar o antigo horário do Acre, de duas horas de diferença da capital federal, Brasília.


Apesar de o projeto de lei ser autoria de um ex-membro da Justiça, o senador Pedro Taques (PDT-MT), ficou entendido pela presidente brasileira que o texto foi escrito de maneira a não isolar os três estados afetados pela mudança de fuso. "Da forma como redigido, o projeto de lei não permite a apreciação individualizada das alterações propostas aos fusos horários nos Estados do Acre, do Amazonas e do Pará, impedindo a apreciação da matéria face às realidades locais de cada um dos entes afetados”, justifica Rousseff.



O veto de Dilma




No- 593, de 20 de dezembro de 2011.


Senhor Presidente do Senado Federal,


Comunico a Vossa Excelência que, nos termos do § 1º do art.

66 da Constituição, decidi vetar integralmente, por contrariedade ao

interesse público, o Projeto de Lei no 1.669, de 2011 (nº 91/11 no

Senado Federal), que "Altera o art. 2º do Decreto no 2.784, de 18 de

junho de 1913, para restabelecer os fusos horários do Estado do Acre,

do Estado do Pará e do Estado do Amazonas".


Ouvida, a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência
da República manifestou-se pelo veto ao projeto de lei, pela

seguinte razão:



Razão do veto

"Da forma como redigido, o projeto de lei não permite a apreciação individualizada das alterações propostas aos fusos horários nos Estados do Acre, do Amazonas e do Pará, impedindo a apreciação da matéria face às realidades locais de cada um dos entes afetados.

"Essa, Senhor Presidente, a razão que me levou a vetar o projeto em causa, a qual ora submeto à elevada apreciação dos Senhores Membros do Congresso Nacional

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Escrituração eletrônica de antimicrobianos fica para 2013

Medicamentos e substâncias que contém antimicrobianos só poderão ser vendidos em farmácias e drogarias privadas, a partir de 16 de janeiro de 2013, mediante escrituração obrigatória no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados (SNGPC). É o que estabelece a Instrução Normativa 7/2011 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), publicada no Diário Oficial da União desta segunda-feira (19/12).

O SNGPC é um sistema de escrituração eletrônica por meio do qual os órgãos de vigilância sanitária controlam os procedimentos de movimentação de entrada (compra ou transferência) e saída (venda ou perda) de medicamentos controlados, em farmácias e drogarias. Além dos antimicrobianos, estão sujeitos a escrituração no sistema substâncias e medicamentos como antidepressivos e anabolizantes

Enquanto a escrituração da venda de antimicrobianos no sistema eletrônico não é obrigatória, os estabelecimentos deverão continuar retendo a segunda via das receitas médicas e a notas ficais de venda desses produtos. Farmácias e drogarias que não cumprirem o estabelecidos pela nova regulamentação da Agência não poderão mais vender medicamentos e substâncias antimicrobianas. Caso alguma irregularidade seja verificada, poderão pagar multa de até R$ 1,5 milhão.


Cronograma

A norma prevê ainda que a Anvisa irá publicar, em 28 de fevereiro de 2012, os padrões e regras que possibilitem o início do processo de desenvolvimento dos sistemas para farmácias e drogarias privadas no hotsite do SNGPC. Em 30 de setembro de 2012, também no hotsite do sistema, começa a fase de testes de troca de informações entre Anvisa e farmácias e drogarias privadas.

Para vender antimicrobianos, farmácias e drogarias privadas que não são cadastras no SNGPC ou que possuem cadastros desatualizados devem regularizar situação junto a Anvisa até 30 de novembro de 2012. Dúvidas ou dificuldades relacionadas ao tema devem ser envidas para o endereço eletrônico: sngpc.controlados@anvisa.gov.br.


Conheça aqui o hotsite do SNGPC

Veja também a publicação da Instrução Normativa 7/2011 da Agência.



segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

"O Acre Existe", Paulistas chegam a Rondônia





Esta casa em Vilhena, município de Rondônia, está intacta desde a época em que o Brasil vivia a escravidão.



Por Milton Leal, de Vilhena



O caminho de Cuiabá ate Vilhena, em Rondônia, foi no minimo surpreendente por dois motivos. O primeiro é que ao contrário do que imaginávamos, a estrada estava ótima, com pouco tráfego de caminhões, e com lindas paisagens do Pantanal Norte e primeiros sinais da Amazonia para apreciarmos.
Foi o jogo da final do Mundial de Clubes de futebol, entre Barcelona e Santos, que nos reservou a segunda surpresa. Ninguém da equipe torce para o time da baixada paulista, mas todos são loucos por futebol e mesmo antes de deixarmos São Paulo  ja havíamos decidido que pararíamos para ver o duelo. Na estrada, decidimos que a parada seria na cidade matogrossense de Cáceres.

Restavam apenas 10 quilómetros para chegarmos quando vi uma charmosa igrejinha na beira da br 364. Alguns metros depois, surgiu um casarão imponente com escadaria, uma grande porta de entrada e seis janelas na fachada. Raoni, que estava sentado ao meu lado no banco de trás, avisou:
- Eles estão vendo o jogo!

Fizemos o retorno na estrada e estacionamos o carro na frente do casarão, que agora tinha aspecto colonial, embora nada preservado. Na cara de pau, perguntamos se poderíamos asssistir ao jogo com eles. Eram três homens, uma mulher, duas criancas, dois cachorros e uma meia duzia de galinhas.

Da esquerda para a direita, os anfitriões Luiz Pero e Marcos dividem a paixão por futebol com o produtor Paulo Silva Jr.


Assistimos ao show de Messi em uma pequena TV com o sinal bastante ruim. O jogo, no entanto, foi o que menos importou, pois conhecemos a história do anfitrião da casa – que nos rendeu a primeira entrevista para o documentário.

No final do dia, ja em Vilhena, discutimos as historias de Marcos, que está sem camisa na foto, e concluímos que as descobertas estão apenas começando.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Rumo ao Acre, paulistas já estão na estrada para realização do documentário que visa mostrar ao País como vivem os acrianos

A campanha http://www.oacreexiste.com/ que visa produzir um documentário independente de uma incursão antropológica sobre o Estado, realizada por quatro paulistas, os cineastas Bruno Graziano e Raoni Gruber e os jornalistas Milton Leal e Paulo Silva, já estão na estrada deste  a sexta-feira (16) de São Paulo rumo ao objetivo de mostrar ao Brasil como vivem os acrianos.

“As pessoas de um lugar nunca são iguais as pessoas de outro lugar. O habitat em que elas vivem molda o ser humano, eu tenho certeza disso”, diz o jornalista Milton Leal que com os demais percorrerão 10 mil quilômetros de estradas.

O documentário “O Acre Existe” deve ser apresentado no Festival do Rio, na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e no Festival de Cinema da Amazônia.

Na bagagem, eles trazem duas câmeras profissionais “full HD” e equipamento profissional de áudio. A finalização de imagem será feita numa ilha de edição dedicada, em programas como Final Cut, After Effects, Color e Motion. A pós-produção de áudio e a trilha sonora serão feitas em um estúdio profissional. O filme será finalizado em HDCAM, arquivo digital em alta definição e DVD.

Até a manhã desta segunda-feira (19), haviam arrecadado R$ 2.731,00  para o projeto. As doações que vão de R$ 20 a R$ 3 mil podem ser realizadas até o dia 12 de fevereiro de 2012 através do endereço: http://catarse.me/pt/projects/474-o-acre-existe-documentario

Colabore com "O Acre Existe"

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Retenção de receita de medicamento controlado pode virar lei


 
A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou nesta quarta-feira (14) projeto que regulamenta na forma de lei a retenção da receita de medicamentos sujeitos a controle sanitário especial. As regras para os medicamentos controlados são definidas hoje em regulamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

O projeto, apresentado pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), foi aprovado com aperfeiçoamentos sugeridos pelo relator, senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR). Ele manteve a exigência da retenção da receita, mas deixou a critério do órgão sanitário competente a adoção de regulamento sobre aspectos específicos, como as substâncias sujeitas a controle especial e as condições para a venda e entrega do medicamento ao paciente.

Para o senador, as normas atuais são frágeis, mas seria excessivo trazer para uma lei nacional detalhes operacionais que ficam mais apropriados em uma norma infralegal. O projeto original determinava, por exemplo, que a receita seria em duas vias, uma para ser retida no estabelecimento e a segunda para servir como comprovante do atendimento. Além disso, previa atendimento do pedido apenas quando a receita fosse legível e sem rasuras, contendo dados do profissional que prescreveu e também do usuário. 

Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) argumentou na justificação que a aprovação de lei sobre o tema pode contribuir para um cenário de consumo mais racional de medicamentos. 

A proposta recebeu decisão terminativa e deve seguir para exame na Câmara dos Deputados.

Gorette Brandão / Agência Senado

domingo, 11 de dezembro de 2011

Qual a capital do Acre?

Paulistas querem arrecadar R$ 30 mil para produção do documentário “O Acre Existe”


O Acre Existe [Fala Povo 1] from O Acre Existe on Vimeo.


Quatro paulista, os cineastas Bruno Graziano e Raoni Gruber e os jornalistas Milton Leal e Paulo Silva, lançaram na internet, no endereço http://www.oacreexiste.com/, a campanha o ‘Acre Existe’ na intenção de arrecadar R$ 30 mil para produção de um documentário independente que visa retratar uma incursão antropológica sobre o Estado.


Eles percorrerão 10 mil quilômetros de estradas, saíndo de São Paulo em direção ao Acre, a produção do documentário deve iniciar na próxima sexta-feira (16). “A gente ouve muito aqui em São Paulo piadas como o Acre não existe, o Acre é uma invenção. E a gente vai provar que o Acre existe”, disse um dos entusiastas do projeto.

No vídeo acima, mostram entrevistados que não fazem ideia do nome da capital acriana.

Eles garatem a devolução do dinheiro caso não consigam concretizar a ideia. “Nosso projeto é independete, mas não é amador. A sua empresa também pode ser colaboradora”, afirmam os paulistas que aceitam ajuda a partir de R$ 20,00.

O documentário deve ser apresetado no Festival do Rio, na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo e no Festival de Cinema da Amazônia.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Drogarias e farmácias têm até às 23h59 desta sexta-feira para deixar de comercializar inibidores do apetite, diz Anvisa

Encerra-se nesta sexta-feira (09), prazo para que drogarias e farmácias de todo o País deixe de comercializar medicamentos à base das substâncias anfepramona, femproporex e mazindol – inibidores do apetite – que passam a ser proibidos em todo o território nacional por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
“Ressaltamos que o prazo para a interrupção da comercialização destes medicamentos finaliza em 09/12/2011. Desta forma, até essa data o estabelecimento farmacêutico que desejar poderá continuar com as movimentações de compra e dispensação destes medicamentos e escriturá-las normalmente no SNGPC (Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados), diz a Anvisa.

A partir do sábado (10), farmácias e drogarias devem escriturar a saída destes produtos com o motivo de “Perda por apreensão/recolhimento pela VISA”, que é uma das opções permitidas pelo SNGPC.

Os medicamentos que sobrarem devem ser entregues por drogarias da capital acriana, Rio Branco, a Vigilância Sanitária do município. As drogarias do interior devem devolvê-los a Vigilância Estadual, exceto as de Cruzeiro do Sul, pois, nesta cidade o sistema de vigilância é municipalizado. Todas as farmácias do Acre, inclusive, as da capital, ficam subordinadas ao sistema estadual.

Por não ser jornalista, blogueira americana é condenada a indenizar grupo financeiro por apresentar texto investigativo



A blogueira americana, Crystal Cox, foi condenada a indenizar o grupo financeiro Obsidian em US$ 2,5 milhões por não ser jornalista.

Ela escreveu diversos textos críticos à empresa e a seu cofundador Kevin Padrick. A Justiça a condenou por causa de um artigo em especial, que o juiz considerou “mais factual”. No texto, a autora conta como Padrick teria enganado os credores da empresa financeira e desviado dinheiro para si.

À Justiça, Cox disse que recebeu as informações de um ex-funcionário da Obsidian, mas negou-se a identificá-lo, argumentando estar protegida pela lei que permite a jornalistas não revelarem suas fontes.
A corte, no entanto, observou que a legislação de seu Estado, Oregon, não inclui explicitamente o termo “blogueiro” na lei que resguarda os jornalistas.

“Ainda que a ré se autoproclame ‘blogueira investigativa’ e se defina como ‘mídia’, não comprovou ser afiliada a algum jornal, revista, periódico, livro, folheto, serviço de notícias, serviço de comunicação sem fio, grupo [empresarial] de notícias, estação ou rede de radiodifusão ou sistema de televisão a cabo. Desta forma, ela não está sob proteção da lei”, afirma a sentença.

Outro blogueiro, Roy Greenslade, este ligado a um grande veículo – o jornal britânico “The Guardian” – saiu em defesa da colega. “A opinião do juiz é fascinante porque sugere que existe uma lei para jornalistas e outra para cidadãos”, ironizou.

Escrito por Sílvio Guedes Crespo

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Novo Certificado de Transmissão Regular é disponibilizado no SNGPC

Novo Certificado de Transmissão Regular é disponibilizado no SNGPC





Foi implementado no SNGPC o Certificado de Transmissão Regular (CTR), que pode ser gerado pelo responsável técnico (RT) das farmácias e drogarias credenciadas no SNGPC e que estejam com sua escrituração eletrônica atualizada no SNGPC.



Para ser possível de ser gerado o certificado, o estabelecimento farmacêutico deve cumprir com todos os requisitos abaixo:



a) Ter seu inventário confirmado há pelo menos 30 dias;



b) Ter enviado pelo menos quatro (4) arquivos XML validados e aceitos nos últimos 30 dias, o que corresponde ao envio de, no mínimo, um arquivo a cada 7 dias;



c) A data final do último período de movimentação informado, validado e aceito deve ser menor ou igual a 10 dias da data da geração do certificado.



Depois de gerado, o certificado tem validade de 30 dias e neste período não é possível gerar um novo certificado. Cada CTR gerado possui um código de autenticidade que pode ser usado para se conferir sua autenticidade no endereço http://sngpc.anvisa.gov.br/CTR/internet/ConsultarCertificadoInternet.aspx



O CTR tem a vantagem de informar que a empresa está em dia com a escrituração eletrônica no SNGPC, o que não era possível somente com o certificado de escrituração digital, que informa somente que a empresa se credenciou no sistema, ou seja, possui inventário confirmado.



O CTR permanecerá em fase de teste nos próximos 30 dias. Período em que os farmacêuticos devem utilizar a ferramenta pela primeira vez. Em caso de falhas na geração do certificado a Coordenação do SNGPC/Anvisa deve ser informada através do 0800-6429782 ou e-mail sngpc.controlados@anvisa.gov.br.



Lembramos que tanto o CTR quanto o certificado de escrituração digital são documentos complementares que podem ser solicitados pela fiscalização sanitária e por distribuidoras de medicamentos. Os documentos obrigatórios para a comercialização de medicamentos sujeitos a controle especial são a licença sanitária, certificado do Conselho Regional de Farmácia e autorização de funcionamento (AFE) com atividade para comercialização de medicamentos controlados (para drogaria) e Autorização Especial (AE) para farmácias com manipulação.





Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados - SNGPC