AUTOATENDIMENTO

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Marina Silva tem potencial para seduzir eleitores de Dilma e Serra, diz PV

Reuters

A eventual candidatura à Presidência da senadora Marina Silva (PT-AC) pelo PV trouxe frescor ao cenário político nacional e preocupação, principalmente, aos aliados da pré-candidata Dilma Rousseff (PT), pelo potencial de transferência de votos.

O PV vai além e acredita que a campanha do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), líder das sondagens, também será afetada. Um tarimbado analista de pesquisa eleitoral, no entanto, se mostra descrente, classificando a iniciativa de "simbólica".

Ex-ministra que empunha a bandeira da defesa do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável, com forte ênfase na Amazônia, Marina tem chance de atrair votos principalmente da classe média informada e preocupada com a preservação ambiental.

Na disputa direta com Dilma, pesaria não apenas sua trajetória política como a disputa pelo voto feminino. "Ela claramente é um figura com imagem positiva, biografia respeitável e tem entrada em certos setores de esquerda, os mesmos aos quais Dilma se dirige", disse o cientista político Fábio Wanderley Reis, professor emérito da UFMG.

Mesmo o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), acredita que Marina corre na mesma raia eleitoral que Dilma. "Ela tem um perfil mais próximo do eleitor do PT. Se for candidata, estaria mais no nosso campo", disse o deputado. "Não duvido que possa ter esse efeito [tirar votos de Dilma]."

Pesquisa divulgada pelo PV indica que Marina tem, dependendo do cenário de candidatos previsto para 2010, entre 10% e 28%. A sondagem telefônica encomendada ao Ipespe, instituto do sociólogo Antonio Lavareda, entrevistou 2.000 eleitores. Em um embate com Dilma, Serra, o deputado Ciro Gomes (PSB) e a ex-senadora Heloísa Helena (PSOL), Marina teria 10%.

A decisão da senadora de trocar o PT pelo PV, partido que lhe convidou há duas semanas para disputar a sucessão de 2010, será tomada nos próximos dias, no mais tardar até o fim de agosto, de acordo previsão de integrantes das duas legendas.

Nesse período, ela está conversando com políticos, na maioria petistas do Acre, seu Estado de origem. Ela viajou para Rio Branco nesta sexta-feira e passou o fim de semana em contatos, segundo sua assessoria.

O PT, sigla em que Marina milita há 30 anos, promete tentar convencê-la a não deixar a legenda, mesmo tendo claro que ela está descontente com o partido e com o governo Lula ao afirmar que não há prioridade para a questão ambiental em ambos. A primeira conversa ao vivo com Berzoini deve ser nesta terça-feira.

Ela já recebeu apelos não apenas de Berzoini, mas do candidato a presidente do partido, José Eduardo Dutra, e do atual secretário-geral, deputado José Eduardo Cardozo (SP).

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"Não podemos abrir mão da Marina, mas não podemos obrigá-la a ficar", disse Berzoini. Ele afirma que o projeto do partido para o país inclui a dimensão do meio ambiente, "mas pode estar menos presente do que ela gostaria".

Leonardo Brito, presidente do PT do Acre, nem conta com a saída da companheira. "Não trabalho com a hipótese dela sair. Com 30 anos no PT, ela deve ficar onde tem espaço para o debate do desenvolvimento sustentável", disse.

Marina, de 51 anos e no segundo mandato no Senado, pediu demissão da pasta do Meio Ambiente em maio de 2008 em meio a pressões em torno do licenciamento ambiental de obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), comandado por Dilma.

A desavença final veio da decisão de Lula de encarregar o então ministro Roberto Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos) de tocar o projeto de desenvolvimento da Amazônia. Ela havia assumido o posto em 2003.

PV

Um dos principais articuladores do convite feito à senadora, o vice-presidente do PV e vereador Alfredo Sirkis, acredita que, com base na pesquisa encomendada pela legenda, a candidatura de Marina incomoda o PT e o PSDB.

"Ela tira votos da ministra [Dilma] porque é mulher e é do PT e do Serra pela classe média progressista que vota nele meio a contragosto."

Sirkis e o deputado Fernando Gabeira já concorreram à sucessão presidencial pelo PV. A legenda, no entanto, é rachada entre o apoio ao governo Lula no nível nacional e a Serra em São Paulo. "A Marina unifica o PV 100%", disse Sirkis.

Pesquisa

Enquanto Sirkis admite que a pesquisa, por ser telefônica, tem restrições, mas avalia que ainda assim aponta uma tendência, o sociólogo e diretor do Instituto Vox Populi, Marcos Coimbra, é descrente dos resultados da sondagem divulgada pelo partido. Duvida ainda da capacidade de a senadora atrair votos dos líderes das sondagens.

"Me surpreendem os números. São altos os números dela [Marina]", disse Coimbra, que comanda o instituto há 25 anos.

Ele argumenta que o melhor cenário atual para Dilma, de 20%, está atrelado à alta exposição da "mãe do PAC", enquanto a senadora, mesmo tendo sido ministra, não tem sua imagem veiculada na mesma proporção. "Acho melhor aguardar outras pesquisas."

A não ser que haja uma "extraordinária surpresa", diz o especialista, Marina não retirará votos de "maneira significativa" da ministra Dilma. "Deverá ser uma candidatura quase simbólica, como foi a do senador Cristovam Buarque." O senador concorreu à Presidência pelo PDT em 2006.

Erro em propaganda muda fato histórico da Revolução Acriana



O Jornal Página 20 desta segunda-feira 10 (também domingo 9) lembra que peça publicitária sobre 6 de Agosto, data em que comemora-se a luta pela incorporação do Acre ao Brasil, apresenta grave erro em texto divulgado nas principais emissoras de rádio pelo Governo do Acre.

O texto sugere que Plácido de Castro e seu exército de seringueiros tomou Puerto Alonso (hoje Porto Acre).

Na verdade, Puerto Alonso só foi tomada em 1903. Os publicitários não perceberam ou tiveram dificuldades em pesquisar. Xapuri é que foi tomada naquele 6 de agosto de 1902.


Confira nota do jornal:

Tomada de Xapuri

“E atenção! Revoltosos comandados por Plácido de Castro acabam de tomar Puerto Alonso.”

O texto entre aspas é o do spot produzido pelo pessoal da publicidade do governo [Agência Cia de Selva] para lembrar a Revolução Acreana. Acontece que o caudilho gaúcho, no dia 6 de agosto de 1902, tomou Xapuri. É preciso ter mais atenção com esses fatos históricos

Avante, Sena!

Jaidesson Peres

Por questão de escolha pessoal, ainda nesse mundo tão entenebrecido há aqueles que não se curvam à injustiça, à tirania, à corrupção e ao roubo. Há os que são subservientes, que se acomodam, usufruem das regalias do poder, entretanto, como apregoava Da Vinci, não passarão de meros condutores de comida, deixando sinal algum de sua passagem pelo mundo, a não ser latrinas cheias de dejeções.

Henry David Thoreau, um filósofo do século XIX, decidiu simplesmente não pagar impostos ao governo americano porque acreditava ser errado dar dinheiro ao seu país, uma nação escravocrata e em guerra contra o México, por isso foi preso. É dele a famosa obra “A Desobediência Civil”. “Não é suficiente ser deixado em paz por um governo que pratica a corrupção sistemática e cobra impostos para fazer mal a seu próprio povo”, diz Thoreau.

Um homem à frente de seu tempo, Thoreau influenciou fortemente o anarquismo e despertou as idéias libertárias e pacifistas de Mahatma Gandhi.

Já fui criticado várias vezes por causa de minha oposição ao prefeito de Sena Madureira. Digo aos meus inquiridores que estou apenas cumprindo com meu dever de cidadão e preocupado com o futuro de meus conterrâneos. Ora, Sena Madureira, município de onde vim e fui criado, vive o pior momento de sua história, lamentavelmente tem em seus governantes o pior exemplo daquilo que Aristóteles conceituou um dia de “o meio para alcançar a felicidade coletiva”- a política.

Nílson Areal sabe que, para governar, necessita-se de virtudes. Esta palavra, considerando os últimos acontecimentos, parece não ser comum aos ouvidos do alcaide. Se soubesse, não estaria incorrendo em tantos vícios.

Caso fosse um prefeito preocupado com o bem-estar de seu povo, não teria aumentado seu salário para 15 mil reais, enquanto a população padece no desolamento e no desamparo. Como em muitos lugares do Norte e do Nordeste, Sena ainda sofre nas mãos de uma plutocracia, de velhas oligarquias, que ganham votos com demagogia e por meio do dinheiro. Utilizam-se da pobreza e da ignorância do povo!

Contudo, sonho com o dia em que estes velhos corruptos e abocanhadores do dinheiro alheio sejam execrados do nosso meio político. Enoja-me saber que a terceira maior cidade do Acre seja dirigida por gente tão impudica e vil. É verdade que não temos tantas referências na política local, mas nem por isso devemos perder a esperança.

A Justiça não pode fechar os olhos. Cabe-lhe dar-nos uma resposta concreta e dissipar de uma vez por todas esse câncer que atormenta a nossa democracia: a compra de votos. Nílson Areal deve ser responsabilizado pela compra de votos em troca de telhas. E provas não são escassas! A própria PF flagrou o ato.

Se nada acontecer para punir tamanha desfaçatez, de nada adiantará as campanhas da Justiça contra a compra de votos. A prevaricação, oxalá, não prevaleça.

Por isso, anseio pelo tempo em que os sugadores e enganadores se desterrem da nossa terra. Que caiam no ostracismo político. Todavia, para isso, pertence-nos colaborar como cidadãos atuantes.




*Jaidesson Peres, 19 anos, é acadêmico do 6º período de jornalismo no Instituto de Ensino Superior do Acre - Iesacre.


Assunto relacionado:
Até quando, meu Deus?

Censura ao 'Estado' é 'abuso de poder', diz Repórteres Sem Fronteiras


"A liberdade de imprensa enfrenta dias sombrios." Esta é a avaliação feita pela organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF) sobre a situação brasileira. A entidade, que defende o jornalismo e luta contra a censura em 120 países, condenou a decisão do desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Dácio Vieira, que censurou o 'Estado', classificando-a de "abuso de poder". De acordo com Repórteres Sem Fronteiras, o Grupo Estado foi "forçado ao silêncio após ter divulgado informações envolvendo autoridades públicas".



Em sua decisão, Vieira proibiu o jornal de divulgar informações referentes à Operação Faktor, denominada inicialmente de Boi Barrica, que envolve Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Os áudios em que ambos falam sobre distribuição de cargos no Senado tiveram de ser retirados do portal estadao.com.br. "Quanto à decisão da Justiça que proíbe O Estado de S. Paulo de publicar notícias sobre Fernando Sarney, constitui um ato de censura que lesa a liberdade de expressão", anota a entidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Governo diz não aceitar convocação de Dilma pela CPI

O governo não quer a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras envolvida na investigação da suspeita levantada pela ex-secretária da Receita Lina Vieira, de que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, teria lhe pedido para "agilizar a fiscalização do filho do Sarney". E também não aceitará a convocação de Dilma para explicar um assunto que, para a assessoria dela, "é de palavra contra palavra". Ontem, a assessoria da ministra afirmou que "não houve reunião" entre Dilma e Lina e que "jamais a ministra fez tal pedido". Para o ministro das Relações Institucionais, José Múcio, "é preciso que as coisas sejam despartidarizadas" na comissão.

Em entrevista ao jornal "Folha de S.Paulo", Lina disse que o solicitação teria sido feito em reunião no Planalto, depois de o juiz Ney Bello Filho, da 1ª Vara Federal do Maranhão, ter autorizado uma ampliação das investigações da Operação Boi Barrica. Lina afirmou que entendeu o pedido de Dilma como um recado "para encerrar" as investigações.

Múcio disse que esse assunto não pode politizar a CPI da Petrobras. "Conhecendo a ministra Dilma como conheço, não acredito que ela tenha feito tal pedido." Para ele, "está aberta a temporada de ressentimentos e denuncismo". "Os assuntos políticos já foram separados. A CPI da Petrobras vai ser esclarecedora, mas é preciso despolitizar e 'desemocionalizar' os temas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Governistas impedem CPI de investigar Fundação Sarney


O governo acionou ontem o rolo compressor e impediu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras de investigar o convênio da estatal com a Fundação José Sarney. Além disso, evitou o depoimento da ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, demitida depois de divulgar nota em que considerou irregular a manobra contábil feita pela empresa para alterar seu regime tributário, no ano passado. Ao mesmo tempo que blindou o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a comissão aprovou um plano de trabalho que prevê a investigação de contratos de patrocínios da Petrobras no período de 1998 a 2009, atingindo os convênios firmados no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O relator da CPI, senador Romero Jucá (PMDB-RR), fez um extenso plano de trabalho, no qual propôs a rejeição de 66 dos 88 requerimentos apresentados à comissão. Diante das reclamações da oposição, que apresentou a maioria dos requerimentos, Jucá contemporizou. Ele concordou em aprovar 22 requerimentos de convite e de envio de documentos, deixando sem votar os 66 requerimentos por ele previamente rejeitados. Entre eles, o convite a Lina Vieira e o pedido de informações sobre patrocínios da Petrobras à Fundação Sarney.

Jucá argumentou que o depoimento, na próxima terça-feira, do secretário interino da Receita Federal, Otacílio Dantas Cartaxo, deverá suprir as explicações sobre a manobra contábil feita pela estatal. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Força Nacional vai ajudar PRF a conter conflitos em Rondônia

Christina Machado
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Ministério da Justiça determinou o envio imediato da Força Nacional de Segurança Pública ao Estado de Rondônia. A medida está no Diário Oficial da União de hoje (7). A força vai apoiar operações da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas ações de preservação da integridade física dos envolvidos no conflito na BR-364, no distrito de Extrema.

A BR-364 foi desbloqueada ontem (6), mas desde a última segunda-feira (3) manifestantes impediam a passagem dos carros, chegando a impedir a passagem de um carro do Exército. Os manifestantes são moradores de Vila Extrema, e lutam pela emancipação do distrito de Porto Velho. Querem transformar Extrema em município. A manifestação conta com o apoio dos índios kaxararis, que têm aldeias na região.

Eles protestam contra a realização de um plebiscito, pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Rondônia, para saber se os moradores da região querem a emancipação. A lei que determina a realização do plebiscito foi aprovado pela Assembléia Legislativa de Rondônia, no ano passado.

A BR-364 é considerada uma das principais estradas do Centro-Norte do país, porque liga Mato Grosso ao Acre e serve para o escoamento de grãos, principalmente da produção de Mato Grosso.

Pesquisa aponta desejo de compras para Dia dos Pais


Jaidesson Peres/Assessoria Fecomércio

O Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Acre- Ifepac- realizou uma pesquisa dirigida a 201 empresas e a 198 consumidores entre os dias 28 e 31 de julho sobre a expectativa de mercado para o comércio de varejo no Dia dos Pais. O resultado aponta a crise financeira como responsável por alguns prejuízos, principalmente em relação ao aumento da carteira de clientes inadimplentes. Entretanto, a maioria dos consumidores expressou que o sentido do consumo para o Dia dos Pais se sobrepõe a qualquer aspecto negativo originado da crise.


O estudo atesta que no período que antecede o Dia dos Pais, comparado com o de 2008, 53% dos empresários acreditam no aumento das vendas, 33% esperam o mesmo nível e 14%, a diminuição. Quanto às estratégias para vender, 58% prevêem a concessão de descontos à vista, 33% preferem a forma parcelada com preços à vista e 6%, com cartão de crédito ou cheques.

De acordo com a pesquisa, 34% das empresas são influenciadas para o ajuste nos preços de vendas em decorrência das constantes inovações nos estoques. Outros ajustes ocorrem por causa dos juros cobrados no mercado ou em virtude da inflação.

Constatou-se ainda que, segundo a sondagem feita a moradores de 56 bairros de Rio Branco, as roupas, perfumes, calçados e aparelhos celulares serão os presentes mais requisitados pelos consumidores. 57% dos entrevistados pretendem homenagear seus pais com presentes cujos preços variam entre 20 reais e 80 reais.

A previsão é de que 51% dos consumidores paguem suas compras preferencialmente à vista. No entanto, 25% declararam pagar por meio de parcelas, desde que não haja juros.

Avanço educacional: escolas são obrigadas a informar frequência de alunos aos pais

Christina Machado

Brasília - As escolas de todo o país serão obrigadas, a partir de hoje (7), a informar pai e mãe sobre a frequência e o rendimento dos alunos, além de apresentar a eles a proposta pedagógica da escola. A medida publicada no Diário Oficial da União acrescenta um parágrafo ao Artigo 12 da Lei nº 9.394, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

De acordo com o Artigo 12, os estabelecimentos de ensino têm a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica, assegurar o cumprimento dos dias letivos e carga horária estabelecidos, velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada professor, prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento, e articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola.
Agência Brasil

Crise no Senado: a culpa é de Lula, avaliam Pedro Simon e Dias


Os senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Alvaro Dias (PSDB-PR) atribuem a crise política do Senado ao apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à permanência de José Sarney (PMDB-AP) na presidência da Casa. "O chefe, o comandante, é o presidente Lula. Ele foi o responsável. Se não tivesse o presidente Lula, o Sarney não seria candidato (à presidência do Senado), e o Sarney teria ido para casa", disse Simon, em referência à eleição para o comando da Casa, quando Sarney foi apoiado pelo presidente Lula e venceu a disputa contra o candidato petista Tião Viana (AC).

A avaliação dos parlamentares que defendem o afastamento do peemedebista do cargo é de que Lula continua defendendo Sarney porque não quer perder o apoio do PMDB à candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, à presidência da República em 2010. "Há conexões entre as ações daqui e do Palácio do Planalto. Há participação ativa do governo nisso tudo. A questão eleitoral teve peso, a conquista pelo PMDB, a tentativa de mantê-lo com Dilma. Ele interferiu sempre, desde a eleição até mantê-lo na presidência na crise", disse Alvaro Dias.

Sarney foi alvo de 11 ações no Conselho de Ética. Todas acusam Sarney de quebra de decoro parlamentar, por denúncias que vão da contratação de aliados e parentes por atos secretos a desvio de dinheiro destinado pela Petrobras à Fundação Sarney para empresas fantasmas. Na quarta-feira, o presidente do Conselho, Paulo Duque (PMDB-RJ), pediu o arquivamento de uma representação três denúncias contra Sarney. Uma representação contra o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), também foi engavetada. A oposição já afirmou que recorrerá ao plenário do colegiado das decisões.

Hoje, Duque entregará pareceres sobre sete ações apresentadas contra Sarney ao colegiado: uma representação do PSOL, três representações do PSDB, uma denúncia do líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), e duas denúncias apresentadas em conjunto pelo tucano e pelo senador Cristovam Buarque (PDT-DF). Como não haverá reunião do Conselho de Ética hoje, Duque irá apenas registrar seus pareceres na secretaria-geral da Mesa Diretora. O prazo para que o senador apresente os pareceres termina hoje. Após a última reunião do colegiado, na quarta-feira, Paulo Duque sinalizou que pediria o arquivamento de todas as ações contra Sarney.
Agência Estado

Presidente colombiano não convence Lula sobre bases norte-americanas


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não se satisfez com as explicações trazidas por seu colega colombiano, Álvaro Uribe, sobre a utilização de sete bases militares da Colômbia por soldados dos Estados Unidos. Ao final de uma conversa de duas horas entre os presidentes, o chanceler Celso Amorim revelou que o governo brasileiro teme que as forças dos EUA possam atuar fora do território colombiano. Segundo ele, o Brasil não recebeu de Uribe nenhuma garantia sobre essa limitação. Esse mesmo temor foi expresso, dois dias antes, por Amorim e pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, ao assessor da Casa Branca para Segurança Nacional, general Jim Jones.

Na Base Aérea de Brasília, onde se encontrou com um grupo de senadores da Comissão de Relações Exteriores, Uribe afirmou que a Colômbia negocia apenas a renovação do acordo para manter soldados dos EUA em uma única base. Ele também disse que ordenou ao embaixador da Colômbia que compareça ao Senado e preste os esclarecimentos necessários, apresentando até mesmo os documentos da negociação com o governo norte-americano. "Ele nos disse que a tropa fará o que sempre faz: ajuda no combate ao narcotráfico", afirmou o senador Heráclito Fortes (DEM-PI).

Conforme Amorim, o presidente Lula exigiu de Bogotá garantias de que o combate ao narcotráfico - a razão do acordo EUA-Colômbia, que está em fase de conclusão - não significará ingerência militar norte-americana na região. Também insistiu que o Conselho de Defesa da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) é o melhor fórum para a consolidação de um clima de confiança e para que as dúvidas de seus sócios sejam dirimidas "com tranquilidade, de forma técnica". Amorim acrescentou que "os países da América do Sul devem assumir o combate ao narcotráfico, sem ingerências externas". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Chávez: EUA querem guerra entre Venezuela e Colômbia

CARACAS, Venezuela (AFP) - Os Estados Unidos planejam gerar uma guerra entre os "irmãos" Colômbia e Venezuela com a instalação de bases militares no território colombiano, como fizeram com Irã e Iraque nos anos 80, afirmou nesta quinta-feira o presidente venezuelano, Hugo Chávez.

"O império ianque (EUA) tem planos para uma guerra entre Venezuela e Colômbia e é preciso dizer isto à Colômbia porque não nos pode ocorrer uma guerra entre irmãos", disse Chávez.

Entre 1980 e 1988, o regime iraquiano de Sadamm Hussein livrou uma guerra contra o Irã, do aiatolá Khomeini, que deixou milhões de mortos.

"Saddam Hussein foi armado pelos ianquis (...) foram envenenados contra a revolução iraniana (...) e apoiaram a invasão do Irã", afirmou Chávez.

"Irã e Iraque, dois povos irmãos, lutaram por quase dez anos (...). Se mataram entre eles e a culpa foi do império ianqui".

"Se a Colômbia nos agredir, não poderemos sair correndo e nos jogar no mar; iremos, como disse (Antonio José de) Sucre, 'a esta guerra chorando'".

"Os ianquis seriam os primeiros beneficiados em uma guerra entre Colômbia e Venezuela e a instalação das bases é o primeiro passo para a guerra porque esta é a estratégia deles (...) o império da guerra".

Segundo Chávez, o "império é especialista em colocar irmãos para brigar e impedir a união. Façamos impossível a guerra, queremos a paz para construir um novo mundo".

O presidente da Venezuela critica duramente o acordo negociado entre Bogotá e Washington, pelo qual os Estados Unidos poderiam usar bases militares na Colômbia.

Testemunha, José Alencar vai depor na ação do mensalão


Arrolado como testemunha do deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP), réu na ação penal do mensalão, o vice-presidente da República, José Alencar, foi consultado pelo relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal, sobre a forma como gostaria de ser ouvido. Alencar optou por testemunhar por escrito.

O Código de Processo Penal faculta ao vice-presidente da República --entre outras autoridades-- ser inquirido em local, dia e hora previamente ajustados com o juiz, podendo optar pela prestação de depoimento por escrito. As perguntas formuladas pelas partes, e deferidas por Barbosa, serão transmitidas a Alencar por ofício.

Os depoimentos das testemunhas de defesa arroladas na ação do mensalão podem ser acompanhados por advogados de todos os 39 réus. Na última quarta-feira, Barbosa determinou que o Ministério Público Federal e os réus fossem intimados para formularem, no prazo de cinco dias, as perguntas que pretendem ver respondidas pelo vice-presidente.

Deputado eleito pelo Partido Liberal, alvo de várias acusações no processo do mensalão, Costa Neto renunciou ao mandato em 2005, para não ser cassado, e reelegeu-se em 2007. Ele comandou o processo de fusão do PL com o Prona, dando origem ao Partido da República (*). As informações são do blog do Frederico Vasconcelos da Folha Online.

Celular em presídios agora é crime


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou ontem a lei que torna crime entrar com telefone celular ou aparelhos clandestinos de comunicação em presídios ou usá-los nesses estabelecimentos. As penas previstas na nova lei variam de 3 meses a 1 ano de prisão. Agora, parentes de presos e advogados terão de deixar os aparelhos na portaria das cadeias e presídios.

A medida começa a valer a partir de hoje, com a publicação da lei no Diário Oficial da União (DOU). Durante tramitação no Congresso, a proposta gerou polêmica e discursos acalorados. Advogados reclamaram que a proposta interferia no trabalho deles. Tanto a Câmara quanto o Senado, porém, decidiram pela aprovação do projeto. Como era esperado, o presidente Lula não vetou artigos aprovados pelos deputados e senadores. Em 2007, já havia sido aprovada lei que considerava falta grave o uso ou o porte de celulares em presídios.

A aprovação da lei recebeu parecer favorável de técnicos do Ministério da Justiça. Os técnicos argumentaram que o uso e o porte de celulares nos presídios facilitavam as atuações do crime organizado. Denúncias divulgadas na imprensa nos últimos anos mostraram que os criminosos fecham negócios ilegais e combinam mortes, sequestros e assaltos mesmo detidos em presídios de "segurança máxima". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Binho inaugura 3ª Etapa da Nova Avenida Ceará


Edmilson Ferreira

Instalação da escultura "Jangadas" e entrega das obras de urbanização marcaram os 107 anos de início da Revolução Acreana


O governador Binho Marques inaugurou nesta quinta-feira a 3ª Etapa da Nova Avenida Ceará, obras que geraram oitenta empregos diretos e custaram R$6 milhões, sendo R$1,5 milhão em indenizações imobiliárias.
A inauguração marcou os 107 anos de Início da Revolução Acreana. A cerimônia foi dividida em duas etapas, iniciando pela entrega do monumento "Jangadas", instalado na rotatória da AABB. Trata-se de uma escultura em aço SAC-50, cuja característica principal é a resistência à ferrugem, e foi concebido pelo artista plástico Sérvulo Esmeraldo, retratando as embarcações típicas do Ceará, Estado natal do autor e que deixa ainda mais bela uma das avenidas de maior influência no trânsito de Rio Branco. Jangada é uma espécie de balsa de madeira utilizada por pescadores artesanais daquela região.


"Jangadas" leva uma placa com as seguintes palavras do governador Binho Marques: "Quando os nordestinos empreendiam a longa jornada do sertão até a mais distante floresta da Amazônia, velas ao mar eram o último aceno da terra natal para gerações de cearenses. Este monumento evoca tal lembrança como símbolo da amizade e reconhecimento ao Ceará pelos tantos filhos dados para a conquista e formação do Acre brasileiro". A proposta de Binho e Raimundo Angelim é transformar Rio Branco em um museu a céu aberto. "Jangadas" agrega-se a esse contexto.

O governador lembrou que há anos a capital acreana passa por um intenso processo de transformação. Os monumentos, como "Jangadas" estão inseridos nesse contexto, assim como as obras estruturantes. "Este é mais um momento feliz entre tantos que tivemos desde 1999, quando começou o trabalho de resgate da autoestima do povo acreano", disse Marques. "Estamos dentro de um Estado em movimento, Rio Branco é uma cidade em movimento", completou.

A obra de Sérvulo sempre percorreu o mundo e, a partir de 1975, começa o caminho de volta à terra. Hoje, está presente em vários países e em boa parte dos Estados brasileiros. "Realizei este trabalho com orgulho e emoção", afirmou Sérvulo.

A Nova Avenida Ceará começou sua transformação no governo de Jorge Viana, alcançado atualmente cerca de cinco quilômetros de via duplicada e urbanizada. Com a 3ª Etapa reestruturada na gestão do governador Binho Marques, são mais 720 metros de urbanização (além de 200 metros da rua Manoel Rodrigues de Souza) da pista que possui duas faixas de rolamento e uma de estacionamento, canteiro central com plantio de palmeira jerivá, faixa de ciclista, e dois espaços de convivência que juntos somam 2.111 metros quadrados.

Um grande painel pintado com a arte do grafite traz mais beleza e identidade à Nova Avenida Ceará na Praça das Palmeiras, um dos espaços de convivência da 3ª Etapa. O painel foi produzido por quatro artistas urbanos liderados por Babú, grafiteiro e ativista comunitário e reconstrói paisagens e personagens típicos de Rio Branco das primeiras décadas do século passado. Essas praças transformaram completamente a paisagem na região e, somando-se ao projeto de paisagismo, amplia a qualidade de vida a moradores e usuários da via. Nas duas praças, grupos de forró animavam os presentes.

Agência de Notícias do Acre


Senado valida 152 atos considerados secretos


A diretoria-geral do Senado divulgou ontem a lista de 152 atos considerados secretos, mas que foram tornados validos porque, embora tenham sido escondidos do Boletim de Administração de Pessoal, foram publicados no Diário Oficial da Casa. Sobraram, no total, 511 atos secretos editados desde 1995, entre eles os que beneficiaram aliados e parentes do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP). A existência desses boletins foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo no dia 10 de junho.

Pelo menos 79 servidores nomeados por atos secretos ainda continuam no quadro da Casa e podem ser beneficiados pela decisão do diretor-geral, Haroldo Tajra, de não demiti-los imediatamente. Bastará um pedido do gabinete que emprega o funcionário para que o Senado o mantenha no quadro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Senado: Renan e Tasso batem-boca e trocam palavrões

Os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Tasso Jereissati (PSDB-CE) travaram no fim da tarde no plenário do Senado um agressivo e tumultuado bate-boca que fez com que o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), interrompesse por alguns instantes a sessão e a TV Senado suspendesse momentaneamente a transmissão da reunião.

O tumulto começou assim que Renan terminou pronunciamento e retornou à sua cadeira. Nesse momento, um estranho invadiu a tribuna e passou a fazer declarações de apoio a Renan. O senador Jereissati pediu a Sarney que o intruso fosse retirado. Renan, por sua vez, passou a defender a permanência do manifestante e, enquanto falava, apontava um dedo para o senador cearense.

Tasso Jereissati: "Não aponte esse dedo sujo para cima de mim."

- Renan Calheiros: "Dedo sujo é o do senhor, que paga jatinho com dinheiro do Senado"

- Tasso: "O dinheiro é meu, o jatinho é meu. Não é igual ao que você anda com seus empreiteiros. Coronel, cangaceiro de terceira categoria!"

- Renan, fora do microfone, fala uma frase, que, segundo alguns senadores, foi: "Coronel de merda!"

- Tasso grita: "Me respeite!"

Renan também: "Me respeite!'

E Renan aponta para Tasso: "Você é minoria com complexo de maioria."

Tasso se dirige ao presidente Sarney e diz que Renan está-lhe dirigindo palavras de baixo calão e pede que seja feita representação contra ele por falta de decoro.
Renan se dirige a Sarney e pede a retirada a expressão "minoria com complexo de maioria".

Alvo do PV, Marina Silva cobra foco na agenda ambiental


Assediada pelo PV para concorrer ao Palácio do Planalto no ano que vem, a senadora Marina Silva (PT-AC) afirmou ontem que cogita a possibilidade de trocar de partido por acreditar que nenhum governo, inclusive o do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deu até hoje a devida prioridade à questão ambiental. "Não se trata de colocar o foco no PT ou no governo. Mas é que, simplesmente, é algo que não foi colocado como estratégico por nenhum partido e nenhum governo até agora. Nem no Brasil, nem em outras regiões", disse.


Marina pediu demissão do Ministério do Meio Ambiente no ano passado em meio a pressões por causa da demora no licenciamento ambiental de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O projeto está a cargo da chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata do PT à Presidência. Marina, que ao sair alegou dificuldades para cumprir a agenda ambiental, afirmou não alimentar ressentimentos. "Política não se faz com mágoa", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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Painel de grafite traz novo colorido à Nova Avenida Ceará


Grafiteiros pintam paisagem de Rio Branco do século passado no espaço de convivência da 3ª etapa das obras que serão inauguradas neste 6 de Agosto pelo governador Binho Marques

Edmilson Ferreira

Quatro artistas do grafite pintam o painel do espaço de convivência da 3ª etapa da Nova Avenida Ceará. Liderados por Babú, artista urbano e ativista comunitário, o grupo reconstrói em grafite paisagens e personagens típicos de Rio Branco das primeiras décadas do século passado. "São do período da construção de elementos como o Mercado Velho", disse Babú.


As obras da 3ª etapa da Ceará serão inauguradas nesta quinta-feira, 6 de Agosto, pelo governador Binho Marques.


São dois espaços de convivência construídos na Nova Avenida Ceará. Esses equipamentos alteraram completamente a paisagem na região e, somando-se ao projeto de paisagismo, traz sensação de bem-estar a quem passa pela região.

Juntas, somam mais de 2,1 mil metros quadrados. Na praça da rua Piauí é possível encontrar exemplares antigos de mangueiras, palmeiras de açaí e ouricuri. Hoje, ampliou-se a presença de plantas agregando espécies exóticas e muitas tropicais, como as helicônias. A segunda área é cortada por um braço do Igarapé da Maternidade, cujo leito foi alterado para melhorar a drenagem na região.


O painel que está sendo grafitado pelo grupo de Babú possui cerca de 100 metros quadrados e ainda não tem nome. Babú diz não ter o hábito de batizar suas obras. Recentemente ele e seu grupo ministraram oficina de grafitagem aos reeducandos da Unidade de Recuperação Social Francisco d´Oliveira. A inauguração da Nova Avenida Ceará (3ª etapa) faz parte da programação comemorativa ao Início da Revolução Acreana.

QUANDO OS RATOS AUMENTAM O QUEIJO DIMINUI

Filosofando
Todas as quintas
Odion Monte

Esses animais roedores são um inferno por todos os lugares onde estão, sua proliferação é tamanha que chegam a uma quantidade grandiosa, que muitas vezes invadem os celeiros de cereais, as plantações, os esgotos, as residências, e algumas vezes até parte de pequenas cidades, de tamanha rapidez como se prolifera, se tornando uma praga por algumas vezes, e nem os venenos que o homem cria consegue exterminar tal espécie de roedores que incomodam bastante.

Assim são os maus políticos que todos os dias aumenta a quantidade, na busca desesperada de um pedaço de queijo, seja no senado, nas câmaras: Municipais, Estaduais ou Federais, pois assim sentem que sem ser preciso trabalhar, ou nada fazer vão enricar mais rápido, e invadem a tudo, tal qual os ratos, seja pelos meios de comunicação, escrita, televisionada e falada, sem pedir permissão nenhuma, e roubam o voto dos que sem conhecimento nenhum, lhe garanta ser um parlamentar.

Mas esta imensa praga de maus políticos não acaba nunca, não há veneno que os mate, pois quando morre um, vem cem em seu lugar, e a única forma de sermos curados desse grande mau que assola a sociedade, é única, só se terá a cura definitiva através da vacina da educação, onde a sociedade poderá ser mais sensata na escolha dos seus roedores representantes, pois uma vez que tudo acaba em pizza, e pizza é feita de queijo, difícil eliminá-los por completo, sem uma vacina. Assim são esses ratos de plenária, quanto mais aumentam, maior sua fome, e menor o queijo a ser dividido.


Odion Monte - contador, especialista em Filosofia Política pela Universidade de Teologia e Filosofia de Rio Branco - Acre (SINAL).É ainda, especialista em Pericia Judicial – UCG – Universidade Católica de Goiás - Bel. em Ciências Contábeis - FIRB/FAAO/AC
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No aniversário da Revolução Acriana governador faz programa especial

Nesta quinta-feira 6 de agosto o Acre comemora sua incorporação ao território brasileiro

Viviane Teixeira


O governador Binho Marques fala da importância da Revolução Acriana em edição especial do Programa Dois Dedos de Prosa. A entrevista foi ao ar nesta quinta-feira, 06 de agosto, dia em que se comemora o início da Revolução.

Marques ressaltou que normalmente se comemora a vitória, e que no Acre o dia que marca o início da Revolução é mais comemorado em razão da importância do envolvimento de seringueiros em uma revolução sem o apoio do governo brasileiro. “Foi uma atitude muito heróica, não foi o Brasil que lutou contra a Bolívia, e sim as pessoas que moravam aqui. Foram cem anos de muita luta”, enfatiza.

O governador falou ainda que a revolução continua no Estado, com a preocupação de resgatar a identidade e auto-estima do povo acreano. “Essa revolução continua especialmente na educação, nos projetos econômicos que teem distribuição de renda e na possibilidade de que tenhamos um lugar muito especial no planeta com justiça social, respeito pela natureza e desenvolvimento econômico”.

O programa Dois Dedos de Prosa, veiculado nas principais emissoras de rádio do Acre, vai ao ar todas as segundas-feiras às 7h30 e 11h30, e também pode ser ouvido no site do Portal do Governo e na Agência de Notícias.


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Binho Marques imita Lula e lança programa de rádio

Veja novas fotos dos índios isolados do Acre

Do Globo Amazônia


Embora saibam da existência do homem branco, os isolados evitam o contato com o mundo externo.


Novas fotos de índios que nunca tiveram contato com o mundo externo foram divulgadas pelo governo do Acre. Esses indígenas sabem da existência do homem branco mas não buscam contato, e é política da Fundação Nacional do Índio (Funai) não contatá-los enquanto não busquem isso por iniciativa própria.


Veja galeria de fotos dos índios isolados


As fotos foram tiradas em sobrevoo feito em julho em uma área remota do Acre. O indigenista da Funai José Carlos Meirelles voltou à região acompanhado do assessor Especial dos Povos Indígenas do Governo do Acre, Francisco Pianko. “Faz uns vinte anos que sabemos onde esse povo mora. Uma vez por ano fazemos um sobrevoo para ver como eles estão”, conta Meirelles.


Meirelles teve informações de que os isolados estão roubando objetos como machados, panelas e facões de seringueiros e outros índios. Por isso, ele atirou algumas dessas ferramentas para que os isolados não precisem buscá-los de outra forma, evitando que entrem em conflito com habitantes da região. “Fomos jogar alguns objetos que eles necessitam, aproveitamos e tiramos as fotos”, explica Meirelles.


O indigenista conta que não se sabe que língua falam, nem como se autodenominam. “Só saberemos quando eles fizerem contato”, diz Meirelles. Os índios vivem em três reservas contíguas próximas à fronteira com o Peru que têm, juntas, 6.230 km².


Com essa área protegida, o grupo fotografado não sofre pressão, por enquanto, de populações do entorno. “Acontece o inverso. Como esses índios estão há 20 anos sendo protegidos, a população deles dobrou”, conta. Nessa região vivem atualmente pelo menos 500 índios isolados. Outro grupo que vivia no Peru, pressionado por madeireiros, se mudou para o local. Ainda não está claro se isso pode causar algum tipo de conflito entre os indígenas.

Hiroshima lembra 64 anos da bomba atômica e pede mundo desnuclearizado

HIROSHIMA, Japão (AFP) - A cidade japonesa de Hiroshima lembrou nesta quinta-feira o 64º aniversário do primeiro bombardeio atômico do mundo, que deixou 140 mil mortos, em 1945.

O prefeito de Hiroshima aproveitou a ocasião para pedir a abolição por completo das armas nucleares até 2020.

Cerca de 50.000 pessoas, incluindo os sobreviventes do Holocausto nuclear, participaram na cerimônia no monumento dedicado aos 140.000 mortos pelo ataque lançado pelos Estados Unidos em 6 de agosto de 1945.
O primeiro-ministro japonês, Taro Aso, se encontrava presente, assim como os representantes de 60 países.
"Prometo novamente hoje que o Japão estará na vanguarda da comunidade internacional pela abolição das armas nucleares e a manutenção de uma paz eterna", afirmou Aso ao término da cerimônia.

O prefeito Tadatoshi Akiba elogiou em seu discurso a posição antinuclear do presidente americano Barack Obama.

A cerimônia foi realizada a alguns metros da Cúpula de Genbaku, um ex-salão de exposições do qual resta apenas a estrutura calcinada. Este foi o único edifício que ficou em pé depois da explosão da bomba.

O prefeito recordou as palavras de Obama, que afirmou que, como a única potência a ter utilizado a bomba atômica, os Estados Unidos têm a "responsabilidade moral de atuar para obter um mundo sem armas nucleares".

"A abolição das armas nucleares é o desejo não apenas dos 'hibakusha' (sobreviventes do bombardeio), como também de uma ampla maioria de pessoas e nações neste planeta", indicou.

"Nós nos referimos a nós mesmos, a grande maioria global, como a 'obamaioria' e pedimos ao resto do mundo que se una a nossa causa para eliminar todas as armas nucleares até 2020", acrescentou Akiba.
Taro Aso admitiu que não acredita numa abolição das armas nucleares, pouco depois de ter prometido às vítimas de Hiroshima que o Japão sempre será um dos líderes da luta contra a desnuclearização do planeta.

"Um mundo sem armas nucleares só poderá existir se todas as bombas nucleares desaparecerem de vez do planeta", estimou Aso durante uma coletiva de imprensa depois de pronunciar o discurso de Hiroshima.

O governo americano jamais pediu desculpas pelas vítimas inocentes do ataque.

Enquanto isso, prossegue o debate entre historiadores e políticos para determinar se os dois ataques atômicos eram necessários para pôr fim à guerra ou se tratava de testar uma nova arma e estudar os efeitos sobre a população.

Segundo pesquisa publicada esta semana pela Universidade de Quinnipiac (Connecticut, nordeste), quase dois terços dos americanos continuam pensando que os Estados Unidos tiveram razão em recorrer à arma atômica.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Conselho de Ética arquiva 4 ações das 11 contra Sarney

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Conselho de Ética do Senado, Paulo Duque (PMDB-RJ), arquivou nesta quarta-feira quatro das 11 ações apresentadas contra o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), por quebra de decoro parlamentar.

Foram negadas uma representação protocolada pelo PSOL e três denúncias apresentadas individualmente pelo líder do PSDB, senador Arthur Virgílio (AM). Uma representação ingressada pelo PSOL contra o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), também foi engavetada. A oposição afirmou que recorrerá ao plenário do colegiado das decisões.

Segundo Duque, que tem a prerrogativa de rejeitar os processos se considerá-los sem embasamento jurídico, as ações não têm amparo no regimento da Casa e na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

"A representação ou ação não podem ser mera coletânea de recortes de jornais, sobretudo se estes se apoiam em mera suposição", destacou Duque, aliado incondicional de Sarney, ao apresentar os votos.

As ações protocoladas contra o presidente do Senado o acusam de praticar irregularidades na Fundação José Sarney e mentir ao dizer não ser responsável pela entidade.

Também foram arquivados uma representação que o culpa pela edição de atos secretos --mesma acusação feita contra Renan-- e uma denúncia por suposta facilitação de ofertas de crédito consignado a servidores do Senado feitas por um neto.

(Reportagem de Fernando Exman)

Documentos judiciais revelam detalhes sobre filme com Jackson


Por Alex DobuzinskisLOS ANGELES (Reuters) - A Columbia Pictures e a empresa de shows AEG Live chegaram a um acordo para aproveitar ensaios da turnê "This Is It" em um filme com Michael Jackson, segundo documentos judiciais. Os ensaios foram gravados dias antes da morte do "Rei do Pop", em junho.

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Na quarta-feira, o programa de TV Entertainment Tonight noticiou que a família de Jackson havia assinado os documentos necessários para que o cantor de "Thriller" seja enterrado no cemitério Forest Lawn, em Los Angeles.

Os planos para o sepultamento continuam envoltos em mistério. Uma cerimônia pública já foi realizada em Los Angeles, mas o corpo ainda não pode ser enterrado enquanto não saírem exames toxicológicos relacionados à investigação policial sobre a morte dele e sobre o envolvimento de médicos que receitavam medicamentos ao cantor. Não há data prevista para a divulgação do laudo.

Queimadas agrícolas serão proibidas no Acre a partir de 2012

Luciana Mandler

A utilização de queimadas nas fazendas do Acre será proibida a partir de 2012. A data foi determinada pela Justiça depois de uma ação proposta pelo Ministério Público.

O uso do fogo é tradição entre os pequenos agricultores da região, mas por causa do descontrole e da falta de fiscalização, a prática vem trazendo danos ambientais.



Na Ação Civil Pública, os procuradores alegaram a total complacência dos órgãos públicos com autorizações indevidas para queima e ausência de fiscalização e punição dos infratores que fazem o uso do fogo no Estado.

Para o procurador da Repúlbica Anselmo Cordeiro Lopes, responsável pela ação, não é possível aceitar mais essa situação. “Não há mais espaço para a autorização responsável de queima na floresta amazônica, em especial no Acre, considerando todas as perdas que já ocorreram em razão dessas práticas”, disse.

Pela decisão da Justiça federal, este ano o Instituto de Meio Ambiente do Acre poderá liberar até três hectares de queimadas para a agricultura familiar em cada propriedade. No ano que vem, a área será reduzida para um hectare.

Em 2011, a proibição valerá para 13 dos 22 municípios do estado. Esses 13 municípios são os que mais realizam queimadas.

Para Sebastiana Miranda, presidente da Fetacre, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado, o prazo de três anos dado para os produtores se adaptarem as exigências é pequeno. “Hoje se inicia, mas tem que ter todo um planejamento que não vamos conseguir resolver em dois, três ou quatro anos”, disse.“Eu sou a favor tanto da lei como do produtor rural evitar queimadas. Mas também sou muito a favor que os governos também tenham a responsabilidade de antes de aplicar uma lei dar condições para o produtor rural viver dignamente, com terra, com mecanização agrícola”, disse agricultor Jurivaldo Nascimento Silva.

A ação do Ministério Público se baseou no artigo 225 da Constituição federal e no artigo 27 do Código Florestal. Segundo o secretário do Meio Ambiente do Acre, Eufran Amaral, o Estado não é contra o fim das queimadas e vai acatar a decisão. Mas, por considerar o prazo curto, o governo recorreu ao Superior Tribunal de Justiça e pede que as medidas passem a valer somente em 2014.

Críticas são 'campanha para desestabilizar', diz Sarney


O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse esta tarde, em discurso no plenário, que acreditava que as críticas que fizeram a ele no início do seu mandato como presidente da Casa eram apenas "rescaldos da eleição". Mas, depois, disse ter percebido haver "uma campanha" para desestabilizá-lo. "Avaliei que as críticas que me fizeram eram só rescaldos da eleição. Mas, depois, percebi que eram mais profundas e faziam parte de uma campanha para desestabilizar", afirmou.

Ele disse que, quando foi eleito presidente, tinha amigos e que deve a eles zelo, mas que jamais colocou o Senado em segundo plano. "O meu temperamento sempre foi de um homem de diálogo, de convívio pacífico, de respeito aos outros e às suas ideias e posições, mas isso, ao longo da minha vida, nunca me fez abandonar a firmeza quando ela tenha sido necessária", disse. Sarney aproveitou também o início de seu discurso para relembrar sua trajetória política como ex-presidente da República e governador do Maranhão. Ele fez questão de ressaltar que apoiou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a ditadura militar, mesmo não o conhecendo pessoalmente na época.

"Quando Lula foi atacado, não o conhecia e, mesmo sendo seu adversário, escrevi um artigo na 'Folha de S.Paulo' defendendo sua biografia com o título 'A Lula o que é de Lula', dizendo que ele não podia ser acusado do que estava sendo acusado", disse. O presidente do Senado disse que hoje apoia o governo do presidente Lula por ter sido convidado pelo petista.

Sarney lembrou ainda que, uma semana depois do golpe militar, em clima de grande apreensão e temor, ele foi o único deputado a defender em discurso na tribuna da Câmara o mandato dos deputados que haviam sido cassados. "Aqui na Casa ninguém pode ser cassado fora dos termos previstos na Constituição", disse Sarney, relembrando seu discurso da época. "Não era fácil naquele tempo tomar uma posição dessa natureza. No AI-5, fui o único governador que não o apoiou", disse.

Concessão de bases aos EUA pode provocar guerra, diz Chávez


CARACAS (Reuters) - A concessão de bases militares colombianas para uso dos Estados Unidos podem desatar um confronto na América do Sul, disse nesta quarta-feira 5 o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

"Essas bases poderiam ser o início de uma guerra na América do Sul. Se trata dos 'yankees', a nação mais agressiva da história da humanidade", disse o presidente venezuelano em entrevista coletiva com correspondentes estrangeiros.

(Reportagem de Ana Isabel Martinez)

Sarney rebate denúncias e afirma que vai resistir

BRASÍLIA (Reuters) - Em novo discurso de defesa, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), procurou rebater nesta quarta-feira as denúncias feitas contra ele e disse que vai resistir, permanecendo à frente da instituição.

"Não tenho senão que resistir. Foi a única alternativa que me deram", disse Sarney no plenário do Senado.

"Todos aqui somos iguais. Nenhum senador é maior que outro e por isso não pode exigir de mim que cumpra sua vontade política de renunciar. Permaneço pelo Senado, para que ele saiba que me fez presidente para cumprir o meu mandato", sentenciou o senador.

Com a utilização do recurso de transparências, Sarney negou ter cometido nepotismo, mesmo com a existência de parentes em uma lista de servidores do Senado citados por ele.

"É uma campanha pessoal sem respeitar a minha privacidade e os meus 55 anos de vida pública", lamentou.

Citou as acusações contra a administração do Senado, como o uso de atos secretos (medidas não publicadas), para dizer que "nesses seis meses que assumi o Senado só fiz corrigir erros e tomar medidas saneadoras".

Ele também evocou sua trajetória política como presidente da República (1985-1990), governador (1966-1971) e congressista para indicar coerência. Afirmou, por exemplo, que quatro dias após o golpe militar de 1964 defendeu o mandato dos parlamentares. O que se viu depois é a adesão de Sarney ao partido que apoiou a ditadura, a Arena.

Pouco antes do discurso, a reunião do Conselho de Ética do Senado foi suspensa por ter sido agendada para o mesmo horário. O órgão recebeu 11 denúncias por quebra de decoro parlamentar contra Sarney e ria indicar o destino de cinco acusações.

Ao final do discurso de Sarney, seus aliados, como o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), tentaram esvaziar o plenário, retomando o Conselho de Ética. O objetivo foi evitar a repercussão do discurso de Sarney pela oposição, que não teve sucesso.
(Reportagem de Fernando Exman)

Berzoini tenta evitar que Marina Silva deixe o PT

Valor Econômico

BRASÍLIA - O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), disse que não existem razões para que a senadora Marina Silva (PT-AC) deixe o partido para filiar-se ao Partido Verde (PV). Marina vem sendo assediada pelo PV, que com ela já manteve uma reunião de quatro horas para analisar resultados de uma pesquisa apontando a senadora com 10% a 14% de intenção de voto para presidente da República em 2010, em diferentes cenários.

Berzoini disse não ter conversado ainda com a senadora, mas que ela é muito importante para a história do partido. " Ela é fundadora do PT, um símbolo nas lutas ao lado de Chico Mendes " , recordou.

Para Berzoini, Marina é importante não apenas para o PT, mas para o Acre. " Ela foi fundamental para que o Acre deixasse de ser dominado pelo crime organizado e passasse a ser um Estado onde a democracia virou uma regra " , elogiou o presidente petista, numa demonstração de que a eventual candidatura da senadora à Presidência preocupa o partido. " Espero que ela reflita sobre isso antes de tomar uma decisão " .

O líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP), considera natural que o PV queira articular uma aliança com os aliados, mas acha pouco factível que Marina aceite deixar o partido para rumar em uma candidatura presidencial por outra legenda. " Ela precisará examinar sua consciência e pesar bem antes de tomar uma decisão como esta " .

Marina desgastou-se muito durante sua gestão no Ministério do Meio Ambiente, comprando brigas com vários companheiros de Esplanada, incluindo o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes e a chefe da Casa Civil, ministra Dilma Rousseff, para quem perdeu todas as batalhas. Para Vaccarezza, contudo, Marina não pode alegar decepção com o governo para tomar alguma decisão. " Ela ficou seis dos oito anos do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. É co-responsável por qualquer decisão tomada ao longo deste tempo " .

Para o líder do PT na Câmara, a decepção poderia ser um argumento se ela tivesse ficado um, dois, três meses no cargo. " Mas ela ficou 75% do mandato do presidente Lula " , frisou o deputado. Berzoini foi bem mais polido, afirmando ser natural a divergência interna. " Eu fui companheiro de Ministério de Marina. Sei que ela vai ponderar isto no momento oportuno " .

Sobre possíveis divergências partidárias - há quem alegue que Marina disputa espaço político estadual com os irmãos Jorge e Tião Viana, respectivamente ex-governador e atual senador acreanos pelo PT -, Berzoini afirmou que os embates internos são uma característica marcante no partido. " Sabemos que esta é uma realidade em qualquer legenda. O PT tem o costume de expor mais estas divergências, mas não vejo nada que justifique um pedido de desfiliação de Marina " .

A senadora não se manifestou sobre o assunto. Ela viajou a São Paulo para participar da abertura do Congresso da CUT. Por intermédio da assessoria, contudo, veio apenas a confirmação do encontro com a Executiva Nacional do PV, na quarta-feira passada e a informação de que ela " avalia convite feito pelo partido aliado " . Não existe definição de quando a senadora acreana responderá, mas, pelo cronograma eleitoral, se ela quiser mudar de legenda para disputar em 2010 terá que fazê-lo até o início de outubro.

(Paulo de Tarso Lyra Valor Econômico)

Kassab quer pagar extra de 100% a PM para evitar 'bico'

O prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (DEM) enviou ontem à Câmara Municipal um novo texto que cria gratificações de até 100% sobre o salário de oficiais da Polícia Militar (PM) que trabalham em batalhões da capital paulista. A gratificação via município para um servidor estadual da corporação já é adotada em São Caetano, no interior paulista, e vale somente para os profissionais ativos. O governo defende que o bônus poderá acabar com os "bicos" realizados por policiais fora do horário de trabalho para aumentar seus vencimentos.


Pelo projeto, a gratificação de 100% será aplicada para as seguintes patentes: coronel, tenente-coronel, major, capitão, 1º tenente e 2º tenente. O índice de até 70% poderá incidir sobre os vencimentos de subtenente, 1º sargento, 2º sargento, 3º sargento, cabo e soldado.

De acordo com uma pesquisa de 2007 da Associação de Cabos e Soldados, 80% dos 70 mil policiais do Estado - ou 56 mil PMs - faziam serviço extra para complementar o salário. Na capital, conforme cruzamento de dados de escala de trabalho, remuneração e o relato de funcionários da PM, havia três vezes mais policiais fazendo bico do que no patrulhamento de rua. No projeto, o governo municipal não fez uma estimativa do impacto que as gratificações podem causar no orçamento. Se a proposta for aprovada pelo Legislativo, um decreto da Prefeitura terá de regulamentar como serão feitos os pagamentos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com medo de Lula PT diz que não assinará nota da oposição contra Sarney

O líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), disse à Agência Estado que a bancada de senadores do PT não endossará a proposta feita pela oposição de assinar uma nota conjunta pedindo o afastamento de José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado. Segundo Mercadante, "não há identificação" para o PT assinar uma proposta feita pelo PSDB e pelo DEM, embora a posição da bancada petista seja pelo afastamento temporário de Sarney do comando do Senado. "O PT mantém sua postura, defendemos a licença do presidente Sarney como ato de grandeza. Mas não há identidade entre o PT e a oposição para assinarmos uma nota juntos", disse o líder petista.


Mercadante explicou que fez questão de participar da reunião de hoje de manhã com os líderes do DEM, PSDB, PDT e PSB, para "reverter o clima de guerra, de confronto, e restabelecer o debate", mas acrescentou que sua presença no encontro não o obriga a fechar um acordo com a oposição. Durante a reunião entre os líderes dos partidos, a oposição defendeu a unidade de todos para pressionarem Sarney a renunciar à presidência do Senado. Como a proposta não foi aceita pelo PT e pelo PSB, os líderes da oposição sugeriram que o pedido de renúncia fosse substituído por uma sugestão de afastamento temporário.

Ainda assim, Mercadante e o senador do PSB Renato Casagrande (ES) pediram um tempo para consultar suas bancadas antes de dar o aval à nota. O senador Antônio Carlos Valadares (SE), líder do PSB, disse à Agência Estado que foi procurado pelo líder petista e que, "de comum acordo", decidiram não assinar a nota.

De acordo com Valadares, os senadores da base aliada ao governo que defendem a licença de Sarney do comando do Senado tentarão fazer valer sua posição no Conselho de Ética, onde Sarney responde a 11 ações, inclusive acusado de quebra de decoro parlamentar. "O discurso deve ser levado para o Conselho de Ética. Radicalizar os discursos em plenário não resolverá a crise", disse Valadares.
Agência Estado

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Cinco partidos devem pedir afastamento de Sarney


Senadores do DEM, PT, PSDB, PDT e PSB que defendem o afastamento de José Sarney (PMDB-AP) da presidência do Senado reagiram à ofensiva promovida pelos senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Fernando Collor (PTB-DF) e pretendem unir forças para obrigar o Sarney a se afastar da presidência do Senado. Em reunião que terminou no começo da tarde os líderes desses partidos decidiram pressionar pela saída de Sarney do comando do Senado - desta vez, não em discursos individuais, mas por meio de nota, assinada pelas cinco legendas, que o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), apelidou de "frente pela dignidade do Senado". O fechamento do acordo depende ainda do consentimento do senador Antonio Carlos Valladares (PSB-SE) e de uma decisão do líder do PT, Aloizio Mercadante (SP), que deverá consultar a bancada.


Ontem, Collor e Calheiros engrossaram o discurso em defesa a Sarney e trocaram acusações com o senador Pedro Simon (PMDB-RS), quando o parlamentar gaúcho pediu a renúncia de Sarney do comando da Casa. Calheiros disse que Simon acusava José Sarney porque era ressentido por não ter sido indicado pelo PMDB para ser vice-presidente na chapa de Tancredo Neves, em 1984, quando Sarney foi indicado em seu lugar. Collor chegou a pedir que Simon "engolisse as palavras", quando o gaúcho citou um evento de sua trajetória política.

O presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), disse que a atitude dos senadores que apoiam Sarney foi "condenável". "O Brasil merece o respeito à figura do senador Pedro Simon", disse Guerra. "Não ameaçamos ninguém, e não aceitamos ameaça de ninguém. Isso não é conversa de democrata, é conversa de mafioso". Na avaliação de Arthur Virgílio (AM) a "radicalização" dos discursos de Calheiros e Collor, ontem, em plenário, "foi um tiro no pé". "Foi um grande tiro pela culatra, não podia ter sido um tiro mais certeiro no pé. A opinião pública toda assistiu e percebeu que era a briga entre os 'the bads' e os 'the goods'".

Agência Estado

Lula 'busca se distanciar' de Sarney, diz Wall Street Journal

Diário americano afirma que renúncia do senador prejudicaria coalização para a eleição de Dilma em 2010

BBC Brasil

Dida Sampaio/AE

'Presidente indicou que cortou laços e sugeriu que não defenderá mais Sarney", diz jornal
- Uma reportagem do jornal americano Wall Street Journal desta terça-feira, 4, afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "busca se distanciar" do presidente do Senado, José Sarney.

No texto intitulado "Líder brasileiro busca se distanciar de aliado", o correspondente do jornal em São Paulo, John Lyons, afirma que Lula "enfrenta um possível revés em meio a acusações de corrupção que colocaram pressão para que um importante aliado renuncie do comando do Senado".

O jornal diz que inicialmente Lula defendeu Sarney das acusações, mas que na semana passada, em uma entrevista coletiva, o presidente brasileiro "indicou que cortou seus laços, sugerindo que não vai mais defender Sarney".

"Uma aliança com Sarney ajudou a garantir maiorias para Lula e seu partido de esquerda, o PT, nos últimos anos."

Popularidade 'medíocre' de Dilma
O jornal enumera algumas ações de Sarney e diz que o presidente do Senado tem falado que não vai renunciar ao cargo.

"Sarney pode enfrentar a tempestade. Mesmo se ele renunciar como presidente do Senado, ele provavelmente continuará sendo senador, dizem muitos analistas", afirma a reportagem.

"Ainda assim, uma renúncia sacudiria Sarney justo quando o presidente Lula precisa dele para liderar uma investigação no Congresso sobre práticas contábeis na estatal do petróleo [Petrobras]."

O repórter também afirma que Sarney é importante para agregar votos a Dilma Rousseff, a candidata escolhida por Lula para as eleições presidenciais de 2010.

"Depois de dois mandatos no poder, Lula não pode se reeleger, e os índices medíocres de popularidade de Rousseff sugerem que ela vai precisar de uma coalizão multipartidária para vencer."

Homem é beneficiado por Lei Maria da Penha no RS

Um homem foi beneficiado pela Justiça do Rio Grande do Sul com medidas de proteção estabelecidas pela Lei Maria da Penha, que originariamente foi criada para proteger mulheres vítimas de violência doméstica. O juiz Alan Peixoto, da Comarca da cidade de Crissiumal, concedeu no dia 17 medida de proteção de não aproximação em favor de um homem. De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado (TJ-RS), o magistrado determinou que a ex-companheira permaneça a uma distância mínima de 50 metros, ressalvada a possibilidade de acesso à sua residência, localizada junto ao estabelecimento comercial onde o homem trabalha.

A decisão foi motivada porque, na avaliação do juiz, a mulher "se utilizava da medida de proteção deferida em seu favor para perturbar o suposto agressor". No dia 16, uma decisão semelhante havia sido concedida determinando que seu ex-companheiro não se aproximasse e nem estabelecesse contato de qualquer forma. O pedido liminar de habeas-corpus apresentado pelo Ministério Público (MP) em favor da mulher, para reverter a concessão da medida ao ex-companheiro, foi indeferido na quarta-feira pelo desembargador Newton Brasil de Leão, da 3ª Câmara Criminal. O habeas-corpus segue tramitando no TJ-RS.
Agência Estado

Acre vai implantar Programa Nacional de Telessaúde

Mônica Araújo

A Secretaria de Estado de Saúde - Sesacre-, em parceria com o Ministério da Saúde - MS -, promove uma oficina para definir estratégias em relação à implantação do Programa Nacional de Telessaúde no Estado. O encontro ocorre de 4 a 5 de agosto, no auditório do Conselho Regional de Medicina, das 9 às 12 e das 14 às 17 horas. Pela iniciativa, busca-se promover a articulação política entre os parceiros, sensibilizar os gestores municipais de saúde, identificar os fatores facilitadores e os desafios a serem enfrentados na implantação do Telessaúde.

Participam do evento o secretário de Estado de Saúde, Osvaldo Leal; a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do MS, dra. Ana Estela Haddad; o secretário municipal de Saúde de Rio Branco, Pascal Khalil; a reitora da Universidade Federal do Acre, Olinda Batista; representantes do Conselho Regional de Medicina, do Conselho Regional de Odontologia, do Conselho Regional de Enfermagem, do Conselho dos Secretários Municipais de Saúde, da Secretaria de Estado da Fazenda, das Secretarias Municipais de Saúde, da Faculdade da Amazônia Ocidental- Faao- e da União Educacional do Norte- Uninorte-; e áreas técnicas da Sesacre.

O Telessaúde Brasil tem por objetivo integrar as equipes de saúde da família das diversas regiões do país com os centros universitários de referência por meio de teleconsultorias por texto, som ou vídeo, para melhorar a qualidade dos serviços prestados na atenção primária à saúde, diminuindo custos por meio da qualificação profissional, da redução da quantidade de deslocamentos desnecessários de pacientes e por meio do aumento de atividades de prevenção de doenças. É coordenado e financiado pelo MS e pela Organização Pan-Americana de Saúde - Opas.

Outros Estados brasileiros já participam do programa, dentre eles Pernambuco, Amazonas, Ceará, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.



segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Felipe Massa fala sobre o acidente na Hungria


Massa agradeceu a todos que rezaram por sua recuperação


Agência Efe

O brasileiro Felipe Massa, da Ferrari, afirmou nesta segunda-feira que não sentiu nada quando sofreu o grave acidente que o manteve hospitalizado por uma semana em Budapeste, na Hungria, e acrescentou que o alemão Michael Schumacher é a melhor opção possível para substituí-lo.

Na primeira entrevista do piloto depois do acidente, no qual uma mola se desprendeu do carro do compatriota Rubens Barrichello e atingiu a cabeça de Massa, publicada nesta segunda-feira pelo site da Ferrari, o piloto revelou que sua intenção é de se restabelecer para voltar o mais rápido possível ao volante de uma Ferrari.

- Sei que me aconteceu algo, mas não senti nada quando aconteceu - disse o piloto, antes de sair do hospital onde estava internado, reconhecendo que tem uma sensação um pouco estranha.

Massa disse que foi informado de que perdeu a consciência no momento do impacto e acabou na barreira de proteção, mas só acordou dois dias depois, no hospital.

- A última coisa que ficou em minha mente é de quando estava atrás de Barrichello no final da segunda sessão classificatória, mas, depois, não há nada mais - afirmou.

O brasileiro também falou sobre o sete vezes campeão do mundo Michael Schumacher e, perguntado se teria algum conselho a dar ao alemão para a condução do carro que até agora pilotou, garantiu que o amigo não precisa de nenhum.

- Ele sabe ganhar, sabe pilotar e é muito bom. Foi escolhida a melhor opção possível, dando o carro a uma pessoa fantástica, e tenho certeza de que todos ficarão felizes de vê-lo voltar a correr - disse.

Ao chegar ao Brasil, para onde se dirige de avião, a primeira coisa que Massa vai fazer é voltar para casa e, segundo ele, ver se tudo está como antes. O piloto agradeceu aos médicos do circuito de Hungaroring e do hospital em que esteve internado.

- Meu agradecimento vai para todos aqueles que rezaram por mim, que me escreveram através de meu site e o da Ferrari, e que desejaram que tudo fosse bem - disse o brasileiro, acrescentando que teria feito a mesma coisa se tivesse ocorrido com outro piloto.

Senadores planejam boicote se Sarney não renunciar


Na volta do recesso parlamentar, a partir de hoje, senadores vão pressionar para que o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), deixe o cargo até quarta-feira pela manhã, antes da reunião do Conselho de Ética que analisará 11 ações contra o parlamentar. Caso Sarney resista, entrará em cena um movimento de boicote nas sessões presididas por ele.

Amigo de Sarney, ex-ministro no seu governo e companheiro de Academia Brasileira de Letras (ABL), o senador Marco Maciel (DEM-PE) será um dos integrantes do grupo escalado para convencer o presidente do Senado a abrir mão do cargo. Maciel terá a missão de explicar a Sarney o risco de constrangimento que sofrerá em plenário se insistir em permanecer no comando do Senado.

Procurado ontem pelo jornal O Estado de São Paulo, Maciel confirmou as conversas com seus colegas, mas evitou qualquer previsão. Na avaliação dele, o dia decisivo para a crise será amanhã, quando a maioria dos parlamentares estará presente em Brasília. "Conversei com alguns senadores, mas tudo informalmente", contou. "Não falei com o presidente Sarney. Nada se materializou ainda. Não tenho nada a declarar, é preciso sentir o clima até terça-feira."

Senadores contrários a Sarney articulam um boicote nas sessões em plenário caso ele fique na presidência e o Conselho de Ética arquive as cinco representações e seis denúncias protocoladas - referentes a nepotismo, envolvimento em atos secretos e desvio de recursos da Petrobras pela Fundação José Sarney. "Não terá como fazer votação. O presidente Sarney vai perceber isso", disse Cristovam Buarque (PDT-DF). "Não é golpe. É um direito nosso de não ir às sessões. Um desconhecimento à autoridade do senador. Ele não tem mais condições de continuar."

Sarney retornou ontem a Brasília, depois de passar mais de uma semana em São Paulo, onde sua mulher, dona Marly, fez uma cirurgia após uma fratura no ombro. Ele pretende comandar hoje a primeira sessão de retorno aos trabalhos, mas deve retornar a São Paulo até amanhã para acompanhar sua mulher, que permanece em repouso na capital paulista.

Censura

Na sexta-feira, o desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, atendeu a um pedido de Fernando Sarney e pôs o jornal O Estado de São Paulo sob censura, proibindo o jornal de publicar os diálogos gravados pela Polícia Federal com autorização judicial na Operação Boi Barrica, que investiga o filho do presidente do Senado. A iniciativa do clã Sarney de tentar censurar a imprensa só agravou a situação política do senador entre os colegas, que aumentaram a pressão para que renuncie. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

domingo, 2 de agosto de 2009

Lula pedirá ao PT que evite 'último tiro' em Sarney

Sem conseguir o apoio fechado do PT ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o governo quer agora que o partido se comprometa a não dar o "tiro de misericórdia" no aliado. Ainda irritado com a nota na qual o líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), pediu o afastamento de Sarney, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamará o petista para uma conversa nesta semana em que o Congresso retoma as atividades, após 17 dias em férias.


A pelo menos dois auxiliares, o presidente contou que pedirá a Mercadante mais cautela em suas ações. O raciocínio de Lula, segundo esses assessores, pode ser resumido na seguinte frase: "Se o PT não puder ajudar, pelo menos que não atrapalhe."

Dos 12 senadores que compõem a bancada petista, oito defendem o afastamento do presidente do Senado. Lula avalia que o PT está sendo "ingênuo" ao cobrar a licença de Sarney, alvo de denúncias de nepotismo, desvio de recursos de uma fundação que leva seu sobrenome e uso de atos secretos para nomeação de amigos. No diagnóstico do Planalto, uma derrota de Sarney com o empurrão petista colocará em risco a governabilidade. Pior: fará o senador guardar o ódio na geladeira para dar o troco na campanha de 2010.

Lula falou com Sarney por telefone e sabe que ele tem sido pressionado pela família a renunciar. O presidente acredita, porém, que o PT precisa ajudar o PMDB a construir uma saída negociada em qualquer cenário, e não jogar combustível na crise. Nos bastidores, o nome citado como alternativa da base governista para o caso de substituição de Sarney é o do senador Francisco Dornelles (PP-RJ), que tem boas relações com todos os partidos.

A bancada do PT no Senado tem reunião marcada para terça-feira, quando está prevista a primeira sessão do Conselho de Ética. Sarney é alvo de 11 ações naquele colegiado: cinco representações (duas do PSOL e três do PSDB) e seis denúncias. A tropa de choque sarneyzista, comandada pelo líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), promete revidar o ataque tucano, apontando a artilharia para o senador Arthur Virgílio (AM), que dirige a bancada do PSDB. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 1 de agosto de 2009

Expoacre 2009: Mega-Sena acumula novamente

Os sorteios da Loteria Federal ocorrem no espaço da Expoacre 2009

Rio Branco (AC) - Neste sábado, 1 de agosto, não houve ganhador no concurso 1.096 da Mega-Sena. O prêmio ficou novamente acumulado e agora deve pagar R$ 35 milhões para o próximo sorteio, que será realizado na quarta-feira.

Confira o resultado:
03 - 13 - 14 - 16 - 41- 52

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Mega-Sena sorteia hoje R$ 25 milhões, caminhão da sorte encontra-se na Expoacre 2009

Censura ao Estado mostra "Brasil arcaico", diz sociólogo

O sociólogo Gláucio Ary Dillon Soares, do Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro (Iuperj), pesquisador, entre outros temas, de regimes ditatoriais, criticou os argumentos da defesa de Fernando Sarney de que o Estado publicou diálogos íntimos dos Sarney e que "em se tratando de família da mais alta notoriedade (...), os demais meios de comunicação deram especial atenção ao assunto, leiloando a honra, a intimidade, a privacidade, enfim, aviltando o direito de personalidade de toda a família Sarney".

O Estado publicou uma série de conversas telefônicas gravadas com autorização judicial que tratam da nomeação de Henrique Dias Bernardes para uma vaga no Senado. Bernardes era namorado da neta de Sarney Maria Beatriz, filha de Fernando Sarney.

"Se a consideração na direção da prevenção foi devida ao caráter notório da família, então ela representa o argumento arcaico de um país que o Brasil gostaria de deixar para trás", afirmou Gláucio. "O País com duas amplas experiências de censura, durante a ditadura Vargas e no regime militar, deve ser especialmente sensível à censura à mídia", destacou.

O sociólogo também contesta a tese da violação de intimidade. "Não estamos falando de diálogos íntimos, mas sim de solicitações de cunho nepotístico onde se pretende que a pessoa obtenha um cargo não pelo mérito mas pela relação particular com uma pessoa notória e poderosa. É o Brasil arcaico que não acabou", disse o professor.
Agencia Estado

Senadores repudiam censura feita ao "O Estado"


A decisão judicial que proibiu o jornal O Estado de S. Paulo de publicar reportagens sobre a investigação da Polícia Federal contra Fernando Sarney foi repudiada por senadores. Na avaliação dos parlamentares, o caminho adotado pela família Sarney de censurar o jornal só agrava a situação do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), mergulhado em denúncias de nepotismo, envolvimento em atos secretos e desvio de verbas da Petrobras. "O homem da transição democrática agora comete um ato da ditadura. Ele perdeu seu último argumento. Isso é terrível. O presidente Sarney tem de renunciar", disse Pedro Simon (PMDB-RS).



Ontem, o desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, pôs o Estado sob censura. Em liminar, ele impede o jornal de publicar as conversas telefônicas gravadas pela Polícia Federal, com autorização judicial, que mostram, entre outras coisas, Fernando Sarney discutindo com o pai a contratação do namorado da neta do senador por meio de ato secreto no Senado.

Para o petista Eduardo Suplicy (SP), a decisão da Justiça fere princípios constitucionais. "A Constituição assegura a liberdade de imprensa, sobretudo àqueles diálogos gravados com autorização judicial. É um direito da população ser informada pela imprensa sobre diálogos que ferem a ética", disse.

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) considera "inadequado" o caminho encontrado pelo clã dos Sarney. A situação política do senador, segundo ele, se complica ainda mais com a censura imposta pela Justiça ao Estado. "Isso agrava a situação dele. Não vejo o Senado votando mais. Não vai mais funcionar", afirmou. "Esse caminho pela Justiça é um retrocesso terrível e injustificável. O Estado já viveu essa situação em plena ditadura, mas hoje isso não pode acontecer, a não ser que o Sarney se considere um homem incomum, como diz o presidente Lula", afirmou.

Na opinião de Eduardo Suplicy, a Justiça deve rever a censura imposta ao jornal, não só por causa dos preceitos constitucionais, como também pela relação próxima entre o juiz que concedeu a liminar e o presidente José Sarney. "Avalio que isso deve ocorrer porque há essa relação próxima do juiz com a família do senador", disse.

O líder do PMDB e aliado de Sarney, Renan Calheiros (PMDB-AL), não quis comentar a decisão judicial que botou o Estado sob censura. O senador apenas reafirmou que o presidente do Senado não cogita renunciar ao cargo nos próximos dias. "O presidente Sarney está firme. Não interessa ao governo, nem ao partido, a sua saída. Isso só interessa à oposição", disse.
Agencia Estado

Consulta pública sobre a Olimpíada de Matemática

Os ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia realizam a partir deste sábado, 1º de agosto, até 30 de setembro consulta pública para avaliar o impacto da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas.

Os ministérios querem saber dos alunos por que e como participaram, qual a avaliação que fazem da prova e se isso os ajudou a melhorar o desempenho em outras disciplinas. Quanto aos professores, as perguntas abordam o impacto na escola e no desempenho dos estudantes, na prática cotidiana do professor e nas atividades extraclasse. Cada questionário tem de quatro a cinco perguntas. Os questionários estão disponíveis na página eletrônica do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, organização social responsável pela consulta pública.

Escolas de Rondônia e Sergipe recebem cursos de capacitação educacional

Técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) visitarão escolas públicas de Rondônia e de Sergipe, na próxima semana, para conferir a execução do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).
Os técnicos também ministrarão cursos para capacitar gestores locais sobre normas do programa e como devem ser usados os recursos repassados pelo Fundo.
A intenção é a de evitar falhas na execução das ações e restringir a possibilidade de suspensão da transferência financeira.
Em Rondônia, as visitas vão ocorrer de 3 a 5 de agosto. Serão avaliadas escolas em Porto Velho, e municípios vizinhos. No dia 6, com o apoio da Secretaria de Estado de Educação, haverá capacitação para 150 técnicos da secretaria, das regionais de ensino e diretores escolares. No período da tarde, o tema da capacitação será o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).

No dia 7, o curso será para gestores, técnicos educacionais e conselheiros municipais de Porto Velho, Candeias do Janari, Guajará-Mirim, Itapuã do Oeste, Jaru e Nova Mamoré. A formação será promovida em parceria com a prefeitura de Porto Velho e vai englobar informações sobre o PDDE, o Pnae e o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate).

Sergipe – Em Aracaju e municípios vizinhos, as visitas a escolas estaduais e municipais, para verificar a execução do PDDE também serão realizadas de 3 a 5 de agosto. Em seguida, serão destinados dois dias para capacitação sobre os programas educacionais, realizada com apoio da Secretaria de Estado de Educação. No dia 6, gestores recebem informações sobre os programas de alimentação e de transporte escolar e, no dia 7, do Dinheiro Direto na Escola.

Assessoria de Comunicação Social do FNDE