AUTOATENDIMENTO

segunda-feira, 2 de março de 2009

Fantástico visita as cidades com os menores IDHs do país. Jordão - Acre está na lista.


Veja vídeo.

Site do Fantástico:

http://fantastico.globo.com/

Nossa equipe viajou para as cidades com os piores índices de qualidade de vida do país e descobriu o drama de quem não tem água, passa fome e depende da ajuda do governo para viver.

1° de março de 2009.

Fantástico visita as cidades com os menores IDHs do país
Falta água, alimentos e empregos nas cidades.


Imagine viver num lugar onde a gasolina é mais cara do que na Europa. Onde um quilo de cenoura ou de tomate pode chegar a R$ 8. Onde existem crianças que nunca tomaram um banho de chuveiro.

Esses lugares ficam bem aqui no nosso país. Jordão e Tarauacá, no Acre; Manari, em Pernambuco; e Traipu, em Alagoas. É o Brasil dos excluídos, onde se encontram os menores índices de desenvolvimento humano do nosso país.

O Fantástico convida você a fazer conosco uma viagem pelo Brasil profundo que a população das grandes cidades não conhece.

No alto do morro fica Traipu, agreste de Alagoas, 25 mil habitantes. Logo ali embaixo corre o rio São Francisco.

Mas a água do rio é suja e não serve para essa população que espera na sombra pela chegada do caminhão-pipa. "Sai muita confusão, muita gente briga pela água", revela uma mulher.

De repente, o caminhão-pipa chega. Umas mulheres ainda têm força pra brigar pela sua vez.
"Ei, bota nesse aqui!", pede uma jovem.
Outras parecem cansadas de guerra.
O que o caminhão do governo traz uma vez por semana não dá para todos. Água encanada por aqui ainda é promessa. Qualquer pouquinho é bem-vindo.

A 130 quilômetros dali fica a cidade de Manari, no sertão de Pernambuco, onde vivem pouco mais de 17 mil pessoas. Ali, água encanada só existe nas cobranças.
“Chega o papel da água, mas não chega água. Só chega a cobrança e nada da água”, reclama o desempregado José Aureliano da Silva Filho.
Em sete meses, José Aureliano já recebeu mais de R$ 100 em contas de uma água que nunca viu.

“A gente fala para eles, eles falam que vão ajeitar para chegar a água pra cá. Como é que a gente vai pagar uma coisa que não consome? Aí não tem condições. Eu tenho que ir até na cisterna do hospital ali, e pego água. Venho e trago, boto no pote. Encho o pote ali. É como a gente sobrevive”, explica José.

Os filhos de Maria Rodrigues nunca tomaram um banho de chuveiro na vida.

"Nós tomamos banho de balde, e banheiro não tem. Quando a pessoa quer fazer as necessidades vai para o mato”, conta a dona-de-casa Maria Rodrigues.

Dona Maria jamais teve um emprego.
Fantástico: É difícil arrumar emprego aqui?

Maria: Vige. Aqui não existe isso para pobre, não.
José e Adelma também são desempregados, como quase todos em Manari. Vivem com o dinheiro de benefícios do governo e ajuda de parentes.

“A mãe dele nos ajuda um pouco. Se não fosse isso, a gente passava necessidade”, diz a desempregada Adelma da Silva.

Na língua indígena tupi 'amanari' quer dizer água da chuva.

Não é à toa que a cidade fica tão alegre quando chove.

A população aproveita para encher os baldes. Tomar banho. E a criançada brinca nos barris e caixas d'água.

No outro extremo do país, mais de três mil quilômetros a oeste dali, encontramos Jordão, estado do Acre. Um dos lugares mais remotos do Brasil. Cerca de 6.300 pessoas vivem lá.

“Isso aqui é o fim do mundo. Foi onde o vento fez a curva. O pessoal até fala um ditado 'onde o sabão não lava'", brinca o comerciante Dionísio de Farias.
Jordão fica a uma semana de barco de Tarauacá, também no Acre, município do qual depende para abastecimento.

O barqueiro Radamés Lopes acabou de voltar de lá, onde foi comprar material de construção.
'”Levei sete dias para vir de Tarauacá até aqui", conta o barqueiro.
Fantástico: Sete dias naquele barco? Como é que é essa viagem?
Radamés: A viagem é difícil. Você sai às 5h. Encosta de noite muitas vezes. Dorme dentro do barco, bebe a água do rio mesmo.

O isolamento é tamanho que muitas pessoas jamais viram um chuchu, por exemplo.

“Se você perguntar aqui na cidade, de cem pessoas, duas ou três vão saber o que é chuchu", diz Dionísio.

“Chuchu é luxo e não existe”, diz o vice-prefeito. "Aqui, se falar em chuchu, a pessoa pensa que você está chamando alguém de bonitinho. Não sabem o que é chuchu aqui”, explica o comerciante Dionísio.

Traipu, Jordão e Manari são as três últimas colocadas na classificação do IDH dos municípios brasileiros. IDH é o Índice de Desenvolvimento Humano, medida criada pela Organização das Nações Unidas para avaliar a qualidade de vida no mundo. O cálculo do IDH leva em consideração três fatores básicos: expectativa de vida, nível de educação e a renda da população.

Todos eles quesitos em que as três cidades tiram notas muito baixas.

A última colocada de todas é Manari, campeã brasileira da mortalidade infantil e segunda menor renda per capita do país. Lá, as poucas pessoas que têm emprego ganham menos de um décimo do salário-mínimo determinado pela Constituição.

Fantástico: Você trabalha?
Maria Charliana da Silva, doméstica: Trabalho.

Fantástico: Que tipo de trabalho?
Maria: Em casa de família.

Fantástico: Quanto você ganha por mês?
Maria: R$ 40.

Fantástico: A senhora trabalha todo dia?

Maria: Todo dia. É o único emprego que tem para a pessoa trabalhar aqui. Não tem outra coisa para a pessoa trabalhar por aqui. Tem que ser isso mesmo.

Fantástico: A senhora tem bolsa-família? Quanto a senhora recebe?

Maria: R$ 82.

Jane da Silva nasceu em São Paulo e foi morar em Manari em 2001. Ela trabalha na prefeitura.

“Eu tenho uma empregada na minha casa e eu pago R$ 40 para ela por mês. Ela não lava, não faz a comida, mas limpa todos os dias a minha casa. E em junho do ano passado, eu fui para São Paulo, passei dois meses lá. Para não ficar sem fazer nada, eu tenho um primo meu lá que estava sem empregada, e eu fui ficar na casa dele, para não deixar ele na mão com a família. Ele me pagava R$ 50 o dia. Eram três vezes por semana. A diferença é essa: R$ 40 ao mês e 50 ao dia.

As pessoas daqui ganham de R$ 30 a R$ 60. Mais do que isso não ganha”, explica Jane.
Salários maiores, só para quem presta concurso público e trabalha na prefeitura. Como 86% dos habitantes de Manari sabem escrever apenas o próprio nome, muitos acabam procurando uma alternativa.

“Todas essas pessoas são agricultores. E sendo agricultor, a lei permite a ele um abono do governo federal de auxilio maternidade em torno de R$ 1500. Então, uma das razões de ter muita criança aqui - na minha concepção - é por receber R$ 1500. Por isso que tem muita criança em Manari", explica Osvaldo Pita, secretário de Saúde.

“Ela mesma, minha esposa, quando está com oito meses de gravidez, já está programando o que vai comprar. São R$ 1500, onde ninguém ganha um dinheiro desse nem no decorrer de um ano. Então, o que acontece? Ele vai programar comprar uma vaca, comprar um aparelho de garrote ou dar uma arrumada na casa, comprar antena parabólica e fogão ”, conta o agricultor Cícero Vieira dos Santos.

“Eu tenho uma paciente aqui que ela teve 20 crianças, aliás, 21 crianças. E eu me bati muito com essa pessoa para que ela fizesse uma cirurgia, uma laqueadura para não ter mais crianças. E com muito trabalho eu consegui com que ela fizesse essa cirurgia. Ela me disse uma coisa interessante: 'Seu Osvaldo, eu me arrependi dessa cirurgia’. Eu disse: ‘Por que? Você não está se dando bem?’ Ela disse: 'não, porque eu deixei de receber meu dinheirinho todo mês, todo ano’”, conta o secretário.

Nesta época do ano é inverno em Jordão e Tarauacá. No inverno, a estrada que liga Tarauacá à capital, Rio Branco, fica impraticável. O motorista Edson Ferreira atravessou os 446 quilômetros da estrada recentemente. Levou 50 dias.

Repórter: Numa estrada boa em quanto tempo você faria essa viagem?

Edson: Eu faria em seis horas. E pela primeira vez que nós fomos, quando nós conseguimos voltar, pegamos a estrada meio ruim e gastamos um mês e 20 dias de viagem.
Sem a estrada, durante os meses do inverno, o abastecimento fica ainda mais comprometido. Produtos frescos só chegam de avião. E chegam muito caros.

"Você que quer encontrar verduras, frutas e legumes novinhos, frescos, que acabaram de chegar no voo das 11 horas, direto de Rio Branco?”, anuncia um vendedor.

“Quando se chega no Jordão - às vezes que chega quando um comerciante resolve trazer - é R$ 6 um quilo. Tanto faz ser da cenoura, da beterraba, do tomate. É R$ 6 a R$ 8. Normalmente é R$ 8. E às vezes, como hoje, não tem isso município", conta Elson Farias, vice-prefeito. Até os comerciantes reclamam dos preços que cobram.

"Eu cobro R$ 2 por duas tangerinas. E daria muito mais que dois reais se eu pesar porque o quilo custa R$ 7. Vou por na balança: 400g dá R$ 2,87. Eu acho caro; caríssimo. Eu me sinto ofendido. Mesmo sendo comerciante. Estou ganhando meu dinheiro com isso, mas não gosto de fazer isso.

Mas é o jeito. ”, avisa o Carlos Wagner da Silva,

Dona Maria Luciléia Oliveira é professora. Vive às voltas com o preço dos alimentos.

“A dúzia de ovos custa R$ 5. Só comprava ovos quem tinha condições mesmo e para comer. Para fazer bolo ninguém fazia não. E tudo é sacrificoso. Filé de peito de frango então nem se fala. De primeira era R$ 18 o quilo. E quem que ia comprar um quilo para dar de comer a 10 pessoas? Ia pegar cada um uma isca. Não tinha condições”, conta Maria Luciléia.
O preço médio do litro de gasolina na Inglaterra equivale a R$ 3,10. Em Jordão custa bem mais que isso: R$ 4,30.

Fantástico: Quanto você vai pagar por isso?

Cliente: R$ 8,60. É muito caro.

Fantástico: E pra que é essa gasolina?

Cliente: É pra subir na aldeia. Para usar no motor de barco.

Como é que faz para o taxista trabalhar com esse preço da gasolina?

“Rapaz, é o jeito que tem. A gente se adapta ao sistema”, diz o taxista Manuel Gomes.
O transporte aéreo é ilegal. A pista de pouso de Jordão não é homologada pela Anac, Agência Nacional de Aviação Civil.

“Acontece que nós moramos numa região dificultosa. Primeiramente, essa pista nem existe nos registros da Anac. Você vem para cá fazendo notificação de voo e plano de voo para outras cidades. Você faz Freijó e vem parar em Jordão. Essa pista não existe. Para a Anac, ela não existe, mas todo mundo sabe que opera aqui.", diz o piloto Leandro Santos.

Jordão, segundo pior IDH do país, é campeã nacional de crianças fora da escola. E com um custo de vida tão alto, tem a quarta pior renda per capita de todo o Brasil.

Na zona rural de Traipu, dona Noêmia Cordeiro de Melo bem que gostaria de ter água limpa para cozinhar.

“O arroz, que é branquinho, fica com aquela nata amarela em cima porque a água não é limpa", explica.

A terra é tão seca que nada cresce.

“É seco, não planta nada, Não dá para tirar nada da terra. Nada, nada, nada. A vida de todo mundo aqui ao redor é essa, de todo mundo. Hoje o que eu tenho para os meus filhos só é isso aqui. Mais nada. Feijão com farinha. Eles vão comer esse feijão ao meio-dia com farinha. Agora, de noite, eu faço um pouquinho de arroz e a gente come com feijão. Arroz só uma vez por dia e o feijão é duas vezes”, lamenta Dona Noêmia.

Dona Noêmia recebe o benefício bolsa-família, e, com ele, consegue fazer uma vontade da filha.

“Caldo de galinha, minha filha gosta. Ela pede para comprar. Ela mesma quem faz. Bota água para ferver, aí bota isso aqui dentro, quando desmancha, ela bota o arrozinho dela e come ela e os irmãos. O maior sonho dela é ter uma boneca que chora. Mas eu não posso dar. Eles brincam ali no juazeiro com pau, tampa de garrafa. É a brincadeira deles, eles não têm brinquedo para brincar porque eu não posso dar. O meu marido estava aqui, mas porque não suportou a vida da gente e foi-se embora. Está em São Paulo. Deve estar trabalhando, eu não sei. Não, mandou R$ 1 ainda. Ele foi no final do ano. E eu fiquei aqui mais meus filhos, e seja o que Deus quiser”, revela.

No Brasil dos excluídos, onde meninos ainda brincam de pião e crianças cuidam de crianças, há quem confie nos rezadores para tratar da saúde.

"Em nome de Jesus eu te curo, em nome do Espírito Santo. Dor de cabeça, dor ciático, sol, constipação e dor ciática. Em nome de Jesus te curo”, diz o rezador.

Fantástico: Como a senhora se sente?

Mulher: Me sinto bem. Melhor da dor de cabeça.

Fantástico: É normal aqui na região?

Mulher: É, tem muito rezador.

Fantástico: É melhor que remédio?

Mulher: Às vezes é.

Quem mora no Brasil dos excluídos e enfrenta uma fila do leite que muitas vezes não dá para todos só quer uma coisa da vida.

“Eu não quero que os meus filhos sejam analfabetos que nem que eu sou analfabeto. Eu digo por mim, porque se eu fosse, tivesse leitura hoje, não via um sofrimento desse. Vivia não. Que a mãozinha está cheia de calo, toda doída”, diz o agricultor João Vicente da Silva.
E a vida apenas segue.

Fantástico: Como sustenta a família de oito filhos e a esposa?

João Vicente: Vai tapeando. É o que o cara usa, o que o cara guarda. Feijão, farinha, milho e vai vivendo. Não é uma vidona de beleza, mas dá para tapear.

"Feliz do pobre quando tem a farinha, o arroz e o feijão. Essas três coisas são essenciais para o pobre. Quando não tem, come angu d'água, farinha d'água. Que é a água, o sal e o óleo. Jacuba, que chama. É ruim, é ruim comer jacuba, mas é o jeito”, conta a professora Maria Luciléia.

“Aqui é sofrimento triste. Vocês que vivem num lugar que tem água, que tem recurso, que tem tudo, tudo bem. Mas quantas vezes eu tive vontade de vender minha casa para ir para um lugar que tivesse água, um lugarzinho mais ajeitadinho, que tivesse um serviço para a gente. Porque a gente tem 70 anos, mas ninguém é morto, não. A gente ainda faz alguma coisa”, desabafa Aurelina da Conceição, de 70 anos.

domingo, 1 de março de 2009

Drogaria Popular e Hoje Cosmetics Inauguram Sexta Loja.

Por Edmilson Alves.

Tudo pronto para inauguração da sexta loja da Drogaria Popular e Hoje Cosmetics, que será amanhã, dia 02 de março, às nove horas da manhã, em cerimonial aberto ao público na Rua Getúlio Vargas, 1015 – Esquina da Alegria – próximo ao Palácio Rio Branco.

Com o objetivo de proporcionar um ambiente de destaque e facilidade de acesso a sua clientela, as duas marcas, referências em saúde e cosmetologia do Acre, presenteiam a população com uma loja que oferece um ambiente aconchegante, dispondo de um sistema de melhor alinhamento dos produtos para facilitar o acesso aos clientes.

O novo endereço é privilegiado. Sua proximidade com o Palácio Rio Branco (Sede do Governo Estadual e Ponto Turístico da Capital) revela a estratégia das marcas: Drogaria Popular e Hoje Cosmetics. O local é um dos mais movimentados do Estado. As empresas que já são assíduas na memória da população ficam em maior evidência. “É impossível passar na Esquina da Alegria e não ver essa loja. Seja de carro ou a pé”. Diz o aposentado Joaquim da Costa, 74, frequentador do Senadinho – nome dado ao local de encontro das pessoas da terceira idade que ali se divertem, as quartas e sextas, ao som de valsa e forró.

Para o proprietário da Rede Popular, o empresário Edson de Oliveira, 34, a finalidade de mais uma loja é facilitar cada vez mais a vida de seus clientes. “O principal objetivo é atender todo o público da capital. Essa nova loja será modelo em variedade de produtos e excelência de atendimento. Além do acesso facilitado”.

Outra novidade que segue a inauguração da nova loja é distribuição de produtos para clientes que efetivarem o cartão 24 horas da Rede Popular. O cartão da Rede traz vantagens como o financiamento, sem juros, das compras que podem ser parceladas em até três meses. “Se alguém te vende algo quando você está sem dinheiro. Isso te cativa”. Lembra Rosa Maria Silva, 40, moradora do Bairro Vitória - ao falar da sua relação com a Drogaria Popular. Dona Rosa faz questão de elogiar o atendimento familiar proporcionando pelas marcas.

Já o taxista Francisco Braga, 38, ressalta a importância da Drogaria Popular e Hoje Cosmetics como empresas acrianas, citando sua capacidade de empregabilidade e reinvestimento dos lucros no próprio Acre. Braga ainda citou algumas vantagens que tem como cliente: “É uma ótima opção pra população. Tem 0800, são vários pontos bem localizados. Quando você precisa de um produto tem à pronta entrega. Tem o cartão que você pode comprar e pagar só depois”.
Após a inauguração, a loja funcionará de segunda a sábado das 7h às 19 horas.








Clientes elogiam as marcas acrianas.


Aliamento de produtos dará mais rapidez ao atendimento.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Futurus Incertus- Sandice suíça.

Por José Cícero Gomes*

Como poderia ser o Brasil xenófobo se recebemos todos os povos de braços abertos. Mas, se continuarem a tratarem os brasileiros e brasileiras na Europa ou em qualquer outro continente como insertos e vermes(inserts and worms,fügt ein & Gewürm, insérer et vers),talvez poderemos nos tornarmos xenofóbicos. Só etamos reagindo a forma como os européus e norte-americanos tem nos tratado nos últimos tempos. Mas esta que temos aversão a pessoas estrangeiras não procede, é uma sadice. Só tem uma coisa, sejam suícos, estadunidense, alemães ou sei lá o quê, teram que comprender e aceitar que não somos inferiores a ninguém neste mundo. Não somo melhores nem piores. Exigimos respeito. Se não nos querem em seus países tudo bem. Mas ajam com humanidade e civilidade.

Vejam esta insensatez do jornalismo suíço:

Jornal suíço contra-ataca e diz que Brasil é xenófobo. Os jornais suíços fizeram um duro ataque contra o Brasil, mesmo sem saber o resultado final das investigações no caso da advogada brasileira Paula Oliveira, que diz ter sofrido um aborto após ser agredida por um grupo skinhead na última segunda-feira em Zurique.

O periódico "Neue Zürcher Zeitung" ironiza o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e alerta que a mídia brasileira "regularmente publica notícias de fatos totalmente inventados, acusações que já destruíram a vida de outras pessoas".

Segundo laudo médico emitido pela polícia suíça, Paula não estava grávida. De acordo com o jornal, a gravidez inventada seria uma técnica comum no Brasil para mulheres que querem pressionar seus maridos. Para o NZZ, o Brasil seria um dos países mais xenófobos do mundo. "O país tropical está, de acordo com sondagens internacionais, entre os Estados com maior índice de xenofobia: 72% são, segundo pesquisa, contra a recepção de estrangeiros", comenta a publicação.

Mandar turistas (estadunidenses, italianos, fraceses, suíços, alemães,...etc.) desrepeitosos de volta para casa no mesmo vôo que vinheram, turistas estes que pensam que o Brasil é o paraíso da sacanagem, a terra do sexo fácil, o grande bordel trópical,... Não constitui xenofobia, mas auto afirmação e a busca pela moralidade e pela respeitabilidade internacional, e acima de tudo doméstica. Porque antes do mundo nos respeitar temos que nos respeitarmos.
*José Cícero Gomes é historiador e professor da rede pública estadual de Rondônia. Cícero escreve para o blog: http://latuscultus.blogspot.com/2009/02/futurus-incertus-sandice-suica.htmlincertus-sandice-suica.html

Círio, demonstração de fé

Por Maria Otacília de Freitas Ribeiro*

Este ano (2008), o círio de Nossa Senhora de Nazaré, em Rio Branco, foi o mais lindo e mais significativo na história da igreja, porque a Catedral comemora o seu jubileu.

Desde os primórdios da cultura humana, o povo de Deus usava o candelabro (do latim: grande castiçal) onde eram acesas as velas de cera (Êxodo, 25: 31 e 37). Já no Novo Testamento, com a vinda do Messias, Jesus Cristo, filho da Virgem Maria, gerado por obra e graça do Espírito Santo, a igreja continua a tradição e usa o círio (do latim vela de cera) – círio pascal: simbolicamente representa a ressurreição de Jesus (passagem da morte para a vida).

Muitos cristãos, até mesmo católicos, ignoram o sentido de muitos rituais que acontecem, principalmente, na celebração da santa missa.

Não faz muito tempo, uma senhora me abraçou comovida, lá na Catedral, após a celebração da Eucaristia e me disse: “Muito obrigada, porque hoje eu participei da missa pela primeira vez, graças à senhora; até então eu vinha, mas não participava porque não sabia”.

Nenhum culto religioso tem maior valor do que a celebração da Eucaristia! Em qualquer lugar do mundo onde um ministro ordenado (presbítero), ou seja, um padre, rezar uma missa, acontecerá o milagre da transubstanciação: o pão e o vinho passam a ser, verdadeiramente, o corpo e o sangue de Jesus Cristo. Foi na quinta-feira santa que Jesus rezou a primeira missa (Mt 26: 26; Mc 14: 22; Lc 22: 19; I Cor 11: 23), sacrifício cruento quando foi o próprio Jesus. Hoje, sacrifício incruento, porque é por meio do ministério ordenado do sacerdote católico.

Como já dissemos no início, este ano foram superadas todas as expectativas por ser o ano em que se comemora o cinqüentenário da nossa Catedral.

O início da procissão e translado das imagens de Cristo e de Nossa Senhora percorreu a Av. Marechal Deodoro e a Av. Brasil. Mas antes já havia acontecido, na Gameleira, o encontro dos barcos que traziam as duas imagens conduzidas por famílias de diversas pastorais.

Ao término da procissão, no pátio da Catedral, o bispo Dom Joaquim Pertiñez proclamou a abertura do Ano Jubilar e, após a assembléia passar pelas quatro tendas, foi aberta a porta santa por onde todos deverão passar durante o ano.

Visitarão a Catedral todas as romarias das paróquias e comunidades. Será um ano de graça, de muitas bênçãos para aqueles que, com fé, adentrarem a porta santa.

*Maria Otacília de Freitas Ribeiro é acadêmica do 7º período de Comunicação Social – Jornalismo – do IESACRE (Instituto de Ensino Superior do Acre). O Presente artigo foi apresentado como trabalho acadêmico.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

ANVISA QUER MAIS CONTROLE SOBRE MEDICAMENTOS.

Por Edmilson Alves

Depois de impor mais rigor à venda de medicamentos controlados (2007/2008) - aqueles em que a receita é retida no ponto de venda - a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA estenderá os mesmos critérios às demais drogas legais, comercializadas em farmácias e drogarias em todo o Brasil. A Lei 11.903/2009, que cria o Sistema Nacional de Controle de Medicamentos – SNCM, teve sua publicação no Diário Oficial efetivada no último dia 15 de janeiro, e será implantada gradativamente não devendo ultrapassar o prazo de três anos.

O novo sistema pretende monitorar todos os medicamentos produzidos e vendidos no País. Da fabricação ao consumo pela população.

O controle será informatizado e através da internet farmácias e drogarias deverão informar à ANVISA dados do comprador, médico e paciente. A intenção é ter controle sobre cada caixa de remédio. O controle já existe sobre os psicotrópicos – medicamentos que usado sem critérios pode levar a dependência química. O SNGPC - Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados foi implantado em 2007. No Acre está em funcionamento desde abril do ano passado. “O sistema nos dá mais segurança. Sabemos quem compra, seus dados são todos informados” disse a farmacêutica Edilene Sabóia.

Segundo dados do Ministério da Justiça o setor farmacêutico movimenta 10 bilhões de dólares ao ano. O novo controle poderá ter impacto negativo na arrecadação financeira desse ramo. A venda indiscriminada de remédios é uma realidade que eleva os lucros do setor, confirma um proprietário de drogaria que, constrangido, preferi não se identificar. “A venda sem receita é comum em qualquer drogaria do Acre”. Diz o dono da empresa que garante que quanto aos psicotrópicos a realidade é outra: “estes só mesmo com a receita. Não adianta o comprador insistir”. Finaliza.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Perspectivas: o que será da Amazônia em 2009?

Crise financeira e obras devem influenciar conservação da floresta.Conheça outros fatores determinantes para este ano que começa.

Dennis Barbosa e Iberê Thenório Do Globo Amazônia, em São Paulo

O que espera a maior floresta tropical do mundo no ano que começa? Desde já é possível listar uma série de fatores que devem influenciar o destino da Amazônia em 2009.

Uma questão que preocupa o mundo todo e deve causar conseqüências à floresta é a crise financeira internacional. Com uma desaceleração do crescimento econômico, a pressão sobre a floresta, em teoria, diminui: há menos capital para financiar o desmatamento para abertura de pastos e plantações e, simultaneamente, menor demanda por carne e commodities como a soja. Por outro lado, o governo e as ONGs poderão ter recursos mais escassos e, com isso, pode diminuir a vigilância sobre os desmatadores. Ciente disso, o ministro do Meio Ambiente Carlos Minc já vem dizendo que a contratação de 3 mil novos servidores que atuarão no combate a crimes ambientais está mantida, apesar da crise. Ainda no setor governamental há muita expectativa em relação à questão da regularização fundiária, já que ela é indispensável para reduzir a devastação na Amazônia. O ministro de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, pleiteia a criação de uma agência que agilize o processo, em detrimento do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a quem caberia tratar deste assunto. O instituto, por sua vez, pretende que o problema seja atacado por meio do Plano Terra Legal elaborado por um grupo de trabalho coordenado pela Casa Civil.
saiba mais

Em 2009 a Amazônia será ainda mais monitorada por satélites. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) anunciou no fim de 2008 mais um sistema de vigilância, o Degrad, que detecta degradação (destruição parcial) da floresta. Além do Degrad, o instituto conta com outros três sistemas para a região (Prodes, Deter e Detex), além do monitoramento de queimadas de todo o território nacional.

Também o Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e a ONG Imazon fazem seu acompanhamento. A questão é se toda esta vigilância se transformará em ações que coíbam o desmatamento.

Obras
Em 2009 a floresta será ainda palco de grandes obras, como as usinas hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia, e a reconstrução de cerca de 400 quilômetros da rodovia BR-319, que atravessa uma zona intocada do Amazonas. Em ambos os casos, os potenciais danos ao meio ambiente podem levar a novas disputas judiciais no ano que começa.Em Roraima, a expectativa é em relação à decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a demarcação contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol. O julgamento que definirá o futuro da reserva já foi interrompido duas vezes, por pedidos de vista dos ministros Carlos Alberto Menezes Direito e Marco Aurélio.

No dia 10 de dezembro, Direito apresentou seu voto favorável à manutenção dos limites contínuos da Raposa Serra do Sol, mas impôs 18 condições para garantir a proteção da fronteira e a preservação do meio ambiente.

O entendimento foi seguido por sete ministros, antes de o julgamento ser suspenso pelo pedido de vista. Com o placar de 8 a 0, a análise deve ser retomada em fevereiro, já com o voto de Marco Aurélio, que disse não acreditar que seu voto poderá mudar o posicionamento dos demais magistrados que já votaram. Se a decisão favorável à demarcação contínua se confirmar, os arrozeiros instalados na reserva terão de sair. Eles já prometeram, no entanto que colocarão obstáculos para deixar a área. A partir de 1º de janeiro a Caixa Econômica Federal passa a exigir que construtoras utilizem apenas madeira certificada nas obras financiadas pelo banco. Isso poderá fazer aumentar a demanda por madeira retirada de áreas de manejo, fortalecendo o mercado legalizado e diminuindo o desmatamento ilegal.

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Tucanos assumem prefeitura do Quinari

Por Edmilson Alves
Amanhã, primeiro dia de 2009. O jovem de apenas 28 anos de idade e com ensino médio assumirá o comando da Prefeitura de Senador Guiomard - município acreano colado a capital do Estado, Rio Branco.

Seu nome: James Pereira da Silva, popularmente conhecido como James Gomes. Ele venceu pelo PSDB - partido do Ex-Presidente da República Fernando Henrique.

James encerra, hoje, um mandato para iniciar outro de maior visibilidade. É que ele é o atual vice-prefeito e a partir de amanhã passa a ser o novo prefeito do Quinari - nome pelo qual a cidade é mais conhecida. Com 7.031 votos, venceu seu adversário, Celso Ribeiro (PR).

James Gomes alegou, hoje, não ter tido uma transição fácil. “Peço tolerância dos 120 dias pra arrumar a casa. Já que não houve transição”. Segundo o eleito a primeira ação da nova gestão é a limpeza imediata da cidade. A qual ele diz “ta um lixo só.”

A disputa James versus Celso foi histórica. Não é sempre que se tem um embate entre o prefeito e seu vice. A mãe de James, Nilza Gomes, entre outros motivos, atribui a vitória do filho à memória do falecido esposo que governou a cidade de 1996 a 2000. O prefeito Manoel Gomes é tido, para muitos populares, como o mais querido da história do município. "Nestas eleições [2008] eu vi mais uma vez o povo chorar do mesmo jeito que há tempos atrás". Relata Nilza explicando como o prefeito era querido pela população mais carente do Quinari.

QUINARI. Família Gomes conquista quarta vitória consecutiva em eleições majoritárias.

Por Edmilson Alves
Quatro eleições e quatro vitórias. 1996, 2000, 2004 e 2008. A família Gomes, do município de Senador Guiomard ou Quinari como é mais conhecido, parece ser imbatível quando o assunto é eleição municipal. Manoel e James Gomes - o primeiro é pai do segundo - ganharam todas as eleições que disputaram nos últimos 12 anos.

Em 1996 Manoel Gomes foi eleito e fez da assistência social a sua bandeira. O trabalho a frente da prefeitura lhe garantiu a primeira e única reeleição da história do município no ano de 2000. Ele faleceria cerca de um mês após tomar posse. Nilza Gomes, esposa do falecido prefeito, afirma que o marido fez uma administração voltada para a habitação urbana e atenção aos mais carentes.
Essa atenção aos mais carentes pode ser encarada como populismo ou assistencialismo. Porém, tais métodos ficam ao critério interpretativo da própria população, soberana para escolher seus mandatários. Mas seja qual tenha sido a fórmula. O fato é que tem rendido bons resultados eleitorais que acabam por refletir nas duas eleições do filho.

Há quatro anos o prefeito eleito foi o empresário Celso Ribeiro, mas a família Gomes teve sua vitória assegurada com a candidatura de James na vice. Com o rompimento político de ambos, Gomes lança candidatura própria e derrota o antes aliado Ribeiro. Assim a família se mantém imbatível nas urnas e sai mais fortalecida, em 2009 voltam ao comando do poder municipal.


1996 – Manoel Gomes – eleito prefeito;
2000 – Manoel Gomes – reeleito prefeito (morre pouco depois de ser empossado);
2004 – James Gomes (filho de Manoel Gomes) é eleito vice-prefeito;
2008 – James Gomes – eleito prefeito.

QUINARI. Celso Ribeiro deixa 2,4 milhões para gestão de James Gomes. Diz relatório de engenheira da AMAC.

Por Edmilson Alves
Derrotando nas urnas. Mas com um senso de responsabilidade para com o município. O prefeito Celso Ribeiro, deixa empenhados 2,4 milhões para administração do eleito, em outubro último, James Gomes. Segundo informa relatório da engenheira civil e coordenadora de projetos da AMAC (Associação dos Municípios do Acre), Micaelle Maia Coelho.


O dinheiro, garimpado por emendas parlamentares junto ao Governo Federal, garante investimentos nas áreas do esportes, agricultura, educação, saúde e obras.

Confira:
ESPORTES: R$ 1.050.000,00
OBRAS PREVISTAS: REVITALIZAÇÃO DO ESTÁDIO NABOR JÚNIOR
VALOR: R$ 650.000,00

CONSTRUÇÃO DE UMA QUADRA POLIESPORTIVA
VALOR: R$ 200.000,00

CONSTRUÇÃO DE UM GINÁSIO
VALOR: R$ 200.000,00

AGRICULTURA:
R$ 500.000,00
AQUISIÇÃO DE UM CAMINHÃO
VALOR: R$ 300.000,00

CONSTRUÇÃO DA CASA DO COLONO
VALOR: R$200.000,00

EDUCAÇÃO
R$ 450.000,00
OBRAS PREVISTAS:
CONSTRUÇÃO DE UMA CRECHE COMUNITÁRIA
VALOR: R$ 250.000,00
CONSTRUÇÃO DE DUAS CRECHES COMUNITÁRIAS
VALOR: R$ 200.000,00

SAÚDE
R$ 280.000,00
AQUISIÇÃO DE UM APARELHO DE ULTRASSONOGRAFIA
VALOR: R$ 130.000,00

ESGOTAMENTO SANITÁRIO REGIÃO URBANA
VALOR: R$ 130.000,00

OBRAS
R$ 200.000,00
CONSTRUÇÃO DE UMA ÁREA PARA EVENTOS
VALOR: R$ 200.000,00

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Acadêmicas irão expor "belezas do Acre"

Por Edmilson Alves
DOIS RIOS: de Rio Branco para o Rio de Janeiro. Hoje, as acadêmicas de jornalismo: Renata Silva e Nilda Marks (foto) embarcam para o Rio de Janeiro, onde irão expor, através de fotografias impressas em banners, imagens de pontos turísticos da capital acreana.

Gameleira, Palácio Rio Branco, Museu dos Autonomistas. São alguns dos pontos que serão lembrados.

A exposição será itinerante e pretende percorrer os principais pontos turísticos da "cidade maravilhosa", destacando-se entre eles: Copacabana, Palácio do Catete, Cristo Redentor, Pão de Açúcar.

Para Nilda, a intenção de expor, o que elas chamam de "as belezas" é desmistificar a idéia de que no Acre só teria floresta. Já para a estudante Renata: "A exposição pretende uma crítica, a determinado jornalismo, que só divulga o lado negativo do Acre".

As acadêmicas criaram um blog, página pessoal na Internet, e convidam os acreanos para acompanharem a exposição passo a passo. Segundo Nilda: fotos e notícias serão divulgadas diariamente tendo início dia 03 de janeiro.

sábado, 27 de dezembro de 2008

ACRE. Réveillon com ensaio de monopólio.

Por Edmilson Alves Na virada de 2007 para 2008, as duas maiores empresas de evento do Acre: Pop Show e Amazon Produções competiram para atrair o público acreano para o réveillon. A primeira, com uma atração pouco conhecida - levou pequeno público ao Círculo Militar. Já a segunda, venceu o duelo e atraiu a grande massa ao show do Chicletada - outra ilustre desconhecida, que pegou carona no rit do famoso Chiclete com Banana.

Na virada de 2008 para 2009, quarta-feira, 31. As duas empresas resolveram unir forças e formam um verdadeiro esforço de monopólio. Prometem um show inédito com a maior estrutura a ser vista na capital do Estado. O que chamam de “mega estrutura”.

Uma mudança significativa com a união Pop/Amazon já pode ser sentida no bolso. O ingresso inteira é R$ 100,00 e as vendas já estão abertas ao público. Ano passado o “Réveillon no parque” custou R$ 50,00 ingresso inteira.

Apesar da união das grandes, outros eventos de menor porte continua opcionais. O estudante Rommero Almeida acha melhor economizar. “Outras festas e boas atrações terão em toda a cidade com o preço mais acessível”. Conclui Rommero.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

RESERVA CHICO MENDES, OS BOIS SALVAM.

Ouça aúdio.

Por Edmilson Alves

“Hoje estaria paralítico, teria perdido os braços ou teria morrido”. Osmarino Amânzio se diz “salvo” pela criação de gado dentro da Reserva Chico Mendes.
Os seringueiros sem alternativas econômicas e sem auxílio para promoção da saúde se sentem abandonados pelo Estado.

“A reserva extrativista é uma forma que nós descobrimos de se fazer uso racional da terra. Você pode plantar culturas permanentes, você pode continuar a extração da borracha, da castanha, de outros produtos extrativistas, inclusive aí se inclui também a questão das árvores medicinais e tanta riqueza que existe nessa mata. Pode-se usá-la e ela pode servir como uma forma de industrialização e se tornar uma região com um grande potencial econômico para o país.”

O parágrafo acima é uma citação do próprio Chico Mendes descrevendo o que considerava ser a função da reserva extrativista.

Em dezembro de 2008, 20 anos depois do trágico assassinato de Mendes. A industrialização da reserva não veio. O estudo das plantas medicinais também não. E a extração da borracha, da castanha tornou-se tão desestimulante que pouco a pouco, estão sendo substituídas pela criação de gado. Logo a pecuária que teria sido o pivô da morte de dezenas de seringueiros que ousaram sonhar e lutar por um novo modelo de sociedade.

A seguir entrevista exclusiva, em áudio, com Osmarino Amânzio Rodrigues – Atual presidente do Partido Socialismos e Liberdade – PSOL no Acre, ex-líder sindical, fundador do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia, organizou juntamente com o lendário Wilson Pinheiro, o primeiro empate – maneira pacífica pela qual se impedia que floresta fosse destruída.

A chuva persistia em Rio Branco, na antevéspera do natal, 23, eram 11 horas quando me dirigia à vila de apartamentos do Conjunto Manoel Julião. Fui recebido por Keyla Roberta, administradora de empresas, militante do PSOL. Lá encontraria Osmarino Amâncio, um dos responsáveis, juntamente com Chico Mendes, pela organização do movimento de seringueiros que sonhavam em ter uma sociedade comunista no Acre. Sem divisão de classes, patrão ou propriedade privada. Pelo menos a última viram tornar realidade. A criação de Reservas Extrativistas – onde não existe título de terra. Ela é de uso comum de todos que a habitam.

1- Dia 23 de dezembro de 1988. O dia do enterro.

“Nas discussões que a gente fazia com o Chico ele sempre dizia que ao tombar [morrer] algum companheiro isso não deveria ser motivo pra esfacelamento dos demais que ficassem. Os que fossem ficando teria que dar continuidade, só não poderia haver a traição”.

Ouça aúdio.

2 – Quem teria se beneficiado com o morte de Chico Mendes?
“Eu não diria que só o Lula, ou só Jorge Viana, ou só o Tião Viana (Senador) foram beneficiados. Eu diria que o sistema, as multinacionais, as madeireiras, o grande latifúndio improdutivo, eu acho que o capitalismo foi o grande beneficiado. Porque a partir da morte do Chico, virou marketing essa coisa ecológica, a coisa ambiental, a coisa da Amazônia”.

Ouça aúdio.

3 - Desenvolvimento sustentável no Acre.
“É vetado nos meios de comunicação, você discordar do desenvolvimento sustentável colocado pelo Governo da Floresta”.

Ouça aúdio.

4- Marina Silva

“Existe omissão do governo do Acre”. Diz Mary Allegretty



Em extenso texto, publicado pela Agência Amazônia.com, Mary Allegrety – a antropóloga que influenciou e foi influenciada pelo movimento dos seringueiros acreanos. Faz uma analise minuciosa em: O que mudou na Amazônia após morte de Chico?

A antropóloga que conviveu com Chico Mendes faz duras críticas àqueles que deixaram de cuidar do legado de Mendes. O jornalista Antônio Alves – assessor do governador Binho Marques reconheceu a falha, durante a entrega do Prêmio Florestania, no qual foi agraciado, dia 20, “como é que deixamos essa população da Reserva Chico Mendes tão desistida de alternativas que eles tiveram que apelar para aquilo contra o qual eles se insurgiram, defendendo a floresta”.

A maneira como uma pessoa é lembrada depois de sua morte depende inteiramente da interpretação que fazemos de suas falas, textos, imagens. Passados vinte anos, será que estamos interpretando Chico Mendes da forma como ele gostaria de ser lembrado? Será que estamos enfatizando aqueles aspectos que lhe foram mais caros, mais difíceis de conquistar, ou, com o tempo, estamos selecionando os que mais nos agradam e os reinterpretando ao nosso próprio gosto? Tenho sempre essas questões em mente quando penso em um balanço do seu legado...

...A Reserva Chico Mendes é um exemplo claro da necessidade dessa revisão. Se ela está invadida por fazendeiros, como afirma o Ibama, não é suficiente expulsar os invasores, é preciso que o Ministério Público responsabilize também o Ibama por omissão, por ter deixado isso acontecer, afinal é o órgão responsável pelas unidades de conservação do país. Se o extrativismo em Xapuri está falido, como afirmou a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, Dercy Telles, é preciso avaliar as opções concretas de renda que existem para os seringueiros que moram na Reserva.
Concordo plenamente com a crítica da Dercy e acho muito constrangedor para todos os membros atuais e anteriores do Governo do Acre e do Governo Federal conviver com essa crise dentro da Resex Chico Mendes nesse momento. Não acredito que, de uma hora para a outra, os moradores passaram a ser invasores – algo está errado nessa avaliação e somente uma pesquisa poderia esclarecer.
Também acho que existe omissão do governo do Acre na busca de justiça às outras pessoas assassinadas no mesmo contexto do Chico. É o caso de Ivair Higino, assassinado brutalmente alguns meses antes do Chico. O julgamento dos acusados pelo crime, filhos do mesmo homem que mandou matar Chico Mendes, Darli Alves, só aconteceu 20 anos depois, em agosto passado, em uma constrangedora sessão no Tribunal do Juri de Xapuri, quando foram todos absolvidos. Ficou evidente que há uma guerra na surdina em Xapuri que, se não for administrada, ainda poderá resultar em mais mortes. São muitos os que não aceitaram a criação da Resex Chico Mendes e são muitos os que torcem para inviabilizá-la, inclusive incentivando o gado nas colocações dos seringueiros.
O governo do Estado do Acre, as lideranças do Conselho Nacional dos Seringueiros no Acre, o Ibama no Acre, precisam ser mais ativos na concretização dos sonhos do Chico, que são também seus próprios sonhos. Vejo o desconforto na face de muitos companheiros de Chico em Xapuri com os dilemas que estão vivendo para manter vivas as expectativas do passado e acreditar em um futuro melhor.
Precisamos parar de reverenciar a imagem de Chico Mendes, congelando-a no tempo, e arregaçar as mangas para viabilizar a economia da floresta hoje. Torná-la inspiradora de novos líderes, novas gerações, novas idéias. Estamos congelando seu legado e não transferindo-o para mãos mais jovens e arrojadas que queriam revitalizá-lo, reinventá-lo, recriá-lo de acordo com as necessidades dos gestores da floresta do futuro.

Leia do texto na integra em:
http://www.agenciaamazonia.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=3119&Itemid=164

Fotos do mesmo endereço. A exceção da foto de jornalista Antônio Alves, retirada do blog do Deputado Estadual Edvaldo Magalhães.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

PREJUÍZO AMBIENTAL ANUNCIADO. Banco Itaú desiste de financiar hidrelétricas do rio Madeira

O banco Itaú anunciou não querer financiar as obras da usinas hidrelétricas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira (RO), duas das principais obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).

As principais razões para deixar de investir no projeto de R$ 21 bilhões são a crise financeira e os riscos ambientais. As informações são do site Amazônia.org.br.

Com poucos meses de obras para a construção da usina de Santo Antônio, já começaram os impactos ambientais. Até o momento, onze toneladas de peixes morreram e o mau cheiro no local obrigou os trabalhadores da obra a usarem máscaras.



Ambientalistas, pesquisadores e o Ministério Público Federal alertaram, desde o início do projeto, os riscos ambientais das usinas, e até a equipe técnica do Instituo Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) reprovou a construção das hidrelétricas na região.



Apesar disso, as licenças ambientais para o empreendimento foram concedidas.Segundo o presidente do Ibama, Roberto Messias Franco, essa mortandade é desproporcional e anormal, sendo resultado de erros técnicos. Já o consórcio atribuiu a morte dos peixes a uma brusca variação de temperatura ocorrida no final da semana passada, o que classificou como um "fator não controlável.

Convidado para participar do financiamento tanto de Santo Antônio quanto de Jirau, o banco Itaú negou-se a aceitar ambas as propostas. Os bancos Santander e Banif, que detêm 20% de participação no consórcio Madeira Energia S/A (Mesa), responsável pela construção de Santo Antônio, formaram um Fundo de Investimento de Participação (FIP) e preparam sua saída do consórcio.

O Santander também já sinalizou que ficará de fora do financiamento de Jirau. Após ser deslocada 9,2 quilômetros do local inicialmente previsto, a construção dessa outra usina do Madeira é contestada na Justiça pelo Ministério Público Federal.O financiamento das usinas, no entanto, deve ter maior contribuição do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Apesar disso, o BNDES anunciou que financiará 60% da usina de Santo Antônio, e não 70% como se esperava.

A diferença será coberta pela Caixa Econômica Federal (CEF) e pelo Banco da Amazônia. No caso de Jirau, o BNDES ainda não definiu quanto irá investir.
Fonte: Amazônia.org.br - AT e Portal da Amazônia. Texto adaptado.

::::: Para refletir neste dia de Natal. ALEGRIA E SORRISOS, PRA COMEMORAR A MORTE?


" o Governo exagerou um pouco no tom festivo, com entregas de medalhas e comendas... ...como se estivesse comemorando, fazendo apologia de uma morte, um assassinato cruel e covarde.
Sílvio Martinelo, jornalista - diretor da Gazeta. (blog do Altino Machado)

“O momento a se falar desta questão [20 anos da morte de Chico Mendes] é o momento oportuno, a pensar de eu ter uma certa discordância de estarem fazendo festa. Comemorado uma morte. Sem ter o que comemorar.”
Osmarino Amânzio, homem dos lendários empates. (Gazeta Entrevista com Alan Rick)

Fato é que muita gente tem mesmo o que comemorar. 20 anos depois do triste episódio que acabaria com a vida de Chico Mendes. Muitos foram eleitos: prefeitos, vereadores, deputados estaduais e federais, senadores e até mesmo presidente da república.
Outros que não foram eleitos, ao menos ganharam um pedaço do “bolo”, em cargos comissionados e de confiança.


A luta de Chico Mendes ainda rende muito dinheiro para os que souberam tirar proveito do movimento que queria vida digna para os seringueiros. Esses últimos não souberam. Ganharam a terra. Mas ela mal garante a sobrevivência. É que o quilo da borracha anda em baixa, R$ 4,10, e a profissão de seringueiro, no Acre, desestimulante e sem alternativa de renda.

Sem saída, os “povos da floresta” fazem o que antes condenavam. Criam gado dentro da famosa Reserva Chico Mendes. “A pecuária só se expandiu dentro da reserva extrativista por falta dessa alternativa de geração de renda. O extratitvismo florestal no Acre está falido - conclui Derci Carvalho – Presidente do Sindicado dos Trabalhadores Rurais de Xapuri, em entrevista ao Blog da Amazônia.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

20 ANOS DEPOIS. Jorge Viana, Tião Viana e Lula ganharam com morte de Chico Mendes. Diz Darcy e Osmarino.


Condenado como mandante do crime que pós fim a vida do seringueiro Chico Mendes, Darly Alves, aos 73 anos de idade - cumpri prisão domiciliar em sua fazenda Paraná, na BR-317 em Xapuri (AC), declarou em entrevista ao jornalista acreano, Altino Machado que a publicou em seu blog, dia 22, que os grandes beneficiados com a morte do ambientalista Mendes foram o ex-governador Jorge Viana e o presidente Lula. “Eu continuo sofrendo até hoje, quer dizer, para ajudar os políticos, ajudar o Lula, o Jorge Viana. Ajudar a todos aí. O canal de dinheiro foi eu e o Chico Mendes. Chico Mendes foi um mártir e eu também. Diz Darly que acrescenta que a história poderia ter sido diferente, pois ele procurou o sindicalista para o diálogo, “chamei ele para nós ser amigos. Procurei autoridades para conversar com ele e ninguém me ajudou. Fizeram o mal para ele e me colocaram como instrumento”.

Luis Inácio Lula da Silva à época, já se destacava como uma das figuras mais importante do Partido dos Trabalhadores – PT e chegou a participar do movimento dos seringueiros acreanos. O próprio Lula afirmou, em seu programa Café com Presidente, transmitido neste 22 de dezembro, que conheceu Chico Mendes em 1980 e que daí teve uma forte relação política com o acreano de Xapuri.

Jorge Viana só apareceria bem mais tarde. “O Jorge Viana teve a sensibilidade de se promover [sobre movimento dos seringueiros/Chico Mendes] ... ...deturpou todo o movimento”. Diz o militante Osmarino Amâncio, um dos responsáveis, juntamente com Chico Mendes, pela organização dos empates – como era conhecida a maneira de impedir, pacificamente, que a floresta fosse destruída para dar lugar ao pasto do gado. Em gravação com mais de uma hora de duração, para este blog, ontem 23, Osmarino detalha questões delicadas, como ele mesmo define: “tentaram pintar ele [Chico Mendes] de ecologista. Uma liderança sindical que tinha uma postura socialista, uma postura sindicalista, que lutava contra o latifúndio”.




20 anos depois da morte do líder sindicalista Chico Mendes. Revelam-se os beneficiados com morte do “Homem da Floresta”. Segundo personagens com envolvimento direto naquele fatídico dia 22 de dezembro de 1988.


Darly Alves – condenado como mandante do assassinato de Chico Mendes.
“Eu continuo sofrendo até hoje, quer dizer, para ajudar os políticos, ajudar o Lula, o Jorge Viana. Ajudar a todos aí. O canal de dinheiro foi eu e o Chico Mendes. Chico Mendes foi um mártir e eu também.


Osmarino Amâncio, seringueiro, amigo íntimo de Chico Mendes:

“Eu não diria que só o Lula, ou só Jorge Viana, ou só o Tião Viana (Senador) foram beneficiados. Eu diria que o sistema, as multinacionais, as madeireiras, o grande latifúndio improdutivo, eu acho que o capitalismo foi o grande beneficiado. Porque a partir da morte do Chico, virou marketing essa coisa ecológica, a coisa ambiental, a coisa da Amazônia.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Osmarino Amâncio é o entrevistado, de hoje, do Gazeta Entrevista da Rede Record.



Logo mais às 21h30 o Programa Gazeta Entrevista - apresentado pelo jornalista Alan Rick - leva ao ar pela TV Gazeta – canal 11 – um diálogo com Osmarino Amâncio, militante que conviveu e participou ativamente do movimento dos seringueiros do Acre nas decadas de 70 e 80, Hoje completa 20 anos do enterrado do líder sindicalista Chico Mendes.

No início da entrevista, gravada por volta das 15 h, Osmarino começa discordando da postura do Governo do Acre e do Comitê Chico Mendes, de fazer “festa e comemorar” a morte do Chico Mendes. Em seguida denuncia a pretensão do Governo em expulsar seringueiros da Reserva Chico Mendes, através da Policia Federal e do IBAMA – órgãos federais – subordinados ao governo Lula. Os seringueiros são acusados de desmatar a floresta para criação de gado.

Veja o vídeo abaixo. Uma amostra de como será a entrevista.

sábado, 20 de dezembro de 2008

:: www.edmilsonalves.com é o novo endereço do blog.

A partir de hoje o blog Edmilson Alves estará em novo endereço: http://www.edmilsonalves.com/

O endereço anterior continua funcionando: edmilsonacre.blogspot.com

::: Tião Viana afirma ter votado contra PEC que aumenta número de vereadores.




Ouça o Senador Tião Viana.


Em entrevista à Jornalista Adriana Mendes – O Globo – o senador Tião Viana, PT do Acre, afirmou ter votando contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que cria 7.343 novos cargos de vereadores em todo o país.

Com muitos suplentes, no silêncio da madrugada de quinta-feira, 18, numa sessão relâmpago, o Senado aprovou PEC que recria parte dos 8 mil cargos de vereadores cortados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2004.

O Senador Tião, que pleiteia a cadeira de presidente do Senado, diz ter sido coerente com o mesmo posionamento de cerca de 5 anos atrás, quando na companhia dos senadores: Eduardo Suplicy e Heloisa Helena foram contra proposta semelhante.
Heloisa não ocupa mais o cargo de senadora, mas o senador do seu partido José Nery (PSOL-PA) e Eduardo Suplicy (PT - SP) votaram favorável a proposta. O que chega a surpreender, uma vez que o senador de São Paulo costuma ter posicionamento em sintonia com a opinião pública. Até mesmo o presidente Lula condenol a PEC dos vereadores.


Outro que desampontou alguns setores da sociedade foi Pedro Simon (PMDB-RS) que seguiu o exemplo de Eduardo. As supresas param por aí. Cristovam Buarque (PTD - DF) manteve-se coerente a sua trajetória politica e disse não ao aumento do número de vereadores.

No segundo turno da votação, 58 senadores votaram à favor e 5 contra.

Votaram contra:
No primeiro turno foram Álvaro Dias (PSDB-PR), João Pedro (PT-AM), Kátia Abreu (DEM-TO), Raimundo Colombo (DEM-SC) e Tião Viana (PT-AC). No segundo turno Álvaro Dias não votou e Cristovam Buarque (PDT-DF) completou os cinco votos contrários.

Alguns que votaram à favor
Eduardo Suplicy(PT-SP)
Aloizio Mercadante (PT-SP)

Expedito Júnior (PR-RO)
Fátima Cleide (PT-RO)
Valdir Raupp (PMDB-RO)

Arthur Virgílio (PSDB-AM)
Ideli Salvatti (PT-SC)

José Nery (PSOL-PA)
Pedro Simon (PMDB-RS)

Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Patrícia Saboya (PDT-CE)
Inácio Arruda (PCdoB-CE)
Magno Malta (PR-ES)
Marcelo Crivella (PRB-RJ)
Renan Calheiros (PMDB-AL)
Roseana Sarney (PMDB-MA)
Valter Pereira (PMDB-MS)
Antônio Carlos Junior - ACM (DEM-BA)
Demóstenes Torres (DEM-GO)
Heráclito Fortes (DEM-PI)
Ideli Salvatti (PT-SC)

20 anos da morte de Chicos Mendes. TV Senado homenageia ambientalista acreano


A TV Senado exibe neste fim de semana um documentário sobre o líder sindical e ambientalista Chico Mendes, morto há 20 anos, em dezembro de 1988, em Xapuri, no Acre, onde atuava. O programa EcoSenado apresenta a trajetória de Chico Mendes e as iniciativas do seringueiro para a valorização do trabalho extrativista e a preservação da Floresta Amazônica. Muito do trabalho iniciado por Chico Mendes ainda se reflete nas transformações sociais do estado do Acre. O EcoSenado vai ao ar no domingo (21), às 11h15 e às 19h45.

A TV Senado pode ser sintonizada nos canais UHF 51, em Brasília (DF); 36, no Gama (DF); 40, em João Pessoa (PB); 43, em Fortaleza (CE); e 52, em Manaus (AM). Pelos canais de assinatura 7, da Net Brasília; 17, da Tecsat; 118, da Sky; e 217, da Direct TV.
Fonte: Da Redação / Agência Senado

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

PIRATARIA CHEGA À UNIVERSIDADE. VESTIBULAR DA UFAC É ANULADO POR PLÁGIO.







O Vestibular 2009 da Universidade Federal do Acre – UFAC foi anulado, ontem, pelo Conselho Universitário da instituição, após recomendação do Ministério Público Federal (MPF), que recebeu denúncias de irregularidades feitas por candidatos que se sentiram prejudicados.


O jornal O Rio Branco publicou matéria que comprovariam que 15 questões são cópias idênticas a questões aplicadas em outros vestibulares pelo país e encontradas em apostilas preparatórias para vestibular e na rede mundial de computadores. Afirma o sítio Folha do Acre.

A prática de “pirataria” deverá ser investigada por uma comissão, designada pela reitoria, que promete responsabilizar professores que teriam a missão de elaborar as questões e não copiá-las simplesmente.

As provas foram aplicadas nos dias 14 e 15 e ainda não dispõe de data para realização do novo vestibular.

Leia matéria completa do Site Folha do Acre:

Conselho Universitário decide pela anulação do Vestibular 2009
18/12/2008 : 23:00
Rutemberg Crispim
Depois da apresentação de várias denúncias de irregularidades no Vestibular 2009 da Universidade Federal do Acre (Ufac), feitas por candidatos e de uma recomendação feita pelo Ministério Público Federal (MPF), o Conselho Universitário, decidiu, na noite de ontem, pela anulação das provas que foram aplicadas nos dias 14 e 15 (domingo e segunda-feira). A nova data do Vestibular ainda não foi definida.

Uma comissão irá investigar as denúncias e caso, seja comprovado que as questões foram copiadas, os professores responsáveis pela elaboração das provas serão responsabilizados.

A anulação do Vestibular foi decidida depois de muitas discussões entre os conselheiros, que consideraram como “falta de respeito”, as questões que foram copiadas de simulados e vestibulares de outros estados. Dos 65 conselheiros, 43 compareceram à reunião. Desse total, 36 decidiram pela anulação total do Vestibular.

De acordo com a reitora da Ufac, Olinda Batista, a decisão de anular o Vestibular não se deu pela recomendação do MPF. Ela informou que foi ao Ministério Público Federal, juntamente com os pró-reitores para verificar as denúncias apresentada, mas a convocação dos conselheiros foi feita ainda na manhã de ontem.

“Nós decidimos convocar os conselheiros ainda na manhã de ontem, já que recebemos várias reclamações. Fomos ao MPF para conversar com o procurador e dar ciência a uma recomendação. Mas antes mesmo de receber esse documento, já havíamos convocado uma reunião do Conselho para decidir sobre a anulação ou não do processo”, comentou a reitora.

Denúncias publicadas no jornal O RIO BRANCO e apresentadas ao MPF comprovam que pelo menos 15 questões são cópias idênticas a questões aplicadas em outros vestibulares pelo país e encontradas em apostilas preparatórias para vestibular e na rede mundial de computadores, o que compromete a transparência do processo.

O Vestibular 2009 custou cerca de R$ 500 mil reais para a Ufac. Agora um novo processo será aberto e uma nova data será marcada para a aplicação das provas. Uma comissão formada por técnicos e docentes foi criada para apurar as denúncias de plágios de questões e a expectativa é que os professores responsáveis pela elaboração das provas sejam punidos.
MPF recomendou anulação do Vestibular
O Ministério Público Federal, decidiu recomendar a anulação do Vestibular 2009, depois que várias candidatos apresentaram reclamações de irregularidades. De acordo com a recomendação, assinada pelo Procurador da República dos Direitos do Cidadão, Ricardo Gralha Massia, pelo menos 15 questões do vestibular são cópias idênticas a questões aplicadas em outros vestibulares pelo país e encontradas em apostilas preparatórias para vestibular e na rede mundial de computadores.

Segundo apuração do MPF foram copiadas as questões 01, 02, 03, 04, 05, 06, 08 e 10 da prova de Geografia e 17, 18, 19, 21, 22, 23 da prova de Português e Literatura, todos do Caderno 1, além da questão 07 da prova de História, Caderno 2. O tema 2 da prova de redação, segundo o Procurador, foi objeto do vestibular da FUVEST do ano de 1993, sendo, inclusive, veiculado em manual de redação1.

O MPF recomendou que fosse “realizadas novas provas, compostas exclusivamente de questões inéditas, e com observação das regras necessárias para garantia da lisura do processo seletivo, em especial de forma a garantir o princípio da isonomia e que seja assegurada a participação de fiscais capacitados e habilitados a acompanhar todo o desenrolar das provas”.
Redação redacao@folhadoacre.com
Fonte: O Rio Branco

sábado, 6 de dezembro de 2008

.Acadêmicos do IESACRE obtêm respostas às reivindicações.

Em reunião mediada pela Ordem dos Advogados do Brasil – OAB – Acre, na sexta-feira, 05, os diretores da UNINORTE – Marcos Brandão e Afra Maria - garantiram melhorias para os 3 cursos que compõe o IESACRE.

O encontro foi mediado pela advogada Juciane Pontes. Com bastante cordialidade e apreço ela recebeu os diretores da UNINORTE e os alunos: Maria Otacília – que desperta atenção pelo fato de aos 69 anos de idade freqüentar uma faculdade de aula presencial, Sionete Viana, Emisson Lima, Edmilson Alves e o Presidente do Diretório Central dos Estudantes DCE/UNINORTE - Giovanny Kley.


O apoio da Ordem, assegurado pelo seu presidente - Florindo Poersch foi fundamental para o resultado ora observado. O papel social que cumpri a OAB é admirável. Ainda mais quando o IESACRE não dispõe de curso de direito.

A OAB costuma fazer acompanhamento do curso que lhe é peculiar, buscando garantir qualidade no ensino. Mas resolveu abrir uma exceção, aos cursos de Administração, Serviço e Comunicação Social, por ter sido procurando pelos estudantes do IESACRE.

Houve também apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Acre – Sinjac, através da presença do seu presidente Marcos Vicentti a uma reunião na OAB, na terça-feira, 02. Vicentti atendeu ao convite do estudante José Carlos de Oliveira – um dos articuladores do movimento em prol de garantias pela qualidade no ensino superior no estado.
Os alunos fizeram varias manifestações, entre elas - a paralisação do dia 14 de novembro em frente ao prédio da instituição no Parque da Maternidade - da oportunidade foi gerada 15 itens reivindicatórios com aprovação unânime dos acadêmicos dos 03 cursos.

Após a paralisação do parque, e cobertura da imprensa, a diretoria da UNINORTE resolveu atender os discentes. As tentativas de diálogo com a direção já somavam 8, sendo que a primeira marcava do dia 12 de setembro – momento em que os alunos perceberam que os coordenadores de curso não conseguiam solucionar os problemas de falta de aula, redução da carga horária, aulas ineficientes entre outros.

No dia 18 de novembro à diretora pedagógica, Afra Maria, ouviu os estudantes, minutos depois de ter gravado entrevista para repórter da TV Aldeia, que cumpria pauta sobre a paralisação daquela sexta-feira, 14 de novembro. Deste encontro resultou a reunião, no último dia 25, com os 3 coordenadores de curso, os diretores– Marcos Brandão e Afra Maria, e, acadêmicos do IESACRE.

Os resultados podem ser classificados como positivos graça a intensa mobilização e união dos estudantes que souberam lutar pelos seus direitos. Mesmo tendo sofrido perseguições, os alunos resistiram. É bom lembrar que tais perseguições partiram quase que exclusivamente da coordenação do curso de jornalismo. Para se ter idéia, na mobilização de sexta, 14 de novembro. Somente os professores de jornalismo foram orientados a manterem os alunos em sala de aula sob trabalho valendo nota.

A postura do coordenador do curso de Administração, por exemplo, foi completamente oposta. Marcelo Ruiz estava em sala de aula. Mais preferiu estabelecer diálogo com os lideres do movimento e em seguida liberou seus alunos para participar do ato cívico.
Abaixo, reivindicações acadêmicas e respostas da direção da UNINORTE:

1 - Redução da carga horária. O tempo das disciplinas foi reduzido não mais atingindo 60 horas, como prevê o currículo da maioria das disciplinas do IESACRE. Defendemos: Retorno às 4 aulas de 50 minutos;

Resposta: A carga horária de 60 horas por disciplina será, plenamente, observada a partir do próximo semestre.

2 – Reposição das aulas perdidas;

Resposta: Oficinas serão realizadas para reposição do conteúdo não efetivado pelos professores.
3 - Redução salarial do professores. Com a redução de carga horária automaticamente houve redução salarial dos mestres. Defendemos: Professores mais capacitados e salário condizente;

Resposta: Com a carga horária de 60 horas restituídas. Os professores passariam a ter salários melhores. Porém, segundo a direção da UNINORTE os docentes já recebem para aplicar 60 horas. Só não o fizeram. A versão de alguns professores é outra, eles confirmam a redução da carga horária e conseqüente redução salarial. Foram ouvidos 04 mestres, que prefere não se identificar. A constituição garante o direito de sigilo à fonte.

4 – Retorno imediato dos laboratórios de prática complementares;

Resposta: As práticas laboratoriais serão retomadas no próximo semestre e serão ligadas às disciplinas afins.

5 – Laboratórios que atendam a demanda dos acadêmicos de comunicação social, funcionado com número adequado de profissionais e durante os três turnos. Exatamente como ocorria anteriormente;

Resposta: Será feito levantamento da demanda e avaliada a possibilidade.
6 – Readequações nos valores das disciplinas individuais a serem pagas pelos alunos (curso de férias);

Resposta: Segundo os diretores, foi montada tabela exclusiva para atender os acadêmicos com déficit em disciplinas. Podendo estes, inclusive, fazer reposição disciplinar nos cursos em andamentos da UNINORTE, o que na prática reduziria, até mesmo chegando a zero, o custo para os estudantes.
Quanto a valor de tais. Afirmam que não houve aumento de cobrança.

8 – Suspensão das taxas em acordo com o posicionamento do Ministério Público;

Resposta: Segundo o Diretor Marcos Brandão, o Ministério Público Federal apenas tentou acordo para a não cobrança de taxas. Sendo rejeitado pelas faculdades: UNINORTE, IESACRE e FIRB/FAAO. Eles afirmam que as instituições têm autônima jurídica para cobrar às taxas.
Não é assim que o sítio AC 24horas interpreta. Segundo o site a Lei 9.870/99 é à base do texto de recomendação do MPF:

“desde a promulgação da Lei 9.870/99, a única forma admitida de remuneração para as instituições de ensino superior são as anuidades e semestralidades, que podem ser divididas em parcelas mensais, qualquer cobrança extra referente aos serviços educacionais configura-se em irregularidade, podendo ser admitida apenas para o caso de emissão de segundas vias e desde que o seu valor não ultrapasse o correspondente ao custo da expedição do documento, sem qualquer margem de lucro”.

Os diretores afirmar que alguns documentos, como histórico, por exemplo, serão obtidos gratuitamente pelo portal do aluno pela internet.

9 – Criação de comissões de 5 alunos por turma para acompanhamento da escolha dos professores do semestre seguinte;
10 – Que a metodologia dos professores seja avaliada pelos acadêmicos, com intermédio da comissão, no prazo de até 3 semanas do início do semestre;
Obs.: as comissões deverão ser formuladas mediante critérios que mantenha distante os julgamentos de cunho subjetivo.

Resposta aos itens 9 e 10 – Existirão outras maneiras dos acadêmicos participarem. Os coordenadores de curso dispõem de plena autonomia para tratar com os alunos questões de metodologia dos professores.
11 – Que o grupo IUNI firme compromisso em não fechar o IESACRE do parque até que se formem todas as turmas que já estavam em andamento quando da negociação que culminou na venda da instituição;

Resposta: Para os diretores não é possível afirma se o prédio do parque será fechado ou não. Acrescentando, que foi feito investimentos na reforma do prédio. O que justificariam a continuidade naquela estrutura física por um tempo razoável.
12 – Que grupo IUNI firme compromisso em cumpri a carga horária de aulas presencias. Comprometendo-se em não substitui os horários por nenhum tipo de estudos virtuais;

Resposta: O portal de estudos virtual será implantando. Mas não substituirá aulas presencias. A carga horária de 60 horas por disciplina será cumprida. A internet será utilizada para estudos complementares.

13 – Que os alunos sejam atendidos em relação as suas expectativas quanto ao PROUNI e FIES;

Resposta: PROUNI e FIES serão implantados conforme demanda de procura e formação de novas turmas pelo IESACRE.


14 – Extinção das aulas corridas, em que um único professor (a) fica com todas as aulas de determinado dia letivo. A experiência é improdutiva e cansativa para mestre e alunos;

Resposta: As aulas corridas serão extintas. Foi uma experiência aplicada apenas no curso de jornalismo.
Serviço social e Administração não sofreram com tal mudança.
15 – Discutir com os acadêmicos de serviço social sobre a mudança na grade curricular.

Resposta: Os diretores garantem que a mudança só afeta alunos ingressantes e os acadêmicos do 2º período.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

OAB reunirá acadêmicos do IESACRE e direção da UNINORTE nesta sexta.

O acadêmico José Carlos de Oliveira - um dos articuladores do movimento em prol de garantias pela qualidade no ensino superior no estado. Informou na manhã de hoje, que a Ordem dos Advogados do Brasil - OAB – Acre confirmou reunião, mediada pela Ordem, entre os diretores da UNINORTE e os acadêmicos do IESACRE para documentar reivindicações - fruto da aprovação unânime dos alunos do IESACRE - cursos de Administração, Serviço e Comunicação Social - durante ato público realizado no dia 14 de novembro em frente ao prédio da instituição no Parque da Maternidade.

A reunião ocorrerá nesta sexta-feira, 05, às 10 horas da manhã na Sede da OAB - Centro Empresarial Rio Branco.

“O objetivo é documentar, através da OAB, as soluções prometidas pela direção da UNINORTE para os graves problemas que se arrastam deste o início deste semestre. Precisamos saber, claramente, o que será solucionado ou não pela UNINORTE". Diz o aluno José Carlos.

No item 08 da reivindicação (veja os demais itens logo abaixo) – Suspensão das taxas em acordo com o posicionamento do Ministério Público – os alunos já sabem a postura da UNINORTE. O diretor daquela faculdade, Marcos Brandão deixou claro que as cobranças continuam.

Os alunos fizeram varias manifestações, entre elas - a paralisação do dia 14 de novembro, até que foram ouvidos pela diretoria da UNINORTE no dia 25 de novembro. As tentativas de diálogo com direção marcavam desde o dia 12 de setembro – momento em que os alunos perceberam que os coordenadores dos cursos não conseguiam solucionar os problemas de falta de aula, redução da carga horária, redução salariais dos professores entre outros.

O objetivo dos alunos é que o próximo semestre seja totalmente diferente deste. Com professor em sala de aula. Laboratórios funcionando e com a certeza de que aulas virtuais não venham a ser implantadas.

“Estudo em uma faculdade de ensino presencial. Só em falar de aulas pela internet já me assusto logo. Estudo virtual rima com falta de compromisso com a qualidade do ensino. Deixa as aulas virtuais para quem quer fazer faculdade a distância.” Finaliza Edmilson Alves.


Fotos da manifestação da sexta-feira, 14 de novembro. Paralização para aprovar reividicações.


Conheça as reividicações apresentadas:

1 - Redução da carga horária. O tempo das disciplinas foram reduzidas não mais atingindo 60 horas, como prevê o currículo da maioria das disciplinas do IESACRE. Defendemos: Retorno às 4 aulas de 50 minutos;

2 – Reposição das aulas perdidas;

3 - Redução salarial do professores. Com a redução de carga horária automaticamente houve redução salarial dos mestres. Defendemos: Professores mais capacitados e salário condizente;4 – Retorno imediato dos laboratórios de prática complementares;

5 – Laboratórios que atendam a demanda dos acadêmicos de comunicação social, funcionado com número adequado de profissionais e durante os três turnos. Exatamente como ocorria anteriormente;

6 – Readequação nos valores das disciplinas individuais a serem pagas pelos alunos (curso de férias);

8 – Suspensão das taxas em acordo com o posicionamento do Ministério Público;

9 – Criação de comissões de 5 alunos por turma para acompanhamento da escolha dos professores do semestre seguinte;

10 – Que a metodologia dos professores sejam avaliadas pelos acadêmicos, com intermédio da comissão, no prazo de até 3 semanas do início do semestre;

Obs.: as comissões deverão ser formuladas mediante critérios que mantenha distante os julgamentos de cunho subjetivo.

11 – Que o grupo IUNI firme compromisso em não fechar o IESACRE do parque até que se formem todas as turmas que já estavam em andamento quando da negociação que culminou na venda da instituição;

12 – Que grupo IUNI firme compromisso em cumpri a carga horária de aulas presencias. Comprometendo-se em não substitui os horários por nenhum tipo de estudos virtuais;
13 – Que os alunos sejam atendidos em relação as suas expectativas quanto ao PROUNI e FIES;

14 – Extinção das aulas corridas, em que um único professor (a) fica com todas as aulas de determinado dia letivo. A experiência é improdutiva e cansativa para mestre e alunos;

15 – Discutir com os acadêmicos de serviço social sobre a mudança na grade curricular.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

OAB recebe acadêmicos do IESACRE/UNINORTE e protocola documento.










O Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB – Acre, Florindo Poersch protocolou, hoje, as reivindicações dos acadêmicos do Instituto de Ensino Superior do Acre – IESACRE e encaminhará à diretoria da UNINORTE.



O encontro ocorreu por volta das 16h30min na Sede da OAB - Centro Empresarial Rio Branco e contou com a presença do Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Acre – Sinjac - Marcos Vicentti, do Presidente do Diretório Central dos Estudantes DCE/UNINORTE - Giovanny Kley, do estudante José Carlos de Oliveira – um dos articuladores do movimento em prol de garantias pela qualidade no ensino superior no estado, além de outros acadêmicos.





Durante o diálogo foram reforçados itens da reivindicação, fruto da aprovação unânime dos alunos do IESACRE - cursos de Administração, Serviço e Comunicação Social - durante ato público realizado no dia 14 de novembro em frente ao prédio da instituição no Parque da Maternidade. As reivindicações acadêmicas foram apresentadas aos diretores da UNINORTE em reunião no dia 25/11/08.


A preocupação em assegurar o cumprimento da carga horária dos cursos do IESACRE mais uma vez foi relatada. Os estudantes buscam garantias de que estudos virtuais não venham a ocupar o lugar do professor em sala de aula, o que comprometeria ainda mais a já tão abatida qualidade de ensino.



O acadêmico José Carlos de Oliveira ressaltou as ameaças vindas da coordenação do curso de jornalismo. “Na tentativa de abafar o movimento eles orientaram os professores a aplicarem trabalhos valendo nota para que os alunos não participassem do ato cívico em favor da melhoria do ensino”.


O estudante José Carlos não precisa se preocupar muito com o caso “abafa”. A precariedade dos laboratórios práticos de jornalismo que deixam bastante a desejar, somada, as constantes ausências de alguns professores que se quer conseguiu aplicar todo o conteúdo programático inviabilizou as tentativas fracassadas de “punir” os alunos consciente de seus direitos.

Antes tivessem conseguido. Assim garantiriam algumas horas a mais de aula presencial, minimizando o impacto da vergonhosa redução da carga horária.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Reunião com OAB é confirmada.

Ocorrerá nesta terça-feira, 2 de dezembro às 16 horas no Centro Empresarial de Rio Branco - último andar, o encotro entre os acadêmicos do IESACRE/UNINORTE e a Ordem dos Advogados do Brasil - OAB - Acre .

O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Acre (Sinjac), Marcos Vicentti, confirmou presença segundo o estudante José Carlos de Oliveira - um dos articuladores do movimento em prol das garantias pela qualidade no ensino superior no Estado.